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Sumário – Edição 17

EDITORIAL DATA CENTERS CLOUDCALL


Qual é o impacto que a Saiba como planejar um data Cinco razões para mover o
computação de borda tem center de borda contact center para a nuvem
no data center?

REDES ÓPTICAS SEGURANÇA DA CLOUD


Código de cores em fibras INFORMAÇÃO Computação na nuvem –
ópticas Chegou a hora de falar sobre Recuperação de desastres
criptografia

REDES CARREIRA
Cenário de implementação É preciso agir para alcançar o
de IPv6 no Brasil e no mundo sucesso profissional

Desenvolvido por Revista Digital Online


Qual é o impacto que a
computação de borda tem no
data center?
Simone Rodrigues, Editora da Infra News Telecom

Está claro que tecnologias emergentes como IIoT – Internet das coisas industrial, IoT –
Internet das coisas, AR/VR – realidade aumentada e realidade virtual, 5G e blockchain, criarão
novas necessidades para as infraestruturas de redes.
Para serem competitivas, empresas, operadoras e provedores de serviços precisarão
considerar novas experiências e serviços para os seus clientes. Isso só será possível com
infraestruturas de baixa latência e alta capacidade de analisar e agir sobre os dados em tempo
real.
As soluções de computação de borda trarão mais velocidade, eficiência e poder de
processamento nos data centers, fornecendo insights em tempo real e ajudando as
organizações a dimensionar as suas redes e a entender o verdadeiro valor das soluções de
conectividade de próxima geração.
Neste cenário, data centers menores, orientados por sistemas de borda, ganharão destaque.
Este novo modelo irá funcionar em conjunto com os centros de dados já existentes, que têm
um papel fundamental para processar informações essenciais que exigem a retenção de
longo prazo.
A latência é um elemento-chave em muitas indústrias e para atender a esta necessidade
foram criadas tecnologias de edge computing e edge data center, que trazem boa parte da
capacidade computacional, que anteriormente estava disponível apenas no data center, para
os dispositivos. Assim, os data centers de borda serão vitais na próxima “onda do futuro”,
com soluções que trarão conteúdo e poder de processamento cada vez mais para perto dos
usuários finais.
A computação de borda também ajudará a reduzir os custos de conectividade, eliminando a
necessidade de conectividade super-rápida entre dispositivos e os data centers tradicionais.
Em vez disso, ela poderá ser reservada para os dados que precisam ser processados com
urgência e outros arranjos podem ser feitos para dados não urgentes.
Porém, para garantir que essas implementações suportem às exigências dos aplicativos,
tecnologias e serviços de baixa latência, os profissionais de data center e TI precisam entender
as suas reais necessidades de negócios e técnicas.
Fique atento: operar e monitorar data centers remotos exige uma análise criteriosa de como
as extensões da rede afetarão o modo de operação atual. Não adianta ter pressa: o
importante é realizar um bom planejamento.

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Saiba como planejar Código de cores em É preciso agir para


um data center de fibras ópticas alcançar o sucesso
borda 28 de junho de 2019 profissional
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28 de junho de 2019

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Saiba como planejar um data
center de borda
Os data centers de borda são vitais na próxima “onda do futuro”, com soluções que
trarão conteúdo e poder de processamento cada vez mais para perto dos usuários
finais. Mas, o profissional de data center sabe que a pressa pode não apenas
causar desperdício, mas também levar a consequências indesejáveis, portanto, um
planejamento adequado é essencial.

Compass Datacenters

O surgimento de novas tecnologias como IIoT – Internet das coisas industrial, IoT – Internet
das coisas e AR/VR – realidade aumentada e realidade virtual gera muitas oportunidades para
que as empresas melhorem as suas operações internas, aprimorem as experiências dos
consumidores e entreguem novos produtos e serviços as suas bases de clientes. A linha que
desenha esta evolução é o aumento do grau de sensibilidade temporal, conhecida como
latência, associada à transmissão e ao processamento de informações para executar as
operações necessárias.
As demandas por baixa latência superam a capacidade de centralizar a entrega de serviços
na nuvem e nos data centers. Assim, as empresas que planejam implementar aplicativos que
impliquem em sistemas de rastreamento ou aquisição de dados baseados em sensores ou
precisam ter capacidade aprimorada de diagnóstico, como o registro instantâneo de
pacientes ou acesso a imagens radiológicas, ou ainda permitir que os clientes baixem
conteúdo de vídeo sem atraso, precisam colocar a funcionalidade de computação e
armazenamento o mais próximo possível do usuário.
A combinação desses elementos deu origem à necessidade de data centers menores,
implantados na borda da rede para suportar os novos requisitos de baixa latência. No
entanto, as novas soluções precisam de novas respostas. E isso também acontece com dos
data centers de borda. Por exemplo, assuntos aparentemente triviais como “onde vou colocar
essas coisas?” devem ser considerados. Assim, este artigo foi elaborado para responder as
perguntas fundamentais que devem ser investigadas para garantir que as implementações de
borda suportem às exigências dos aplicativos de baixa latência.

Pegue a onda, mas prossiga com cuidado

O data center de borda é um elemento vital na próxima “onda do futuro”, com soluções que
trarão conteúdo e poder de processamento cada vez mais para perto dos usuários finais,
então a reação natural comum tende a ser: “tenho que ter alguns desses”. Mas, o profissional
de data center sabe que a pressa pode não apenas causar desperdício, mas também levar a
consequências indesejáveis, portanto, um planejamento adequado é essencial.

Os elementos do processo de planejamento

O processo para determinar as necessidades de um data center de borda, as configurações e


localizações geográficas depende do tipo de negócio e das avaliações técnicas de cada
empresa.

Considerações de negócios

Estabelecer uma rede de borda é um pouco mais complicado do que comprar algumas
unidades anunciadas como “data centers de borda” e implantá-las em locais distantes. De
fato, na maioria dos projetos de data center o sucesso da implementação se baseia em um
planejamento sistêmico efetivo. A fase de desenvolvimento de negócios dessas iniciativas é
dedicada a examinar o projeto com base em sua estrutura e operações de TI já existentes,
para definir o seu escopo e fornecer os dados necessários para converter os requisitos de
negócios nos modelos físicos a serem executados.
As respostas das quatro perguntas abaixo facilitarão a fase de negócios do seu processo de
planejamento de data center de borda:
1 – Qual é a estrutura atual do seu data center e quais aplicativos residem em cada instalação?
Embora a avaliação das necessidades de um projeto de data center de borda possa parecer
supérflua, já que você já sabe que deseja colocar uma funcionalidade específica mais próxima
dos usuários finais, algumas iniciativas de borda dependem de aplicativos existentes e não de
uma estrutura de rede independente. Com base na inter-relação inerente entre o núcleo
existente e a sua borda aumentada desejada, os aplicativos devem ser revisados para
determinar aspectos como latência e segurança, bem como decidir se são necessárias
modificações da configuração e do hardware nos locais principais.
2 – Por que você precisa aumentar a sua estrutura existente com data centers de borda?
Responder a esta pergunta requer uma avaliação da estrutura da rede atual de data center
de acordo com o seu negócio, como a satisfação do cliente, por exemplo, e ainda a critérios
como a latência para identificar as metas e objetivos endereçáveis a uma ou mais instalações
remotas.
3 – Quem são os usuários finais (internos e externos) e quais são as suas necessidades?
Essencialmente, nesta pergunta a análise é direcionada para desenvolver perfis específicos
dos usuários finais das aplicações centradas na borda e estabelecer os critérios de satisfação
para cada grupo. Por exemplo, uma iniciativa para fornecer à equipe médica acesso mais
rápido aos registros de pacientes e informações radiológicas será usada de maneira diferente
por um médico, cuja principal exigência pode ser a velocidade, e um agente administrativo,
cujo foco é a facilidade de uso e a segurança da informação.
4 – Onde estão localizados os seus usuários finais e quantos são em cada área geográfica?
Esta análise não é conduzida apenas para identificar novos locais de instalação, mas também
para determinar as configurações necessárias para cada data center de borda. Essa avaliação
depende de vários fatores, como o número de aplicativos que serão suportados e o volume de
usuários, por exemplo. A quantidade de hardware, como racks e servidores, também pode
variar entre os locais.

Considerações técnicas

As especificações desta fase servem como base para várias atividades, que incluem a revisão
e seleção de fornecedores e a identificação da necessidade de suporte, aquisição e
desenvolvimento de sites, além de revelar as exigências físicas para cada site. O processo para
determinar o que fazer se concentra na elaboração de respostas para as seguintes questões:
1 – Com base na análise de negócios, quais são os requisitos de configuração (racks e
gabinetes) para cada local desejado?
Cada site deve ser analisado individualmente para determinar as suas necessidades iniciais, e
potencialmente futuras de hardware, energia e cabeamento para acelerar o processo de
entrega e simplificar a instalação do data center.
2 – Quais são os requisitos físicos, como fibra, energia, etc., para cada local. Os sites
existentes atendem a estes critérios?
A possibilidade de situar as instalações de borda em propriedade corporativa já existente é
desejável, mas devido à natureza remota, inerente de um site de “borda”, tanto em relação
aos locais corporativos, quanto à proximidade dos usuários finais, o processo de seleção de
sites para data centers de borda passa a ser semelhante ao de instalações centrais maiores.
Como resultado, o acesso à fibra e energia, assim como a disponibilidade e a necessidade de
desenvolvimento do site continuarão sendo os principais critérios de avaliação.
3 – Como você implementará as unidades de borda em locais corporativos existentes versus
sites recém-adquiridos?
Normalmente, espera-se que as implementações de borda ocorram em vários locais em um
período de tempo abreviado, sendo que os requisitos podem variar entre um site corporativo
e sites “greenfield” (sem estrutura física). Os processos e os procedimentos também podem
variar de acordo com a localização de cada unidade.
4 – Quais atividades de pré-instalação e instalação se pretende fazer?
Como os suportes de pré-instalação e instalação variam entre os fornecedores de
equipamentos é preciso saber quem será responsável por obter todas as licenças necessárias
para desenvolvimento e construção de sites; coordenar todos os agendamentos relacionados;
fazer a interface com provedores de serviços públicos e de fibra; supervisionar a instalação
física do data center; e analisar se estas responsabilidades diferem entre os sites.
5 – Qual é o plano para suportas essas novas implementações?
As localizações de borda podem ser espalhadas por uma área ampla ou dentro de uma
região restrita, mas em cada caso elas estarão fisicamente separadas umas das outras. Essas
considerações geográficas significam que o seu plano de suporte precisa determinar quem (se
a empresa ou o provedor) irá monitorar os sites e realizar manutenção de rotina e o suporte
de emergência, além da disponibilidade de peças sobressalentes.

Conclusão

A implementação de data centers sempre foi um exercício detalhado e complexo. Os data


centers de borda terão um efeito multiplicativo nesses processos. Operar e monitorar data
centers remotos exige que as empresas analisem com atenção como essas extensões de rede
afetarão o modo de operação atual. Os data centers de borda fornecerão uma ferramenta
poderosa para a implementação de aplicativos emergentes, aprimorando a experiência do
usuário final e aumentando a satisfação do cliente, mas apresentarão à TI novos desafios que
exigem análise e planejamento cuidadosos.

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Qual é o impacto que Código de cores em É preciso agir para


a computação de fibras ópticas alcançar o sucesso
borda tem no data 28 de junho de 2019 profissional
center? 28 de junho de 2019

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Cenário de Cinco razões para Computação na


implementação de mover o contact nuvem – Recuperação
IPv6 no Brasil e no center para a nuvem de desastres
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Cinco razões para mover o
contact center para a nuvem
Mudar a tecnologia de contact center para a nuvem é vantajoso para todos. Este
artigo traz cinco razão para você tomar esta decisão com segurança.

Natalia Bochan, CMO da Altitude Software

Você se esforça para tornar o seu negócio bem-sucedido e sabe que uma empresa só
prospera se tiver funcionários felizes e clientes satisfeitos. Você também resistiu à tendência
de migração para a nuvem. Por que você mudaria? Você está cumprindo as suas metas, tanto
operacionais quanto comerciais, as informações sobre os seus clientes estão seguras e sob
controle em seus servidores. Você está feliz com os lucros. Então, por que você mudaria agora
a forma como sempre gerenciou o seu contact center? Tenho más notícias: ou você toma a
decisão ou corre o risco de ficar atrás de seus concorrentes e oferecer aos seus clientes uma
experiência muito duvidosa.
Depois de tomar esta decisão, o seu único arrependimento será não ter feito a mudança para
a nuvem mais cedo. Segundo a DMG Consulting, o contact center na nuvem, se comparado
com o modelo on premise, tem um custo 27% menor, é mais propenso a usar ferramentas de
dados e análises (31%), tem menos tempo de inatividade (35%) e diminui a taxa de abandono
de clientes de 6,2% para 4,5%.
Mudar a tecnologia de contact center para a nuvem é vantajoso para todos. Os benefícios
são tantos, que setores mais conservadores, como o bancário, estão caminhando para esse
novo ambiente. No entanto, se você ainda não está convencido sobre os benefícios deste
modelo, descubra abaixo os cinco benefícios da adoção de um contact center na nuvem.

1 – Rápido desenvolvimento e implementação


Atualmente, os sistemas legados são muito ruins para serem mantidos no seu negócio. É
preciso lidar com requisitos complexos de solução, instalação, desenvolvimento e muitos
outros processos que drenam recursos, levam tempo e custam dinheiro. No entanto, é
possível ignorar todos esses requisitos. Como? A resposta está na solução de nuvem, que
pode ser implementada em horas em vez de meses e é projetada para atender às suas
necessidades operacionais, além de ser realmente simples de gerenciar. Não é necessário
departamentos de TI ou de desenvolvimento. Implementação e desenvolvimento mais ágeis
significam que as operações começam mais cedo, permitindo que você veja o retorno rápido.
“71% das empresas que implementaram soluções em nuvem tiveram um gerenciamento de
aplicativos mais fácil e 45% delas estão aproveitando o desenvolvimento mais rápido de
aplicativos”, destaca o Aberdeen Group.
2 – Flexibilidade e escalabilidade
É inegável que o mundo é realmente uma pequena aldeia. As empresas geralmente dividem
as suas operações entre vários sites. Mesmo para pessoas autônomas, que possuem um
pequeno negócio, esse é um tema crucial. Elas precisam de uma solução agnóstica, que lhes
permita conectar facilmente agentes por meio do PSTN ou VoIP a qualquer dispositivo, como
IP ou smartphones. Também é importante que os gerentes monitorem a atividade da
operação em tempo real. Além disso, e se você crescer rapidamente ou tiver picos sazonais?
Enfrentar esses desafios de negócios exige uma implantação totalmente nova e todos os
aspectos complexos que a acompanham, como configurações, recursos, etc. Uma solução em
nuvem tem tudo pronto e disponível, permitindo que você aumente ou diminua a escala a
qualquer momento.
3 – Confiabilidade e segurança
Não existe mais a crença de que os provedores na nuvem não são seguros ou de que as
informações não são verdadeiras. Os provedores obedecem a regulamentações rígidas do
setor, têm protocolos de segurança rigorosos e estão sujeitos a auditorias de segurança
regulares. Existe uma total confidencialidade das operações comerciais, com todos os dados
armazenados com segurança. Mesmo em casos extremos, como desastres naturais, o
sistema funciona rapidamente, restaurando as operações para minimizar o tempo de
inatividade e a perda de produtividade. Segundo o Salesforce, 94% das empresas afirmaram
ter visto uma melhoria na segurança depois de mudar para a nuvem e 91% disseram que a
nuvem torna mais fácil atender aos requisitos de conformidade do governo.
4 – Custos reduzidos
Software, hardware, telefones, ACD, IVRs, roteadores, servidores, departamento de TI,
desenvolvedores de scripts, atualizações e upgrades. Essas são apenas algumas das coisas
que é preciso considerar, e se preocupar, com a tecnologia no local. As soluções em nuvem
são altamente rentáveis, pois não exigem nenhum desses investimentos ou qualquer tipo de
aporte inicial. Além disso, é possível obter testes gratuitos, atualizações e pagamentos no
modelo pay-as-you-go, baixando significativamente os custos. A maioria das soluções em
nuvem é baseada em um modelo de assinatura, permitindo que você preveja os valores e não
ultrapasse os planos de orçamento acordados. “As empresas que investem em big data,
nuvem, mobilidade e segurança desfrutam de crescimento de receita até 53% mais rápido que
os concorrentes”, frisa a Dell.
5 – Opção para integração e personalização
Esta pode ser uma questão complicada e difícil. Você está aberto para rever os seus antigos
processos e operações? Se a resposta for sim, você não terá grandes problemas em encontrar
uma solução em nuvem. O provedor certo será capaz de reunir todos os componentes e
requisitos para que a transição seja feita em menos tempo e com menor esforço.

O que é preciso para começar com uma solução em


nuvem?

Uma conexão com a Internet, um navegador e um computador. Clique aqui, clique aqui…
feito! Não há necessidade de softphones ou outro tipo de software. Lembra da VPN? Essa
tecnologia é jurássica. O WebRTC entrega voz ao contact center. A propósito, com a nuvem, o
contact center estará sempre com você, independentemente do lugar. Os benefícios de
mudar para um contact center na nuvem são óbvios. Sem dúvida, é o caminho certo para você
atingir os seus objetivos de negócios com sucesso, transformar o seu contact center em um
departamento lucrativo e melhorar a experiência dos clientes.

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Qual é o impacto que Saiba como planejar Código de cores em


a computação de um data center de fibras ópticas
borda tem no data borda 28 de junho de 2019

center? 28 de junho de 2019

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Código de cores em fibras
ópticas
Ronaldo Couto, Fundador da Primori

Embora seja um assunto simples para os técnicos de fibras ópticas experientes, quem está
começando a fazer as suas primeiras fusões, normalmente, tem dificuldades para numerar as
fibras de um cabo óptico.
Mesmo para os mais experientes, não é uma tarefa fácil responder de bate-pronto: Qual é a
cor da fibra 53 do cabo de 72 fibras? Qual o número da fibra azul do tubo 5 do cabo de 36
fibras?
É importante saber como as fibras são enumeradas, principalmente na sangria de um cabo
de backbone onde várias fibras já estão “acesas” e quebrar uma delas por engano pode
resultar na queda do serviço de muitos clientes.
Para não se enganar, vamos primeiramente conhecer a sequência de cores das fibras ópticas
apresentadas na tabela abaixo.

Código de cores de fibras padrão ABNT e EIA

Note que a tabela traz duas sequências de cores. A primeira foi definida pela ABNT e é a
utilizada no Brasil por todos os fabricantes nacionais na construção de seus cabos.
Já a segunda, conhecido como “padrão internacional”, foi definida por um instituto de
normatização norte-americano chamado EIA e é adotado por vários países e fabricantes de
todo o mundo.
Resumindo e esclarecendo, fabricantes de cabos nacionais seguirão o padrão ABNT.
Os cabos de fabricantes estrangeiros, mas que estão homologados pela Anatel, também
seguem o padrão ABNT. Já os cabos importados sem homologação da Anatel seguem o
padrão EIA.
Tão importante conhecer a numeração das fibras, é saber como numerar corretamente os
tubos loose dos cabos, que está apresentada na tabela abaixo.

Código de cores de tubos loose padrão ABNT e EIA

Note que o padrão EIA segue colorindo todos os tubos do cabo na mesma sequência
adotada para as fibras.
Já o padrão ABNT coloriu apenas os tubos 1 (verde) e 2 (amarelo), deixando os demais tubos
do cabo com a cor branca ou natural.
Num cabo de 72 fibras, por exemplo, temos 6 tubos loose e, consequentemente, haverá uma
dificuldade maior em identificar e numerar todos os tubos se o cabo estiver no padrão ABNT,
já que somente os tubos 1 e 2 estarão coloridos e os outros 4 tubos com a cor branca.
Para não nos enganarmos, basta seguir o seguinte critério de contagem:
Tubo verde, também conhecido como “piloto”, será sempre o tubo 1.
Tubo amarelo, também conhecido como “direcional”, será sempre o tubo 2 e também
determinará se seguiremos a contar os demais tubos no sentido horário ou anti-
horário.

A figura abaixo ilustra o que foi comentado acima.

Representação de “piloto” e “direcional”

Também é importante conhecer como as fibras são agrupadas nos cabos, uma vez que elas
podem ser agrupadas de 2 em 2 fibras, 6 em 6 fibras ou 12 em 12 fibras, conforme a capacidade
de fibras do cabo e ilustrado abaixo.

Agrupamento de fibras

Finalmente, dos diagramas acima podemos criar as seguintes tabelas:

Código de cores de fibras e tubos padrão ABNT para cabos de 48 a 144 fibras

Código de cores de fibras e tubos padrão ABNT para cabos de 18 a 36 fibras

Lembram das perguntas iniciais? Agora não tem erro: Qual é a cor da fibra 53 do cabo de 72
fibras? É a fibra vermelha do tubo 5. Qual o número da fibra azul do tubo 5 do cabo de 36
fibras? É a fibra 29.

Ronaldo Couto
Atua há 25 anos nos mercados de telecomunicações e de redes de fibras ópticas. É graduado em Engenharia de
telecomunicações pelo Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações e MBA Executivo pelo Insper–SP.
É fundador da Primori, que desde 2009 oferece treinamentos e consultorias de planejamento de redes ópticas, marketing
estratégico e treinamento. Atua como instrutor dos treinamentos “Teoria e prática de fibras ópticas” e “Projeto e viabilidade de redes FTTH”,
tendo treinado mais de cinco mil profissionais em todo o Brasil.
Foi executivo da AGC NetTest para projetos, implantação, operação e manutenção de redes de fibras ópticas. Atuou pela UL – Underwriters
Laboratories e DQS Deutsche Gesellschaft zur Zertifizierung von Managementsystemen e na área de exportação para a América Latina pela
Metrocable, fabricante de cabos ópticos.

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Chegou a hora de falar sobre
criptografia
Longinus Timochenco, da Stefanini Rafael

A segurança da informação tem o desafio de promover a prevenção de credenciais,


informações e o combate contra o vazamento de dados. Não é por acaso que temos falado
muito sobre criptografia, um conjunto de algoritmos matemáticos que codificam dados do
usuário para que a informação seja registrada entre o emissor e o receptor, de maneira
compreensível.
Segundo o Gartner, no ano passado os gastos mundiais em produtos e serviços de segurança
da informação somaram mais de US$ 114 bilhões, registrando um aumento de 12,4% em
relação a 2017. Já em 2019, este mercado deve crescer 8,7% e os valores investidos em
segurança podem alcançar US$ 124 bilhões. A consultoria também aponta que as
preocupações com privacidade estimularão, pelo menos, 10% da demanda do mercado de
serviços de segurança até o final deste ano.
Atualmente, o tema segurança da informação é uma das maiores preocupações da alta
gestão, já que as companhias têm dados muitos sensíveis e críticos para os seus negócio. Por
isso, é recomendável que se obtenha uma blindagem robusta de criptografia, sobre
vazamento de dados e resposta técnica de maior eficiência na proteção de dados sensíveis,
por meio de uma estratégia de criptografia – ou seja, uma coordenação transversal na
organização do uso das proteções de cifração (encriptação) de dados, indo da coleta,
armazenagem em banco de dados e leitura até a proteção de credenciais de usuários.
Diante deste cenário, investir em criptografia é essencial para que se tenha uma resposta
técnica de maior eficiência na proteção de dados sensíveis. A política de segurança precisa ser
implementada, institucionalizada, treinada e acordada formalmente por todos, por meio de
um programa de integridade de compliance.
A LGPD – Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada em agosto de 2018 e com data prevista
para entrar em vigor em agosto de 2020, tem regras rígidas em função da fragilidade que o
mercado se encontra quando o tema é proteção de dados. Quanto antes iniciarmos as
aplicações de técnicas eficazes para proteger as informações dentro das nossas organizações,
menos sofrerão e menos terão que investir, aumentando a credibilidade junto ao mercado,
além de reputação e aderência às boas práticas.
Neste momento, é muito importante que as empresas estejam preparadas, equipadas de
forma preditiva e sejam mais proativas quando envolver o tema segurança da informação.
Incluir processos, ferramentas de segurança e os aprimoramentos de privacidade são
necessários para proteger os ativos mais valiosos: pessoas e seus dados.

Longinus Timochenco
É diretor de cyber security da Stefanini Rafael para América Latina. Tem mais de 25 anos de experiência em tecnologia e é
especialista em segurança da informação corporativa, cyber security, professor, palestrante e colunista.
O executivo possui forte atuação em defesa, governança corporativa, risco & fraude, compliance e gestão de TI. Membro do
Comitê Brasil de Segurança da Informação ISO IEC JTC1 SC 27 na ABNT Brasil, Timochenco desenvolveu uma série de trabalhos
junto a consultorias e grandes corporações globais no gerenciamento de projetos estratégicos, auditorias e combate a crimes cibernéticos. Em
seu currículo traz uma série de cases de sucesso com empresas nacionais e internacionais, como Oracle, Checkpoint, Rapid7, Pentest Magazine,
Projetos IT Green, Outsourcing de TI. Premiado – Security Leaders Brasil 2014 e 2016.

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Computação na nuvem –
Recuperação de desastres
Lenildo Morais – Mestre em ciência da computação pelo Centro de Informática da UFPE –
Universidade Federal de Pernambuco

O processo de DR- disaster recovery (recuperação de desastres) fica ainda mais pesado para
empresas que usam fornecedores de software como serviço (SaaS) que, por sua vez,
dependem de provedores de terceiros para hospedar os seus serviços.
O que acontece quando o provedor de nuvem terceirizado usado pela empresa de SaaS sofre
uma interrupção em seu data center? Neste caso, o que é altamente improvável, coloca-se o
cliente em contato com o provedor de nuvem. Infelizmente, encontrar-se cara a cara com um
terceiro com quem não se tem contrato não é uma boa posição no meio de um desastre.
Na nuvem, deve-se pensar de maneira diferente. As práticas de DR projetadas para
computação interna estão fora de sincronia com o mundo da nuvem, onde estratégias como
replicação de sistemas e dados, testes cooperativos com fornecedores e até mesmo failover
para fornecedores alternativos precisam ser considerados.
Veja sete práticas recomendadas recomendadas para revisar o plano de DR para a nuvem:

1 – Faça backup e replique regularmente os seus sistemas e dados


Há uma enorme exposição com a computação em nuvem que as empresas não têm
pensado. Uma das maneiras pelas quais as empresas podem se proteger contra uma
interrupção na nuvem é manter um backup seguro de seus sistemas e dados externos para
que eles possam fazer failover. Isso pode ser feito replicando regularmente os dados para esse
segundo data center de backup.
2 – Entenda a ordem em que se restauram os sistemas durante uma interrupção
Nos antigos dias do data center central, era relativamente simples determinar quais
sistemas precisavam ser restaurados primeiro durante uma interrupção e depois. O que
tornou isso mais fácil de determinar foi o fato de que todos esses sistemas estavam sob o seu
próprio controle. Este não é o caso da computação híbrida, em que aplicativos e dados podem
passar de uma nuvem para outra ou entre nuvens e o seu data center interno. É essencial
conhecer a ordem de restauração e também onde os diferentes sistemas e grupos de dados
operam e são armazenados, pois, em alguns casos, pode ser necessário entrar em contato
com outra nuvem ou com o data center interno para concluir as transações do sistema. Se
mesmo um desses recursos não estiver disponível, sua recuperação estará em risco. Isso se
torna mais complicado à medida que aplicativos e dados são modificados, porque riscos
adicionais são introduzidos quando as organizações não reavaliam as novas modificações.
Como consequência, as recuperações não funcionam mais.
3 – Teste o seu DR regularmente
Mesmo que os sistemas e dados permaneçam relativamente inalterados, há sempre riscos
de que novas alterações sejam introduzidas nas infraestruturas e plataformas que os seus
fornecedores de nuvem usam e que podem afetar o desempenho dos seus próprios sistemas e
dados. A única maneira de se proteger contra isso é testando, anualmente, os seus planos de
DR com os seus fornecedores de nuvem para garantir que a recuperação seja real.
4 – Defina as metas de DR
Com a tecnologia de replicação contínua e a especialização de recuperação de desastre
impulsionando o crescimento de mais empresas de recuperação de desastres como serviço
(DRaaS), a boa notícia para as empresas ao planejar DR para os seus ambientes de
computação híbrida é que há ajuda disponível. No entanto, nada dessa ajuda é muito eficaz se
você não definir os objetivos de recuperação de desastre. O recomendado é visar um objetivo
de ponto de recuperação (RPO) de 30 segundos para os seus dados e um objetivo de tempo de
recuperação (RTO) entre alguns minutos a uma hora, dependendo do tamanho do ambiente
de TI e os tipos de cargas de trabalho executadas.
5 – Gerenciar as relações com fornecedores
De muitas maneiras, não conseguimos gerenciar bem as relações com fornecedores. Não
lemos o contrato, não encontramos o fornecedor sobre os SLAs, nunca testamos o DR com
eles, embora saibamos que eles mantêm data centers em todo o país. Este gestor não está
sozinho. A menos que seja uma grande empresa com uma equipe dedicada de gerenciamento
de contratos, a equipe de TI, já sobrecarregada, provavelmente, terá dificuldade em
acompanhar fornecedores ou dedicar tempo para manter relacionamentos sólidos que
possam ser instrumentais no planejamento e execução de recuperação de desastres.
6 – Escolha os fornecedores de SaaS que possuem e operam os seus próprios data centers
Os operadores SaaS que possuem e operam a nuvem onde as suas soluções são executadas
são uma aposta muito melhor em um cenário de recuperação de desastre. Isso porque eles
têm total responsabilidade por uma falha, caso ocorra a interrupção do serviço. Além disso,
há um único ponto de contato para qualquer solicitação.
7 – Gerencie o seu risco
O último elemento de alinhamento do plano de DR para um ambiente de nuvem híbrida é o
gerenciamento de riscos. Qualquer estratégia de computação em nuvem também deve incluir
comunicações claras para o gerenciamento. Uma jornada de computação para a nuvem
também traz novos riscos que o controle total do próprio data center não possui,
especialmente quando se trata de recuperação de desastres.
A gerência se sentirá mais segura com relação à estratégia de computação em nuvem se
souber que há conhecimento dos riscos e realinhamento do plano de recuperação de desastre
em conformidade com a equipe.

Lenildo Morais
É mestre em ciência da computação pelo Centro de Informática da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, pesquisador
Assert – Advanced System and Software Engineering (Research Technologies Lab) e gerente de projetos da Ustore, empresa do
Porto Digital de Pernambuco.

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Qual é o impacto que Saiba como planejar Código de cores em


a computação de um data center de fibras ópticas
borda tem no data borda 28 de junho de 2019

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É preciso agir para Cenário de Cinco razões para


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profissional IPv6 no Brasil e no center para a nuvem
28 de junho de 2019 mundo 27 de junho de 2019

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Cenário de implementação
de IPv6 no Brasil e no mundo
Mario Pires de Almeida Filho, da GDN Tecnologia

A estrutura de endereçamento do protocolo IPv4 deve se esgotar em breve, existem


previsões que afirmam que já a partir de 2020 este limite trará consequências drásticas para a
Internet, provedores e corporações.
O Fórum Brasileiro de IPv6 está comemorando 10 anos do IPv6.br e o Brasil é um dos países
que já alcançaram a faixa dos 30% de tráfego, segundo a Internet baseado em IPv6.
Não é somente pela questão da capacidade de endereçamento que urge a migração de IPv4
para IPv6. Diversos benefícios adicionais a respeito da capacidade se aplicam à
implementação do IPv6, como a melhor eficiência no roteamento por diminuir as tabelas de
roteamento e apresentar a fragmentação pelos próprios dispositivos de origem e não nos
roteadores. A configuração de rede também é simplificada, pois a autoconfiguração de
endereçamento é nativo no IPv6, onde o roteador envia o prefixo do link local em seus
anúncios e o host pode gerar o seu próprio endereço IP adicionando o seu MAC address.
O protocolo apresenta suporte a novos serviços, eliminando tabelas NAT – Network Address
Translation, possibilitando a criação de redes verdadeiramente peer-to-peer entre hosts de
origem e destino, beneficiando serviços de streaming, VoIP e tornando os mecanismos de QoS
– qualidade de serviço mais robustos. A segurança é incrementada, uma vez que a
implementação de IPSec é nativa inclusive para pacotes ICMP.

Pelo fato de o IPv6 trabalhar com multicast e não mais com Broadcast, os fluxos de tráfego
de uso intensivo de banda, como vídeo streaming, são tratados de forma mais eficiente, assim
como o processamento de pacotes, eliminando uma série de checksums (soma de verificação)
em seus cabeçalhos.
Apesar de todos esses benefícios técnicos, a implementação de IPv6 ainda tem se estendido
no processo de substituição do protocolo IPv4 também por uma série de dificuldades, que
inlcuem desde o suporte dos operadores e ISPs ao protocolo até a dificuldade dos técnicos
das empresas de entendimento e implementação desta arquitetura em suas redes.
Como o tempo não para e a quantidade de dispositivos tem se multiplicado
exponencialmente, principalmente devido aos fenômenos de IoT – Internet das coisas e SD-
WAN, é urgente que os setores de TI das empresas, assim como as operadoras e provedores,
comecem a se capacitar de forma estruturada e profunda e entendam que a crise anunciada é
uma grande oportunidade para a reformulação de suas infraestruturas de rede, que passarão
a ter maior eficiência e segurança, simplicidade de gestão e flexibilidade de crescimento.
Alguns links interessantes para a avaliação do IPv6 no Brasil e no mundo são o Curva de
Adoção do protocolo IPv6 do Google e o site dedicado ao IPv6 do Nic.br, o IPv6.br, onde se
pode encontrar diversas informações sobre como as implementações de IPv6 estão seguindo
pelo mundo e no Brasil.

Mario Pires de Almeida Filho


É executivo da GDN Tecnologia, uma cloud services provider e integradora especializada em SDN e SD-WAN. O executivo atua
nas áreas de pré-vendas e marketing de produto. Com formação em telecomunicações, tecnologia da informação e marketing
estratégico, Mário Pires tem mais de 36 anos de experiência no mercado, trabalhando em empresas como Embratel,
Cabletron/Enterasys, Medidata, Mtel, Innovo e 9Net.

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Qual é o impacto que Saiba como planejar Código de cores em


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É preciso agir para Cinco razões para Computação na


alcançar o sucesso mover o contact nuvem – Recuperação
profissional center para a nuvem de desastres
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É preciso agir para alcançar o
sucesso profissional
Edgar Amorim, Analista comportamental e coach, da Amorim & Pimentel

O mundo está passando por grandes transformações – e cada vez mais rápidas. No passado
bastava conseguir um bom emprego e a vida estava praticamente garantida. Hoje não é assim
que funciona. Muitas funções estão desaparecendo, outras estão sendo automatizadas por
computadores e robôs e outras estão surgindo. Isso significa que as pessoas terão que ir além,
terão que melhorar ou desenvolver competências – principalmente as relacionais e
comportamentais (os soft skills).
Já falamos sobre planejamento de carreira, de caminhos para avaliação e desenvolvimento
de competências para o bom profissional. Você também deve ter observado que sempre
termino os artigos perguntando quando colocará o novo aprendizado em prática. A pergunta
não é só retórica, é um convite à ação e para instigar a sua mente a pensar em como colocará
em prática o novo conhecimento.
Todos devem conhecer o jogador de basquete brasileiro Oscar Schmidt, considerado um dos
melhores jogadores do Brasil e do mundo e o maior pontuador de todos os tempos. Em várias
entrevistas ele faz questão de mencionar que os resultados que obteve aconteceram não por
sorte ou acaso, mas devido a muito trabalho. “Quando jogava, Oscar recebeu o carinhoso
apelido de “Mão Santa”, por conta de sua pontaria em quadra. Apesar de adorar a alcunha, no
entanto, ele faz questão de ressaltar que a mão não é santa, mas sim muito bem treinada. Por
esse motivo, a importância do trabalho duro e da dedicação, assim como da paixão pelo que
se faz”. Ele menciona que o “trabalho duro” que realizou acontecia até fora dos treinamentos
“oficiais”. A paixão e a sua vontade de obter um alto desempenho o impulsionava a treinar
insistentemente os arremessos à cesta.
Assim como a história do Oscar, existem tantas outras que demonstram que agir é de suma
importância para a obter resultados. Não adianta realizar um bom planejamento ou ter o
sonho de melhorar a carreira, se não houver ação. Agir é o fator que culmina no resultado
almejado – que nem sempre vem no primeiro momento. Por muitas vezes, é preciso ter
persistência e resiliência.
É importante destacar que a ação sem planejamento, na maioria das vezes, não traz
resultados. Então, é necessário o tempo do diagnóstico e do planejamento para agir, medindo
os resultados para verificar a necessidade de ajustes. Em artigos anteriores fornecemos
recursos para fazer o diagnóstico sobre você e a sua forma de atuar profissionalmente para
compreender onde é possível melhorar. Também falamos da importância do planejamento e
sugerimos passos para fazê-lo. Essas informações todas deverão responder as seguintes
perguntas:

1 – Qual é o seu objetivo?


Sempre discriminado de forma muito clara a sua meta. Veja o artigo sobre a meta SMART
para determinar claramente e com precisão aonde quer chegar.
2 – Porquê almeja essa meta?
Indicará a razão para almejar determinada meta e será o motivador para agir,
principalmente, nos momentos mais difíceis.
3 – O que fazer?
Indicará as atividades que deverá realizar para atingir a sua meta.
4 – Como fazer?
Indicará a forma que colocará em prática as atividades planejadas.
5 – Quando?
Indicará o dia, hora e local em que realizará cada uma das atividades necessárias. Todo este
processo demanda tempo e não estamos acostumados a atuar desta forma. A cultura latina
dá uma importância muito forte à hierarquia e isso faz com que as pessoas fiquem
aguardando “alguém” definir os rumos que elas devem seguir. No Brasil, em particular, a
cultura vigente é muito paternalista e cria uma sensação nas pessoas de que tudo deve ser
“dado” pelo governo, pela empresa ou pelo “outro”. Isso diminui muito, quando não elimina
totalmente, a competência de proatividade, de realizador – extremamente necessária para o
autodesenvolvimento e para a conquista pessoais e profissionais.

Todas essas etapas são factíveis por qualquer pessoa. A fase de planejamento demanda
tempo e paradas para refletir sobre cada tópico. Uma vez finalizada esta etapa, é preciso
colocar em prática o que foi planejado. Esta etapa exige muita perseverança para realizar
todas as ações necessárias, mesmo quando as dificuldades surgirem. É nesta hora que se deve
lembrar a razão de suas ações.
Se você não conseguir superar as dificuldades, existe a opção de buscar um profissional que o
ajude a validar e colocar em prática o seu planejamento, como um coach, que aplica a técnica
de coaching para trabalhar todos esses pontos. O profissional de coaching ajuda a pessoa a
clarear a sua meta, encontrar opções e se organizar para executar as tarefas necessárias. Mas
sempre todas as escolhas são da pessoa e não do coach.
Para finalizar, quero citar que o nosso cérebro é uma máquina maravilhosa e que tem uma
característica muito especial chamada de neuroplasticidade. Isso significa que o cérebro pode
modificar, mover ou criar funções, criando novas competências. Assim, a síndrome de
“Gabriela” não existe (eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim).
Para os mais ansiosos, a PNL – Programação Neurolinguística mostra que um novo hábito
pode ser incorporado à pessoa após 21 dias de repetição. Assim, o que hoje, amanhã e nos
próximos dias parece muito difícil e “chato”, depois de três semanas começara a fazer parte
do seu repertório. Lembrem-se de quando começaram aprender a dirigir ou andar de bicicleta.
No começo era tudo muito difícil, porém com o tempo trocar de marchas ou o equilíbrio na
bicicleta é automático.
Aonde você quer chegar? Já fez o seu plano? Que dia e hora irá por em prática cada uma das
ações?
Sucesso!

Edgar Amorim
É instrutor certificado Everything DiSC® formado pela Wiley Publishing, nos EUA, Master Coach e analista comportamental
pela Sociedade Latino Americana de Coaching, associada da International Association of Coaching (IAC). Pós-graduado em
sócio-psicologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, MBA em Administração de Negócios pelo Instituto
Mauá de Tecnologia e engenheiro eletrônico pela Faculdade de Engenharia São Paulo. Tem mais de 35 anos de experiência em
organizações de vários portes, incluindo multinacionais, onde assumiu funções de operações e executivas.

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