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AVALIAÇÕES ECONÔMICAS

E ANÁLISES DE
INVESTIMENTOS

Professor: Eng° André Luiz Daher Vasconcelos


www.daherengenharia.com
daher.eng@gmail.com
+55 85 99995-2186
1
BREVE HISTÓRICO

• Graduado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Ceará –


UFC e Engenheiro de Segurança do Trabalho pela UCAM-RJ; Pós –
Graduado em Perícias e Avaliações de Engenharia pela Faculdade
Oswaldo Cruz – SP; MBA em Perícia, Auditoria e Gestão Ambiental –
UNIP-SP; Mestre em Planejamento e Políticas Públicas - UECE.
• Engenheiro terceirizado do Banco do Brasil S.A.- CSL(CE/PE/MG), Caixa
Econômica Federal – GIHAB/FO; Banco do Nordeste do Brasil - BNB e
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES;
• Trabalhos realizados para o Unibanco, Safra, Bankboston, ItauBank,
Johnson e Johnson, Colorobbia, Mecesa, Pelágio Oliveira, Pemalex,
Grupo Edson Queiroz, entre outras empresas privadas.
• Perito das Justiças Estadual e Federal no Estado do Ceará;
• Coordenador de Gerenciamento de Projetos da Prefeitura Municipal de
Fortaleza, onde se vincula o setor de Perícias, Avaliações e
Desapropriações do Município.
• Professor nas áreas de Metodologia Básica, Inferência Estatística,
Avaliações de Aluguéis, Avaliações Econômicas, Economia dos
Transportes e Economia Ambiental;
• Responsável Técnico, Representante Legal e Sócio-Gerente da DAHER
Engenharia e Avaliações S/S Ltda.;
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EMENTA:
• Conceitos e normativos aplicáveis;
• Conceitos e ferramentas da Matemática Financeira, com
ênfase às suas principais aplicações;
• Operações Básicas em Juros Simples. Sistema de Capitalização
Composta. Série Uniforme de Prestação Periódica.
• Análise de Investimentos - Valor Presente Líquido – Taxa
Interna de Retorno – Tempo de Retorno - Índice de
Lucratividade. Tomada de Decisão. Fluxo de Caixa;
• Legislação urbanística, cálculo de áreas de um projeto
hipotético, Área equivalente, uso de planilhas e conceitos da
NBR 12.721;
• Estudo de Caso: Involutivo Dinâmico para terrenos urbanos
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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DO
ALUNO
• ASSIDUIDADE E PONTUALIDADE

• PARTICIPAÇÃO

• EXERCÍCIOS EM GRUPO DE ATÉ 4 COMPONENTES;


• TODOS OS EXERCÍCIOS DEVERÃO SER REALIZADOS NO EXCEL E
ENCAMINHADOS POR EMAIL
4
BIBLIOGRAFIA
• Fundamentos de Engenharia Econômica – Donald
Newman, Jerome P. Lavelle;
• Avaliação Econômica de Empresas – Primo Falcini -
Editora Atlas.
• Fundamentos da Engenharia Econômica e da Análise
Econômica de Projetos – Oswaldo Fadigas Fontes
Torres;
• Engenharia Econômica e Análise de Custos – Henrique
Hirschfeld;
• Matemática Financeira Aplicada – Roberto G. Ferreira.
5
Normativo Aplicável - ABNT
• NBR 12.721 – Avaliação de Custos Unitários de
Construção para Incorporação Imobiliária e outras
disposições para Condomínios Edifícios –
Procedimento;
• NBR 14.653 – Avaliação de Bens
• Parte 1: Procedimentos Gerais
• Parte 2: Imóveis Urbanos
• Parte 3: Imóveis Rurais
• Parte 4: Empreendimentos
• Parte 5: Máquinas, Equipamentos, Instalações e Bens
Industriais em geral;
• Parte 6: Recursos Naturais e Ambientais;
• Parte 7: Bens de Patrimônios Históricos e Artísticos.
RAZÕES PARA O ESTUDO:
• As maiores contratações na área da Engenharia de Avaliações
envolvem estudo econômico. Esse fato aumenta a responsabilidade
de quem se propõe a executar;

• Os empreendedores estão atualmente mais cautelosos com a


aplicação de recursos, razão pela qual se justifica o aumento da
procura por profissionais atuantes nesse segmento;

• Diferença, algumas vezes relevante, entre o valor patrimonial e o


valor econômico (FUNDO DE COMÉRCIO, ativo intangível, etc).

• Diversas ações judiciais de reclamação quanto ao valor de


indenização por desapropriação discutem sobre o valor do Fundo de
Comércio ou Lucro Cessante.
7
• A análise prévia dos investimentos permite que se racionalize
a utilização dos recursos de capital.

• Para a solução de um problema de análise de investimentos,


dentro da complexidade do mundo atual, é necessário o
conhecimento de técnicas especiais estudadas em uma
disciplina conhecida por Engenharia Econômica.

• As técnicas da Engenharia Econômica baseiam-se na ciência


exata chamada Matemática Financeira – Relações do binômio
Tempo e Dinheiro.

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PRINCIPAIS CONTRATANTES
• Bancos e instituições financeiras;

• Agências de Seguros;

• Construtoras e Incorporadoras;

• Produtores Industriais, Comércios atacadistas e varejistas;

• Justiça, principalmente as varas da Fazenda Pública.

• Órgãos Governamentais.
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DEFINIÇÕES
• bem tangível: Bem identificado materialmente (ex.:
imóveis, equipamentos, matérias-primas)

• bem intangível: Bem não identificado materialmente (ex.:


fundo de comércio, consolidação, marcas e patentes)

• fundo de comércio: Bem intangível pertencente ao titular


do negócio, decorrente do resultado de suas operações
mercantis, composto entre outros de: nome comercial,
freguesia, patentes e marcas

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• Método involutivo: Identifica o valor de mercado do bem,
alicerçado no seu aproveitamento eficiente, baseado em
modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica, mediante
hipotético empreendimento compatível com as características
do bem e com as condições do mercado no qual está inserido,
considerando-se cenários viáveis para execução e
comercialização do produto.

• Viabilidade da utilização econômica de um empreendimento:


Os procedimentos avaliatórios usuais com a finalidade de
determinar indicadores de viabilidade da utilização econômica
de um empreendimento são baseados no seu fluxo de caixa
projetado, a partir do qual são determinados indicadores de
decisão baseados no valor presente líquido, taxas internas de
retorno, tempos de retorno, dentre outros.

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MATEMÁTICA FINANCEIRA
• A Fórmula Mater foi deduzida intuitivamente:
• Aplicando 100 unidades monetárias a 2% ao mês, no final do mês
teríamos:
• 100UM + 2%a.m.
• 100 + 2 = 100 + 0,02*100 =
• 100 * (1+0,02)1
• Se quiséssemos aplicar novamente esse montante pelo segundo
mês:
• 100*(1+0,02)*(1+0,02)
• 100*(1+0,02)2
• Considerando uma aplicação “VP” durante “n” meses a uma taxa “i”,
teríamos “VF”:
• VF = VP (1+i)n
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OUTRAS APLICAÇÕES DA MATER
• VP = VF / (1+i)n

• (1+i)n=VF/VP 1+i=(VF/VP)(1/n)
• i = (VF/VP)(1/n)-1

• (1+i)n=VF/VP BC=A LOGBA=C LOG(1+i)(VF/VP)=n


• n = Ln(VF/VP) / Ln(1+i)

Sendo:
VP – Valor Presente;
VF – Valor Futuro;
i – Taxa de juros;
n – Número de períodos de capitalização. 13
EXERCÍCIOS
• 1) Qual o montante acumulado em 8 meses de um
investimento de R$3.000,00, aplicado a 2,5% ao mês,
capitalizado mensalmente?
• 2) Um capital pedido emprestado há 12 meses, com uma taxa
de 4%a.m., gerou uma dívida atual de R$6.404,13. Qual foi o
valor do empréstimo à época?
• 3) Qual a taxa de capitalização mensal de um capital de
R$6.000,00 que após 18 meses de aplicação somou
R$15.000,00?
• 4) Qual o prazo para pagamento de um empréstimo de
R$1.200,00, pagando em uma única parcela de R$1.325,00 a
uma taxa de 2% ao mês?
14
AMORTIZAÇÃO COM PARCELAS
• 1a Parc cap. No instante n » R(1+i)n-1
• 2a Parc cap. No instante n » R(1+i)n-2
• ...
• (n-1)a Parc cap. No instante n » R(1+i)n-(n-1)=R(1+i)
• na Parc cap. No instante n » R(1+i)n-n =R; Somando e
invertendo a ordem:
• VF = R(1+(1+i)1+(1+i)2+...+(1+i)n-1)

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AMORTIZAÇÃO COM PARCELAS
• Aplicando a soma dos termos da PG:
• Sn = A1*(qn-1)/(q-1) q=1+i
• VF = R (((1+i)n-1)/i)

• Para o Cálculo de VP, utilizamos o mesmo enfoque


para o instante 0.
• VP = R (((1+i)n-1)/((1+i)n*i))

• Sendo:
• R - Valor da parcela 16
EXERCÍCIOS
• 1) “Qual o custo final de um empreendimento que
demandou 20 meses em sua implantação, financiado
a juros de 2% ao mês, com capitalização mensal, cujo
cronograma financeiro teve a parcela mensal média
de R$26.000,00?”

• 2) “Qual o valor à vista de um equipamento que é


financiado em 9 prestações, sem entrada, a juros de
3% ao mês, com capitalização mensal, com a
prestação mensal de R$ 4.000,00 ?”

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DESDOBRAMENTOS DAS ÚLTIMAS
EQUAÇÕES
• R = VF(i /((1+i)n-1));

• R = VP(((1+i)n*i) /((1+i)n-1));

• n = Ln(R/(R-i*VP))/Ln(1+i);

• n = Ln((i*VF/R)+1)/Ln(1+i);

• i = ((i*VF/R)+1)1/n-1;

• i = ((R/(R-i*VP)))1/n-1.
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EXERCÍCIOS
• 1) Qual a prestação a ser paga durante 10 meses a uma taxa
de 0,9%a.m. equivalente ao pagamento à vista de
R$10.000,00?

• 2) Quantos meses se justificaria o investimento mensal de


R$1.000,00 para resultar no final à R$17.500,00, a uma taxa
mensal de 1,4%?

• 3) Um empreendimento renderá nos próximos 24 meses um


lucro líquido de R$2.300,00/mês. O vendedor pede
atualmente R$50.000,00 pelo negócio. Qual a taxa de
mínima de atratividade considerada?

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TAXA NOMINAL E EFETIVA
• Taxa Nominal: Não agrega capitalização – Uma taxa de
3%a.m. atingiria uma taxa anual de 36%a.a.
(3x12=36). Essa taxa seria correta se a capitalização
fosse anual;
• Taxa Efetiva:
• Cálculo: (1+0,03)12-1=0,4257 ou 42,57%
• Transformações de taxas:
• i1=(1+i2)n1/n2-1
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EXERCÍCIOS
• A) Um Capital Unitário (VP=1), aplicado por um
período de 2 trimestres, incrementou 30%(VF=1,30).
Calcular a Taxa Efetiva Trimestral, em 9 meses e anual.

• B) Qual a taxa efetiva anual equivalente a uma taxa


nominal de 24%a.a. capitalizada mensalmente?

• C) Quais as taxas mensais nominal e efetiva, que


resultaria numa capitalização de 24%a.a.?

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AVALIAÇÃO ECONÔMICA CONCEITOS
• JUROS SIMPLES – Apenas o capital principal rende lucros durante o
investimento;

• JUROS COMPOSTOS – Os juros são incorporados ao principal, ao final


de cada período de capitalização.

• PERÍODO DE CAPITALIZAÇÃO – Tempo em que ocorre a incidência de


juros.

• PRAZO OPERACIONAL – Composto por “n”períodos de capitalização.

• PRAZO DE RETORNO – Prazo em número de períodos em que o


resultado ou lucro ou receita se equivalem aos investimento ou
custos ou despesas, descontados por uma taxa efetiva de juros ou
remuneração adotada.
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• FLUXO DE CAIXA: Representação esquemática das
entradas e saídas numa operação financeira ou
empreendimento, com uma linha horizonte, onde o
instante atual recebe o valor 0.

• TAXA REAL OU TAXA PURA: Taxa de remuneração


excluída a correção monetária.

• TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR) – Taxa efetiva que


“Zera” o fluxo ou que soluciona o fluxo.
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TAXA MÍNIMA DE ATRATIVIDADE

• Taxa de desconto do fluxo de caixa, a qual abaixo dela


não é atrativo ao investidor.

• Componentes: Remuneração obrigatória e Risco -


Soma Financeira da Taxa de Remuneração com Taxa
de Risco.

• TMA = (1+r)*(1+w)-1
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William Sharpe e John Lintner
CAPM

Beta - Relação entre o excesso de retorno do investimento


sobre o excesso de retorno do mercado.
Cálculo da Taxa de Risco - w
• Pode ser calculada pela • IBOVESPA (cesta de
comparação da variação investimentos)
do segmento analisado
com uma cesta de
investimentos de
mercado.
• MERCADO DE VENDA DE
IMÓVEIS (segmento
analisado)
IBOVESPA

http://www.bmfbovespa.com.br/indices/ResumoEvolucaoDiaria.aspx?Indice=IBOVESPA&idio
ma=pt-br
COMPOSIÇÃO DO RISCO
• RISCO NÃO SISTEMÁTICO – Aquele inerente a própria
empresa. Ex. Greve de bancários, mudança no
padrão de consumo, etc. Forma de minoração:
Diversificação de portfólio;

• RISCO SISTEMÁTICO – Risco de todo um sistema


financeiro ou mercado. Causa impacto sobre a taxa
de juros, câmbio, preço dos ativos em geral. Forma
de acompanhar: Índices de mercado.
MERCADO IMOBILIÁRIO
IBOVESPA IMÓVEIS • β = COV (SEG*CES)
NOV 46194 R$ 2.872,00 • VAR (CES)
OUT 49338 R$ 3.140,00
SET 46503 R$ 3.170,00 • Rp = Rf+β(Rm-Rf)
AGO 49353 R$ 3.298,00
JUL 52590 R$ 3.476,00 • TMA = i+β(Rm-i)
JUN 52815 R$ 2.800,00 • Rm – 12% a.a. ou SELIC
MAI 57149 R$ 3.300,00 • Rf – Poupança
ABR 53802 R$ 3.000,00
CLASSIFICAÇÃO DA TAXA DE RISCO

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VIDA ECONÔMICA (VE)
• Período financeiro economicamente ativo. Equivale a
dizer que não são representativos valores presentes
inferiores a 1% dos valores nominais futuros.

• n = Ln(VF/VP) / Ln(1+i)

• VF=100%;VP=1% ;TMA=15%a.a.

• n = VE = Ln100/Ln1.15 = 33 anos.

• Opções usuais de truncamento: 1%;2%;5%.


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EXERCÍCIOS
• 1) Calcular a TMA de um investimento de um empreendimento em
pleno funcionamento considerando uma remuneração de 8%a.a. e
uma taxa de risco de 2%a.a.

• 2) Pergunta-se: Se o empreendimento ainda fosse ser construído. Na


sua opinião, deveria-se considerar um risco menor ou maior?

• 3)Qual a Vida Econômica de um investimento com taxa efetiva de


18%a.a., considerando o truncamento em 1% e 2%?

• 4) Calcular o valor mínimo que uma pessoa que possui um


apartamento que vale R$100.000,00 alugaria esse imóvel sabendo
que a taxa da caderneta de poupança é de 0,6%a.m. e o índice de
inadimplência no mercado de locações é de 10%.

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PRINCIPAIS SOLICITAÇÕES
• Aplicando-se uma taxa média usual de mercado, qual
é o valor presente do negócio?

• Qual a taxa de juros e suas variantes que atende os


investimentos e receitas esperadas?

• Qual o índice de lucratividade do negócio?

• Qual o tempo de retorno do investimento?


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MÉTODOS DE JULGAMENTO DOS
RESULTADOS
• MÉTODO DO VALOR PRESENTE

• MÉTODO DA TIR

• ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE

• TEMPO DE RETORNO

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MÉTODO DO VALOR PRESENTE
• Consiste em calcular o valor presente dos fluxos de cada investimento, usando,
como taxa de juros, a TMA (Taxa Mínima de Atratividade) do investidor.

- Maior do que zero: significa que o investimento é economicamente atrativo,


pois o valor presente das entradas de caixa é maior do que o valor presente das
saídas de caixa.

- Igual a zero: o investimento é indiferente pois o valor presente das entradas de


caixa é igual ao valor presente das saídas de caixa.

- - Menor do que zero: indica que o investimento não é economicamente atrativo


porque o valor presente das entradas de caixa é menor do que o valor presente
das saídas de caixa.
Entre vários projetos de investimento, o mais atrativo é aquele que tem maior
Valor Presente Líquido.
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MÉTODO DA TIR
• Consiste em calcular a Taxa Interna de Retorno (TIR) ,
necessária para "zerar" o Valor Presente dos fluxos de
cada investimento. Esta é a taxa de juros obtida no
investimento.

• Um investimento será considerado recomendado, se tiver


uma TIR não inferior à TMA.

• Quanto maior a TIR – mais lucrativo.

• Verificar a interseção de Fischer.


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TAXA INTERNA DE RETORNO SIMPLES - TIRS
• A TIR simples não analisa a correlação com as taxas usuais
de mercado – simplesmente “zera” o fluxo.

• Quando não envolve parcelamento é calculada


diretamente (i;VF,VP,n);

• Quando envolver parcelamento, deve-se montar o fluxo


de caixa e, por tentativas, aferir a taxa que “zera” o fluxo.

• Caso a TMA<TIRS – viável.


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TAXA INTERNA DE RETORNO MODIFICADA
OU COM REAPLICAÇÃO - TIRR
• Utilizada quando é sabido que as taxas usuais do mercado
limitam o estudo.

• Calcular o VF das entradas de caixa (receitas);

• Calcular o VP das saídas de caixa (investimentos);

• TIRR = (VFentradas/VPsaídas)1/n-1

• A TIRR representa a efetiva Rentabilidade da Operação –


Afere a eficiência do empreendimento.
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TAXA INTERNA DE RETORNO REAL OU
LÍQUIDA - TIRL
• Capitalizam-se entradas e saídas para um mesmo
momento (presente ou futuro) a uma taxa de
remuneração.
• A relação benefício/custo retrata o incremento líquido
da operação.
• TIRL = (Entradas/Saídas)1/n-1
• Esta taxa apropria a taxa líquida da operação além da
remuneração do ativo financeiro. A comparação do
resultado, neste caso, é com o capital investido, como
se aplicado estivesse à mesma taxa.
41
ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE
• É o parâmetro de relacionamento entre o VPL de todo
o processo, com o VP apenas dos investimentos.

• IL = VPL processo / VP investimentos

42
TEMPO DE RETORNO
• Este indicador de viabilidade é expresso pelo tempo necessário para que a
renda líquida acumulada do empreendimento iguale o investimento nele
comprometido.

• O tempo de retorno pode ser simples ou descontado: o simples


corresponde ao tempo necessário para anular a diferença entre as
despesas de investimento e as receitas líquidas, sem considerar a
remuneração do capital; o descontado corresponde ao tempo necessário
para anular a mesma diferença, quando as parcelas são descontadas a uma
taxa de desconto.

• A utilização isolada do período de recuperação como indicador de


viabilidade não é conclusiva, mas é útil para comparar alternativas de
investimento a uma mesma taxa de desconto.

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EXERCÍCIO 6
• Um equipamento que pode ser adquirido por
R$800.000,00 poderá após 12 meses ser vendido
por R$1.000.000,00. Durante esse período poderá
se obter uma receita mensal constante de
R$10.000,00. Considerando uma taxa de mercado
de 0,8%a.m., pede-se para calcular o VPL, as TIRS
(sem e com receitas mensais), TIRR, TIRL, IL da
aplicação e Tempo de Retorno (Estático e
Dinâmico), em caso de não se conseguir vender o
equipamento.
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EXERCÍCIO 7
• 1) A empresa dispõe de R$ 180.000,00 e se apresentam dois
equipamentos parecidos para comprar um:
• Marca A) Exige um investimento inicial (compra e instalação) de R$
140.000,00, e proporciona um lucro líquido anual de R$ 50.000,00,
durante 7 anos.
• Marca B) Exige um investimento inicial (compra e instalação) de R$
180.000,00, e proporciona um lucro líquido anual de R$ 65.000,00,
durante 7 anos.
• Calcule a melhor alternativa, sob uma TMA da empresa de 30% a.a.,
pelos três métodos de julgamento de resultados e o índice de
lucratividade correspondente.
• 2) Se a empresa só dispuser de R$ 160.000,00, mas poderá tomar
emprestado R$ 20.000,00, e pagar depois de um ano, sob a taxa de
juros de 40%.
45
Taxas Usuais
• Caderneta de Poupança;
• Fundos de Aplicação;
• Fundos de Renda Fixa;
• Curto prazo;
• Cambial;
• Referenciado;
• Fundos de Ações;
• Multimercados;
• Fundos Mútuos de Privatização;
• Fundos de Previdência;
• Taxa SELIC;
46
DESPESAS

47
IMPOSTOS
• ICMS – Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços
http://www.portaltributario.com.br/tributos/icms.html
• ISS ou ISQN – Imposto sobre serviço de qualquer natureza
http://www.portaltributario.com.br/tributos/iss.html
• IPI – Imposto sobre produtos industrializados
http://www.portaltributario.com.br/tributos/ipi.html
• PIS – Programa de Integração Social
http://www.caixa.gov.br/voce/social/beneficios/pis/index.asp
• COFINS – Contribuição para o financiamento da seguridade Social
http://www.portaltributario.com.br/tributos/cofins.html
• IR – Imposto de renda
http://www.portaltributario.com.br/tributos/irpj.html
• CSL – Contribuição Social sobre o lucro líquido
http://www.portaltributario.com.br/tributos/csl.html

48
INVOLUTIVO DINÂMICO PARA TERRENOS
URBANOS
• Necessidades para o cálculo:
• 1) Conhecimento do Plano diretor do município, Lei
de Uso e Ocupação do Solo e Código de obras e
posturas;
• 2) Definição do projeto ou projetos possíveis a se
desenvolverem no imóvel;
• Utilização de planilhas da NBR 12.721 da ABNT;
• 3) Determinação das taxas de desconto.
49
50
LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO - LUOS

• O projeto de lei em apreço regula o uso e a ocupação


do solo nas Microzonas de Densidade e nas Zonas
Especiais, define diretrizes e normas relativas ao
sistema viário e faz a relação deste com o uso do solo
urbano.

51
DEFINIÇÕES PARA CÁLCULO DA
CONSTRUÇÃO HIPOTÉTICA
• Cálculo da área total de construção possível:
• Área parcial do pavimento pode ser admitida como de 55%
a 85% do pavimento.
• APE = AT * I.A.
• APE – ÁREA PARCIAL DA EDIFICAÇÃO
• AT – ÁREA TOTAL DO TERRENO
• I.A. – ÍNDICE DE APROVEITAMENTO
• ATC = APE / 70%

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PROVA
• Pretende-se criar um ou mais projetos hipotéticos para uma edificação residencial multi-familiar, para um
terreno de esquina com formato regular que mede 50mx50m, sabendo-se que o mesmo está em região com
os seguintes índices urbanos:

TAXA FRAÇÃO ÍNDICE DE ALTU DIMENSÕES


DE TAXA DE DO LOTE APROVEITAMEN RA MÍNIMAS
OCUPAÇÃO - T. O. ( % ) ( TO
m² ) I.
A.
MICROZONAS PERMEA RESIDENCIA OU SU RE RESIDEN OU MÁXI DO LOTE
DE DENSIDADE L TR B- SID C.S CIAL TR MA
OS EN .M. OS DA

BILIDADE UNI MU US SO CIA UNI MU US EDIFI TES PRO ÁRE


(%) LTI OS LO L LTI OS CAÇ TAD FUN A
ÃO A DID
ADE
ZA A 40 45 50 50 50 100 25 1,0 2,0 2,0 72,00 5,00 25,0 125,
1 0 00

 Quanto aos recuos adotar: FR-5,00, LT-3,00 e FU-3,00.

53
NBR 12.721 / 2003.
• Avaliação de custos de construção para
incorporação imobiliária e outras disposições para
condomínios edilícios.

54
NBR 12.721 DA ABNT

Área Equivalente – área virtual cujo custo de


construção é equivalente ao custo da respectiva área
real, utilizada quando este custo é diferente do custo
unitário básico da construção adotado como
referência. Pode ser, conforme o caso, maior ou
menor que a área correspondente.

55
56
57
58
VERIFICAÇÃO - NBR 12.721

• Abrir a NBR e verificar os projetos-padrão e a


composição do CUB para as tipologias elencadas (a
partir da folha 32).

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QTDE/A
EDIFÍCIO A N NDAR
GARAGENS E RAMPA DE ACESSO 1 649,84
SUBSOLO CISTERNA 1 33,55
POÇO ELEVADOR/ESCADA/CASA DE BOMBAS/GERADOR 1 63,58
SALÃO DE FESTAS/2 WC/COPA/BAR/QUARTO/BANHEIRO/DEPÓSITO/CIRCULAÇÃO/RECEPÇÃO 1 101,44
CASA DA CENTRAL DE GÁS 1 5,29
ELEVADORES/ANTECAMARA/ESCADA/HALL 1 29,92
PÁTIO GALPÃO/CIRCULAÇÃO 1 94,84
GUARITA 1 19,58
TÉRREO/PILOTIS
GARAGENS DESCOBERTAS 1 471,83
ÁREA DESCOBERTA PISO 1 286,15
ÁREA DESCOBERTA JARDINS 1 1.357,33
QUADRO MEDIDORES 1 18,22
QUADRA POLIESPORTIVA 1 515,79
APARTAMENTOS/HALL 15 227,52
PAV TIPO VARANDA 15 3,31
POÇO ELEVADORES/ANTECAMARA/ESCADA 15 29,92
CAIXA D´ÁGUA/POÇO/ANTECAMARA/CASA MÁQUINAS/ESCADA 1 39,17
COBERTA (TELHADOS E CALHAS) 1 89,10
COBERTA
LAJE IMPERMEABILIZADA 1 107,53
ESPAÇO FECHADO/DEPÓSITO 1 21,28
60
PREVISÃO DAS RECEITAS
Valor/m² = e^(+6,942682998-
0,06783402659 * Área
Privativa½+0,09454548665 *
Padrão Alto-0,02849947723 *
Idade+0,0005999287491 *
Andar²+0,09063723816 * Vagas
+ 0,1261011165 * Oferta½ +
8,790901047E-005 * Data²) 61
• "De todos os meios que conduzem à sorte, os mais
seguros são a perseverança e o trabalho."

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