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REDES CARREIRA
Cenário de implementação É preciso agir para alcançar o
de IPv6 no Brasil e no mundo sucesso profissional
Está claro que tecnologias emergentes como IIoT – Internet das coisas industrial, IoT –
Internet das coisas, AR/VR – realidade aumentada e realidade virtual, 5G e blockchain, criarão
novas necessidades para as infraestruturas de redes.
Para serem competitivas, empresas, operadoras e provedores de serviços precisarão
considerar novas experiências e serviços para os seus clientes. Isso só será possível com
infraestruturas de baixa latência e alta capacidade de analisar e agir sobre os dados em tempo
real.
As soluções de computação de borda trarão mais velocidade, eficiência e poder de
processamento nos data centers, fornecendo insights em tempo real e ajudando as
organizações a dimensionar as suas redes e a entender o verdadeiro valor das soluções de
conectividade de próxima geração.
Neste cenário, data centers menores, orientados por sistemas de borda, ganharão destaque.
Este novo modelo irá funcionar em conjunto com os centros de dados já existentes, que têm
um papel fundamental para processar informações essenciais que exigem a retenção de
longo prazo.
A latência é um elemento-chave em muitas indústrias e para atender a esta necessidade
foram criadas tecnologias de edge computing e edge data center, que trazem boa parte da
capacidade computacional, que anteriormente estava disponível apenas no data center, para
os dispositivos. Assim, os data centers de borda serão vitais na próxima “onda do futuro”,
com soluções que trarão conteúdo e poder de processamento cada vez mais para perto dos
usuários finais.
A computação de borda também ajudará a reduzir os custos de conectividade, eliminando a
necessidade de conectividade super-rápida entre dispositivos e os data centers tradicionais.
Em vez disso, ela poderá ser reservada para os dados que precisam ser processados com
urgência e outros arranjos podem ser feitos para dados não urgentes.
Porém, para garantir que essas implementações suportem às exigências dos aplicativos,
tecnologias e serviços de baixa latência, os profissionais de data center e TI precisam entender
as suas reais necessidades de negócios e técnicas.
Fique atento: operar e monitorar data centers remotos exige uma análise criteriosa de como
as extensões da rede afetarão o modo de operação atual. Não adianta ter pressa: o
importante é realizar um bom planejamento.
28 de junho de 2019
Compass Datacenters
O surgimento de novas tecnologias como IIoT – Internet das coisas industrial, IoT – Internet
das coisas e AR/VR – realidade aumentada e realidade virtual gera muitas oportunidades para
que as empresas melhorem as suas operações internas, aprimorem as experiências dos
consumidores e entreguem novos produtos e serviços as suas bases de clientes. A linha que
desenha esta evolução é o aumento do grau de sensibilidade temporal, conhecida como
latência, associada à transmissão e ao processamento de informações para executar as
operações necessárias.
As demandas por baixa latência superam a capacidade de centralizar a entrega de serviços
na nuvem e nos data centers. Assim, as empresas que planejam implementar aplicativos que
impliquem em sistemas de rastreamento ou aquisição de dados baseados em sensores ou
precisam ter capacidade aprimorada de diagnóstico, como o registro instantâneo de
pacientes ou acesso a imagens radiológicas, ou ainda permitir que os clientes baixem
conteúdo de vídeo sem atraso, precisam colocar a funcionalidade de computação e
armazenamento o mais próximo possível do usuário.
A combinação desses elementos deu origem à necessidade de data centers menores,
implantados na borda da rede para suportar os novos requisitos de baixa latência. No
entanto, as novas soluções precisam de novas respostas. E isso também acontece com dos
data centers de borda. Por exemplo, assuntos aparentemente triviais como “onde vou colocar
essas coisas?” devem ser considerados. Assim, este artigo foi elaborado para responder as
perguntas fundamentais que devem ser investigadas para garantir que as implementações de
borda suportem às exigências dos aplicativos de baixa latência.
O data center de borda é um elemento vital na próxima “onda do futuro”, com soluções que
trarão conteúdo e poder de processamento cada vez mais para perto dos usuários finais,
então a reação natural comum tende a ser: “tenho que ter alguns desses”. Mas, o profissional
de data center sabe que a pressa pode não apenas causar desperdício, mas também levar a
consequências indesejáveis, portanto, um planejamento adequado é essencial.
Considerações de negócios
Estabelecer uma rede de borda é um pouco mais complicado do que comprar algumas
unidades anunciadas como “data centers de borda” e implantá-las em locais distantes. De
fato, na maioria dos projetos de data center o sucesso da implementação se baseia em um
planejamento sistêmico efetivo. A fase de desenvolvimento de negócios dessas iniciativas é
dedicada a examinar o projeto com base em sua estrutura e operações de TI já existentes,
para definir o seu escopo e fornecer os dados necessários para converter os requisitos de
negócios nos modelos físicos a serem executados.
As respostas das quatro perguntas abaixo facilitarão a fase de negócios do seu processo de
planejamento de data center de borda:
1 – Qual é a estrutura atual do seu data center e quais aplicativos residem em cada instalação?
Embora a avaliação das necessidades de um projeto de data center de borda possa parecer
supérflua, já que você já sabe que deseja colocar uma funcionalidade específica mais próxima
dos usuários finais, algumas iniciativas de borda dependem de aplicativos existentes e não de
uma estrutura de rede independente. Com base na inter-relação inerente entre o núcleo
existente e a sua borda aumentada desejada, os aplicativos devem ser revisados para
determinar aspectos como latência e segurança, bem como decidir se são necessárias
modificações da configuração e do hardware nos locais principais.
2 – Por que você precisa aumentar a sua estrutura existente com data centers de borda?
Responder a esta pergunta requer uma avaliação da estrutura da rede atual de data center
de acordo com o seu negócio, como a satisfação do cliente, por exemplo, e ainda a critérios
como a latência para identificar as metas e objetivos endereçáveis a uma ou mais instalações
remotas.
3 – Quem são os usuários finais (internos e externos) e quais são as suas necessidades?
Essencialmente, nesta pergunta a análise é direcionada para desenvolver perfis específicos
dos usuários finais das aplicações centradas na borda e estabelecer os critérios de satisfação
para cada grupo. Por exemplo, uma iniciativa para fornecer à equipe médica acesso mais
rápido aos registros de pacientes e informações radiológicas será usada de maneira diferente
por um médico, cuja principal exigência pode ser a velocidade, e um agente administrativo,
cujo foco é a facilidade de uso e a segurança da informação.
4 – Onde estão localizados os seus usuários finais e quantos são em cada área geográfica?
Esta análise não é conduzida apenas para identificar novos locais de instalação, mas também
para determinar as configurações necessárias para cada data center de borda. Essa avaliação
depende de vários fatores, como o número de aplicativos que serão suportados e o volume de
usuários, por exemplo. A quantidade de hardware, como racks e servidores, também pode
variar entre os locais.
Considerações técnicas
As especificações desta fase servem como base para várias atividades, que incluem a revisão
e seleção de fornecedores e a identificação da necessidade de suporte, aquisição e
desenvolvimento de sites, além de revelar as exigências físicas para cada site. O processo para
determinar o que fazer se concentra na elaboração de respostas para as seguintes questões:
1 – Com base na análise de negócios, quais são os requisitos de configuração (racks e
gabinetes) para cada local desejado?
Cada site deve ser analisado individualmente para determinar as suas necessidades iniciais, e
potencialmente futuras de hardware, energia e cabeamento para acelerar o processo de
entrega e simplificar a instalação do data center.
2 – Quais são os requisitos físicos, como fibra, energia, etc., para cada local. Os sites
existentes atendem a estes critérios?
A possibilidade de situar as instalações de borda em propriedade corporativa já existente é
desejável, mas devido à natureza remota, inerente de um site de “borda”, tanto em relação
aos locais corporativos, quanto à proximidade dos usuários finais, o processo de seleção de
sites para data centers de borda passa a ser semelhante ao de instalações centrais maiores.
Como resultado, o acesso à fibra e energia, assim como a disponibilidade e a necessidade de
desenvolvimento do site continuarão sendo os principais critérios de avaliação.
3 – Como você implementará as unidades de borda em locais corporativos existentes versus
sites recém-adquiridos?
Normalmente, espera-se que as implementações de borda ocorram em vários locais em um
período de tempo abreviado, sendo que os requisitos podem variar entre um site corporativo
e sites “greenfield” (sem estrutura física). Os processos e os procedimentos também podem
variar de acordo com a localização de cada unidade.
4 – Quais atividades de pré-instalação e instalação se pretende fazer?
Como os suportes de pré-instalação e instalação variam entre os fornecedores de
equipamentos é preciso saber quem será responsável por obter todas as licenças necessárias
para desenvolvimento e construção de sites; coordenar todos os agendamentos relacionados;
fazer a interface com provedores de serviços públicos e de fibra; supervisionar a instalação
física do data center; e analisar se estas responsabilidades diferem entre os sites.
5 – Qual é o plano para suportas essas novas implementações?
As localizações de borda podem ser espalhadas por uma área ampla ou dentro de uma
região restrita, mas em cada caso elas estarão fisicamente separadas umas das outras. Essas
considerações geográficas significam que o seu plano de suporte precisa determinar quem (se
a empresa ou o provedor) irá monitorar os sites e realizar manutenção de rotina e o suporte
de emergência, além da disponibilidade de peças sobressalentes.
Conclusão
28 de junho de 2019
28 de junho de 2019
Você se esforça para tornar o seu negócio bem-sucedido e sabe que uma empresa só
prospera se tiver funcionários felizes e clientes satisfeitos. Você também resistiu à tendência
de migração para a nuvem. Por que você mudaria? Você está cumprindo as suas metas, tanto
operacionais quanto comerciais, as informações sobre os seus clientes estão seguras e sob
controle em seus servidores. Você está feliz com os lucros. Então, por que você mudaria agora
a forma como sempre gerenciou o seu contact center? Tenho más notícias: ou você toma a
decisão ou corre o risco de ficar atrás de seus concorrentes e oferecer aos seus clientes uma
experiência muito duvidosa.
Depois de tomar esta decisão, o seu único arrependimento será não ter feito a mudança para
a nuvem mais cedo. Segundo a DMG Consulting, o contact center na nuvem, se comparado
com o modelo on premise, tem um custo 27% menor, é mais propenso a usar ferramentas de
dados e análises (31%), tem menos tempo de inatividade (35%) e diminui a taxa de abandono
de clientes de 6,2% para 4,5%.
Mudar a tecnologia de contact center para a nuvem é vantajoso para todos. Os benefícios
são tantos, que setores mais conservadores, como o bancário, estão caminhando para esse
novo ambiente. No entanto, se você ainda não está convencido sobre os benefícios deste
modelo, descubra abaixo os cinco benefícios da adoção de um contact center na nuvem.
Uma conexão com a Internet, um navegador e um computador. Clique aqui, clique aqui…
feito! Não há necessidade de softphones ou outro tipo de software. Lembra da VPN? Essa
tecnologia é jurássica. O WebRTC entrega voz ao contact center. A propósito, com a nuvem, o
contact center estará sempre com você, independentemente do lugar. Os benefícios de
mudar para um contact center na nuvem são óbvios. Sem dúvida, é o caminho certo para você
atingir os seus objetivos de negócios com sucesso, transformar o seu contact center em um
departamento lucrativo e melhorar a experiência dos clientes.
28 de junho de 2019
28 de junho de 2019
Embora seja um assunto simples para os técnicos de fibras ópticas experientes, quem está
começando a fazer as suas primeiras fusões, normalmente, tem dificuldades para numerar as
fibras de um cabo óptico.
Mesmo para os mais experientes, não é uma tarefa fácil responder de bate-pronto: Qual é a
cor da fibra 53 do cabo de 72 fibras? Qual o número da fibra azul do tubo 5 do cabo de 36
fibras?
É importante saber como as fibras são enumeradas, principalmente na sangria de um cabo
de backbone onde várias fibras já estão “acesas” e quebrar uma delas por engano pode
resultar na queda do serviço de muitos clientes.
Para não se enganar, vamos primeiramente conhecer a sequência de cores das fibras ópticas
apresentadas na tabela abaixo.
Note que a tabela traz duas sequências de cores. A primeira foi definida pela ABNT e é a
utilizada no Brasil por todos os fabricantes nacionais na construção de seus cabos.
Já a segunda, conhecido como “padrão internacional”, foi definida por um instituto de
normatização norte-americano chamado EIA e é adotado por vários países e fabricantes de
todo o mundo.
Resumindo e esclarecendo, fabricantes de cabos nacionais seguirão o padrão ABNT.
Os cabos de fabricantes estrangeiros, mas que estão homologados pela Anatel, também
seguem o padrão ABNT. Já os cabos importados sem homologação da Anatel seguem o
padrão EIA.
Tão importante conhecer a numeração das fibras, é saber como numerar corretamente os
tubos loose dos cabos, que está apresentada na tabela abaixo.
Note que o padrão EIA segue colorindo todos os tubos do cabo na mesma sequência
adotada para as fibras.
Já o padrão ABNT coloriu apenas os tubos 1 (verde) e 2 (amarelo), deixando os demais tubos
do cabo com a cor branca ou natural.
Num cabo de 72 fibras, por exemplo, temos 6 tubos loose e, consequentemente, haverá uma
dificuldade maior em identificar e numerar todos os tubos se o cabo estiver no padrão ABNT,
já que somente os tubos 1 e 2 estarão coloridos e os outros 4 tubos com a cor branca.
Para não nos enganarmos, basta seguir o seguinte critério de contagem:
Tubo verde, também conhecido como “piloto”, será sempre o tubo 1.
Tubo amarelo, também conhecido como “direcional”, será sempre o tubo 2 e também
determinará se seguiremos a contar os demais tubos no sentido horário ou anti-
horário.
Também é importante conhecer como as fibras são agrupadas nos cabos, uma vez que elas
podem ser agrupadas de 2 em 2 fibras, 6 em 6 fibras ou 12 em 12 fibras, conforme a capacidade
de fibras do cabo e ilustrado abaixo.
Agrupamento de fibras
Código de cores de fibras e tubos padrão ABNT para cabos de 48 a 144 fibras
Lembram das perguntas iniciais? Agora não tem erro: Qual é a cor da fibra 53 do cabo de 72
fibras? É a fibra vermelha do tubo 5. Qual o número da fibra azul do tubo 5 do cabo de 36
fibras? É a fibra 29.
Ronaldo Couto
Atua há 25 anos nos mercados de telecomunicações e de redes de fibras ópticas. É graduado em Engenharia de
telecomunicações pelo Inatel – Instituto Nacional de Telecomunicações e MBA Executivo pelo Insper–SP.
É fundador da Primori, que desde 2009 oferece treinamentos e consultorias de planejamento de redes ópticas, marketing
estratégico e treinamento. Atua como instrutor dos treinamentos “Teoria e prática de fibras ópticas” e “Projeto e viabilidade de redes FTTH”,
tendo treinado mais de cinco mil profissionais em todo o Brasil.
Foi executivo da AGC NetTest para projetos, implantação, operação e manutenção de redes de fibras ópticas. Atuou pela UL – Underwriters
Laboratories e DQS Deutsche Gesellschaft zur Zertifizierung von Managementsystemen e na área de exportação para a América Latina pela
Metrocable, fabricante de cabos ópticos.
28 de junho de 2019
28 de junho de 2019
Longinus Timochenco
É diretor de cyber security da Stefanini Rafael para América Latina. Tem mais de 25 anos de experiência em tecnologia e é
especialista em segurança da informação corporativa, cyber security, professor, palestrante e colunista.
O executivo possui forte atuação em defesa, governança corporativa, risco & fraude, compliance e gestão de TI. Membro do
Comitê Brasil de Segurança da Informação ISO IEC JTC1 SC 27 na ABNT Brasil, Timochenco desenvolveu uma série de trabalhos
junto a consultorias e grandes corporações globais no gerenciamento de projetos estratégicos, auditorias e combate a crimes cibernéticos. Em
seu currículo traz uma série de cases de sucesso com empresas nacionais e internacionais, como Oracle, Checkpoint, Rapid7, Pentest Magazine,
Projetos IT Green, Outsourcing de TI. Premiado – Security Leaders Brasil 2014 e 2016.
28 de junho de 2019
28 de junho de 2019
O processo de DR- disaster recovery (recuperação de desastres) fica ainda mais pesado para
empresas que usam fornecedores de software como serviço (SaaS) que, por sua vez,
dependem de provedores de terceiros para hospedar os seus serviços.
O que acontece quando o provedor de nuvem terceirizado usado pela empresa de SaaS sofre
uma interrupção em seu data center? Neste caso, o que é altamente improvável, coloca-se o
cliente em contato com o provedor de nuvem. Infelizmente, encontrar-se cara a cara com um
terceiro com quem não se tem contrato não é uma boa posição no meio de um desastre.
Na nuvem, deve-se pensar de maneira diferente. As práticas de DR projetadas para
computação interna estão fora de sincronia com o mundo da nuvem, onde estratégias como
replicação de sistemas e dados, testes cooperativos com fornecedores e até mesmo failover
para fornecedores alternativos precisam ser considerados.
Veja sete práticas recomendadas recomendadas para revisar o plano de DR para a nuvem:
Lenildo Morais
É mestre em ciência da computação pelo Centro de Informática da UFPE – Universidade Federal de Pernambuco, pesquisador
Assert – Advanced System and Software Engineering (Research Technologies Lab) e gerente de projetos da Ustore, empresa do
Porto Digital de Pernambuco.
28 de junho de 2019
28 de junho de 2019
Pelo fato de o IPv6 trabalhar com multicast e não mais com Broadcast, os fluxos de tráfego
de uso intensivo de banda, como vídeo streaming, são tratados de forma mais eficiente, assim
como o processamento de pacotes, eliminando uma série de checksums (soma de verificação)
em seus cabeçalhos.
Apesar de todos esses benefícios técnicos, a implementação de IPv6 ainda tem se estendido
no processo de substituição do protocolo IPv4 também por uma série de dificuldades, que
inlcuem desde o suporte dos operadores e ISPs ao protocolo até a dificuldade dos técnicos
das empresas de entendimento e implementação desta arquitetura em suas redes.
Como o tempo não para e a quantidade de dispositivos tem se multiplicado
exponencialmente, principalmente devido aos fenômenos de IoT – Internet das coisas e SD-
WAN, é urgente que os setores de TI das empresas, assim como as operadoras e provedores,
comecem a se capacitar de forma estruturada e profunda e entendam que a crise anunciada é
uma grande oportunidade para a reformulação de suas infraestruturas de rede, que passarão
a ter maior eficiência e segurança, simplicidade de gestão e flexibilidade de crescimento.
Alguns links interessantes para a avaliação do IPv6 no Brasil e no mundo são o Curva de
Adoção do protocolo IPv6 do Google e o site dedicado ao IPv6 do Nic.br, o IPv6.br, onde se
pode encontrar diversas informações sobre como as implementações de IPv6 estão seguindo
pelo mundo e no Brasil.
28 de junho de 2019
O mundo está passando por grandes transformações – e cada vez mais rápidas. No passado
bastava conseguir um bom emprego e a vida estava praticamente garantida. Hoje não é assim
que funciona. Muitas funções estão desaparecendo, outras estão sendo automatizadas por
computadores e robôs e outras estão surgindo. Isso significa que as pessoas terão que ir além,
terão que melhorar ou desenvolver competências – principalmente as relacionais e
comportamentais (os soft skills).
Já falamos sobre planejamento de carreira, de caminhos para avaliação e desenvolvimento
de competências para o bom profissional. Você também deve ter observado que sempre
termino os artigos perguntando quando colocará o novo aprendizado em prática. A pergunta
não é só retórica, é um convite à ação e para instigar a sua mente a pensar em como colocará
em prática o novo conhecimento.
Todos devem conhecer o jogador de basquete brasileiro Oscar Schmidt, considerado um dos
melhores jogadores do Brasil e do mundo e o maior pontuador de todos os tempos. Em várias
entrevistas ele faz questão de mencionar que os resultados que obteve aconteceram não por
sorte ou acaso, mas devido a muito trabalho. “Quando jogava, Oscar recebeu o carinhoso
apelido de “Mão Santa”, por conta de sua pontaria em quadra. Apesar de adorar a alcunha, no
entanto, ele faz questão de ressaltar que a mão não é santa, mas sim muito bem treinada. Por
esse motivo, a importância do trabalho duro e da dedicação, assim como da paixão pelo que
se faz”. Ele menciona que o “trabalho duro” que realizou acontecia até fora dos treinamentos
“oficiais”. A paixão e a sua vontade de obter um alto desempenho o impulsionava a treinar
insistentemente os arremessos à cesta.
Assim como a história do Oscar, existem tantas outras que demonstram que agir é de suma
importância para a obter resultados. Não adianta realizar um bom planejamento ou ter o
sonho de melhorar a carreira, se não houver ação. Agir é o fator que culmina no resultado
almejado – que nem sempre vem no primeiro momento. Por muitas vezes, é preciso ter
persistência e resiliência.
É importante destacar que a ação sem planejamento, na maioria das vezes, não traz
resultados. Então, é necessário o tempo do diagnóstico e do planejamento para agir, medindo
os resultados para verificar a necessidade de ajustes. Em artigos anteriores fornecemos
recursos para fazer o diagnóstico sobre você e a sua forma de atuar profissionalmente para
compreender onde é possível melhorar. Também falamos da importância do planejamento e
sugerimos passos para fazê-lo. Essas informações todas deverão responder as seguintes
perguntas:
Todas essas etapas são factíveis por qualquer pessoa. A fase de planejamento demanda
tempo e paradas para refletir sobre cada tópico. Uma vez finalizada esta etapa, é preciso
colocar em prática o que foi planejado. Esta etapa exige muita perseverança para realizar
todas as ações necessárias, mesmo quando as dificuldades surgirem. É nesta hora que se deve
lembrar a razão de suas ações.
Se você não conseguir superar as dificuldades, existe a opção de buscar um profissional que o
ajude a validar e colocar em prática o seu planejamento, como um coach, que aplica a técnica
de coaching para trabalhar todos esses pontos. O profissional de coaching ajuda a pessoa a
clarear a sua meta, encontrar opções e se organizar para executar as tarefas necessárias. Mas
sempre todas as escolhas são da pessoa e não do coach.
Para finalizar, quero citar que o nosso cérebro é uma máquina maravilhosa e que tem uma
característica muito especial chamada de neuroplasticidade. Isso significa que o cérebro pode
modificar, mover ou criar funções, criando novas competências. Assim, a síndrome de
“Gabriela” não existe (eu nasci assim, eu cresci assim, vou ser sempre assim).
Para os mais ansiosos, a PNL – Programação Neurolinguística mostra que um novo hábito
pode ser incorporado à pessoa após 21 dias de repetição. Assim, o que hoje, amanhã e nos
próximos dias parece muito difícil e “chato”, depois de três semanas começara a fazer parte
do seu repertório. Lembrem-se de quando começaram aprender a dirigir ou andar de bicicleta.
No começo era tudo muito difícil, porém com o tempo trocar de marchas ou o equilíbrio na
bicicleta é automático.
Aonde você quer chegar? Já fez o seu plano? Que dia e hora irá por em prática cada uma das
ações?
Sucesso!
Edgar Amorim
É instrutor certificado Everything DiSC® formado pela Wiley Publishing, nos EUA, Master Coach e analista comportamental
pela Sociedade Latino Americana de Coaching, associada da International Association of Coaching (IAC). Pós-graduado em
sócio-psicologia pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, MBA em Administração de Negócios pelo Instituto
Mauá de Tecnologia e engenheiro eletrônico pela Faculdade de Engenharia São Paulo. Tem mais de 35 anos de experiência em
organizações de vários portes, incluindo multinacionais, onde assumiu funções de operações e executivas.
28 de junho de 2019
28 de junho de 2019