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SUMÁRIO
1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO ..................................................................................................... 1
2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................................................. 2
3 AMBIENTE REGULATÓRIO DA CONCESSÃO ........................................................................................ 5
3.1 PRAZO DA CONCESSÃO ............................................................................................................................ 5
3.2 REAJUSTE TARIFÁRIO .............................................................................................................................. 7
3.3 INVESTIMENTO REMUNERÁVEL ................................................................................................................. 7
3.4 GESTÕES JUNTO À ANEEL – CCC ............................................................................................................. 8
3.5 FISCALIZAÇÕES 2012 .............................................................................................................................. 8
3.6 PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D) E PROJETOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA (PEE) .................... 9
3.6.1 Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor Elétrico – P&D .............. 9
3.6.2 Projetos de Eficiência Energética - PEE ................................................................................. 16
3.6.3 Indicadores do Setor Elétrico – P&D ................................................................................................ 20
3.6.4 Indicadores do Setor Elétrico – PEE .................................................................................................. 21
16 BALANÇO SOCIAL............................................................................................................................. 77
17 VALIDAÇÃO DA DIRETORIA EXECUTIVA ........................................................................................... 78
Relatório Socioambiental 2012
1 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
A Administração da Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (“Companhia” ou “Amazonas
Energia") tem a satisfação de apresentar o Relatório Socioambiental referente ao exercício
social findo em 31 de dezembro de 2012.
A Companhia está consciente dos desafios de 2013, cujo ambiente econômico é promissor
e com grandes desafios em toda área de concessão, onde o fornecimento de energia
elétrica tem crescido a taxas significativas, redobrando os compromissos com a melhoria
dos serviços prestados, com disciplina financeira e técnico-operacional, de modo a honrar
os compromissos com os consumidores, acionistas, clientes e fornecedores.
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Relatório Socioambiental 2012
2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
A cidade de Manaus sempre foi atendida pela Companhia detentora da sua concessão, de
forma verticalizada. Assim foi com a Companhia de Eletricidade de Manaus - CEM,
controlada pela Centrais Elétricas Brasileiras S/A - Eletrobras até 30.12.1980, quando a
Eletronorte assumiu os ativos da concessão. Em dezembro de 1997, foi criada a Manaus
Energia, subsidiária integral da Eletronorte. A Diretoria da Eletronorte assumiu a Diretoria da
Manaus Energia até 2000, quando foi nomeada Diretoria própria para a Companhia.
A Amazonas Energia é uma concessionária de serviços públicos e tem por objeto explorar
os serviços de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica,
conforme o respectivo contrato de concessão. Além da capital, sua área de atuação
compreende as sedes dos 61 municípios e mais 45 localidades do interior do Estado do
Amazonas, constituindo-se no maior sistema isolado do mundo, abrangendo uma área de
aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros quadrados.
ÁREA DE ATUAÇÃO
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Relatório Socioambiental 2012
Com relação aos investimentos na Transmissão destacamos, além do início das obras do
sistema de transmissão em 230 e 138 kV e da ampliação de cinco SE’s 69 kV, a
energização das SE’s 69/13,8 kV Iranduba e Manacapuru e das LT’s 69 kV Distrito Dois /
Cachoeirinha e Ponta Negra / Ponta do Ismael. Na Distribuição os recursos foram
direcionados para a ampliação e a manutenção de redes e redução de perdas técnicas e
comerciais na capital e no interior do estado.
ano de 2011, quando caíram de 43,2% para 42,9%. Ao final de 2012 registramos o índice de
39,8, numa redução de 3,1 pontos percentuais em relação a 2011.
Com um investimento da ordem de R$ 114 milhões, através do Programa Luz para Todos –
PLpT, foram ligadas 12.890 unidades consumidoras em 2012. Desde o início da execução
do Programa, foram construídos 13.182,76 km de rede de distribuição rural em alta e baixa
tensão e ligados 83.172 domicílios rurais, beneficiando uma população de aproximadamente
415.860 pessoas em todo o Estado do Amazonas por meio da disponibilização de serviços
essenciais e da possibilidade de maior incremento na criação de emprego e renda nessas
comunidades rurais.
Merece destaque o início da construção da usina Mauá 3, cujo empreendimento entra para
a história do Estado do Amazonas por ser a maior e única usina termelétrica a operar em
ciclo combinado (gás natural + vapor) construída na região. A usina, com potência instalada
local efetiva (líquida) de 570,4 MW, utilizará com maior eficiência possível o volume máximo
disponível de 2.300.000M³/dia de gás natural. Depois de passar por um rigoroso processo
de licitação internacional que teve a participação de seis grandes empresas, a Usina Mauá 3
está sendo construída pela empresa Andrade Gutierrez, vencedora do processo licitatório.
Com um investimento da ordem de R$ 1 bilhão, está previsto que a termelétrica comece a
operar em ciclo aberto até o primeiro semestre de 2014 e seja concluída até o primeiro
semestre de 2015.
No que diz respeito aos Programas Especiais e em atendimento ao que determina a Lei nº
9.991/2000 e ao Contrato de Concessão a Amazonas Energia vem dando continuidade aos
Programas de Eficiência Energética – PEE e de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico –
P&D. Dentre os projetos relacionados à Eficiência Energética, destacam-se os direcionados
aos consumidores da subclasse residencial baixa renda, ao poder público e aos
consumidores residenciais.
Por fim, destacamos que em 2013 deverão ser concluídos dois processos de extrema
relevância empresarial, a saber: a integração ao SIN por meio da linha de transmissão de
500 kV Tucuruí-Manaus e a Desverticalização da Companhia, em obediência ao artigo 20
da Lei nº 10.848 de 15 de março de 2004, complementado posteriormente pela Lei 12.111
de 09 de fevereiro de 2009.
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Relatório Socioambiental 2012
Com foco na desoneração do setor produtivo, o Governo Federal determinou medidas que,
ao serem implementadas, ensejarão a redução média de até 32% da tarifa dos
consumidores atendidos em alta tensão; no caso dos consumidores residenciais, a redução
mínima será de 18%. As principais alterações constantes da MP são:
3. Alteração na Lei n° 12.111/2009, que terá repercussão nos Sistemas Isolados, no que se
refere à quantidade de energia a ser considerada, para fins de cobertura de custos pela
CCC, limitando-a ao nível eficiente de perdas, conforme regulação a ser editada pela
ANEEL.
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Relatório Socioambiental 2012
a título de uso de bem público, das multas aplicadas pela ANEEL e dos créditos da União
referentes à Itaipu Binacional.
(*) utilização de parte da outorga da UTE Mauá. Neste quadro não está computado o valor de 120 MW de capacidade da UTE Eletron, pois a
concessão da mesma pertence à Eletronorte.
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Relatório Socioambiental 2012
O Índice de Reajuste Tarifário Anual – IRT de 2012 da empresa, para aplicação a partir de
1º de novembro de 2012, resultou um percentual final médio de 0,94%. Este incremento é
composto pelo IRT econômico de 2,36% e pelo somatório dos componentes financeiros
retirados da base do exercício anterior (IRT financeiro) que resultou em -1,42%,
representando um efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos de -2,09% em
relação às tarifas vigentes anteriormente, conforme tabela abaixo:
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Relatório Socioambiental 2012
Foram corrigidos os valores relativos ao reajuste de 2009, com base nas informações do
relatório de fiscalização, mencionado acima. Para os anos de 2010, 2011 e 2012, o cálculo
desse importe resultou na aplicação do percentual de crescimento da parcela “B”, nos
respectivos reajustes.
Na área de geração foram realizadas duas ações, uma no interior do estado, entre os meses
de julho e agosto, e outra na Região Metropolitana de Manaus, entre os meses de outubro e
novembro. Nessas ações foram inspecionadas 46 usinas termelétricas da capital e do
interior, além da usina hidrelétrica de Balbina. O objetivo das fiscalizações foi a verificação
geral das instalações das usinas, da existência e vigência da licença ambiental aplicável, da
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Relatório Socioambiental 2012
A Amazonas Energia contrata a execução de Projetos de P&D desde o ano 2000. Possui
um acervo de 35 projetos de P&D dos quais 33 já foram concluídos e 2 estão em
andamento.
Produtos Gerados
Em
Descrição Concluídos Total %
Andamento
Máquinas e equipamentos 5 1 6 17
Dispositivos (Protótipo ou Projeto Demonstrativo) 3 3 8
Softwares 8 8 23
Metodologia 11 11 31
Patentes (Solicitadas e/ou liberadas) 1 1 3
Melhorias Operacionais (processos e procedimentos) 2 2 6
Aprimoramento de fontes alternativas de energia 2 2 6
Cabeça-de-série 1 1 3
Projeto Piloto 1 1 3
Total 32 2 35 100
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Relatório Socioambiental 2012
Temática
Em
Descrição Concluídos Total %
Andamento
Fontes Alternativas de Geração de Energia Elétrica 7 1 8 22
Geração Termelétrica 3 3 9
Gestão de Bacias e Reservatórios 1 1 3
Meio Ambiente 1 1 3
Eficiência Energética 4 4 11
Operação de Sistemas de Energia Elétrica 1 1 3
Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia
4 4 11
Elétrica
Medição, Faturamento e Combate às Perdas Comerciais 7 7 20
Outros – Gestão Estratégica 2 2 6
Segurança 1 1 3
Transmissão - - -
Qualidade e Confiabilidade dos Serviços de energia elétrica 1 1 3
Projeto Estratégico 1 1 2 6
Total 33 2 35 100
Até 2012, a Amazonas Energia já investiu R$16.855mil em projetos de P&D, sendo que,
apenas nos três últimos anos, os investimentos de R$7.890mil representaram 47% do total
investido, o que denota o esforço que a empresa está empreendendo na consecução das
metas colimadas de cumprir as determinações do agente regulador e fiscalizador dessa
atividade, a ANEEL, quanto à aplicação dos montantes anuais regimentares.
Os dois projetos de P&D, ora em andamento, são Projetos Piloto que estão sendo
desenvolvidos com foco de utilização para o interior do Estado do Amazonas, sendo um
consistindo de instalação experimental de uma usina piloto de geração de energia elétrica a
partir do etanol da mandioca, por meio de dois motogeradores de 250kVA cada, na
localidade de Lindóia, localizada a 183km de Manaus, visando o atendimento às pequenas
comunidades isoladas do interior do AM, e outro com aplicação de tecnologia de smart grig
(rede inteligente) na rede de distribuição de Parintins, localizada a 325km de Manaus.
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Relatório Socioambiental 2012
Em 2012, a Empresa deu continuidade a dois projetos de P&D iniciados em anos anteriores,
sendo que um deles foi concluído durante o exercício contábil, e, no 1º trimestre, foi iniciado
o projeto “Desenvolvimento de modelo de referência para empresa de distribuição,
fundamentado na experimentação de aplicações de conjunto de tecnologia Smart gird,
projeto piloto a ser implantado em Parintins - AM”, por da contratação da aquisição do 1º
Lote de medidores inteligentes. Esse projeto está sendo desenvolvido em regime de
cooperação entre as seis empresas Distribuidoras da Eletrobras – EDEs, no montante
previsto de R$21.793mil, sendo R$11.143mil, a contrapartida da Amazonas Energia, dos
quais, R$1.414mil foram desembolsados em 2012.
Jamais foi avaliado um grupo gerador a etanol em condições reais de operação na região
amazônica brasileira. Também, reveste o projeto de originalidade, o estudo visando
compatibilizar a oferta de etanol da mandioca por exploração de áreas degradadas e via
agricultura familiar, com a demanda de energia elétrica no Estado do Amazonas. É inédito
ainda, o estudo das condicionantes legais de cunho ambiental e do setor elétrico para
produção e uso de etanol da mandioca para geração de energia elétrica nos Estado do
Amazonas.
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Relatório Socioambiental 2012
O projeto visa a redução das perdas de faturamento de energia por meio da redução do
índice de furtos e fraudes de energia elétrica resultantes da adulteração ou manuseio não
autorizado dos medidores ou de seus componentes. Reduzir também o dispêndio com
manutenções e danos ocasionados pela intervenção não autorizada nos medidores e seus
componentes.
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Relatório Socioambiental 2012
O projeto será cadastrado na ANEEL como sendo cooperado entre a Eletrobras Amazonas
Energia, Eletrobras Distribuição Acre e Eletrobras Distribuição Roraima, sendo a Amazonas
Energia como proponente.
O projeto, que será desenvolvido e executado pela FUCAPI – Fundação Centro de Análise,
Pesquisa e Inovação tecnológica, tem como objetivo: caracterizar a composição e
determinar especificamente a quantidade, qualidade, a disposição final e o reaproveitamento
atual dos óleos lubrificantes utilizados na cadeia de geração de energia em uma usina
termelétrica do interior do Estado do Amazonas; servir de embasamento técnico para a
elaboração de um sistema de tratamento que venha a complementar esta operação, visando
estabelecer também em paralelo uma metodologia de reaproveitamento do óleo lubrificante,
para que possa ser viabilizada sua introdução no próprio sistema de geração; seguir as
recomendações das resoluções e legislações correlatas; garantir a redução dos custos com
este insumo e sua dependência como produto derivado de fontes não renováveis; confirmar
a necessidade atual dos sistemas de geração em serem autosuficientes, economicamente e
ambientalmente eficientes em parte de sua cadeia.
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Relatório Socioambiental 2012
Trata-se de um projeto pioneiro, no que se refere aos resultados esperados para a região
norte quanto à caracterização, coleta, logística do produto, logística de transporte e
tratamento do óleo lubrificante usado ou contaminado, resultante de seu emprego como
insumo da atividade de geração de energia elétrica nesta região.
O projeto será desenvolvido em 16 meses a um custo total de R$ 776.511,74 (setecentos e
setenta e seis mil, quinhentos e onze reais e setenta e quatro centavos), a cargo da
Amazonas Energia.
O projeto será desenvolvido e executado pela UFPA – Universidade Federal do Pará por
meio da FADESP - Fundação de Amparo e Desenvolvimento de Pesquisa que tem como
objetivo o desenvolvimento de uma metodologia para determinação dos impactos
harmônicos individuais de múltiplos consumidores industriais nas redes de distribuição de
energia elétrica, utilizando medições simultâneas de tensões, correntes e potências
harmônicas, bem como técnicas de estatística não-paramétrica e de inteligência
computacional.
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Relatório Socioambiental 2012
modelos de correlação dessas grandezas, uma vez que as técnicas da estatística não-
paramétrica são altamente dependentes da amostra de dados proveniente das campanhas
de medição, que por sua vez influencia fortemente no formato do modelo de correlação
tensão-corrente-potência harmônica, e, portanto, implica numa caracterização mais
detalhada do comportamento da tensão harmônica dos sistemas de distribuição.
Com a utilização do produto gerado no projeto, a concessionária terá uma melhor gestão da
manutenção, aumentando a eficiência do funcionário na análise e diagnósticos em
problemas nas linhas de Baixa e Média Tensão.
O projeto, que será desenvolvido e executado pelo LACTEC – Instituto de Tecnologia Para o
Desenvolvimento, visa desenvolver uma metodologia para medição de malha de
aterramento de SEs de 69 kV, com a rede ligada, de maneira a avaliar o grau de
suportabilidade da malha de aterramento da subestação.
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Relatório Socioambiental 2012
O quadro a seguir mostra os projetos de P&D que já foram aprovados pela Diretoria
Executiva, e que estão, atualmente, em fase de contratação:
Valor
Ano / Duração
Título Instituições de Pesquisa Previsto
(meses)
(R$ mil)
A Amazonas Energia elabora e executa Projetos de PEE desde o ano 2000. Possui um
acervo de 26 projetos dos quais 22 já foram concluídos; 02 estão em andamento normal e
02 já foram contratados e estão aguardando a emissão da Ordem de Serviço para iniciar a
execução.
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Relatório Socioambiental 2012
Em
Descrição Concluídos Total %
Andamento
Tipologia 22 04 26 100
Projetos Educacionais 1 0 1 4
Gestão energética Municipal 1 0 1 4
Comércio e Serviços 0 0 0 0
Industrial 0 0 0 0
Atendimento a Comunidades de Baixo Poder Aquisitivo 11 3 14 54
Poder Público 5 1 6 23
Residencial 3 0 3 11
Rural 0 0 0 0
Serviço Público 1 0 1 4
3.6.2.2 Resultados, Ganhos Sociais e Ambientais dos Projetos de PEE – 2000 a 2012
O quadro a seguir apresenta um resumo geral dos benefícios advindos dos Projetos de PEE
concluídos e em andamento, pela Amazonas Energia, desde 2000 até 2012.
Quantidade
Discriminação
Capital Interior
Projetos concluídos 14 8
Eficientização da iluminação pública (pontos) 12.214 -
Eficientização das áreas comuns edifícios residenciais com lâmpadas eficientes e
92 -
sensores de presença
Escolas municipais e estaduais beneficiadas 81 20
Professores da rede pública capacitados (metodologia do Procel) 898 458
Alunos da rede pública beneficiados 76.800 27.480
Condicionadores de ar substituídos (Selo Procel – Casse A) 566 -
Manutenções de condicionadores de ar nas escolas 113 -
Substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas mais eficientes 233.734 7.557
Substituir geladeiras ineficientes por geladeiras eficientes com selo PROCEL Classe A 15.861 8.399
Palestras para a população sobre “Uso Racional e Conservação da Energia” 195 25
Residências beneficiadas (casas e apartamentos) 74.769 25.226
Reforma das instalações elétricas em residências de baixa renda 14.228 1.434
Instalação de padrão de entrada em UCs não cadastradas 6.194 -
Energia economizada (MWh/ano) 33.219,92 6.767,37
Demanda Retirada da Ponta (kW) 11.321,75 1.061,00
População Total Beneficiada (estimada) 373.845 126.130
Valor Total Aplicado (R$ Mil) 27.814 7.460
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Relatório Socioambiental 2012
Até 2012, a Amazonas Energia já investiu R$35.274mil em projetos de PEE, sendo que,
apenas nos três últimos anos, os investimentos de R$17.527mil representaram 50% do total
investido, o que denota o esforço que a empresa está empreendendo na consecução das
metas colimadas de cumprir as determinações do agente regulador e fiscalizador dessa
atividade, a ANEEL, quanto à aplicação dos montantes anuais regimentares.
Em 2012, foi contratado novo projeto de PEE para beneficiar 1.004 UC baixa renda da
cidade de Parintins, ora em andamento, em concomitância com um projeto de P&D, de
Smart grid; foram também contratados mais dois projetos de PEE, na tipologia residencial
baixa renda, com início de execução para janeiro de 2013, que visam beneficiar 1.500 UC
da Área Metropolitana de Manaus, no montante de R$2.137mil e 6.000 UC de 45
localidades do interior do Estado do Amazonas, no valor total de R$6.635mil.
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Relatório Socioambiental 2012
O quadro a seguir mostra os projetos de PEE que já foram aprovados pela Diretoria
Executiva, com o aval da ANEEL, e que estão, atualmente, em fase de contratação.
Valor
Ano /
Título Execução Previsto
Duração
(R$ mil)
Eficientizar o consumo de energia elétrica nas comunidades de 2012
ESSENCIS 2.137
baixo poder aquisitivo, na Área Metropolitana de Manaus 12 meses
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Relatório Socioambiental 2012
Recursos aplicados em Eficiência Energética (A) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,00 0,00
Recursos aplicados em Fonte Renovável ou Alternativa (B) s Total investido em P&D (L) (%) 56,07 53,22 5,36
Recursos aplicados em Projeto Estratégico (C) sobre Total investido em P&D (L) (%) 43,93 0,00 0,00
Recursos aplicados em Qualidade e Confiabilidade (D) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 19,17 10,58
Recursos aplicados em Segurança (E) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 0,65 10,43
Recursos aplicados em Supervisão, Controle e Proteção (F) sobre Total investido em P&D (L) 0,00 4,19 3,56
(%)
Recursos aplicados em Medição e combate à fraude e furto (G) s/ Total investido em P&D (L) 0,00 7,49 57,30
(%)
Recursos aplicados em Geração Termelétrica (H) sobre Total investido em P&D (L) (%) 0,00 11,46 12,76
Recursos aplicados em Meio Ambiente (I) sobre Total investido em P&D (L) (%)
0,00 0,00 0,00
Recursos aplicados em Planejamento e Operação (J) sobre Total investido em P&D (L) (%)
0,00 0,00 0,00
Recursos aplicados em Outros (KI) sobre Total investido em P&D (L) (%)
0,00 0,00 0,00
20
Relatório Socioambiental 2012
Residencial
Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos recursos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00
Recurso médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00
Residencial Baixa Renda
Sem ônus para o consumidor (A) 3.466,53 8.674,01 5.366,80
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos investimentos no segmento (C ) 3.466,53 8.674,01 5.366,80
Total de unidades atendidas no segmento (D) 9.925 13.270 4.887
Investimento médio por consumidor (C/D) 349,27 653,65 1.098,18
População atendida (nº habitantes total residencial + baixa renda) (E) 49.525 66.350 19.548
Investimento médio por população atendida (custo total: residencial + baixa renda por hab.)
70,00 130,73 274,54
(C/E)
Comercial
Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00
Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00
Industrial
Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00
Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00
Rural
Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00
Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00
Iluminação Pública
Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00
Total de kW instalados (F) 0,00 0,00 0,00
Investimento médio por kW instalado (C/F) 0,00 0,00 0,00
Serviço Público
Sem ônus para o consumidor (A) 0,00 0,00 0,00
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos investimentos no segmento (C ) 0,00 0,00 0,00
Total de unidades atendidas no segmento (D) 0,00 0,00 0,00
Investimento médio por consumidor (C/D) 0,00 0,00 0,00
Poder Público – Escolas Públicas (Proj. Educacionais) e Gestão Energética Municipal
Sem ônus para o consumidor (A) 26,59 0,00 0,00
Com ônus para o consumidor (B) 0,00 0,00 0,00
Total dos investimentos no segmento (C ) 26,59 0,00 0,00
Total de unidades atendidas no segmento (D) 1,00 0,00 0,00
Investimento médio por consumidor (C/D) 26,59 0,00 0,00
População atendida (nº alunos, professores e funcionários das escolas) (E) 1,00 0,00 0,00
Investimento médio por população atendida (custo total por hab.) (C/E) 26,59 0,00 0,00
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Relatório Socioambiental 2012
Projetos de Eficiência Energética (PEE) – Origem dos recursos por tipo de projeto – R$ mil
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Relatório Socioambiental 2012
Residencial
Comercial
Industrial
Rural
Iluminação pública
Serviço público
Aquecimento solar
Total
(*) - Em 2012, foram concluídos dois projeto de PEE que estavam em andamento desde 2011, um na capital e outro do interior, portan to, lançamos apenas em 2012 os
valores totais estimados de energia economizada e demanda retirada da ponta.
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Relatório Socioambiental 2012
4 GOVERNANÇA CORPORATIVA
O modelo de governança corporativa baseia-se nos princípios de transparência, equidade e
prestação de contas, tendo entre suas principais características a definição clara dos papéis
e responsabilidades do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva na formulação,
aprovação e execução das políticas e diretrizes referentes à condução dos negócios da
Companhia.
Membros Representação
Em 2012, o Conselho Fiscal reuniu-se 13 vezes para fiscalizar os atos dos administradores
da Companhia, acompanhar a execução patrimonial, financeira e orçamentária, além de
pronunciar-se sobre os assuntos de sua competência, sendo composto pelos seguintes
membros:
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Relatório Socioambiental 2012
Membros Representação
Dalton José de Oliveira (Presidente) Eletrobras
Wagner Montoro Júnior Eletrobras
Bento André de Oliveira Secretaria do Tesouro Nacional – STN
Membros Diretoria
Marcos Aurélio Madureira da Silva Presidência
Ronaldo Ferreira Braga Financeira
Luís Hiroshi Sakamoto Gestão
Luiz Armando Crestana Comercial
Marcos Vinícius de Almeida Nogueira Planejamento e Expansão
Radyr Gomes de Oliveira Geração e Operação para o Interior
Tarcísio Estefano Rosa Geração, Transmissão e Operação para a Capital
4.5 Auditoria
4.5.1 Auditoria Interna
A Auditoria Interna encontra-se subordinada ao Conselho de Administração e tem como
função geral a execução de atividades inerentes à natureza e especialização de auditoria,
segundo os padrões usuais aplicáveis, visando avaliar a adequação e a efetividade dos
métodos e sistemas de controle interno, estabelecidos nos planos e políticas da
Administração Superior da Companhia e a observância dos princípios, orientações, normas
e legislação emanadas dos Organismos Externos de Controle e Fiscalização e dos Poderes
da União.
25
Relatório Socioambiental 2012
Para tanto está em desenvolvimento o Projeto SOX, que é composto das seguintes fases:
26
Relatório Socioambiental 2012
Os processos considerados relevantes e que são objeto de adequação a Lei Americana, são
selecionados em função da materialidade das principais contas contábeis da Companhia,
mediante procedimento específico.
Ainda no campo da Segurança da Informação, foi implantada uma solução para gerenciar
logs e eventos de segurança da informação – SIEM. Essa solução oferece tecnologia para
coleta e análises em tempo real de alertas de segurança gerados por hardware, aplicações
de gerenciamento de identidade e acesso, sistema operacional, logs de banco de dados e
aplicação, e dados sobre ameaças externas. A ferramenta foi implantada com mais de 40
regras padrões e permite que acrescetemos outras de acordo com as necessidades do
negócio. Disponibiliza ainda auditoria de logs já que os coleta de vários dispositos, sistemas
e aplicativos.
27
Relatório Socioambiental 2012
Foi adquirida solução de site backup o que vai tornar as informações e serviços de
tecnologia mais seguros e disponíveis, assegurando a continuidade dos serviços prestados
nos diversos polos de atendimento.
Foram adquiridas novas licenças de Banco de Dados, um investimento que teve como
retorno maior agilidade em nossos processos, além de ficarmos alinhados com a mais alta
tecnologia disponível no mercado.
28
Relatório Socioambiental 2012
Manaus concentra 82% do Produto Interno Bruto – PIB do Amazonas (R$ 65.039 bilhões em
2011) que responde por 1,6% do PIB nacional, com quase a totalidade da produção fabril
direcionada ao mercado nacional - 90% resto do país, 3% local e 7% exterior -, cuja
demanda interna depende do mercado de trabalho, mercado de crédito e das transferências
institucionais, com as oscilações nas transações comerciais repercutindo no ritmo da
economia local. A condução da política econômica do Governo tem dado ênfase à
manutenção do consumo, através de desoneração fiscal e tarifária, e expansão do crédito.
Vale ressaltar que a economia contemporânea é globalizada e que os efeitos da crise
financeira internacional ainda têm sido objeto de grande preocupação nos países da zona
do euro, podendo ter repercussão no comércio exterior brasileiro pela retração desses
mercados. Apesar do baixo crescimento da economia em 2012, o cenário nacional é
favorável para 2013, com o câmbio a favor e medidas do governo para projetos de longo
prazo como infraestrutura de uma forma geral, além da recuperação da indústria e diversos
outros setores que se mantiveram aquecidos. A preferência do mercado interno pelos
produtos industrializados do PIM vislumbra grande produção para 2013, que deverá receber
o aporte dos novos projetos para investimento aprovados, em 2012, no Conselho de
Desenvolvimento do Amazonas – Codam de R$ 11,33 bilhões e 3.574 postos de trabalho,
para o período de três anos.
Apesar de a economia brasileira não ter crescido em 2012 como se esperava, há grande
confiança nas perspectivas para 2013, como resultado dos estímulos ao crescimento
econômico, tanto do PIB quanto da atividade industrial. Com isso, há expectativas positivas
sobre o que poderá ocorrer nas atividades socioeconômicas do Estado do Amazonas nos
anos vindouros, devido a: a) a operação da Ponte Rio Negro que facilitará o
desenvolvimento dos Municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, e demais regiões
do rio Solimões, seja no intercâmbio comercial, na logística de carga e produtos nativos, no
turismo doméstico e ecológico, na ocupação imobiliária, na criação de assentamentos
produtivos com escoamento eficiente, e na descoberta de novas demandas de serviços e
oportunidades; b) o Polo Industrial Naval de Manaus em toda a cadeia produtiva estima
gerar 20 mil empregos, gozará dos benefícios da Zona Franca de Manaus – ZFM e créditos
do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, tornando-se a nova
matriz econômica da região, com implantação prevista para 2014; c) a retomada da
construção da BR-319 (Manaus-Porto Velho), cujo funcionamento minimizará os custos no
fluxo de mercadorias para o resto do país, especialmente para o escoamento da manufatura
do PIM; d) as obras necessárias para a realização da Copa do Mundo de Futebol de 2014,
com estádios esportivos, infraestrutura urbana e viária, transporte fluvial e aeroportuário
(ampliação do aeroporto internacional “Eduardo Gomes”), melhoramento da atividade
hoteleira com aumento na quantidade de leitos, além das grandes obras civis imobiliárias,
com a construção de torres comerciais e de moradia para as diversas classes sociais e de
um Shopping Center na área da Ponta Negra, com 170 lojas e um complexo de sete torres
residenciais; e) a interligação ao SIN através da linha de transmissão de 500 kV Tucuruí-
Manaus em 2013, com solução da oferta de energia permanente na capital e nos municípios
29
Relatório Socioambiental 2012
30
Relatório Socioambiental 2012
Visão das Empresas Eletrobras: “Em 2020, ser o maior sistema empresarial global de
energia limpa, com rentabilidade comparável às das melhores Companhias do setor
elétrico.”
Realizado Metas
Indicador Unidade
2011 2012 2013 2014
PMSO / ROL % 90,31 81,60 48,97 35,48
Dívida Líquida / EBITDA Índice 2,94 -9,98 -37,63 10,09
Lucro Líquido / Patrimônio Líquido % NA -16,40 -7,70 -2,58
Investimento Realizado / Investimento Aprovado % 68,2% 84% 84% 84%
Margem % do EBITDA % 9,70 -9,11 -1,68 6,82
Pontuação Obtida no ISE Bovespa (Dimensão Econômica) Pontos 31,00 47,00 49,00 (*)
31
Relatório Socioambiental 2012
Nos quadros a seguir, estão relacionadas as obras previstas para a expansão do Sistema
de Transmissão, que engloba a implantação de novas Linhas de Transmissão – LT e
Subestações – SE e a modernização e ampliação de SE existentes.
Além das obras de expansão da Rede de Distribuição, serão também realizados serviços de
melhorias, tanto na Média Tensão – MT quanto na Baixa Tensão – BT com a utilização de
cabos isolados e tecnologia em Spacer Cable, instalação de equipamentos especiais, tais
como capacitores, reguladores de tensão e religadores automatizados visando a atender
com qualidade e continuidade o fornecimento de energia elétrica aos consumidores da
Companhia.
32
Relatório Socioambiental 2012
33
Relatório Socioambiental 2012
7 GESTÃO DE PESSOAS
7.1 Composição da Força de Trabalho
A Companhia encerrou o ano de 2012, com 2.279 empregados do quadro próprio, 83
estagiários e 87 aprendizes. A tabela a seguir demonstra a evolução da força de trabalho
própria no período 2010/2012:
Força de Trabalho
Ano Empregados Próprios
2010 2.300
2011 2.310
2012 2.279
34
Relatório Socioambiental 2012
35
Relatório Socioambiental 2012
O PCR é aplicado em conjunto com o SGD que busca canalizar os esforços das pessoas
para o alcance de objetivos e resultados que garantam a rentabilidade, a sustentabilidade, a
competitividade e a geração de valor. Além disso, buscará desenvolver as potencialidades
dos empregados e subsidiará processos de Gestão de Pessoas, tais como crescimento na
carreira, mobilidade, treinamento, desenvolvimento e gestão da qualidade de vida no
trabalho.
36
Relatório Socioambiental 2012
A Companhia, por meio do Departamento de Gestão de Pessoas – DGP, vem ao longo dos
últimos anos aprimorando seus processos, no intuito de obter eficiência e qualidade dos
serviços prestados. Dessa forma, automatizou o processo de pagamento do vale transporte
e ticket alimentação sobre a hora extra dos colaboradores, possibilitando agilidade no
processo, diminuição da margem de erro, facilidade aos gestores e redução de horas
trabalhadas.
No ano de 2012 foram realizadas visitas técnicas em 77 agências descentralizadas, onde foram
inspecionados os ambientes laborais, áreas externas e áreas de armazenamento de inflamável das
usinas com elaboração de relatórios de viagens e recomendações de segurança para os setores
responsáveis das não conformidades encontradas.
2010 55
2011 91
2012 77
Foram realizados via intranet divulgação de Diálogos Semanais de Segurança – DSS aos
empregados da empresa e realizado reuniões presenciais nas áreas de trabalho, onde
37
Relatório Socioambiental 2012
foram tratados temas como: segurança das mãos, a importância do uso do Equipamento de
Proteção Individual – EPI, entre outras.
Em 2010, foi realizado o protótipo do Plano de Combate a Incêndio - PCE das usinas
descentralizadas em atendimento a NR 23, onde foi elaborado o documento em
conformidade com a realidade das agencias descentralizadas. Em 2011 e 2012, foram
realizados divulgação e treinamento desses procedimentos, no qual existem outros anexos
como dimensionamento e controle de extintores de incêndio, rota de fuga, entre outros.
A tabela a seguir apresenta a comparação entre 2012 e 2011 do número de acidentes, dos
acidentes com afastamento e das taxas de frequência e de gravidade.
Variação (%)
Discriminação 2012 2011
(2012 / 2011)
38
Relatório Socioambiental 2012
Remuneração
Benefícios
39
Relatório Socioambiental 2012
40
Relatório Socioambiental 2012
41
Relatório Socioambiental 2012
Variação (%)
Discriminação 2012 2011
12/11
Térmica Própria 2.319,3 1.720,5 25,8
Térmica PIE’s 2.483,6 2.558,6 (3)
Natureza da Geração
Térmica Locação 2.003,7 1.916,3 4,3
Hidráulica 1.140,3 1.362,5 (19,4)
42
Relatório Socioambiental 2012
43
Relatório Socioambiental 2012
Energia Nova
Total de Energia Preço Médio por
Leilão Edital Fonte Início MWmédio
Comprada (MWh) MWh (R$)
UHE Jirau mai/08 Hidrelétrica 1/1/2013 16.692.185 66,20 71,37
Hidroelétrica 1.444.391 5,49 98,98
7° (A-5) mar/08 1/1/2013
Outras Fontes 9.280.259 70,59 145,23
Hidroelétrica 24.204 0,09 144,00
8º (A-3) fev/09 1/1/2012
Outras Fontes 121.020 0,92 144,60
Belo Monte jun/09 Hidrelétrica 1/1/2015 13.524.031 53,47 77,97
10º (A-5) mar/10 Hidrelétrica 1/1/2015 3.602.279 13,70 99,48
11º (A-5) abr/10 Hidrelétrica 1/1/2015 10.451.164 39,74 67,31
Hidrelétrica 1/3/2014 5.918.787 22,63 102,00
12º (A-3) jul/11
Outras Fontes 1/3/2014 21.746.962,542 125,05 102,09
Fonte: CCEE – Câmara de Comercialização de Energia Elétrica
44
Relatório Socioambiental 2012
9.1.3 Ouvidoria
Destacamos que, em 2012, a partir do mês de junho, a Ouvidoria passou a ter suas
atividades regulamentadas por meio da Resolução Normativa da ANEEL n.º 470, publicada
em 22.12.2011, a qual estabeleceu as disposições relativas às ouvidorias das
concessionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. Entre os benefícios
estabelecidos ao consumidor, destacamos a implantação do número 0800-095-1247 a partir
de 22.06.2012, passando a ser gratuito o contato com o Atendimento Telefônico da
Ouvidoria.
45
Relatório Socioambiental 2012
46
Relatório Socioambiental 2012
Comercial
22%
Industrial
38%
47
Relatório Socioambiental 2012
Comercial
15%
Industrial
7%
48
Relatório Socioambiental 2012
Comercial
24%
Industrial
27%
9.5 Inadimplência
9.5.1 Na Capital
A inadimplência dos consumidores alcançou em dezembro de 2012, o saldo de R$ 169
milhões contra R$ 172 milhões em dezembro de 2011, representando uma redução de 1,7
% em relação ao ano de 2011, conforme demonstra o quadro a seguir:
Inadimplência por Classe – Capital
Débito - R$ milhões (1)
Classe de Consumo Variação 12/11 (%)
2012 2011
Residencial 52,9 33,4 58,4
Industrial 61,2 91,2 -32,9
Comercial 37,5 27,8 34,9
Rural 0,3 0,1 200,0
Poder Público Municipal 5,9 7,5 -21,3
Poder Público Estadual 7,2 10,0 -28,0
Poder Público Federal 1,8 0,6 200,0
Iluminação Pública 0,2 1,4 -
Serviço Público 2,0 0,0 0,0
Parcelamentos Serviço Público -
Total Geral 169,00 172,0 -1,7
(1) Não inclui os débitos vincendos
9.5.2 No Interior
O quadro a seguir apresenta a comparação entre os anos de 2012 e 2011 do estoque da
inadimplência gerada no interior do Estado do Amazonas, detalhada por classe de consumo,
onde se constata que, à exceção das classes Poder Público Estadual e Poder Público
Federal que diminuíram seus débitos em, respectivamente, 23,1% e 40,0%, todas as demais
apresentaram aumento do estoque da dívida.
49
Relatório Socioambiental 2012
50
Relatório Socioambiental 2012
Mercado e Comercialização
Número de Consumidores Atendidos - Cativos 777.858 750.727 709.230
Número de Consumidores Atendidos - Livres NA NA NA
Número de Localidades Atendidas (municípios) 62 62 62
Número de Empregados Próprios 2.279 2.310 2.300
Número de Empregados Terceirizados (1) 1.760 2.512 1.606
Número de Escritórios Comerciais 109 109 109
Energia Gerada (GWh) 9.363,5 8.863 8.353,3
Energia Comprada (GWh) 2.537,6 2.607,5 2.650,7
1) Itaipu - - -
2) Contratos Inicias - - -
3) Contratos Bilaterais - - -
3.1) Com Terceiros 2.537,6 2.650,7 2.650,7
3.2) Com Parte Relacionada - - -
4) Leilão - - -
5) PROINFA - - -
6) CCEAR - - -
7) Mecanismo de Comer. De Sobras e Déficits - MCSD
Perdas Elétricas Globais (GWh) 3.586 3.658 3.540
Perdas Elétricas - Total (%) sobre o requisito de energia 39,06 41,84 42,37
Perdas Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 7,71 7,71 7,71
Perdas Não Técnicas - (%) sobre o requisito de energia 31,35 34,13 34,66
Energia Vendida (GWh) 5.596,329 5.085,346 4.815,387
Residencial 1.555,129 1.385,603 1.317,610
Industrial 1.816,288 1.775,360 1.651,843
Comercial 1.180,408 1.010,473 945,273
Rural 68,853 58,696 46,231
Poder Público 497,846 452,917 443,403
Iluminação Pública 138,263 120,941 115,958
Serviço Público 220,590 198,365 195,962
Próprio 118,952 82,991 99,107
Capacidade e Oferta Energética
Subestações 69/ 13,8 kV (em unidades) (2) 21 21 15
Capacidade Instalada (MVA) 2.082,8 1759,7 1.662,6
Linhas de Transmissão (em km) 672,936 623,51
Rede de Distribuição (em km) (3) 23.791,3 17.291,7 15.180,8
Transformadores de Distribuição (em unidades) (3) 71.609 36.911 33.917
DEC - Capital 35,84 38,26 47,36
FEC - Capital 21,09 24,95 28,94
Indicadores
Venda de Energia por Capacidade Instalada (GWh/MVA*No horas/ano) - - -
Energia Vendida por Empregado (MWh) 2.245 2.201 2.094
Número de Consumidores por Empregado (4) 192 155 181
Valor Adicionado / GWh Vendido (R$/GWh) 214.272 234.829 58.367
51
Relatório Socioambiental 2012
52
Relatório Socioambiental 2012
53
Relatório Socioambiental 2012
10 DESEMPENHO OPERACIONAL
10.1 Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – DEC e
Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora – FEC
10.1.1 Na Capital
Em 2012 a cidade de Manaus foi assolada por diversos temporais, com fortes rajadas de
vento e intensas descargas atmosféricas. Essas ocorrências climáticas atípicas, em razão
de sua severidade, causaram danos em grande parte do sistema de distribuição de energia
elétrica, aumentando de forma substancial o tempo exigido para a normalização do
fornecimento.
Ao longo do ano diversas ações foram tomadas para redução do DEC e do FEC,
indicadores cujos valores exprimem o grau de confiabilidade do sistema e da satisfação do
cliente. Tais ações obtiveram êxito, e é possível observar, na prática, a queda dos
indicadores, se comparados com os anos anteriores. Ressalte-se que essa queda seria
ainda maior se tivéssemos expurgado dos cálculos desses indicadores os dias em que a
energia foi interrompida devido aos fortes temporais que causaram interrupções
prolongadas no sistema de distribuição.
Muito embora o DEC e o FEC em 2012 tenham ficado acima dos limites padrões estipulados
pelo Órgão Regulador – ANEEL, as ações realizadas no sistema de distribuição de Manaus
resultaram numa redução significativa desses indicadores com relação ao ano anterior (de
15,47% para o FEC e de 6,32% para o DEC), conforme demonstra a tabela a seguir:
Vale destacar que em 2011, o processo de Coleta de Dados e Cálculo dos Indicadores de
Continuidade Individuais e Coletivos foi Certificado ISO 9001:2008, concedido pelo
Organismo Certificador TUV Rheinland e sua manutenção está em vigência até a presente
data.
2011
ago/12
CMDE
fev/12
abr/12
jul/12
mai/12
set/12
nov/12
dez/12
ago/12
out/12
jan/12
jun/12
jul/12
abr/12
CMDE
jan/12
fev/12
mai/12
jun/12
set/12
nov/12
dez/12
mar/12
ANEEL
ANEEL
mar/12
54
Relatório Socioambiental 2012
10.1.2 No Interior
DEC Global Acumulado Interior – horas 120,31 FEC Global Acumulado Interior – Nº de 125,46
Interrupções
96,76
91,72 94,00 98,39
84,75 93,56 87,91
81,66 76,94 81,54 81,15
68,22 74,21
60,19 66,39
58,77
51,02 50,56
41,43 41,02
29,22 31,22
21,18 22,58
13,34 15,00
6,86 8,05
abr/12
2011
ago/12
CMDE
out/12
jul/12
mai/12
nov/12
dez/12
jan/12
fev/12
jun/12
set/12
mar/12
ANEEL
fev/12
abr/12
set/12
nov/12
dez/12
2011
ago/12
out/12
mar/12
jul/12
ANEEL
CMDE
jan/12
mai/12
jun/12
10.1.3 Global
Em 2012, os indicadores DEC e FEC globais, representativos das horas e do número de
vezes em que os consumidores da capital e do interior ficaram privados do fornecimento de
energia, apresentaram em relação ao registrado em 2011, um aumento de 9,55% no DEC
Global e uma redução de 2,13% no FEC Global. O aumento no DEC Global foi devido
sobretudo ao acréscimo verificado no DEC referente ao interior do Estado que passou de
81,66 horas em 2011 para 96,76 horas em 2012.
60,13
DEC Global – horas 56,76
56,59 FEC Global – Nº de Interrupções50,15
56,89
54,89 50,17 53,00 51,24 50,00
46,81
45,18 42,32
39,99 38,39
35,47 34,30
30,58 30,40
25,84 26,33
21,78
19,88
15,84 17,08
12,96
8,97 7,97
5,27 4,53
abr/12
fev/12
set/12
2011
ago/12
out/12
jul/12
CMDE
mai/12
nov/12
dez/12
jan/12
jun/12
mar/12
ANEEL
2011
ago/12
out/12
CMDE
abr/12
jul/12
jan/12
fev/12
mai/12
jun/12
set/12
nov/12
dez/12
mar/12
ANEEL
O quadro a seguir apresenta os valores realizados em 2011 e 2012 e a Meta CMDE para o
Tempo Médio de Atendimento Global, da Capital e do Interior.
56
Relatório Socioambiental 2012
Quantidades de Operações 27
Quantidade de ações 9
10.3.2 No Interior
As perdas globais anualizadas de energia elétrica em dezembro de 2012 registraram o
índice de 29,9%, com uma queda de 1,7 pontos percentuais em relação a 2011.
Essa redução é fruto das diversas ações de combate às perdas, das quais citamos o
recadastramento da carga de iluminação pública, ampliação de redes de distribuição para
regularização de unidades consumidoras clandestinas e as ações de fiscalização e
autuação.
57
Relatório Socioambiental 2012
10.3.3 Global
58
Relatório Socioambiental 2012
O Programa Luz para Todos tem como objetivo levar o desenvolvimento socioeconômico às
comunidades menos favorecidas no meio rural, proporcionando o conforto e os benefícios
gerados pela utilização da energia elétrica, bem como propiciar o aumento de renda e a
inclusão social da população beneficiada.
O projeto “12 miniusinas fotovoltaicas com minirredes e sistema de venda de energia pré-
paga” está ativo nas comunidades São Sebastião do Rio Preto (Autazes), Terra Nova
(Barcelos), Nossa Senhora do Carmo (Beruri), Mourão e Santo Antonio (Eirunepé), Nossa
Senhora de Nazaré, Santa Luzia, Santa Maria e São José (Maués), e Aracarí, Bom Jesus do
Puduari e Sobrado (Novo Ayrão).
Desde o início da execução do programa até o mês de dezembro de 2012, foram atendidos
83.172 domicílios, por meio da construção de 12.581 km de rede elétrica, beneficiando uma
população de aproximadamente 416.000 pessoas em todo o Estado do Amazonas. Para o
ano de 2013, o PLpT da Amazonas Energia aguarda a aprovação do 6º Programa de Obras,
que prevê a construção de 3.434 km de rede para beneficiar 13.095 novos domicílios.
Em 2012, no âmbito das realizações do Programa Luz para Todos no estado do Amazonas,
destacamos o uso da tecnologia dos cabos subaquáticos, aplicados em travessias de áreas
alagadas, tais como igarapés, lagos e rios, inclusive os de navegação intensa, levando
energia aos lugares onde a rede de distribuição aérea torna-se inviável. Esta tecnologia
permite reduções de custos operacionais, eliminando a necessidade da utilização de
pequenas fontes de geração de energia elétrica e evitando a construção de outras. Assim,
59
Relatório Socioambiental 2012
até o final do ano de 2012 foi lançado um total de 40.624 metros de cabos subaquáticos em
44 travessias, beneficiando mais de 32 mil pessoas em 18 municípios.
Por fim salientamos que com base nas informações do CENSO 2010 – IBGE e
levantamentos realizados pela Amazonas Energia e órgãos do Governo Estadual, estima-se
ainda existir uma demanda não atendida da ordem de 90.600 novos domicílios no meio
rural, dos quais 59.000 estão em comunidades consideradas remotas, equivalendo a
aproximadamente 3.000 comunidades.
Comunidade de Sobrado – Município Novo Ayrão - Miniusinas fotovoltaicas Transporte de poste de fibra a comunidade sem acesso
A Tarifa Social de energia elétrica para consumidor de baixa renda foi implantada em
cumprimento à Lei Federal nº. 10.438/02, de 26 de abril de 2002, regulamentada por meio
das Resoluções nº. 246/2002; 485/2002; 253/2007 e 407/2010 da ANEEL, estabelecendo as
condições de aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica – TSEE para as unidades
consumidoras classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, visa proporcionar
60
Relatório Socioambiental 2012
descontos na fatura de energia de 10% a 65% do valor real da tarifa, desde que as unidades
consumidoras em especial as residenciais tenham uma faixa de consumo de até 80 kWh
mensal, e um consumo de 80 até 220 kWh. Entretanto as unidades consumidoras serão
classificadas na Subclasse Residencial Baixa Renda, desde que sejam utilizadas por:
família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, com renda
familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional; ou quem receba o
Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social – BPC; ou família inscrita no
Cadastro Único com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha portador de
doença ou patologia cujo tratamento ou procedimento médico requeira o uso continuado de
aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem
consumo de energia elétrica, além disso, a subclasse Residencial Baixa Renda Indígena e
Residencial Baixa Renda Quilombola terão direito a desconto de 100% (cem por cento) até
o limite de consumo de 50 (cinquenta) kWh por mês. A unidade consumidora que consome
até 100 kWh por mês em ligação monofásica tem automaticamente direito à tarifa social,
ressaltando que vale a média dos últimos 12 meses desde que, nesse período, não haja
consumo superior a 120 kWh em dois meses. Embora a Resolução tenha mantido os limites
regionais para a aplicação do desconto tarifário, o limite nacional para inclusão na tarifa
residencial de baixa renda foi fixado em 220 kWh/mês, porém, manteve os limites regionais
como referência para aplicação de descontos. Estes limites regionais deverão ser revistos
uma vez que se observa grande discrepância entre estados com características climáticas,
sociais e econômicas semelhantes ou distintas; no Amazonas o limite de consumo
estipulado para aplicação do desconto foi de 200 kWh/mês.
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Relatório Socioambiental 2012
Em 2012, a modalidade pregão subiu para faixa dos 80% dos processos de aquisição,
superando em 10% o exercício anterior.
% de Participação s/ o % de Participação
Quantitativo
Modalidade total de processos Valor Contratado sobre o valor
de processos
concluídos contratado
Concorrência 20 5,52 1.153.282.027,37 77,78
Tomada de Preços 6 1,66 2.046.293,26 0,14
Carta Convite 1 0,28 88.553,58 0,00
Pregão Eletrônico e
289 79,83 247.025.157,16 16,66
Presencial
Dispensa de Licitação 15 4,14 18.672.287,64 1,26
Inexigibilidade 17 4,70 18.182.826,26 1,23
Sistema de Registro de
14 3,87 43.425.089,60 2,93
Preços
Total 362 100,00 1.482.722.234,87 100,00
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Relatório Socioambiental 2012
No que tange a comunicação com o público externo, a empresa utilizou as mídias sociais
(Facebook, twitter e youtube) para divulgar ações e campanhas institucionais tais como: uso
adequado de energia elétrica, direitos e deveres dos consumidores, riscos e perigos com a
energia elétrica e conhecendo os serviços da empresa. A Campanha sobre “Investimentos
realizados em 2012” foi estrategicamente realizada na mídia local para informar a população
as melhorias que a empresa está proporcionando para o setor elétrico do Amazonas. A
empresa aderiu ainda a Campanha nacional sobre Segurança na Rede Elétrica, realizada
pela ABRADEE.
Neste contexto, foram executados projetos e ações nas dimensões: social, ambiental e
econômica que estimulam a sustentabilidade e encontram-se alinhadas às metas dos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODM das Nações Unidas. Em 2012, destacam-
se:
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Relatório Socioambiental 2012
Equidade de Gênero e Raça: Desde 2007, em alinhamento às metas do milênio vem sendo
desenvolvido o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. Este programa consiste em
desenvolver novas concepções na gestão de pessoas e cultura organizacional para redução
das desigualdades de gênero e raça no ambiente corporativo. Em 2012, a Companhia
desenvolveu satisfatoriamente as ações pactuadas junto à Secretaria de Política para as
Mulheres – SPM. Foram realizados eventos como o Dia Internacional da Mulher, Campanha
Outubro Rosa e a Campanha dos 16 dias pelo fim da violência contra as mulheres;
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65
Relatório Socioambiental 2012
analisados foram: alcalinidade total, cálcio, cloreto, condutividade, cor verdadeira, fluoreto,
fosfato, magnésio, nitrato, nitrito, nitrogênio amoniacal, oxigênio dissolvido, pH, potássio,
sódio, sólidos dissolvidos totais, sólidos totais, sólidos em suspensão, sulfato, temperatura e
turbidez, totalizando 714 determinações trimestrais e 2.856 determinações anuais;
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As principais rubricas que contribuíram para o aumento dos Custos e Despesas Operacionais
foram:
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a. Energia Elétrica Comprada para Revenda – Esta rubrica apresentou uma redução de
45,29% em relação ao exercício de 2011. Até agosto de 2011 os PIEs faturavam para a
Companhia notas fiscais referente à potência garantida, energia fornecida referente à
Operação e Manutenção – O&M e energia fornecida referente a Combustível.
Entretanto, a partir de setembro de 2011, os PIEs deixaram de faturar a parcela
referente ao combustível. Dessa forma, de janeiro a agosto de 2011, os valores
referentes às notas fiscais de combustível foram registrados nesta rubrica, fato que não
ocorreu no exercício de 2012.
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Detalhamento da DVA
2011
2012
Geração de Riqueza (R$ Mil) (Reapresentado)
R$ Mil % % R$ Mil %
Receita Operacional (Receita bruta de vendas de energia
2.717.574 2.175.181
e serviços)
Fornecimento de Energia 1.752.340 100,00 12,87 1.552.578 100,00
Residencial 634.258 36,19 25,19 506.624 32,63
Residencial baixa renda - - - - -
Comercial 493.096 28,14 25,76 392.099 25,25
Industrial 590.787 33,71 12,43 525.466 33,85
Rural 15.762 0,90 28,59 12.258 0,79
Iluminação pública 29.198 1,67 24,10 23.527 1,52
Serviço público 59.963 3,42 17,63 50.974 3,28
Poder público 202.507 11,56 15,51 175.323 11,29
Energia Elétrica na CCEE 1.100 0,06 100,00 - -
(-) Receita de remuneração de ativo financeiro (229.122) (13,08) 56,00 (146.876) (9,46)
Fornecimento não faturado (45.209) (2,58) (442,93) 13.183 0,85
Serviços 736.112 54,73 475.727
Receita de remuneração de ativo financeiro 229.122 56,00 146.876
(-) INSUMOS (Insumos adquiridos de terceiros: compra de
(1.303.484) 61,60 (806.630)
energia, material, serviços de terceiros etc.)
Outras Receitas 174.172 2.217,35 7.516
= VALOR ADICIONADO BRUTO 1.588.262 15,42 1.376.067
( - ) QUOTAS DE REINTEGRAÇÃO (depreciação,
(463.115) 54,62 (229.524)
amortização)
= VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 1.125.147 4,51 1.076.543
+ VALOR ADICIONADO TRANSFERIDO (Receitas
73.988 (46,36) 137.925
financeiras, resultado da equivalência patrimonial)
= VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 1.199.135 1,26 1.214.468
2011
2012
Discriminação (Reapresentado)
R$ Mil % R$ Mil %
EMPREGADOS 255.618 21,32 242.303 19,95
GOVERNO (impostos, taxas e contribuições e encargos setoriais) 718.810 59,94 630.532 51,99
FINANCIADORES 1.053.139 87,83 967.858 79,69
ACIONISTAS/RETIDO (828.432) (69,09) (626.225) (51,56)
= VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO (TOTAL) 1.199.135 100,00 1.194.109 100,00
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Inadimplência Setorial
2011
2012
Discriminação (Reapresentado)
R$ Mil % R$ Mil
Energia Comprada (discriminar) 676.261 (7,58) 628.594
Encargos Setoriais
RGR -
CCC -
CDE -
CFURH -
TFSEE -
ESS -
P&D -
Total (A) 676.261 (7,58) 628.594
Percentual de inadimplência
Total da inadimplência (A)/receita operacional líquida 0,33 16,25 0,39
Outros Indicadores
2011
2012
Discriminação (Reclassificado)
R$ Mil % R$ Mil
Receita Operacional Bruta (R$) 2.717.574 24,94 2.175.171
Deduções da Receita (R$ Mil) (647.183) 14,85 (563.509)
Receita Operacional Líquida (R$ Mil) 2.070.391 28,46 1.611.672
Custos e Despesas Operacionais do Serviço (R$ Mil) (2.451.454) 39,70 (1.754.850)
Resultado do Serviço (R$ Mil) (381.063) 166,15 (143.178)
Resultado Financeiro (R$ Mil) (618.552) 28,05 (483.047)
Ganho (Perda) – Lei 12.783/13 171.183 100,00 -
Lucro / Prejuízo Líquido (R$ Mil) (828.432) 32,29 (626.225)
Custos e Despesas Operacionais por MWh vendido (R$ Mil) 0,45 27,58 0,35
Riqueza (valor adicionado líquido) por Empregado (R$ Mil) 493,70 5,94 466,04
Riqueza (valor a distribuir) por Receita Operacional (%) 44,13 (20,97) 55,83
EBITDA ou LAJIDA (R$ Mil) (241.671) 2.318,64 (9.992)
Margem do EBITDA ou LAJIDA (EBITDA/ROL) (%) (11,67) 1.782,77 (0,62)
Liquidez Corrente 0,79 0,11 0,79
Liquidez Geral 0,79 4,88 0,75
Margem Bruta (lucro líquido / receita operacional bruta) (%) (30,48) 5,89 (28,79)
Margem líquida (lucro líquido / receita operacional líquida) (%) (40,01) 2,98 (38,86)
Rentabilidade do Patrimônio Líquido (lucro líquido/ patrimônio líquido) (%) 73,44 (66,26) 217,64
Estrutura de Capital
Capital próprio (%) (8,55) 158,54 (3,31)
Capital de terceiros oneroso (%) (empréstimos e financiamentos) 7,80 22,35 6,37
Inadimplência de Clientes (contas vencidas até 90 dias / Receita
0,028 (22,00) 0,036
Operacional bruta nos últimos 12 meses)
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Em novembro de 2012, a Companhia, pelo segundo ano consecutivo, foi agraciada com o
prêmio de 1° lugar, pela Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica
– ABRACONEE, pela Melhor Divulgação das Demonstrações Contábeis do exercício de
2011, na categoria Pequenas e Médias Empresas. A premiação aconteceu durante o XXVIII
Encontro Nacional dos Contadores do Setor de Energia Elétrica – ENCONSEL, realizado em
Angra dos Reis – Rio de Janeiro.
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16 BALANÇO SOCIAL
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