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Relatorio Aurelio
Relatorio Aurelio
Uberaba, 2016.
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Alexandre Elias Marim
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM HISTÓRIA
(Escola Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco)
Uberaba, 2016.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, LETRAS, ARTES, CIÊNCIAS HUMANAS E
SOCIAIS
CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA
Período de Estágio
Início: 04 /04 /2016 Término: 14 /07 /2016
Total de horas: 120 h/a
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Sumario
Resumo 5
Introduçaã o 6
Breve observaçaã o da escola 7
Desenvolvimento 7
Regencia 11
Avaliaçaã o e auto avaliaçaã o 12
Consideraçoã es finais 13
Bibliografia 14
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RESUMO
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INTRODUÇÃO
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observações e considerações vão girar em torno de perspectivas para a vida
profissional sempre com um olhar crítico a respeito da realidade.
A Escola Estadual Aurélio Luiz da Costa, fica situada na Rua Miguel Stefani
s/n, no Bairro Jardim Induberaba, em todo seu espaço foi construindo ao entorno na
parte antiga da escola, seu primeiro prédio, hoje a escola ocupa o espaço de um terço
do quarteirão com mais de 30 salas de aula.
A edificação basicamente ocupa todo o terreno da escola com salas, cantina e
pátios para estacionamento de carro dos professores e quadra poli esportiva, sendo
uma coberta e outra só telada.
Também contém uma sala de informática e anfiteatro, laboratório e
biblioteca, que são de livre aceso dos alunos para fazer trabalhos os laboratórios e
anfiteatro funciona de acordo com horário marcado e acompanhado do professor, já a
biblioteca fica aberta para uso dos alunos da escola.
Desenvolvimento
O estágio começou no dia 04/04, indo a escola para conversar com a
supervisora Rosiane Assis, nesta data fomos muito bem recebidos por toda
coordenação da escola e pela Professora Rosiane, que nos apresentou a turma do
segundo ano do ensino médio na qual iriamos trabalhar, o livro didático, e conversou
com nós.
Explicando que o noturno é mais divagar, para eles conseguirem acompanhar
a matéria, ela dá aula toda terça e quinta no primeiro horário (19:00- 19:40),
entretanto a aula começa às 19:15 ela cede 15 minutos da aula para os alunos
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chegarem, e ate mesmo comer algo antes da mesma, devido a todos alunos
trabalharem de dia.
As aulas da Rosiane são expositivas e não necessariamente ela usa o livro
didático, às vezes ele explica a matéria aleatoriamente e os alunos usa o data show
passando trechos de filmes relacionando com a disciplina. O livro didático fica na
escola, os alunos ano levam eles para casa a professora prefere este modo do para
que não haja motivos para esquecer o livro, para dar um certo conforto para os
alunos, como eles trabalham o dia todo eles não teriam como usar o mesmo, por isso
não levam ele para casa.
A professora que trabalha sempre de bom humor, ela começa a explicação da matéria
utilizando a mesma forma expositiva em todas as sala, utilizando algum modos para
que haja a fixação do conteúdo, como fazer fichamentos, elaborar perguntas para
fazer júri simulado. São artifícios que utilizado para conseguir que os alunos possam
entender o conteúdo que ele está explicando de forma simples e objetiva. Ela foge à
regra que a Selma Garrido e Maria Lucena retratam falando que os estagiários
poderão encontrar professores insatisfeitos ou desgastados, (PIMENTA e LIMA, 2008, p.
104). A professora Rosiane está sempre diversificando suas aulas, para que sempre
consiga prender a atenção dos aluno, ele não fica só presa na sala de aula ele leva os
alunos para o anfiteatro, fala uma linguagem que eles entendem, dá espaço para que
os alunos posso fazer as atividades na sala de aula, e posso colocar tudo em dia para
que não fiquem para traz.
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desenvolva um bom trabalho, inclusive permeando pelas entrelinhas deste currículo e
deste material didático, de acordo com a realidade de seu âmbito escolar e
educacional.
O professor de história deve ser questionador e investigador, ele precisa saber
lhe dar com suas fontes e documentos e saber enxergar além deles para uma maior
compreensão do passado, devendo contextualizar o passado no tempo presente, mas
tendo em mente e respeitando a especificidade de cada época.
O professor deve “ter a capacidade de interdisciplinarizar, de integrar, de
incluir em contextos específicos os sujeitos e os saberes dos excluídos: negros,
índios, pobres, homossexuais, portadores de deficiências físicas, mentais e outros”
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(SILVA, FONSECA, 2007) Não somente respaldados ao respeito, mas ensinar e
observar diante da desigualdade social que está vigente no Brasil entre esses grupos,
e pensar por esse viés é necessário que o professor não se acomode ao livro didático,
e sim aos diversos artifícios que complementa uma formação que ultrapassa a
legitimação de algum fato histórico ou grupo social, pois “no aprendizado histórico
dá-se a apropriação da “história”: um dado objetivo, um acontecimento, que ocorreu
no tempo passado, torna-se uma realidade da consciência, torna-se subjetivo,”
(RÜSEN, 2007, pág. 106) e essa subjetividade de cada aluno deve ser considerada
pelo professor.
Contudo, essa perspectiva permite “que o aluno abra enormes horizontes que
podem acolher, inicialmente, sua curiosidade, depois, sua análise e, finalmente, sua
identificação […] que construiu o processo histórico do qual ele mesmo faz parte”.
(PINSKY e PINSKY, 2008) O ideal é que o professor mostre as possibilidades
existentes, é necessário criar formas múltiplas de se construir conhecimento onde não
há um eixo único que sustenta todo contexto histórico. Podemos analisar o papel do
professor como já dito, não apenas mero detentor ou reprodutor do conhecimento,
mas sim um verdadeiro mediador e estimulador do mesmo, tendo a consciência de
que o professor ensina e aprende simultaneamente durante todo o tempo. O professor
é também um “instrumento” de formação social, ainda que não seja visto ou
reconhecido como deveria ser, forma do aluno, o cidadão, possuidores de opinião e
visão crítica do mundo e da sociedade a qual pertencem.
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O professor em todas as aulas passa algum tipo de atividades para o aluno
(vide ficha de freqüência), preenchendo os momentos vagos do horário de aula, além
de atividades, o professor também utiliza de vistos no caderno, forçando assim a
participação do aluno nas aulas, mesmo que seja apenas para reproduzir o que está
escrito no quadro ou no livro em relação as suas respostas.
Infelizmente não houve outras situações a serem observadas, além de
identificar no professor uma figura autoritária e uma metodologia didática
ultrapassada, levando em reconhecimento todos os pedagogos e teóricos do ensino de
história que desenvolveram diversas metodologias para o processo de aprendizagem
escolar. Através da observação percebe-se a ausência de tudo o que se discute
durante a universidade sobre educação e ensino de história.
Diferente do que foi visto nas observações em sala, o professor é o
responsável por ensinar o aluno a captar e a valorizar a diversidade de pontos de
vista, a estimular a problematização e integrá-lo a outras questões, fazendo com que
o educando posso fazer as conexões necessárias e produzir seu próprio
conhecimento. Assim, Jörn Rüsen defende a ideia de que a didática da história tem
por objetivo a investigação do aprendizado histórico, que está inerente a questão da
narrativa, sendo “a narração histórica como um procedimento mental básico que dá
sentido ao passado com a finalidade de orientar a vida prática através do tempo.”
(RUSEN, 2006, pág. 15). Portanto o aprendizado histórico transforma o ensino e se
torna o elo entre a história e vida prática transversalmente das experiências e
interpretações dos alunos. Porém o aprendizado histórico que Rusen constitui como
fundamental para o ensino de história necessita de estrategias e práticas de
aprendizagem, penso que não dependem apenas da transformação do curriculo, a
escola em toda a sua dimensão, juntamente com a comunidade, e principalmente o
professor deve se tornar reflexivos.
O professor de história deve ser questionador e investigador, ele precisa saber
lhe dar com suas fontes e documentos e saber enxergar além deles para uma maior
compreensão do passado, devendo contextualizar o passado no tempo presente, mas
tendo em mente e respeitando a especificidade de cada época.
Contudo, essa perspectiva permite “que o aluno abra enormes horizontes que
podem acolher, inicialmente, sua curiosidade, depois, sua análise e, finalmente, sua
identificação […] que construiu o processo histórico do qual ele mesmo faz parte”.
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(PINSKY e PINSKY, 2008) O ideal é que o professor mostre as possibilidades
existentes, é necessário criar formas múltiplas de se construir conhecimento onde não
há um eixo único que sustenta todo contexto histórico. Podemos analisar o papel do
professor como já dito, não apenas mero detentor ou reprodutor do conhecimento,
mas sim um verdadeiro mediador e estimulador do mesmo, tendo a consciência de
que o professor ensina e aprende simultaneamente durante todo o tempo. O professor
é também um “instrumento” de formação social, ainda que não seja visto ou
reconhecido como deveria ser, forma do aluno, o cidadão, possuidores de opinião e
visão crítica do mundo e da sociedade a qual pertencem.
REGENCIA
Como já era esperado estando a mais de um mês indo a escola regularmente durante
toda as aulas de história junto a professora Rosiane, conseguimos obter o ritmo da
turma e planejar as duas aulas tranquilamente.
Comecei a aula fazendo uma recapitulação do acontecimentos, que
antecedia a aula de regência para depois poder adentrar ao conteúdo nas vias de fato,
os alunos tinham um roteiro de aula que ajudou a aula correr tranquilamente e eles
não perderem o foco. Falando do Bloqueio continental explicando o conteúdo até a
chegada da Família Real no Brasil, juntamente as primeiras medidas Políticas e
econômicas que foram tomadas para poder, instalar a corte Portuguesa na Colônia.
Dentre todos os tópicos da aula a Abertura dos portos e Liberação da Industria,
Processo de industrialização no Brasil e seus problemas, em (1810) a Assinatura do
tratado de Aliança e Amizade e comercio e navegação. Falei da estruturação do
Aparelho burocrático do período Joanino dentro dele o Ministério e conselho de
estado: Intendência Politica: criação do Banco do Brasil e Casa da Moeda.
Os alunos permaneceram quietos, sem questionamentos assim como nas aula
da professora supervisora, não esperaria uma ação diferente visto que é uma turma
noturno, e como a Rosiane havia dito a escola de onde eles vieram é bem mais fraca,
quando eles chegam da escola municipal no 1 ano do ensino médio muitos tem até
dificuldade de fazer leitura ou até mesmo de interpretação. Montar uma aula pra uma
turma com pouca absorção de conteúdo foi um desafio muito gratificante, e assim
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percebemos que o estágio é vital importância para a formação dos futuros
professores.
A aula no noturno nos mostrou que se tem variantes que tem que ser levada em
consideração para montar a aula como fala CANDAU 1997;
Sendo possível montar uma aula especifica para cada turma onde o aluno ira
conseguir absorver o conteúdo através desses saberes que não são obtidos na
graduação, porém no estágio começamos a montar esse perfil, de análise de turma,
saberes que vão além da sala de aula.
AVALIAÇÃO E AUTO-AVALIAÇÃO
Avaliação:
O estágio supervisionado na escola, foi de importância para o aprendizado
que já vinha construindo de acordo com o curso, e a importância dos textos e
discussões, sobre didática, durante as aulas eles não possuem muita influência,
porem quando vai para a sala de aula e através deles que conseguimos montar um
trabalho conciso, e de qualidade para poder ministrar a aula.
Auto Avaliação:
O estágio IV pode compreender melhor e colocar em prática os textos de
didática, saber como analisar uma turma poder, buscar como elaborar a aula de
acordo com a necessidade de cada turma, pensando nas suas deficiências e como
supri-las.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINSKY, Jaime; PINSKY Carla B. O que e como ensinar: por uma história
Prazerosa e consequente. In KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula:
conceitos, práticas e propostas. - 5.ed. São Paulo: Contexto, 2008.
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SILVA, Marcos; FONSECA, Selva Guimarães. Ensinar História no século XXI:
em busca do tempo entendido. Campinas/SP: Papirus, 2007. BITTERNCOURT,
Circe Maria Fernandes, Ensino de História: fundamentos e métodos. Coleção
Docência em Formação, São Paulo:Cortez:2005 p.240.
PIMENTA, Selma Garrido. LIMA, Maria Socorro Lucena. Por que o estágio para
quem não exerce o magistério: o aprender a profissão. . In: ______. Estágio e
Docência. 7.ed. São Paulo:Cortez:2012,p.99-121.
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