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1. Localiza no espaço e no tempo a grande revolução de 1789.

Em 1789 aconteceu a Revolução Francesa que pôs fim à Monarquia Absoluta em França
2. Referir os princípios políticos e sociais defendidos pelos revolucionários franceses.

Esta revolução tinha como princípios a igualdade, a liberdade e a separação dos


poderes (liberalismo).
3. Indicar os motivos que levaram Napoleão a invadir Portugal

Napoleão Bonaparte estava à frente do governo francês e conseguiu derrotar os seus


opositores e passou a dominar grande parte da Europa, com excepção da Inglaterra. Para
os enfraquecer, ordenou que todos os portos europeus não permitissem a entrada de
navios ingleses – Bloqueio Continental.
Portugal ao aderiu ao Bloqueio porque era um velho aliado da Inglaterra, por isso em
1807 as tropas de napoleão entraram em Portugal.

4. Descreve sucintamente as três invasões francesas.

1ª invasão francesa (1807)


Comandante: Junot
Instalou-se em Lisboa, mandou substituir a bandeira portuguesa pela francesa no castelo
de S. Jorge, acabou com a Junta de Regência e passou ele a governar Portugal.

Durante a invasão francesa destruíram-se culturas, mataram-se pessoas e foi roubado


tudo o que tivesse valor.

Reação portuguesa:
Foram criados movimentos de resistência pelos populares e foi pedido auxílio aos
ingleses. O exército anglo-português venceu os franceses nas batalhas da Roliça e
do Vimeiro e Junot assinou a Convenção de Sintra e abandonou Portugal.
2ª invasão francesa (1809)

Comandante: Soult
Entrou por Trás-os-Montes, chegou ao Porto mas encontrou uma forte resistência e
refugiou-se na Galiza.

3ª invasão francesa (1810)

Comandante: Massena
O seu exército perdeu muitos soldados na batalha do Buçaco mas tentou na mesma a
todo o custo chegar a Lisboa. No entanto, ficou retido na linha defensiva de Torres
Vedras, que era um conjunto de fortificações e canhões criados pelos ingleses para
proteger a cidade de Lisboa.
Massena foi obrigado a desistir e a retirar-se definitivamente.

5. Referir a fuga da família real e da corte para o Brasil aquando da primeira invasão

Neste período, Portugal tinha uma rainha, D. Maria I, viúva e doente. Por isso, o reino era
governado pelo seu filho, o príncipe João.
Portugal, como era um velho aliado da Inglaterra, e não queria perder o comércio com
os ingleses, demorou a aderir ao bloqueio continental imposto por Napoleão
Bonaparte. Quando o príncipe regente decidiu aderir ao bloqueio continental, já a França
e a Espanha, sua aliada, tinham decidido invadir Portugal.

A família real, com medo de ser presa pelas tropas francesas, parte para o Brasil em 1807,
e é criada uma Junta de Regência para governar Portugal.

6. Referir a resistência popular e a ajuda militar inglesa na luta contra a ocupação francesa.

A população portuguesa reagiu contra o invasor e apareceram movimentos de resistência


popular .

Inglaterra mandou cerca de 9000 Militares . Em 1808 um exército anglo-português atacou os


franceses e venceu-os nas batalhas de Roliça

7. Relacionar as destruições provocadas pelas invasões, a permanência do rei no Brasil e o


domínio Inglês em Portugal com o descontentamento dos grupos sociais.

A população encontrava-se bastante descontente:

 A família real continuava no Brasil e sem intenções de voltar


 O reino encontrava-se pobre e desorganizado
 Os ingleses não saíram de Portugal e controlavam o comércio feito com o Brasil,
prejudicando assim os comerciantes portugueses
Grande parte da população, sobretudo o povo e a burguesia, começou a defender as
ideias liberais vindas de França.
8. Descrever sucintamente o triunfo da revolução liberal em Portugal em 1820.

 Em 1818 foi fundada no Porto uma sociedade secreta chamada Sinédrio que tinha
como objetivo preparar uma revolução para expulsar os ingleses e ordenar o
regresso do rei que estava no Brasil.
 Em 1820 iniciou-se a Revolução Liberal, no Porto, que depois se espalhou por todo o
país e em Lisboa.
9. Justificar o apoio dos burgueses aos ideais revolucionários

10. Referir a realização de eleições para as Cortes Constituintes, cujo objetivo era elaborar
uma Constituição

Portugal passou a ter uma monarquia liberal.


Foram criadas as Cortes Constituintes, que tiveram a função de criar a Constituição de
1822, onde estavam definidos os direitos e deveres dos cidadãos
11. Reconhecer a Constituição como Lei Fundamental de um Estado.

Nesta Constituição estava definido que todos os cidadãos eram iguais perante a lei e
estava estabelecida a separação de poderes.

12. Reconhecer o carácter “revolucionário” da Constituição de 1822, salientando, ainda assim,


os seus limites.

A Constituição de 1822 baseava-se nos princípios de “igualdade” e “liberdade” dos cidadãos.


Alei era igual para todos, acabavam, assim, os antigos privilégios da nobreza e do clero.

Por tudo isso se diz que a Constituição de 1822 defendia “ideias liberais “

13. Descrever suscintamente o processo de independência do Brasil

O rei D. João VI regressou a Portugal, ficando o seu filho D. Pedro na regência do Brasil.
Durante a permanência do rei o Brasil teve um grande desenvolvimento e os portos
foram abertos aos comerciantes estrangeiros o que favoreceu a burguesia brasileira.
Estes apoiaram D. Pedro que declarou a independência do Brasil em 1822.

14. Descrever a solução encontrada por D. Pedro para resolver o problema de sucessão ao
trono após a morte de D. João VI.

Quando D. João VI morre, D. Pedro sucede-lhe mas abdica do trono para ficar no Brasil.
Passa a coroa para a sua filha Maria da Glória mas, como tinha apenas 7 anos, fica como
regente o seu irmão D. Miguel.

15. Referir o desrespeito do regente D. Miguel pelo liberalismo e a sua aclamação como rei
absoluto, em 1828.

D. Miguel prometeu governar segundo um regime liberal mas em 1828 dissolveu as


cortes e passou a governar como rei absoluto com o apoio da nobreza e do clero e
perseguiu os liberais.
Em 1831, D. Pedro abdicou do trono brasileiro e rumou à Europa, instalando-se com
exilados liberais na Ilha Terceira, nos Açores.
Em 1832 desembarcou com as suas tropas numa praia próxima do Porto e avançou sobre
a cidade, sem encontrar resistência.

16.Reconhecer a divisão da sociedade portuguesa entre absolutistas e liberais

O clero e a Nobreza perderam muitos dos seus privilégios e por isso nunca aceitaram
ideias liberais assim com D. Miguel começaram a organizar conspirações contra o regime
liberal.
17. Descrever sucintamente a guerra civil de 1832-1834

Quando D. João VI morre, D. Pedro sucede-lhe mas abdica do trono para ficar no Brasil.
Passa a coroa para a sua filha Maria da Glória mas, como tinha apenas 7 anos, fica como
regente o seu irmão D. Miguel.

D. Miguel prometeu governar segundo um regime liberal mas em 1828 dissolveu as


cortes e passou a governar como rei absoluto com o apoio da nobreza e do clero e
perseguiu os liberais.

Em 1831, D. Pedro abdicou do trono brasileiro e rumou à Europa, instalando-se com


exilados liberais na Ilha Terceira, nos Açores.

Em 1832 desembarcou com as suas tropas numa praia próxima do Porto e avançou sobre
a cidade, sem encontrar resistência.

Assistimos assim a uma Guerra Civil em Portugal (de um lado os Absolutistas, liderados
por D. Miguel e do outro lado os Liberais, liderados por D. Pedro).

Só depois de várias derrotas é que D. Miguel assinou a paz através da Convenção de Évora
Monte em 1834.

O Liberalismo saiu vitorioso e implantou-se definitivamente no nosso país.

Descrever o terramoto de 1755 e a ação imediata do Marquês de Pombal

Lisboa ficou praticamente destruída após o terramoto de 1755:

 Morreram cerca de 10 000 pessoas


 Grande maior parte dos edificios ficaram em ruínas
 Perderam-se muitos tesouros como livros, manuscritos, quadros e objetos de ouro
e de prata

Ação do Marquês de Pombal após o terramoto


 Mandou enterrar os mortos e socorrer os feridos
 Mandou policiar as ruas e os edifícios mais importantes para evitar roubos
 Encarregou o engenheiro Manuel da Maia e o arquiteto Eugénio dos Santos elaborar
um plano de reconstrução da baixa de Lisboa

Caracterizar o urbanismo de Lisboa Pombalina

A baixa de Lisboa é conhecida por baixa pombalina porque o responsável pela sua
reconstrução após o terramoto foi o Marquês de Pombal. Esta reconstrução caracterizou-
se por várias inovações:
 Ruas largas
 Passeios calcetados
 Traçado geométrico
 Prédios da mesma altura com fachadas iguais e dotados de um sistema de madeira
anti-sísmico
 Rede de esgotos

O Terreiro do Paço deu lugar à Praça do Comércio em homenagem aos burgueses que
contribuíram com dinheiro para a reconstrução de Lisboa.

Identificar as principais medidas económicas adotadas no reinado de D. José I

Para resolver a grave situação que enfrentava Portugal, Marquês de Pombal decidiu fazer
várias reformas:

Reformas económicas:

Desenvolveu a indústria apoiando fábricas antigas e criando novas

Criou companhias de comércio

Indicar sucintamente as reformas sociais e no ensino adotadas no reinado de D. José I

Reformas políticas e sociais

Perseguiu e retirou poder à Nobreza (retirou cargos e riquezas e reprimiu quem se lhe
opusesse)

Diminuiu o poder do Clero, expulsando os Jesuítas

Protegeu a Burguesia

Extinguiu a escravatura no reino (embora continuasse a existir nas colónias portuguesas)

Reformas no ensino

Criou escolas primárias

Reformou a Universidade de Coimbra

Extinguiu a Universidade de Évora que era controlada pelos Jesuítas

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