– Agente, é o autor da acção. Responde à pergunta ” Quem
faz? “. – Motivo, é tudo o que é capaz de mover a vontade a agir, é a razão consciente do agir, tornando a acção intencional compreensível. Responde à pergunta ” Porquê? “. – Intenção, curso da acção que alguém pretende seguir ou como o objectivo que guia a acção. Responde à pergunta ” O Quê? “. – Finalidade, é tudo aquilo que activa, orienta e dirige a acção. Muitas vezes é difícil separar a finalidade do motivo. Responde à pergunta ” Para Quê? “. – Deliberação, é o processo de reflexão e de ponderação que, em princípio, antecede a decisão. – Decisão, consiste na escolha de alternativas possíveis em função de determinadas razões e motivações. Mas nem todas as acções são deliberadas, já que, muitas vezes, não há reflexão prévia ao agir.
As condicionantes da ação humana
– A acção humana – análise e compreensão do agir:
• As condicionantes da ação humana.
– A liberdade de que eventualmente dispomos não é absoluta,
mas situada e condicionada. – As condicionantes da acção humana são todo o conjunto de constrangimentos e obstáculos que lhe impõe limites. Mas, ao mesmo tempo que limitam, abrem de igual modo um horizonte de possibilidades, assumindo-se também, de certo modo, como condições do agir.
– Condicionantes da acção humana:
• Psicológicas, ligadas à personalidade do agente, ao seu temperamento ou aos seus estados psicológicos temporários. • Físico-Biológicos, ligadas à nossa constituição morfológica e fisiológica. • Histórico-culturais, factores de carácter histórico, cultural, social, económico, cientifico, tecnológico, religioso, entre outros. 1 – A existência de condicionantes não implica a inexistência de livre-arbítrio.