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Placido)
1) Etimologia
2) Caracterização geral:
3) Formas da mística
Não é difícil notar a possível conexão simbólica, como o próprio Lima Vaz
reconhece, a partir das várias alusões feitas, entre a mística especulativa
(indissociável da filosofia) de um Platão ou um Plotino com os mistérios gregos.
E tampouco precisamos ir tão longe para perceber que, por exemplo, um místico
cristão como J. Boehme na realidade não era tão especulativo assim, sendo, a
rigor, muito mais voluntarista e devocional, com a presença de uma alta dose de
profetismo e do papel mediador da Graça divina em suas obras místico-
teosóficas.
Por sua vez, Francisco G. Bazán [3], o qual leva em conta tanto a tradição mística
do Ocidente quanto a do Oriente, propõe as seguintes distinções:
Para concluir, por tudo que vimos acima podemos assumir quão complexa e
heterogênea é a mística (ou místicas), e é importante relativizar essas categorias
ou formas propostas, apesar do seu valor “didático” e comparativo. É preciso
reconhecer sempre a singularidade de cada autor e de cada obra, mesmo
quando ele tem em comum com outros uma mesma tradição e mesmo quando
a mística possa apresentar elementos universais e transculturais.
Notas
1.In: Cristianismo iniciático. Lisboa: Ésquilo, 2011, pp. 27 ss; Cf. Francisco G.
Bazán, In: Aspectos inusuales de lo sagrado, pp. 93-97, pp. 79-100, Madri:
Editorial Trotta, 2000
2. In: Experiência mística e filosofia na tradição ocidental, SP: Loyola, 2000, pp.
29-75
3. Ibidem, pp. 93-97, pp. 79-100; Idem, La religíon y lo sagrado, pp. 36-37, In: El
estúdio de la religíon, Francisco Velasco y Francisco G. Bazán, Madrid: Editorial
Trotta, 2002.
4. In: A visão integral. SP: Cultrix, 2008, p. 139
Bibliografia complementar