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BOLETIM

INFORMATIVO
APROXIMAR PRODUTORES
E CONSUMIDORES!
(Páginas 4 e 5)

PLANTAÇÕES - CONVÍVIO DE SÓCIOS E AMIGOS – TROCA DE SEMENTES


Domingo, 16 de Fevereiro - 10.30 h - Quinta Biológica de Susana Sarreira
Sobreiro Curvo – Vimeiro – Torres Vedras

Traz as tuas sementes para troca


Traz algo para comer e beber para partilhar!

Editorial
Estamos em momento de grandes mudanças… as altera-
ções climáticas é uma delas… mas há mais! Há cada vez Nesta edição:
mais pessoas a questionar os seus projetos de vida e a opta-
rem por uma vida mais simples, mais próxima da natureza, 20 Anos MPI 2

de ajuda aos outros… novos agricultores optam por modos Dia da Alimentação 2
de produção biológico e outras práticas agrícolas… Plantações 3
O “velho paradigma” de um modelo explorador como se
Aprox. Produtores... 4
os recursos fossem ilimitados mais cedo ou mais tarde terá um fim, e antes
disso a bem de todos é preciso coragem para aceitar e participar na mudança Renaturalização 6
necessária! Glifosato em Portugal 7
2020 será certamente um ano de aceleração de muitos destes fenóme-
Eco-Receita 7
nos… saibamos pois compreender os sinais que o planeta nos dá e tomar as
decisões mais sensatas. Espaço Jovem Atento 8

Ano 16, N.º 43


A presidente da direção
Janeiro de 2020
Alexandra Azevedo
www.mpica.info
Página 2 BOLETIM INFORMATIVO MPI n.º 43 - Janeiro 2020

COMEMORAÇÕES DOS 20 ANOS DO MPI Alexandra Azevedo


NA FESTA DE VERÃO DO VILAR

A animação durante a tarde quente do domingo 12 de agosto começou por 2 jogos sobre redução e
reciclagem de resíduos e para isso formaram-se 2 equipas que testaram os seus conhecimentos. Como
prémios todos os participantes receberam um eco-ponto, e como prémios adicionais a equipa
vencedora recebeu o livro "O nosso mundo é verde" e a 2ª equipa recebeu uma palhinha de bambu não
descartável e escovilhão para a lavar!
Seguiu-se a cozinha ao vivo em que foram confecionadas tortilhas de legumes e croquetes de morce-
la e arroz. Ideias para alternativa vegetariana e com redução da carne, respetivamente, a incluir numa
refeição.
Esta comemoração terminou com o jantar convívio no restaurante da festa e cada participante rece-
beu um ramo com várias espécies autóctones com frutos como mensagem para a necessidade de
as semear e assim recuperarmos o nosso bosque natural.
Há muito que a nossa "Amazónia" foi destruída... só nos resta renaturalizar a maior área possível do
nosso território: jardins, sebes agrícolas, bermas de estradas, linhas de água... Vamos a isso?
Um grande agradecimento a todos os que se juntaram à festa!

DIA DA ALIMENTAÇÃO: CELEBRAÇÃO DA HORTA Alexandra Azevedo

No dia 13 de outubro realizou-se um encontro de convívio e de reflexão sobre como aproveitar


melhor a abundância da horta e sobre o presente e o futuro da nossa alimentação, assinalando o Dia
Mundial da Alimentação, que é celebrado a 16 de Outubro em mais de 150 países. A FAO, organização
para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas, promove o tema: DIETAS SAUDÁVEIS PARA
UM MUNDO fome zero, mas sublinha que esse conceito não significa apenas saciar o estômago.
Importa cada vez mais pensar no que comemos, de onde vêm os alimentos que consumimos e como
são produzidos, pois “as nossas ações são o nosso futuro”.
Boa comida! Boa conversa! Boa companhia!... E choveu nesse dia, para abençoar o trabalho
realizado!!! O dia 13 de outubro foi sem dúvida um dia muito bem passado em que a diversão
se interligou com o assunto muito sério: aproximar consumidores e produtores, apresentando-seo mo-
delo da AMAP - Associação para a Manutenção da Agricultura de Proximidade e a Comunidade Slow
Food. Possibilidades de criar maior compromisso entre consumidores e produtores de modo a consoli-
dar um sistema alimentar local saudável em alternativa ao modelo dominante de agricultura química!
n.º 43 - Janeiro 2020 BOLETIM INFORMATIVO MPI Página 3

PLANTAÇÕES E SEMENTEIRAS DE ESPÉCIES AUTÓCTONES EM ALGUBER (CADAVAL)

Iniciámos a época de sementeira e plantações 2019/2020 em Alguber numa propriedade convertida


em pomar de medronheiros da Algubio, pertencente ao nosso associado Ricardo Pratas, com
a recuperação de sebe com cerca de 70 metros confinante com caminho vicinal (ou seja caminho de
acesso a terrenos agrícolas), onde se plantaram 42 plantas de 7 espécies, colocaram-se várias estacas de
salgueiro e foram semeadas mais de 100 bolotas!
As sebes desempenham um papel fundamental num contexto de produção agrícola. Quer se situem
junto a uma linha de água ou numa área declivosa, elas seguram as terras e servem de abrigo
à biodiversidade, permitindo a sua manutenção e desenvolvimento.
O dia valeu a pena!… cerca de hora e meia a trabalhar e 3 horas a comer… Um dia de bom convívio
ao mesmo tempo que ajudamos o planeta!

CONVOCATÓRIA

De acordo com os estatutos do MPI — Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente,


convoco a Assembleia Geral Ordinária desta Associação, que se realizará Domingo, dia 16 de fevereiro,
pelas 14:30 horas, na Quinta Biológica de Susana Sarreira, sita na Rua das Arroteias, Sobreiro Curvo,
2560-045 A-dos-Cunhados, concelho de Torres Vedras, com a seguinte ordem de trabalhos:
1 – Discussão e votação do Relatório e Contas do ano 2019
2 – Discussão e votação do Plano de Atividades e Orçamento para 2020.
3 – Outros assuntos de interesse para a associação
Não havendo número legal de associados para a Assembleia funcionar, fica desde já marcada uma
segunda convocação para meia hora depois, funcionando com qualquer número de associados.
Vilar, 7 de janeiro de 2020
A Presidente da Assembleia-Geral
Graça Maria Rolim André Queirós
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NOVA TENDÊNCIA: REAPROXIMAR Alexandra Azevedo


e
PRODUTORES E CONSUMIDORES Rita Marinho

O exemplo das AMAP/CSA e o projecto Prato Certo

Gostamos de conhecer os professores dos nossos filhos, o nosso médico de família, o gestor da nossa
conta bancária… porque nos preocupamos tão pouco em conhecer quem produz os nossos alimentos?
O modelo das AMAP – Associação pela Manutenção da Agricultura de Proximidade ou CSA – Commu-
nity Supported Agriculture procura colmatar essa falha, constituindo um mecanismo de organização de
produtores e consumidores, onde todos se conhecem e podem articular necessidades e capacidades
produtivas. Já existem alguns casos de sucesso a funcionar em Portugal.

Quando circulamos num supermercado, frutaria ou até num mercado observamos grande quantidade
de frutas e legumes, na maior parte dos casos com bom aspeto e a preço razoável. Mas esta aparente
abundância esconde muitos impactos negativos da agricultura convencional nos recursos naturais e na
saúde humana, além da falta de ligação entre o produtor e o consumidor… Este modelo agrícola
industrial leva também a pouco rendimento dos pequenos agricultores e a elevados custos energéticos
e de trabalho resultantes da logística da distribuição agrícola, pelas grandes distâncias que os alimentos
percorrem até chegar às nossas casas!
Mas, existem sinais positivos de mudança!!!
Por um lado, os consumidores estão mais sensibilizados para o impacto das suas escolhas, por outro,
estão desenvolver-se iniciativas de sucesso que procuram alterar a relação entre produtor e consumidor
e a forma de exploração dos recursos, tais como as bio-regiões, as cooperativas de consumo local, as
CSA - Community Supported Agriculture (agricultura suportada pela comunidade)/AMAP – Associa-
ção pela Manutenção da Agricultura de Proximidade ou as iniciativas Km 0 (zero).

AMAP: PRODUTOS BIO A PREÇO JUSTO DIRECTAMENTE DO PRODUTOR


Uma AMAP – Associação pela Manutenção da Agricultura de Proximidade – constitui-se pela formação de um grupo de
consumidores que ativa e diretamente apoia um ou mais agricultores/produtores assegurando o escoamento da produção
de uma época.
PRINCÍPIOS PARA SE CONSTITUIR UMA AMAP
AGROECOLOGIA: apoiamos as formas de agricultura que promovam o normal funcionamento de ecossistemas adapta-
dos e perduráveis.
PROXIMIDADE: a relação de escala
humana entre produtores e consumi-
dores guia a gestão dos recursos co-
muns.
ALIMENTOS COMO BEM-
COMUM: os alimentos não são mer-
cadoria – co-responsabilidade na par-
tilha dos processos de produção, dis-
tribuição, e consumo, evitando todas
as formas de desperdício.
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Mais informações em: amap.movingcause.org

Prato Certo: novas ferramentas para juntar pequenos


produtores e consumidores informados
A plataforma www.pratocerto.pt disponibiliza desde janeiro de 2018
um serviço gratuito onde pequenos produtores locais do Algarve mas
também os Mercados Locais, e os Cabazes alimentares se podem inscre-
ver gratuitamente e chegar a um número maior de clientes que prefe-
rem os circuitos curtos de produção-consumo e a ligação direta aos pro-
dutores.
A informação sobre os produtos locais e a estação em que são produ-
zidos, são apresentados num mapa digital e podem ser filtrados e pesquisados de acordo comas necessi-
dades dos clientes. Esta plataforma disponibiliza ainda receitas e está otimizada para utilização em
smartphones e tem muitas mais funcionalidades ao dispor dos visitantes.

No nosso Oeste, região de terrenos férteis e produtores talentosos, porque não avançar para proces-
sos deste tipo, promovendo uma agricultura mais sustentável e evitando intermediários?
Porque não procurar a criação de uma comunidade mais auto-sustentável, não numa lógica
de protecionismo ou localismo, mas procurando racionalidade e eficiência na satisfação de necessidades
básicas que, por o serem, devem ser suprimidas na envolvente?

Da agricultura convencional ou química à agricultura regenerativa


O impacto da agricultura convencional nos recursos naturais e na saúde humana:
É um facto inegável, mas muitas vezes esquecido: criar alimentos saudáveis só é possível com solos
saudáveis, férteis e ricos em biodiversidade. A agricultura convencional, mesmo com inúmeros avanços
e a adoção de medidas designadas como “agroambientais”, tem um impacto negativo na qualidade dos
solos. A aplicação sistemática de adubos minerais, a utilização
de pesticidas e herbicidas e as monoculturas mais ou menos
intensivas alteram a microbiologia do solo e a sua capacidade
de se regenerar.
Grande parte dos desafios que se colocam à humanidade
atual, têm origem na agricultura (com a pecuária incluída),
logo resolvermos os problemas passa também por promover
alterações nessa forma mais básica de satisfação de necessida-
des que é a produção de alimentos.
Contextos produtivos tais como a Agricultura Regenerativa,
a Permacultura de Bill Mollison, os Sistemas Agroflorestais
(SAF) ou Agricultura Sintrópica de Ernest Goscht e até a so-
berania alimentar de Vandana Shiva demostram a possibilida-
de de produzir com a Natureza e não contra ela. Mostram tam-
bém que na agricultura já não basta ser “biológico”, não basta
não estragar, é preciso aprender a produzir curando e regene-
rando os sistemas ecológicos.
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TODOS JUNTOS PELA RENATURALIZAÇÃO Alexandra Azevedo


DO TERRITÓRIO!

Há muito que a nossa floresta primária … a nossa “Amazónia”… foi destruída, e com um território
humanizado praticamente a 100% o que nos resta? A época particular de emergência climática que
estamos a viver e a tendência pelo abandono do uso dos pesticidas, e em particular do uso dos herbici-
das na gestão de áreas urbanas, exigem medidas excecionais, e a resposta a estes desígnios concilia-se
numa ideia muito clara: é urgente reflorestar/renaturalizar a maior área possível do território!
Com estes principais fundamentos em mente, começaram a ser apresentadas propostas a autarquias
numa cooperação entre coletivos de cidadãos, associações locais e projetos/campanhas nacionais,
concretamente o Projeto Rios da ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental e a Campa-
nha Autarquias sem Glifosato/Herbicidas da Quercus – ANCN.
A primeira ação já teve lugar e foi de renaturalização de um troço do rio Grande da Pipa e uma ribei-
ra afluente, na vila de Arruda dos Vinhos, no dia 24 de novembro. Mais de 40 voluntários trabalharam
com afinco na colocação de centenas de estacas de várias espécies ripícolas, como salgueiros, choupos e
sabugueiros; semearam bolotas de carvalho no topo dos taludes e removeram ainda algumas canas,
espécie invasora muito presente nesses ecossistemas, precisamente devido à destruição da vegetação
natural!
A segunda ação realizou-se em Torres Vedras no dia 29 de dezembro com o início da renaturalização
da Vala da Conquinha, um afluente do rio Sizandro.
Esperam-se mais ações
e sobretudo a coordenação entre
a população e as várias entidades
com responsabilidade na gestão
do território. É possível fazer de
outra maneira, em vez de se
insistir no trabalho interminável
de corte regular e sistemático da
vegetação, ou pior ainda de apli-
cação de herbicidas, em que
todos ganham: o orçamento das
autarquias e outras entidades, as
populações e o ambiente!

Ficha técnica
Diretora: Alexandra Azevedo | Paginação: Nuno Carvalho
Colaboraram nesta edição: Alexandra Azevedo e Rita Marinho
Impressão com o apoio da Junta de Freguesia de Vilar.
Impresso em papel 100% reciclado.
Propriedade: MPI - Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente
Largo 16 de Dezembro, 2 / Vilar / 2550-069 VILAR CDV
tel:/fax: +351 262 771 060 email: mpicambiente@gmail.com
Web site: www.mpica.info
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FIM DO GLIFOSATO EM PORTUGAL DISCUTIDO NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

A petição que pede a proibição do herbicida Glifosato em Portugal (Petição 567/XIII/3ª), e que
reuniu 15807 assinaturas, foi discutida na Reunião Plenária no dia 20 de Dezembro de 2019. Com os
votos contra do PS, PSD e CDS-PP foi rejeitada a proibição e também de propostas para aumentar
restrições no uso de glifosato.
A Áustria é o primeiro país da União Europeia a proibir o glifosato! Na sequência de uma decisão
tomada pelo parlamento austríaco a 2 de julho deste ano, tem agora luz verde para avançar uma vez que
terminou o prazo de 3 meses para a Comissão Europeia se pronunciar e emitir eventual parecer
negativo.
A Alemanha já anunciou que proibiria o glifosato em 2023. A França planeia uma proibição total em
2021. Portugal pode ser o próximo país a assumir o mesmo compromisso!
Existem alternativas ao glifosato, assim como a outros herbicidas (e pesticidas em geral) que não
implicam necessariamente maiores custos a longo prazo, e proporcionam grandes benefícios para toda a
sociedade, mas requerem mais conhecimento, pelo que são fundamentais medidas públicas para apoiar
os agricultores no processo de transição.
No caso do uso nas áreas urbanas são cada vez mais as autarquias a assumirem o compromisso do seu
abandono substituindo por alternativas não químicas, em especial o reforço dos meios motomanuais e
mecânicos e a monda térmica, mas apoios ao nível central seriam igualmente pertinentes para uma
transição mais rápida a bem de todos, em particular os cidadãos que ainda continuam as ser
diretamente expostos a estes tóxicos.

Alexandra Azevedo
EMENTA PELO CLIMA!
Ementa de inverno
No inverno a cor predominante da
natureza é o verde… assim também deve
ser na nossa mesa!
Nesta proposta além da laranja que é
uma das frutas da época de excelência
temos:
- Sopa de grão e cardos
- 2º prato: Bolinhas de queijo fresco com
urtigas salteadas em azeite e alho, pastéis
de farinheira e bolota, arroz de grelos,
legumes salteados e salada de ervas (agrião,
borragem, serralha, morugem e rúcula)
Receita dos pastéis de farinheira e bolota
(em alternativa à bolota pode usar-se arroz
cozido)
Ingredientes: 150g de bolota de azinhei-
ra (de sobreiro, ou melhor aina de azinheira), uma farinheira, uma cebola pequena, pão ralado e óleo.
Modo de preparação: Cozer a bolota durante 30 minutos. Escorrer a água e triturar na picadora
1,2,3. Picar muito finamente a cebola. Misturar estes ingredientes com o conteúdo de uma farinheira.
Moldar os croquetes. Passar pelo pão ralado e fritar.
O exemplo de
Felix Finkbeiner

Quando tinha apenas 9 anos


começou a plantar árvores para salvar
o seu animal preferido: o urso polar.
Tudo começou com um trabalhoda es-
cola sobre as mudanças climáticas,
quando ele descobriu que o aquecimen-
to global estava a ameaçar os ursos
polares. Na época, no ano 2007, Felix
propôs- se a plantar um milhão de ár-
vores na Alemanha, a sua terra natal.
A princípio ninguém esperava que
o desafio fosse levado a sério, mas ele
surpreendeu toda a gente! A primeira
árvore demorou dois meses para ser
plantada e, quatro anos depois, ele
havia cumprido sua meta inicial. Foi
assim que, aos 13 anos, Felix chegou a discursar no Parlamento Europeu e frequentou conferências
das Nações Unidas na Noruega e na Coreia do Sul. Na mesma época, fundou a organização PLANT
FOR THE PLANET (Plantar para o Planeta): https://www.plant-for-the-planet.org/en/home#intro
O objetivo de Felix é cada vez mais ambicioso. Com 19 anos ele já tinha plantado 14 bilhões de
árvores em 130 países e não pretende parar tão cedo. Sua nova meta é atingir a marca de 1 trilhão de
árvores plantadas em todo o mundo. Para isso conta com a ajuda de 55 mil embaixadores da Plant for
the Planet, a maioria deles com idades entre nove e 12 anos.
Para se ter uma ideia da dimensão dos planos de Fe-
lix, hoje no mundo existem estimadas 3 trilhões de
árvores vivas. Em um cálculo médio, para alcançar
sua meta será preciso plantar o equivalente a 150
árvores por pessoa no planeta.
“Pare de falar e comece a plantar” é o seu mote,
lembrando que há muito o que pode ser feito para
melhorar a situação na Terra, mas que todos podem
pessoalmente ajudar.
Se alguém pode falar sobre a força da juventude
para tornar o mundo num lugar melhor – e mais ver-
de -, esse alguém é o alemão Felix Finkbeiner. Ele é
a prova viva que não há idade para se salvar o plane-
ta – basta, ao invés de falar, começar a plantar.

E tu? Já pensaste na tua missão para tornar o mundo melhor?

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