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Processo de Trabalho
em Enfermagem
Administração no Centro Cirúrgico
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Página
Dedicatória
Dedicado a toda minha família, e principalmente para minha Mãe,
meu Pai, meus irmãos Rafael, Ana beatriz, Juliana, meu sobrinho
Andreas, meu marido Jose Roberto, onde sem essas pessoas na
minha vida, acho que não teria motivação para seguir ate o final do
curso, pois é difícil trabalhar, estudar e não poder dar a atenção
necessária a eles, agradeço muito, por todos entenderem essa
situação e por me darem todo o apoio possível, para que tudo isso
valesse a pena.
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Sumario
INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------- 07
Objetivos ------------------------------------------------------------------------------- 07
Unidade do Centro Cirúrgico ----------------------------------------------------- 08
PLANTA FISICA------------------------------------------------------------------------------- 19
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O Centro Cirúrgico------------------------------------------------------------------- 22
Iluminação----------------------------------------------------------------------------- 22
Ventilação------------------------------------------------------------------------------ 23
Temperatura e Umidade----------------------------------------------------------- 24
Sistema de Monitorização--------------------------------------------------------- 24
SISTEMAS DE SEGURANÇA-------------------------------------------------------------- 28
Infecção----------------------------------------------------------------------------------------- 28
Eletricidade------------------------------------------------------------------------------ 28
Incêndio--------------------------------------------------------------------------------------- 28
Energia---------------------------------------------------------------------------------------- 29
Iluminação de emergência--------------------------------------------------------- 29
Tomadas------------------------------------------------------------------------------ 29
CIRCULAÇÕES E ACESSOS-------------------------------------------------------------- 29
Recursos Materiais------------------------------------------------------------------ 29
Equipamentos fixos------------------------------------------------------------------ 31
Atividades------------------------------------------------------------------------------ 32
Produtos Utilizados------------------------------------------------------------------ 32
Métodos de desinfecção de Artigos Hospitalares --------------------------- 33
RECURSOS HUMANOS--------------------------------------------------------------------- 34
Dimensionamento-------------------------------------------------------------------- 34
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Calculo de Funcionários de acordo com o numero de sítios funcionais --
-------------------------------------------------------------------------------------------- 35
Organização do serviço------------------------------------------------------------ 36
Modalidade da Assistência-------------------------------------------------------- 36
Liderança / Condução--------------------------------------------------------------- 37
Hierarquia da equipe---------------------------------------------------------------- 38
Rotinas e salas de operação------------------------------------------------------ 38
Vestuário---------------------------------------------------------------------- 38
Montagem da sala---------------------------------------------------------- 39
A montagem da sala abrange as seguintes etapas ----------------39
Procedimentos básicos---------------------------------------------------- 39
Prover o carinho com os seguintes artigos médicos esterilizados
de acordo com a rotina estabelecida no CC------------------------- 40
Prover com artigos diversos--------------------------------------------- 41
Procedimentos em relação à equipe médica e à instrumentador
cirúrgica------------------------------------------------------------------------ 42
O circulante de sala deve------------------------------------------------- 42
Procedimentos relacionados ao paciente----------------------------- 42
Transferência do paciente para a mesa de operação------------- 43
Proporcionar apoio emocional ao paciente--------------------------- 43
O circulante tem ainda, as seguintes funções----------------------- 44
No final da cirurgia, o circulante deve---------------------------------- 45
Fase de desmontagem da sala------------------------------------------ 46
Limpeza da sala de operação----------------------------------------------------- 47
- Áreas críticas------------------------------------------------------------------------ 48
- Áreas semi-críticas----------------------------------------------------------------- 48
- Áreas não-críticas------------------------------------------------------------------ 48
São consideradas quatro etapas da limpeza em CC------------------------ 48
Limpeza preparatória---------------------------------------------------------------- 48
Limpeza operatória------------------------------------------------------------------- 48
Limpeza concorrente----------------------------------------------------------------- 49
Limpeza terminal---------------------------------------------------------------------- 50
A equipe de limpeza------------------------------------------------------------------ 50
Conclusão---------------------------------------------------------------------------------------- 52
Bibliografias------------------------------------------------------------------------------------- 53
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Resumo: objetivamente este trabalho descreve como deve ser a
enfermagem na administração dentro do centro cirúrgico, como
deve ser seus componentes, sua estrutura, dimensionamento de
pessoal. Mostra um trabalho com vários pontos voltados a uma
assistência e conforto não só para o paciente mais também a
equipe multidisciplinar.
Headword: Administration
Introdução
O Serviço de Enfermagem tem como principal função a prática da
assistência de enfermagem ao paciente/cliente.
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Identificar os fatores que limitam o desenvolvimento de
atividades;
8
O CC deve estar localizado em uma área do hospital que ofereça a
segurança necessária às técnicas assépticas, portanto distante de
locais de grande
circulação de
pessoas, de
ruído e de
poeira.
Recomenda-se
que seja
próximo às
unidades de
internação,
pronto-socorro e
unidade de
terapia intensiva,
de modo a
contribuir com a
intervenção
imediata e melhor fluxo dos pacientes.
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No centro cirúrgico, são consideradas três zonas distintas: a de
proteção, a limpa e a estéril.
Vestiário
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antes da cirurgia ou receber medicação pré-anestésica. Este
ambiente deve ser o mais calmo possível a fim de diminuir o
estresse do período pré-operatório.
Corredores
Sala de cirurgia
Sala de esterilização
Sala auxiliar
Sala de equipamentos
Área de conforto
Serviços auxiliares
Setor administrativo
Sala de Enfermagem
Expurgo
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Segundo a legislação
brasileira, a capacidade
do CC é estabelecida
segundo a proporção
de leitos cirúrgicos e
Salas de Operação. A
Resolução da Diretoria
Colegiada (RDC)
n°307/2002, da Agência
Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) do
Ministério da Saúde, determina uma sala de operação para cada 50
leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos.
Central de gasoterapia
Rede de gases
GÁS COR
Ar Medicinal Amarelo-segurança
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Vácuo Cinza-claro
Oxigênio
Ar comprimido
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industrial utilizado para limpeza e acionamento de equipamentos,
que utiliza o compressor convencional (lavanderia e esterilização) .
Ar comprimido medicinal: um ponto para cada sala de cirurgia, um
ponto para a sala de indução anestésica, um ponto por
incubadora/berço ou leito em RPA e UTI, sugere dois pontos de ar
comprimido medicinal por sala de cirurgia, instaladas na parede da
cabeceira da mesa cirúrgica a 1,50 m do 65 piso. A identificação da
tubulação e postos de utilização é dada pela cor amarelo
segurança.
Vácuo clínico
Óxido nitroso
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Nitrogênio
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Planta física
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Área de escovação Até 2 salas cirúrgicas 1,10 m² por torneira HF;HQ
(degermação = 2 torneiras por cada com dim. mínima =
cirúrgica dos braços) sala. Mais de 2 salas 1,0 m
cirúrgicas = 2
torneiras a cada novo
par de salas ou
fração
Sala média de cirurgia 2 salas. Para cada 50 S. média: 25,0 m² com FO;FN;FAM;
(geral) leitos não dimensão mínima =
especializados ou 15 4,65 m. FVC;AC;EE;ED; E;
leitos cirúrgicos deve ADE
haver uma sala. Cada sala só pode
conter uma única
mesa cirúrgica.
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Unidade/Ambiente Quantificação Dimensão (mínimo) Instalações
(mínimo)
pós-anestésica
cirurgias de alta
complexidade a recuperação
pode se dar diretamente na
UTI. Nesse caso, o cálculo
do nº de macas deve
considerar somente as salas
para cirurgias menos
complexas.
LEGENDA:
HF = Água fria
HQ = Água quente
FV = Vapor
FG = Gás combustível
FO = Oxigênio (6)
FN = Óxido nitroso
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FV L = Vácuo de limpeza
FA I = Ar comprimido industrial
AC = Ar condicionado (1)
E = Exaustão (5)
O CENTRO CIRÚRGICO
ILUMINAÇÃO
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Na sala de operação, o objetivo da iluminação é minimizar a tarefa
visual das equipes médicas
e enfermagem e oferecer
condições para que a
operação se processe com
precisão, rapidez e
segurança.
VENTILAÇÃO
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- Prover o ambiente de aeração em condições adequadas de
higiene e saúde: 99,9% de eficiência na retenção de partículas de
até 5 micra de diâmetro.
TEMPERATURA E UMIDADE
SISTEMAS DE MONITORIZAÇÃO
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Aparelhos utilizados no centro cirúrgico: eletromanômetros,
osciloscópios de diversos monitores, aparelhos para controle de
pressão, eletrocardiógrafos, oxímetros, respiradores, capnógrafos,
etc.
Tamanho da sala:
PISO
PAREDES
Teto
JANELAS
PORTAS
COR
SISTEMAS DE SEGURANÇA
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ENERGIA - É uma situação possível, e sendo o centro cirúrgico
uma unidade vital para a continuidade de suprimento de energia,
todos os hospitais devem possuir um gerador próprio.
CIRCULAÇÕES E ACESSOS
O acesso ao centro cirúrgico é restrito, com o objetivo de reduzir ao
máximo o tráfego de pessoas estranhas ao serviço nesta área. As
circulações externas ao CC devem ser cuidadosamente estudadas
e dimensionadas adequadamente, de modo a permitir fluxo livre e
facilitado, evitando cruzamentos de pessoas desnecessárias, ou de
serviços que poderão causar problemas.
Recursos Materiais
Classificados em permanentes ou de consumo, o controle dos
materiais utilizados no centro-cirúrgico são de competência da
equipe de Enfermagem.
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- Aparelho de anestesia;
- Banco giratório;
- Bisturi eletrônico;
- Carrinho abastecedor;
- Carrinho de medicamentos;
- Coxins;
- Estrados;
- Foco auxiliar;
- Mesa de Mayo;
- Suporte de braço;
- Suporte de hamper;
- Suporte de soro;
- Artroscópio;
- Balão intra-aórtico;
- Criogênico;
- Manta térmica;
- Microscópio eletrônico;
- Monitor multiparamétrico;
- Foco central;
- Negatoscópio;
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CENTRAL DE MATERIAIS E ESTERILIZAÇÃO
Atividades
- Lavar os artigos;
Produtos Utilizados
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- Detergente enzimático: amilases, que promovem simultaneamente
a dispersão, solubilização e emulsificação, removendo substâncias
orgânicas das superfícies dos artigos. São biodegradáveis, neutros
concentrados, não oxidantes, com ação bacteriostática e, portanto
não promovem desinfecção.
É subdividis em 3 níveis:
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Desinfecção de baixo nível - É capaz de eliminar todas as bactérias
na forma vegetativa, não tem ação contra os esporos, vírus não
lipídicos nem contra o bacilo da tuberculose. Tem ação relativa
contra os fungos.
Recursos Humanos
DIMENSIONAMENTO
JST
Em que:
PT = PERÍODO DE TRABALHO
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TSF = TOTAL DE SÍTIOS FUNCIONAIS
Exemplo
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As jornadas de trabalho e as escalas são realizadas de forma
correta e do melhor jeito que atende às necessidades do
setor.
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO
Modalidade da Assistência
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Para o enfermeiro ter condições de prestar assistência ao
paciente na sala de cirurgia, como: monitorização, ações de
segurança para evitar queda, auxiliar o anestesiologista
durante a indução anestésica, juntamente com a equipe
cirúrgica posicioná-lo na mesa de cirúrgica colocando os
coxins para conforto, e outras ações específicas, é necessário
que haja pelo menos 1 enfermeiro assistencial para cada 4
salas de cirurgia, além do enfermeiro gerente (coordenador)
que é responsável pelas ações administrativas.
Liderança / Condução
Trabalho em equipe
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Hierarquia da equipe
Silêncio
Falar baixo, somente o necessário
Música somente se adequada
Respeito aos pacientes
Respeito ao pudor do paciente
Respeito à psique do paciente
Nunca deixá-lo só na sala de operações
Vestuário
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Montagem da sala
Procedimentos básicos
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- testar o funcionamento da rede de gases medicinais - verificar os
artigos do carinho de anestesia; bandeja para intubação,
esfigmomanômetro, estetoscópio, etc.
- pacotes de aventais.
- talas.
- ataduras.
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Procedimentos em relação à equipe médica e à instrumentador
cirúrgica:
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Transferência do paciente para a mesa de operação:
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Verificar e anotar os valores dos sinais vitais, observar e anotar os
sinais de estresse.
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- Manter o ambiente asséptico.
45
- Completar a ficha de débito.
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- Conexões do aspirador de secreções devem ser retiradas,
desprezadas ou levadas ao expurgo.
- Lavar as mãos.
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- Áreas críticas:
- Áreas semi-críticas:
- Áreas não-críticas:
A equipe de limpeza
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realizar a limpeza em função da técnica (paredes e anexos de cima
para baixo; tetos no sentido unidirecional; pisos: do fundo para a
porta da sala; piso e corredores, saguões: de dentro para fora e de
trás para frente; iniciar sempre da área menos contaminada para a
mais contaminada; nunca realizar movimentos de vai-vém; iniciar a
limpeza pelas paredes e por último o piso).
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Conclusão
E com esse trabalho pude aprender, pude aprender não tudo, mais
boa parte de como se administrar um centro cirúrgico.
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Bibliografias
http://www.scielo.br/scielo
http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/2002/50_02rdc.pdf
http://WWW.passeporaqui.webs.com
http://WWW.ebah.com.br
http://www.fen.ufg.br.
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