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SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR
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INSPEÇÃO E PALPAÇÃO
PESQUISA DE ABAULAMENTOS
Dilatação do VD:
– Maior parte está na face anterior do coração;
– Relação direta com parede do tórax;
– Diferenciar de alterações osteomusculares → impulso do précordio.
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ICTUS CORDIS
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PERFUSÃO PERIFÉRICA
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PERFUSÃO PERIFÉRICA
PERFUSÃO PERIFÉRICA
•Temperatura;
•Coloração*;
•Grau de enchimento das extremidades.
* A avaliação da coloração, à inspeção, pode ser muito prejudicada em pacientes anêmicos ou de pele escura.
PERFUSÃO PERIFÉRICA
Técnica
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PERFUSÃO PERIFÉRICA
Técnica
• Perfusão periférica “NORMAL”
NORMAL”: o enchimento é rápido, da ordem de DOIS
A TRÊS SEGUNDOS
SEGUNDOS.
• Redução da perfusão enchimento lento correlação direta com a
gravidade do quadro
quadro;;
• Avaliação do grau de REDUÇÃO NA VELOCIDADE DE ENCHIMENTO
COMPARAÇÃO COM O ENCHIMENTO observado no PRÓPRIO EXAMINADOR
EXAMINADOR.
PULSOS ARTERIAIS
A magnitude do PULSO não é diretamente
correlacionada com a pressão intravascular.
A percepção da AMPLITUDE DO PULSO depende, além
da magnitude de pressão intravascular, das dimensões da
artéria sob avaliação e da pressão exercida pelos dedos do
examinador..
examinador
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PULSOS ARTERIAIS
PALPAÇÃO DE PULSOS ARTERIAIS
• ESTADO DA PAREDE ARTERIAL
• FREQUÊNCIA
• RITMO
• AMPLITUDE
• TENSÃO
• TIPO
• SIMETRIA
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7. Anotar em prontuário
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PULSO BRAQUIAL
- Braço em leve flexão
PULSO RADIAL
•
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PULSO FEMORAL
PULSO PEDIOSO
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“PULSOS
PULSOS ARTERIAIS PALPÁVEIS, SIMÉTRICOS,
COM ARTÉRIAS SEM ALTERAÇÕES.”
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ESTENOSE AÓRTICA
PERCUSSÃO
•A percussão da região precordial do tórax é uma
técnica de limitado valor semiológico
•Não demonstra boa sensibilidade ou especificidade
em estimar a área cardíaca
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PRESSÃO ARTERIAL
Posições do paciente:
•Deitado
•Assentado
•Ortostatismo
PA = DC x RVP
PRESSÃO ARTERIAL
Componentes:
- Pressão sistólica - PS
PS: Pressão mais elevada observada nas artérias durante a
fase sistólica do ciclo cardíaco.
cardíaco
- Pressão diastólica - PD
PD: Pressão mais baixa detectada na aorta e seus ramos
durante a fase diastólica do ciclo cardíaco.
cardíaco
PRESSÃO ARTERIAL
Métodos:
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PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
-Pêra para insuflação e válvula;
-Face externa: local para fixação do manômetro; Conjunto
manguito-bolsa pneumática: largura - comprimento do segmento da
artéria a ser ocluída;
-comprimento - área do membro que a pressão será aplicada
quando a bolsa for insuflada.
-Identificar os componentes do estetoscópio
estetoscópio: olivas, hastes, tubos
condutores, receptor (diafragma e campânula).
PRESSÃO ARTERIAL
Sons de Korotkoff
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PRESSÃO ARTERIAL
Fatores que influenciam a PA:
PRESSÃO ARTERIAL
Erros na medida da PA
PRESSÃO ARTERIAL
Erros na medida da PA
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PRESSÃO ARTERIAL
DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
PRESSÃO ARTERIAL
2. Certificar-se de que o paciente:
a. Não está com a bexiga cheia
b. Não praticou exercícios físicos
c. Não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos ou fumou até 30 minutos
antes da medida.
d. Está ou não sentindo alguma dor
3. Deixar o paciente descansar por 5-10 minutos em ambiente calmo com
temperatura agradável.
PRESSÃO ARTERIAL
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PRESSÃO ARTERIAL
8. Palpar o pulso radial, inflar o manguito até o desaparecimento do pulso
para estimação do nível da pressão sistólica, desinsuflar rapidamente e
aguardar de 14 a 30 segundos antes de inflar novamente.
9. Colocar as olivas do estetoscópio nas orelhas, com a curvatura voltada
para frente.
10. Identificar a artéria braquial na fossa ulnar e posicionar a CAMPÂNULA
DO ESTETOSCÓPIO suavemente sobre ela evitando compressão excessiva.
11. Solicitar ao paciente que mantenha o braço relaxado, não levante a
cabeça e não fale durante o processo da medida.
PRESSÃO ARTERIAL
12. Inflar rapidamente, de 10 em 10mmHg, até ultrapassar 20 a 30mmHg, o nível
estimado da pressão sistólica.
13. Proceder à deflação a velocidade constante inicial de 2 a 4mmHg/seg.
14. Após a determinação de PA sistólica (PS), aumentar para 5 a 6mmHg/seg
6mmHg/seg,, evitando
congestão venosa e desconforto para o paciente.
15. Determinar a PS no momento do aparecimento do primeiro som (Fase
Fase I de
Korotkoff) que se intensifica com o aumento da velocidade de deflação.
Korotkoff
PRESSÃO ARTERIAL
16. Determinar a Pressão Diastólica (PD) no desaparecimento do som (Fase V de
Korotkoff), exceto em condições especiais. Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do
último som para confirmar o seu desaparecimento e depois proceder à deflação
rápida e completa.
17. Registrar os valores das PS e PD, complementando com a posição do paciente,
tamanho do manguito, e o braço em que foi feita a mensuração. Deverá ser registrado
sempre o valor da pressão identificado na escala do manômetro, que varia de 2 em
2mmHg, evitando-se arredondamentos e valores terminados em 5.
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PRESSÃO ARTERIAL
18. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
medidas Orientar para
que o paciente faça movimentos de fechar e abrir as mãos para
restabelecer adequadamente a circulação local.
PRESSÃO ARTERIAL
AUSCULTA CARDÍACA
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AUSCULTA CARDÍACA
A AUSCULTA CARDÍACA é parte fundamental não somente
do exame cardiovascular
cardiovascular, mas também do exame clínico
geral.
AUSCULTA CARDÍACA
O ESTETOSCÓPIO
O “SINO” ou CAMPÂNULA é a estrutura
responsável pela transmissão dos sons de
TODAS as frequências, mas o seu uso na prática
evidencia uma maior utilidade para
FREQUÊNCIAS BAIXAS
BAIXAS. Fator fundamental para
que isso ocorra é a colocação da campânula
levemente sobre o tórax do paciente
paciente..
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O ESTETOSCÓPIO
Ruídos de baixa frequência que podem
ser captados pela CAMPÂNULA ou SINOSINO,
são TERCEIRA e QUARTA BULHAS
BULHAS,, assim
como os SOPROS DE EJEÇÃO
EJEÇÃO..
O ESTETOSCÓPIO
O DIAFRAGMA que é uma membrana
rígida e ressona principalmente com os sons
de alta frequência transmitindo-os ao
tímpano do examinador.
Ele deve ser rígido (aço inoxidável de
0,7mm é o ideal até o momento).
O ESTETOSCÓPIO
Os sons cardíacos que possuem ALTA
FREQUÊNCIA são por exemplo, PRIMEIRA e
SEGUNDA BULHABULHA, os SOPROS DE
REGURGITAÇÃO, os SOPROS DE EJEÇÃO DE
REGURGITAÇÃO
VALVA PULMONAR e AÓRTICO
AÓRTICO, além do
"CLICK" SISTÓLICO
SISTÓLICO.
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AUSCULTA CARDÍACA
FOCO AÓRTICO (VALVA AÓRTICA)
AÓRTICA):: segundo espaço
intercostal na linha paraesternal direita.
AUSCULTA CARDÍACA
FOCO TRICÚSPIDE (VALVA TRICÚSPIDE)::
TRICÚSPIDE) borda
esternal esquerda inferior.
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AUSCULTA CARDÍACA
FOCO AÓRTICO ACESSÓRIO (MELHOR LOCAL PARA
AUSCULTA DA INSUFICIÊNCIA AÓRTICA) AÓRTICA):: terceiro
espaço intercostal na linha paraesternal esquerda.
AUSCULTA CARDÍACA
Sístole: é o período entre a 1ª e a 2ª bulha cardíaca, é
Sístole:
o chamado “PEQUENO SILÊNCIO
SILÊNCIO..”
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AUSCULTA CARDÍACA
AUSCULTA CARDÍACA
AUSCULTA CARDÍACA
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AUSCULTA CARDÍACA
B1 ou
S1 ou
PRIMEIRA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B1 ou
S1 ou
PRIMEIRA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B1 ou
S1 ou
PRIMEIRA
BULHA
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AUSCULTA CARDÍACA
HIPERFONESE
HIPERFONESE: Síndromes hipercinéticas,
B1 ou sobrecarga de pressão, Estenose Mitral,
S1 ou intervalo PR curto.
PRIMEIRA
BULHA HIPOFONESE: Insuficiência Cardíaca, síndrome
HIPOFONESE:
isquêmica, intervalo PR longo, Estenose Mitral
Grave.
AUSCULTA CARDÍACA
B2 ou
S2 ou
SEGUNDA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B2 ou
S2 ou
SEGUNDA
BULHA
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AUSCULTA CARDÍACA
B2 ou
S2 ou
SEGUNDA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B2 ou
S2 ou
SEGUNDA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
DESDOBRAMENTO DE
B2 ou
S2 ou SEGUNDA
BULHA
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AUSCULTA CARDÍACA
DESDOBRAMENTO
DE B2 ou
S2 ou SEGUNDA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B2 ou
S2 ou HIPERFONESE: Persistência do Canal Arterial,
HIPERFONESE:
SEGUNDA CIA, aumento da pressão na Artéria Aorta ou
Pulmonar.
BULHA
HIPOFONESE: Estenose Aórtica,
HIPOFONESE: Estenose
Pulmonar, Insuficiência Aórtica.
AUSCULTA CARDÍACA
B2 ou NA INSPIRAÇÃO
INSPIRAÇÃO,, HÁ O
S2 ou DESDOBRAMENTO DA
SEGUNDA SEGUNDA BULHA PELO
BULHA RETARDO DO
COMPONENTE
PULMONAR..
PULMONAR
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AUSCULTA CARDÍACA
B3 ou
S3 ou TERCEIRA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B3 ou
S3 ou
TERCEIRA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B3 ou
S3 ou
TERCEIRA
BULHA
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AUSCULTA CARDÍACA
B3 ou
S3 ou TERCEIRA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B4 ou
S4 ou QUARTA ATRIAL
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B4 ou
S4 ou QUARTA
BULHA
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AUSCULTA CARDÍACA
B4 ou
S4 ou QUARTA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
B4 ou
S4 ou QUARTA
BULHA
AUSCULTA CARDÍACA
ESTALIDOS DE ABERTURA
ABERTURA: é um ruído oriundo da
vibração de VALVA ESTENÓTICA
ESTENÓTICA, ocorre logo após
a segunda bulha: seco, curto e de alta frequência.
PATOGNOMÔNICO de ESTENOSE MITRAL e
TRICÚSPIDE..
TRICÚSPIDE
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AUSCULTA CARDÍACA
ESTALIDO SISTÓLICO
SISTÓLICO: audíveis entre B1 e B2 (intervalo
sistólico), são ruídos curtos, secos e de alta frequência.
Podem ser proto, meso e telessistólicos.
Os com maior importância clínica são os protossistólicos e
ocorrem devido a súbita ejeção de sangue para a AORTA ou
a ARTÉRIA PULMONAR DILATADA
DILATADA..
AUSCULTA CARDÍACA
AUSCULTA CARDÍACA
Nas estenoses das VALVAS AÓRTICA e PULMONAR (Semilunares) , o sopro será
auscultado durante a SÍSTOLE (B
(B1
1-B2).
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AUSCULTA CARDÍACA
LOCALIZAÇÃO DOS FENÔMENOS ESTETOACÚSTICOS:
• PROTOSSÍSTOLE • PROTODIÁSTOLE
• MESOSSÍSTOLE • MESODIÁSTOLE
• TELESSÍSTOLE • TELEDIÁSTOLE
• HOLOSSÍSTOLE • HOLODIÁSTOLE
AUSCULTA CARDÍACA
AUSCULTA CARDÍACA
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AUSCULTA CARDÍACA
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