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FICHA TÉCNICA
2 Equipamentos e Máquinas para Construção
COORDENAÇÃO
Carla Santos Silva
6 Estruturas e Cofragens
8
carla.silva@engenhoemedia.pt
Fixação, Perfis e Ferragens
COMUNICAÇÃO E PUBLICIDADE
Vera Oliveira
v.oliveira@engenhoemedia.pt 12 Impermeabilização
REDAÇÃO
Joana Correia
redaccao@engenhoemedia.pt
16 Isolamentos
GRAFISMO
Ana Pereira
27 Materiais de Construção
ana.pereira@engebook.com
ASSINATURAS
29 Tinta e Vernizes
assinaturas@engenhoemedia.pt
www.engenhoemedia/obra
32 Reabilitação
PROPRIEDADE
Engenho e Media, Lda
Praça da Corujeira, 38
40 Energias Renováveis
4300-144 PORTO
Tel. +351 225 899 625
Fax +351 225 899 629
41 Domótica
info@engenhoemedia.pt
www.engenhoemedia.pt
42 Iluminação
TIRAGEM
8000 exemplares
44 Climatização
ISSN
2182-3707
45 Ventilação
imagem capa: Copyright_Onur_ERSIN
46 Piscinas
48 Construção em Madeira
54 Construção Sustentável
Produto
Revolucionário:
O Novo Leica 3D Disto: Mede – Projecta – Regista
Áreas grandes? Com cantos sem esquadria? Paredes não aprumadas? Muito detecta a posição e altura dos pontos que
detalhe? Pontos difíceis de alcançar? Não precisa de se preocupar mais: o mede. Essa informação é capturada e depois
Leica 3D Disto com a sua precisão e robustez medirá tudo o que necessitar. registada, sendo portanto possível tratá-la
A combinação das medições de distância e de ângulos possibilita a deter- a posteriori. Conclusão: uma ferramenta
minação rigorosa da posição de cada ponto, identificado através da câmara eficiente, rigorosa e rápida, e que é revolucio-
integrada e capturado através do raio laser. Resumindo: o Leica 3D Disto nariamente simples de trabalhar.
Posição, altura e distância podem agora ser medidas sob a forma de X,Y,Z a
partir de um mesmo ponto e com apenas uma medição. Nunca foi tão fácil fa-
zer levantamentos de tectos, de pavimentos e de áreas de telhados; bem como
de volumes; inclinações e pendentes; difenças de altura (desníveis); ângulos e
muito mais. Projectar pontos na vertical, apesar da exitência de obstáculos –
não constitui qualquer problema!
Room Scan
Seja no modo automático ou manual, é possível medir divi-
sões na sua totalidade (paredes, janelas, peças estruturais
ou escadas), a partir de um único ponto de estacionamento.
Ferramentas
Ferramentas rápidas inspiram o utilizador: estabelecer e
marcar linhas de prumo, criar pontos de referência ou trans-
ferir com todo o rigor offsets posições.
Os requisitos de segurança por parte Construtora foram extrema- Dono de obra Ascendi
mente elevados, até porque a obra assim o exigiu, devido à altitu- Solução
Doka Cofragens - Branch Porto
de cofragem
de em que seriam realizados os trabalhos. O Cliente não hesitou
DIACE – Douro Interior ACE/ Mota-Engil – Engenharia
ao escolher a Doka nesta parceria, já que os sistemas da Doka Empreiteiro
e Construção, SA
oferecem um elevado nível de segurança e fiabilidade, um dos
Sistema de cofragem seguro, com elevada capacidade
requisitos necessários para a execução deste complexo projecto. Requisitos
de carga e adaptabilidade à estrutura complexa.
Além disso, a solução técnica apresentada foi a mais adequada Sistemas Top50, Contrafortes Universais, Consolas MF240,
e correspondeu certamente às expectativas do cliente, a nível de utilizados Consolas D22
PUB
As ranhuras pré-gravadas por trás permitem cortar de uma forma simples as placas para obter chuveiros redondos.
A montagem
1. Aplicação da argamassa fina (espátula 2. Aplicação e alisamento da membrana 3. Recortar a passagem dos tubos com um
®
com dentes 3 x 3 mm) para colocar o conjunto Schlüter -KERDI. E colocação da mesma em x-ato.
impermeável Schlüter®-KERDI. toda a superfície de união, utilizando para o
efeito Schlüter®-KERDI-COLL.
4. Aplicar argamassa fina sobre a base 5. Na colocação sobre pontos de argamassa: 6. Ligar o tubo de descarga com a caixa de
plana da superfície. E colocar a placa de alisar a placa de compensação com um nível descarga Schlüter®-KERDI-DRAIN. Se necessá-
compensação. de bolha de ar. rio, utilizar a peça de redução e ligar ao sistema
de drenagem do edifício.
7. Efectuar, se necessário, um teste de estan- 8. Aplicar argamassa fina sobre a placa de 9. Encaixar a placa com inclinação e colocar.
quecidade. compensação. (Atenção: o ponto de união não deve ficar sobre
o tubo que está por baixo).
10. Aplicar argamassa fina sobre a superfí- 11. Comprimir o encaixe e de seguida aplicar 12. Aplicar argamassa fina na superfície restan-
cie de apoio e um agente anti-fricção sobre o Schlüter®-KERDI-COLL na flange do encaixe te (espátula com dentes 3 x 3 mm ou 4 x 4 mm).
rebordo da caixa de descarga. para argamassa fina.
Para tal operação a Mapei propõe a utilização de TOPCEM Quando a espessura prevista da camada de pendência é inferior a
(ligante hidráulico especial para betonilhas, de presa nor- 20 mm, pode-se utilizar, em alternativa ao TOPCEM ou ao TOPCEM
mal e secagem rápidas (4 dias) e de retração controlada) ou PRONTO, o ADESILEX P4, argamassa de regularização cimentícia, de
TOPCEM PRONTO (argamassa pré-misturada pronta a usar, endurecimento rápido, para interiores e exteriores.
Passo 2
APLICAÇÃO DA CAMADA
DE IMPERMEABILIZAÇÃO Pavimentação cerâmica ou em material pétreo
A impermeabilização realizada diretamente Betumação de juntas com argamassa
sobre a betonilha de pendência (fig. 1) e ime- da classe CG2
Adesivo MAPEI da classe C2
diatamente abaixo dos azulejos, é efetuada
MAPELASTIC ou MAPELASTIC SMART
com o MAPELASTIC ou o MAPELASTIC
SMART. Betonilha de pendência com TOPCEM PRONTO
Figura 1
DICA
Deve-se prestar particular atenção à proximidade das juntas de dilatação ou nas ligações dos elementos horizontais e verticais onde, a fim de
garantir a continuidade da impermeabilização e favorecer os movimentos diferenciais entre os diversos elementos estruturais, deve ser utilizado
MAPEBAND (fita revestida com borracha com feltro resistente aos álcalis para sistemas impermeabilizantes cimentícios e membranas líquidas).
Nas figuras seguintes (2, 3 e 4) são analisados detalhadamente alguns pormenores construtivos que podem tornar-se pontos
críticos no caso de uma execução errada da impermeabilização.
Ladrilho perfilado
Placa
Goteira
Figura 2
DICA
Ladrilho
PRIMER FD +
MAPESIL AC
Adesivo MAPEI
da classe C2
Placa
Argamassa de assentamento
da soleira
Figura 4
Ladrilho
PRIMER FD +
MAPESIL AC
Adesivo MAPEI
da classe C2
MAPELASTIC ou MAPELASTIC SMART
Betonilha de pendência com TOPCEM
ou TOPCEM PRONTO
Soleira
Passo 3
ASSENTAMENTO DE CERÂMICA ƒ KERABOND+ISOLASTIC, sistema adesivo cimentício de
E MATERIAL PÉTREO elevadas prestações, tempo aberto alongado e altamente
Sobre suportes elásticos e deformáveis, como o MAPELAS- deformável, da classe C2 ES2.
TIC ou o MAPELASTIC SMART, é necessário a utilização de ƒ KERAQUICK, adesivo cimentício de elevadas prestações, de
um adesivo da classe C2, segundo a norma EN 12004, como: presa rápida e deslizamento vertical nulo, deformável, para
ƒ KERAFLEX, adesivo cimentício de elevadas prestações, ladrilhos cerâmicos e materiais pétreos, estável à humidade,
com deslizamento vertical nulo e tempo aberto alongado, da da classe C2FT S1.
classe C2TE. ƒ GRANIRAPID, adesivo cimentício bicomponente de elevadas
ƒ KERAFLEX MAXI S1, adesivo cimentício de elevadas prestações, deformável, de presa e hidratação rápidas, da
prestações, com deslizamento vertical nulo e tempo aberto classe C2F S1.
alongado, deformável, da classe C2TE S1. ƒ ELASTORAPID, adesivo cimentício bicomponente, altamen-
ƒ ULTRAFLEX S2 MONO, adesivo cimentício monocompo- te deformável, de elevadas prestações, com tempo aberto
nente de elevadas prestações, altamente deformável, de alongado, de presa e hidratação rápidas e deslizamento
deslizamento vertical nulo e com tempo aberto alongado, vertical nulo, da classe C2FTE S2.
com elevado rendimento e aplicação fácil com espátula, da A pavimentação com estes adesivos é pedonável e permite a
classe C2TE S2. betumação das juntas 3 a 4 horas após o assentamento.
Passo 4
BETUMAÇÃO E SELAGEM DE JUNTAS
Em caso de betumação convencional, quando não é requerida Para a selagem de juntas de dilatação a Mapei recomenda
rapidez de execução, a intervenção poderá ser efetuada com a utilização de MAPESIL AC; MAPEFLEX PU21 ou PU20 ou
KERACOLOR FF ou KERACOLOR GG, consoante as dimen- MAPEFLEX PU50 SL.
sões das juntas.
DICA
Em caso de intervenções rápidas e onde são requeridas resis-
tências a fungos e bolores, a betumação deverá ser realizada Para o dimensionamento correto da junta e para evitar que o
com ULTRACOLOR PLUS. Em caso de ambientes onde é selante adira ao fundo da mesma, deve-se utilizar o cordão em
exigida uma elevada resistência química utiliza-se KERAPOXY. polietileno expandido MAPEFOAM.
Isolamento Térmico
com Revestimento de Cortiça - DIERA CORK THERM
O isolamento térmico dos edifícios é fundamental para minimizar as trocas de
calor com o exterior e reduzir as necessidades de aquecimento/arrefecimento,
e o risco de condensações. Em particular, o sistema ETICS tem como função
melhorar o conforto interior da habitação, eliminar pontes térmicas e promover
o aumento da área útil e a proteção das paredes da envolvente.
Passo 1
Os trabalhos de colagem das placas de isolamento e de
aplicação do reboco não podem ser realizados quando se
verifiquem as seguintes condições:
Períodos de chuva;
Temperaturas inferiores a 5º C;
Em superfícies expostas ao sol durante o Verão ou sujeitas
ao vento forte.
Passo 2
A cola DIERA TH THERM deve ser aplicada sobre a placa de
cortiça e nunca deverá ser utilizada para preencher as juntas
entre as placas. A Diera aconselha a aplicação da cola sobre
as placas de cortiça apenas através da colagem contínua, com
talocha dentada com entalhes de 6 x 6 x 6 mm.
Passo 3
Na colagem com DIERA CL ULTRAFLEX a cola deve ser
aplicada diretamente sobre o suporte, com espátula lisa, numa
camada com a espessura de pelo menos 2 mm, passando de-
pois a espátula dentada na vertical de modo a criar as estrias
com 1 mm de profundidade. De seguida, assentar as placas
de cortiça.
Passo 4
As placas de cortiça deverão ser colocadas topo a topo, em
fiadas horizontais sucessivas de baixo para cima a partir da
base da parede. Devem estar dispostas com juntas desencon-
tradas, quer em zona corrente, quer nos cantos e não deverá
haver coincidência entre as descontinuidades do suporte.
A aplicação das placas deve realizar-se imediatamente após a
aplicação da cola.
Passo 5
As placas deverão ser pressionadas para que o esmagamento
dos cordões de adesivo seja total.
Passo 6
As placas seguintes deverão ser colocadas em contrafiada, em
relação à fiada anterior.
Passo 7
A colocação das placas na sua posição definitiva realiza-
se pressionando-as contra o suporte de modo a esmagar o
adesivo, ajustando assim os seus contornos à planimetria
superficial.
Passo 8
Antes da aplicação da camada de proteção final, se necessá-
rio, lixar as placas de cortiça negra.
Passo 9
Para proteção superficial do aglomerado de cortiça negra apli-
car a rolo ou à trincha PROTETOR UV CORK WB.
Passo 2
Aplicar a placa na parede encostando-a ao teto. Depois do DICA
assentamento, pressionar os painéis para garantir uma boa
aderência ao suporte, verificando se a superfície está plana e Afastar a placa 1 cm do pavimento utilizando calços, para garantir que
desempenada com uma régua. não haja contato com humidades. Retirar os calços após a secagem.
Fixação mecânica
Aparafusar perfis auxiliares à parede para fixação posterior
das placas. Neste processo de forma a garantir uma exe-
cução correta de todo o sistema, aconselha-se o uso dos
acessórios:
+/
2
47
++&*
Passo 1
Aplicar os perfis Omega na vertical ou horizontal seguindo um
afastamento máximo de 60 cm.
DICA
Passo 2
Aparafusar a placa ao perfil Omega com para-
fusos autorroscantes tipo PM.
Tratamento de juntas
Aplicar a banda de papel e massa para juntas. Depois de seca, a parede está apta a receber o acabamento final.
DICA
Produto
Propriedades
Elevada absorção acústica
Compatível com a maioria dos materiais de construção
Proporciona excelentes propriedades acústicas e térmicas
e tintas
Resistente a ruído de percussão e impactos
Não serve de suporte nutritivo para fungos e bactérias
Bom comportamento contra o fogo
Isento de substâncias nocivas
Boas resistências mecânicas à compressão e à flexão
Isento de cloretos
Boa resistência à humidade permite a aplicação em
Fácil montagem em paredes ou em tetos decorativos
exteriores
http://www.knaufinsulation.pt
Produto
O Grupo Cosentino, líder mundial na produção e distribuição O projeto foi feito em superfícies de quartzo Silestone® que
de quartzo, pedra natural e superfícies recicladas, apresentou integram um lava-loiças Integrity by Cosentino®. O design
na Fuorisalone 2012 um projeto inovador desenvolvido pela é uma inovadora peça de mobília para cozinha com painéis
dupla de designers brasileiros, os irmãos Fernando e Hum- frontais feitos a partir de finas camadas de casca de madei-
berto Campana. ra dura extraídas de um tronco de árvore com mais de meio
século. Esta peça de mobília é acompanhada por várias
Shaping Silestone® é o nome da proposta inovadora que cadeiras que estão integradas sob o mesmo conceito.
combina o conceptual com o escultural através de um objeto
de uso diário. O objetivo é converter a cozinha num espaço Em último caso, Shaping Silestone® pode tornar-se naquilo
vivo e versátil. Os conhecidos designers criaram uma peça que o cliente pretender de uma peça deste género.
que integra e utiliza diversos elementos, incluindo bancadas,
fogão, tábua, mesa e lava-loiças. O Shaping Silestone® Cosentino e o Estúdio Campana
consiste uma peça modular com três componentes princi- Esta é a segunda vez que a Cosentino trabalha com Fernando
pais e que recriam a ideia do canivete suíço. Pode desem- e Humberto Campana, dois especialistas bastante conhecidos
penhar múltiplas funções, tornando-se o coração da criação no universo do design internacional. Em 2010, a dupla brasi-
culinária e, simultaneamente, num espaço social de partilha leira participou no projeto “Campanas for Cosentino” na Milan
e convívio entre pessoas. Design Week, um projeto que consistiu numa interpretação ar-
tística da superfície reciclada ECO by Cosentino®. Este projeto
A peça é a unificação de uma simples ideia: ‘tudo o que esteve presente em diversas feiras de design a nível europeu.
uma cozinha necessita’e segue uma sugestiva visão artística
proposta por Fernando e Humberto Campana. http://portugal.cosentinonews.com/
Produto
Tendo como matéria-prima as fibras vegetais numa combi- Os Smart Composite® distinguem-se porque não integram
nação inovadora com polímeros, este novo produto, desen- aditivos químicos em qualquer circunstância, como por
volvido pela Greenfiber Tech, tem benefícios económicos, exemplo, para obter a cor natural da madeira. Não é ne-
ambientais e sociais. cessária manutenção especial, são mais leves, mantendo a
resistência necessária e requerida pelas diferentes aplicações
A empresa que opera na área das cleantech foi criada por alvo e isolam melhor a temperatura do que os WPC ou a pró-
e, mais tarde, lançou no
Jorge Santos que, pria madeira, garantindo maior
mercado da conforto.
s com mais eficá cia
indústria de
compósitos os
“ Com esta solução valorizamo
Smart Com-
posite®, uma gama de produtos inovadores mais os desperdícios da indústria
da fileira florestal ”
sustentáveis do que a madeira e compósitos de
madeira com termoplástico (WPC – Wood Plastic
Composite). Os Smart Composite® vêm responder à procura de novos
materiais, novas funções e novos produtos no mercado do
A indústria de construção naval e civil dos EUA e Canadá lazer e bem-estar. “O objetivo é cada vez mais identificar e
são os principais mercados dos Smart Composite® da Gre- potenciar a utilização de uma determinada característica das
enfiber Tech que poderão ser aplicados em barcos, terraços, fibras vegetais para beneficiar da melhor forma um determi-
jardins, piscinas, spas, mobiliário de exterior, entre outros. nado fim, como por exemplo, o isolamento”, garante o diretor
de marketing, vendas e logística, Paulo Nogueira.
Utilizando tecnologias de transformação já existentes, os
Smart Composite® inovam no processo de produção. Ao
selecionar e combinar propriedades específicas das fibras
vegetais, detetadas e isoladas em laboratório sueco, com
polímeros de propriedades singulares, o resultado é uma
alternativa de maior valor e mais eficaz.
Ficha de Produto
Gama HEMPATONE
Descrição
HEMPATONE EXTRA 58910, HEMPATONE SATIN 586E4
e HEMPATONE SOFT 58P76 são tintas plásticas baseadas em dispersão
aquosa de copolímero vinílico.
Uso recomendado
Pintura de estuques, gesso cartonado, reboco, betão e outros substratos co-
muns em Construção Civil, em paredes, tectos e lambrins em interior. HEMPATO-
NE EXTRA e HEMPATONE SATIN, podem também ser aplicados como pintura
de reboco e betão em exterior.
Constantes Físicas
HEMPATONE EXTRA HEMPATONE SATIN HEMPATONE SOFT
Volume de sólidos 35 ± 1 % 40 ± 1 % 39 ± 1 %
Rendimento teórico 11,7 m2/litro - 30 microns 13,3 m2/litro - 30 microns 13 m2/litro - 30 microns
Especificações tipo
INTERIOR FOSCO
INTERIOR ACETINADO
Aprovações, certificados
Produtos classificados como grupo a) Segundo a Directiva 2004/42/CE.
A reabilitação urbana é uma tendência inevitavelmente cres- permitindo a manutenção das suas funções e a estética. Desde
cente, não só pela conjuntura económica e social actual, como sempre a Sika disponibiliza aos seus clientes soluções comple-
também pela necessidade imperativa de uma maior sustentabi- tas para a reabilitação das envolventes exteriores dos edifícios,
lidade na construção. Torna-se assim evidente que as necessi- onde evidentemente se incluem tintas de protecção de qualida-
dades actuais do mercado, ao nível da construção, passam por de superior, que ao longo de muitos anos têm demostrado a sua
soluções de reabilitação que garantam qualidade, economia e robustez.
inovação.
ik a a ss ume-se com o
“ Com a nova gama d e ti n ta s a S
ta em Reabilitação e Impermeabilização! ”
verdadeiro especialis
As intervenções de reabilitação e manutenção periódicas nos A nova gama de tintas Sika é capaz de responder a qualquer
edifícios são necessárias para manter a sua saúde, qualquer exigência no que respeita a resistência, qualidade e desafios de
que seja a utilização do imóvel (residencial ou não residencial), decoração, no exterior ou no interior.
Sendo a pintura exterior o revestimento mais comum, económico Mesmo quando o revestimento da fachada é em cerâmico, pe-
e de mais fácil manutenção, a Sika disponibiliza a gama Sika ® dra ou betão aparente é importante impermeabilizar com uma
Protective Paint, onde se incluem as tintas de protecção exte- impregnação transparente e repelente de água, sendo Sikagard®
rior (para as mais variadas condições ambientais, mesmo as mais 700S a referência Sika para este tipo de impregnação. A adopção
exigentes) e as membranas elásticas. desta solução de reabilitação e impermeabilização permite man-
ter o aspecto original dos materiais e prevenir simultaneamente o
aparecimento de fungos e musgos.
Sikagard®-550 W Elastic
Passivol® - Exterior Sika® Acrílica 100
Membrana Elástica
Revestimento elástico, ponte de fissuras, Secagem rápida, resistente às agressões Tinta 100% acrílica, resistente a ambientes
para reboco e betão atmosféricas correntes agressivos
Muráqua® - Paredes & Tectos Passimur® - Quartos & Salas Sika® Paint Pro
Fácil de aplicar
Excelente lacagem, mate, grande resistência,
Bom poder de cobertura, fácil de aplicar. Acabamento liso
anti fungos e bolores
Boa cobertura
Sika® Textures
Revestimento 5500
Tinta Texturada Interior
Revestimento Texturado Exterior
Muito resistente e decorativo, permite esconder irregularidades Acabamento rugoso mas suave ao toque, bom poder de cobertura.
da fachada . Acabamento areado fino. Permite esconder defeitos e imita areado fino.
Notícia
© Lucas Oliveira
António Saraiva, presidente da CIP, anunciou na sua inter- no quadro de uma política integrada. “Só com a criação de
venção proferida no seminário organizado pela CIP no início condições objetivas favoráveis se incentivará os proprietá-
de abril, a criação de um ‘cluster’ para a regeneração urbana, rios dos imóveis, os investidores, os agentes económicos da
no âmbito do projeto iniciado há dois anos ‘Fazer Acontecer a fileira da construção e outros interessados a empenharem-
Regeneração Urbana’. se nesta importante tarefa da regeneração das cidades, da
requalificação de bairros e reabilitação de edifícios”, afirma
O novo ‘cluster’ será dirigido pelo vice-presidente da CIP, António Saraiva.
Carlos Cardoso, e destina-se a promover a revitalização, a
construção e a reabilitação dos centros das cidades. Reunir iniciativas privadas e públicas e criar oportunidades
é considerado fundamental para que o projeto tenha suces-
De acordo com António Saraiva, esta poderá ser uma forma so. No total a CIP, apresentou 32 propostas, consideradas
de “dar alento à tão debilitada fileira da construção”. Nas concretas e exequíveis tendo em vista a regeneração urbana.
estimativas da CIP, não obstante a situação atual da economia Constituíram o Conselho Consultivo da Regeneração Urbana,
portuguesa, é claro que existem oportunidades que há que de que fazem parte personalidades de relevo nacional.
potenciar, todas elas orientadas para recuperar vastas áreas ur-
banas, num processo que, se for implementado, permitirá, num Concluíram 5 estudos de diagnóstico associados aos proces-
período de 18 a 20 anos, criar mais de meio milhão de postos sos de regeneração relacionados com o mercado de arren-
de trabalho, no total, e contribuir, em cada um desses anos, damento, a legislação fiscal e licenciamento, as políticas de
para um acréscimo do PIB em cerca de 900 milhões de euros. solos, planos diretores e limitações de intervenção nas zonas
históricas, os mecanismos de financiamento e de incentivos e
O projeto da CIP quer gerar oportunidades de investimento o Comércio de Proximidade como elemento dinamizador das
multidisciplinar, envolvendo variadíssimos agentes e valências, cidades. E criaram o Cluster para a Regeneração Urbana.
Notícia
A Bluebee é uma nova empresa a atuar no setor da reabili- concretamente, todo o tipo de pequenas intervenções rela-
tação em Portugal. O objetivo é poder proporcionar a cada cionadas com a construção, demolição, alvenaria, aprovei-
cliente a possibilidade de realizar as suas obras a preços tamento de águas furtadas, aquecimento, ar condicionado,
justos, tendo como alicerce a qualidade de uma equipa multi- caixilharia de alumínio, carpintaria, canalização, electricidade,
disciplinar, capacidade de resposta e profissionalismo. Sendo energias renováveis, espaços verdes, fachadas, isolamento,
premissa fundamental a elaboração de um estudo prévio e janelas e portas, ladrilhador, marquises, paredes, pavimentos
o acompanhamento constante da obra, a empresa executa, e soalhos flutuantes.
http://www.bluebeeconstrucao.pt
Umbelino Monteiro
completa 30 anos no setor da reabilitação
A empresa Umbelino Monteiro comemora 30 anos dedicados Moinho de Papel, edifício que garantiu o desfecho digno do
à reabilitação do património edificado. evento com um brinde a um futuro sustentável.
Para assinalar esta importante data, a empresa organizou no A reabilitação do património é uma forma de cultura fundamen-
dia 18 de Abril em Leiria, o Seminário “30 Anos a reHabilitar tal para a preservação da história, da cultura e da identidade
com história”. O evento teve início no Arquivo Distrital de Leiria e de um povo. A Umbelino Monteiro conta com 30 anos de
contou com a presença de vários oradores de relevo, a destacar, dedicação à reabilitação, desenvolvendo produtos pioneiros e
o Dr. Raúl Castro (Presidente da CML), a Arq. Vitória Mendes inovadores, construindo soluções e conquistando conhecimen-
(coordenadora do Gabinete de Reabilitação Urbana da CML), to, validade na participação em obras de reabilitação como o
seguido das intervenções do Arq. Charters Monteiro (Gabinete Mosteiro dos Jerónimos, o Convento de Cristo, a Sé de Viseu,
de Arquitetura Planorma), da Arq. Helena Veludo e do Arq. Rui o Palácio da Pena, o Castelo de Leiria, e muitos outros edifícios
Órfão (PAU – Arquitetos Associados), entre outros. repletos de simbolismo histórico.
Após as intervenções em sala, seguiu-se um tour pedestre pela Quem não teve oportunidade de participar, pode aceder aos
zona histórica da cidade, guiado pelos conhecimentos do Pro- conteúdos do seminário, ao tornar-se seguidor da empresa
fessor Joaquim Ruivo, Presidente da direção do CEPAE. organizadora Umbelino Monteiro SA, no linkedIn ou Facebook.
Foi uma oportunidade única para revisitar e reinterpretar edifí- Outras iniciativas comemorativas dos “30 anos a ReHabilitar
cios emblemáticos da cidade de Leiria que tiveram a interven- com história” irão acontecer noutras cidades de Portugal ao
ção da Umbelino Monteiro na reabilitação da cobertura, como longo do ano.
a Casa dos Ataíde, a atual sede da Caixa Agrícola de Leiria,
o Edifício Rodrigues Lobo, o Convento de Sto. Agostinho e o www.umbelino.pt
Produto
Produto
Www.buderus.pt
Produto
Soluções de domótica
© Solatube
Características
Criado com design revolucionário e tecnologia
de vanguarda, o solatube é composto por um
domo de acrílico que captura e redireciona a O sistema é encabeçado por uma cúpula transparente, mon-
iluminação solar para o interior de um tubo re- tada no telhado, que recebe a luz do Sol. Esta cúpula não só é
vestido com material 99,7% refletivo e através extraordinariamente resistente ao choque, como repele poeiras
de uma lente difusora. A iluminação solar é e partículas através de uma carga eletrostática.
distribuída para dentro do ambiente de forma
homogénea.
© Solatube
O sistema é composto por 3 partes:
Zona de captação, composta do domo que
capta o equivalente a duas vezes a área do
seu furo em luz;
Zona de transferência, composta de dutos Ao longo do dia, o espelho parabólico e o padrão de prismas na
de alumínio revestidos contra corrosão e base da cúpula redirecionam a luz solar, otimizando a sua cap-
internamente por um filme patenteado, tação de acordo com a posição do Sol no céu. À medida que
o Spectralight Infinity, que tem 99,7% de reflexividade o Sol se aproxima do horizonte, o interior altamente refletor do
interna; tubo ajuda a manter o máximo de luminosidade, propagando luz
Zona de difusão, composta de difusores de dois tipos (op- perfeitamente branca e uniforme.
© Solatube
Modelos
O sistema solatube está disponível em diversos tamanhos e com
diferentes acessórios, sendo possível adaptar-se a qualquer
estrutura. Os principais modelos no mercado são:
160 DS: o solatube 160 DS é a solução ideal para iluminar
casas de banho, escadas, armários, cozinhas, salas-de-estar e
escritórios numa casa. Ilumina até cerca de 13 metros quadra-
dos. Recomenda-se uma distância de aproximadamente 3 me-
tros entre as unidades. A área de abrangência de um solatube
varia de acordo com a intensidade de luz desejada para o local.
290 DS: o solatube 290 DS destina-se a iluminar grandes
espaços, como salões, escadas, garagens, sempre de forma
completamente natural. Ilumina até cerca de 22 metros quadra-
dos. Recomenda-se uma distância de aproximadamente 4,5 m
entre as unidades para tetos de 2,4 m a 3 m de altura.
750 DS: o solatube 750 DS foi especialmente desenvolvido
para ser instalado em locais públicos de trabalho ou estudo,
como grandes escritórios, áreas comerciais, salas de aulas,
refeitórios, armazéns industriais, oficinas, hospitais e ateliês de
desenho e arquitetura. Ilumina cerca de 30 metros quadrados.
É possível instalar tubos com até 15 metros de comprimento
sem perder eficiência de iluminação.
© Solatube
Tabela 1- Como a Iluminação Natural Tubular Solatube Resolveu os Problemas Descritos (fonte: Revista Téchne, março 2011)
Problema Solução
O domo de captação do dispositivo solar é constituído de acrílico agregado de substâncias filtrantes de ultravioleta e infraverme-
Conforto Térmico lhos. Os raios infravermelhos (responsáveis pelo calor) são filtrados pelo domo, não sendo, portanto, transmitidos para dentro do
ambiente. Todos os outros materiais transparentes do sistema atuam também como filtros de calor
Distância Um sistema de dutos de alumínio revestidos do filme patenteado Spectralight Infinity permite alcançar maiores distâncias.
Fabricado com objetivo de atender aos códigos de construção dos EUA e Europa, o dispositivo solar é montado com materiais
Resistência
de alta resistência e revestido contra corrosão e acumulação de poeira.
Além da resistência dos materiais, o domo de acrílico da zona de captação conta com geometria, revestimento eletrostático, com
Desempenho médio substâncias filtrantes de UV, além de ter a sua espessura projetada para suportar impactos de ventos fortes e de granizo. Com
isso o sistema mantém suas características óticas por toda a sua vida útil.
A tecnologia patenteada Raybender permite que a luz seja captada até de ângulos próximos ao horizonte. Os difusores contam
Homogeneidade de luz com a sua curva de distribuição interna de luz mensurada nos padrões IES, permitindo que sua aplicação seja projetada com
uma metodologia parecida com a aplicada para projetos luminotécnicos tradicionais.
O dispositivo solar é projetado e instalado para atender aos critérios de sua garantia de dez anos de fábrica, tentando ter a máxi-
Vida útil
mo durabilidade.
Os equipamentos contam com bases largas feitas em peças únicas de meta ou fibra de vidro, com projeto que impede ma entra-
Impermeabilização da de água por seus encaixes e com execução voltada a torná-lo hermeticamente fechado à entrada de água, poeira e pequenos
animais.
O domo do tubo equivale a duas vezes a sua área de captação de luz, reduzindo a quantidade de equipamentos necessários para
Segurança iluminar um espaço. Além disso, os equipamentos em acrílico que compõem o sistema são testados em termos de resistência e
emissão e emissão de fumaça nos padrões NFPA (ASTM E84).
Produto
Sensor Atmosférico
Principais características do Sensor Atmosférico:
Acendimento eletrónico por baterias;
Controlo termostático – possibilidade de selecionar
temperatura grau a grau (35º C a 60º C);
Entra em funcionamento sempre que se abre a torneira
de água quente (inteligente);
Display Digital LCD para seleção de temperatura,
funcionamento solar e diagnóstico de anomalia;
Compatível com sistemas solares;
Nova válvula de gás;
A Vulcano lançou um novo esquentador da gama de termos- Modulação automática da chama (gás);
táticos, eficiente e tecnologicamente avançado, em que é LED indicador de funcionamento;
possível controlar totalmente a temperatura. O esquentador Bloqueio automático do aparelho em caso de falha
termostático Sensor Atmosférico vem complementar a gama de ignição;
de esquentadores Sensor. Sonda de ionização;
Limitador de temperatura de segurança;
Através do funcionamento termostático, este esquentador Disponível em gás butano/propano e gás natural;
permite que utilizador tenha o controlo total da temperatura. Rendimento de 88% (11 e 18l) e 87% (14l);
Pode selecionar exatamente a temperatura desejada, grau Capacidade de 11, 14 e 18 l/min;
a grau (35º C a 60º C), mantendo-a sempre estável durante Dimensões:
toda a utilização. A precisão da temperatura selecionada 11 l: A 580 x L 310 x P 220 mm;
permite uma poupança no consumo de gás e evita a junção 14 l: A 655 x L 350 x P 220 mm;
de água fria. 18 l: A 655 x L 425 x P 220 mm.
Produto
Condutas Têxteis
Técnica e Estética na difusão do ar
A decflex está presente em Portugal desde 1985 tendo desde Estas condutas possuem características que permitem uma
sempre apresentado produtos inovadores. Um desses produtos grande versatilidade no âmbito de utilização, podendo ser
consta de um sistema de distribuição e difusão de ar utilizando utilizadas tanto na indústria alimentar, como na indústria quími-
condutas têxteis, para espaços com necessidade de aqueci- ca, têxtil, farmacêutica, eléctrica ou pura e simplesmente em
mento, ventilação ou ar condicionado, as condutas Prihoda. ginásios ou piscinas. Isto é: podem ser aplicadas sempre que há
necessidade duma boa difusão do ar ou onde haja necessidade
Estas condutas são compostas por tecidos em fibras sintéticas de boa resistência à corrosão.
monofilamento, que utilizam uma tecnologia de microperfuração
para dar a permeabilidade necessária à conduta podendo ainda, As condutas Prihoda podem também recorrer a difusores de
recorrendo a tecnologia laser pioneira nesta aplicação, obter-se membranas que permitem a mudança do regime de aqueci-
uma ou mais fiadas de furos cujo diâmetro é determinado em mento para o de arrefecimento, tornando-o ideal para super-
função do caudal e velocidade do ar necessários, a determinada mercados e ginásios onde a altura de montagem é elevada
distância. As combinações de tamanhos e distribuição das aber- ou a carga de aquecimento, o é.
turas, juntamente com várias velocidades de saída, fornecem
inúmeras variações. A sua utilização poderá ser extremamente Dadas as diversas formas que se podem obter: circulares,
vasta, desde a distribuição de ar contínua e em baixas velocida- semicirculares e outras podem também ser aplicadas em am-
des até à insuflação do ar direccionado para longas distâncias, bientes onde se pretenda um enquadramento estético como
os materiais aplicados são ideais para um funcionamento cor- escritórios lojas e outras instalações comerciais.
recto das condutas e para uma longa durabilidade da instalação.
Concluindo, as condutas Prihoda são versáteis na aplicação
As vantagens no uso deste sistema passam sobretudo pelo e na forma, laváveis, manipuláveis e podem tornar-se objectos
aspecto técnico, mas também pelo seu baixo custo em compa- decorativos além de cumprirem na perfeição a tarefa de da di-
ração com condutas metálicas e a facilidade de montagem fusão do ar seja em pequenas ou grandes superfícies, havendo
e desmontagem. Trata-se duma solução de baixo peso, fácil uma conduta ideal para cada espaço dependendo da funcio-
manipulação e fácil higienização, por ser material têxtil e facil- nalidade pretendida pelos projectistas.
mente lavável numa máquina de lavar tradicional, o que não
acontece com outros sistemas de distribuição de ar. Para mais informações consultar www.decflex.com
PUB
Produto
Piscinas biológicas
Em Portugal existe apenas uma empresa a trabalhar neste ramo, Processo de construção
a Bio Piscinas, que foi quem introduziu este tipo de produto no
país. Criada por Claudia Schwarzer, Arquiteta paisagista e Udo Construir uma piscina biológica é bastante diferente de uma
Schwarzer, Biólogo, a empresa já montou mais do que 150 dos piscina convencional. Em primeiro lugar precisa-se de um
quais 30 % são de uso turístico, o que faz de Portugal o quinto projecto desenhado para o local. O processo de escavação
país do ranking dos países com piscinas biológicas (a seguir à é distinto, não se pode simplesmente fazer uma cavidade. É
Áustria, Alemanha, Suíça e França). necessário construir patamares, com diferentes profundidades,
onde depois se colocarão diferentes espécies de plantas, de
acordo com as suas exigências biológicas.
© Piscinas, Lda 2/2009
Colas
Para além da madeira maciça, o outro constituinte essencial da de polímeros isocianatos (EPI), os poliuretanos (PUR) e a Ureia-
madeira lamelada colada é a cola. Formol (www.dynea.com).
A escolha da cola a usar na união das lamelas está ligada A característica fundamental que a cola deve possuir é a de,
principalmente às condições ambientais das peças em serviço, nas condições de serviço, ter um tempo útil de vida no mínimo
colocando em segundo plano fatores como a durabilidade ou igual à madeira usada no elemento lamelado colado. Normal-
a estética. É importante, na escolha da cola a usar, ter em con- mente consideram-se aceitáveis as escolhas indicadas no
sideração a humidade relativa do ar, a temperatura, a proteção Quadro 1.
solar e a presença de compostos agressivos na atmosfera,
entre outros. De uma maneira resumida, uma cola que seja aplicada no
fabrico de madeira lamelada colada deve possuir as seguintes
Apesar de haver uma enorme variedade de colas no mercado, características:
as opções mais frequentes são as colas baseadas em diversos deve formar uma película, de forma a fluir em todas as
compostos químicos tais como a Caseína, o Resorcinol, o direções da superfície da madeira;
Resorcinol-Fenol, a Melalina, a Melamina-Ureia, as emulsões deve ser capaz de penetrar nas duas superfícies a unir;
peratura, quer por acelera- Temperatura elevada Resorcinol Caseína Resorcinol Resorcinol
Fabrico
O processo de fabrico em oficina pode ser dividido em cinco Ligação de topo das lame-
fases: las – execução de finger-
secagem das lamelas; joints Antes de proceder
ligação de topo das lamelas de madeira maciça (execução à união das lamelas por
das fingerjoints); ligações denteadas (“finger
colagem das lamelas sob pressão; joints”) ocorre a preparação
preparação da forma das peças; das lamelas que consiste
aplicação de tratamentos de preservação e de acabamentos. simplesmente em aplainá-
las e serrá-las de modo a
Secagem das lamelas de madeira obter as dimensões preten-
De forma a minorar alterações dimensionais após o fabrico e didas.
para tirar partido do aumento das propriedades estruturais, é
fundamental um processo de secagem apropriado. Na maior A vantagem deste tipo de
parte dos casos este processo é feito em estufas. ligações é que necessitam
de pouca madeira para serem realizadas reduzindo os desperdí-
A secagem pode demorar de um a vários dias, dependendo do cios. Esta etapa é fundamental para garantir um correto funcio-
teor em água inicial. O limite máximo para o teor em água após namento da madeira sendo importante o papel do controlo de
a secagem é de 15%. Este limite existe devido às exigências produção para a obtenção de juntas de elevada resistência.
das colas.
Se bem executadas, estas juntas conseguem atingir pelo menos
A diferença de teor em água entre lamelas, no momento da 75% da resistência da secção corrente de madeira maciça [73].
colagem tem de ser inferior a 5% [87]. Este limite é imposto de
forma a minorar variações dimensionais após o fabrico. Colagem das lamelas sob pressão
A produção de peças estruturais pela colagem das lâminas é
É comum o uso do valor de 12%, ou ligeiramente abaixo, para o executada com várias exigências a nível de tolerâncias dimen-
teor em água de modo a prevenir problemas ligados à expansão sionais de forma a obter peças finais retangulares e de modo a
e à retração futura das peças. garantir que a pressão aplicada nas faces das lamelas é igual-
mente distribuída.
Preparação da forma das peças face) e permitir uma boa homogeneidade de comportamento
Nesta fase, recorre-se a macacos hidráulicos e a ferramentas mecânico de toda a peça.
correntes de carpintaria para dar às peças a forma projetada.
As curvaturas devem ser moderadas para minorar os riscos de É possível dar às peças diversas formas tais como as indica-
delaminação futura (descolagem das lamelas na zona de inter- das na Figura 3.
Acabamentos e tratamentos preservativos Isto implica que a peça final tenha dimensões ligeiramente
Após a remoção inferiores às lamelas originalmente usadas no processo de
do sistema de fabrico [71].
fixação, os ele-
mentos estruturais É nesta etapa que se define qual a aparência que o elemento
são aplainados de estrutural vai ter, além de eventuais tratamentos que pos-
forma a remover sam ser aplicados. Dependendo do sistema estrutural em
a cola que tenha que serão aplicados, as peças estruturais são, nesta altura,
escorrido durante trabalhadas de forma a executar os orifícios, a colocar os
a etapa anterior ligadores ou a preparar a sua aplicação durante a montagem
Figura 4 - Operações de corte das vigas e para nivelar em obra e a aplicar os tratamentos de preservação e acaba-
durante o processo de fabrico as superfícies. mentos, conforme as especificações do projetista.
Controlo de produção e certificação Existem dois tipos de normas relacionadas com a madeira lame-
do produto lada colada (GLULAM):
normas de produção, onde se especificam os requisitos dos
O fabrico da madeira lamelada colada é um processo com- processos de fabrico;
plexo que requer elevada precisão de forma a garantir os normas de produto onde se especificam as características
valores de cálculo pretendidos. De modo a garantir o« nível de físicas e mecânicas dos produtos a fabricar.
qualidade exigido, o seu fabrico encontra-se regulamentado
por normas. Quanto às normas de produção, as condições gerais de
produção e controlo encontram-se especificadas na norma
Para a descrição do enquadramento normativo da produção europeia EN 386: Glued laminated timber. Performance requi-
de elementos estruturais na Europa em geral e de forma muito rements and minimum production requirements. Atendendo à
mais reduzida em Portugal (a maioria do produto aplicado em sua grande importância nas peças, a qualidade da execução
obras portuguesas é importado de outros países europeus) é das ligações denteadas é controlada através da realização de
normal recorrer-se às principais normas europeias aplicáveis. ensaios de flexão. Estas devem cumprir as especificações das
Além do controlo de produção de fábrica, a madeira lamela- O controlo de qualidade é normalmente assegurado pelas em-
da deve também cumprir os requisitos da norma europeia EN presas produtoras, sendo em alguns países (como por exem-
14080 - Timber structures. Glued laminated timber. Require- plo a Alemanha) sujeito a controlo obrigatório por Laboratório
ments [18]. Enquanto que as normas anteriores eram normas acreditado externo.
de produção, esta trata-se de uma norma de produto, onde vêm
especificadas as suas características. Trata-se de uma norma
europeia harmonizada, o que significa que no seu anexo ZA.1
são identificados os requisitos objetos de regulamentação e as
cláusulas da norma onde eles são tratados, constituindo assim
a parte harmonizada da norma a partir da qual a marcação CE
é atribuída.
Quanto à composição interna das lamelas, a madeira lamelada lamelas interiores menos solicitadas. Também é possível usar
colada pode ser homogénea e combinada. A madeira lamelada espécies de madeira diferentes num mesmo elemento estrutural.
colada homogénea é constituída por lamelas com a mesma Compete ao construtor procurar no mercado os materiais
classe de resistência e a mesma espécie ou combinação de necessários à execução das obras. Já existem em Portugal
espécies. A madeira lamelada colada combinada, por sua vez, fornecedores com capacidade para assessorar convenien-
é constituída por lamelas interiores e exteriores que pertencem temente os seus clientes, como por exemplo as empresas
a classes de resistência diferentes ou a espécies (ou combina- JULAR (www.jular.pt), Madeicávado (www.madeicavado.pt),
ção de espécies) diferentes. Imowood (www.imowood.pt), Carmo Estruturas (www.carmo-
estruturas.com), etc.
As lamelas exteriores são de resistência superior pois, em geral,
serão estas a suportar os esforços mecânicos mais elevados É possível também recorrer a fornecedores estrangeiros,
(Figura 5). nomeadamente espanhóis e franceses, que normalmente
trabalham na modalidade de concepção-construção, como por
Isto significa que uma grande quantidade de madeira de menor exemplo a HOLTZA (www.holtza.es), a Lanik (www.lanik.com), a
capacidade resistente, e logo mais barata, pode ser usada nas Arbonis (www.arbonis.com) e outras.
Valores de cálculo
Para os projetistas nacionais, a melhor forma de resolver o madeira lamelada colada combinada as classes são: GL 24c,
problema da especificação e da consulta dos valores das pro- GL 28c, GL 32c e GL 36c.
priedades físicas e mecânicas a usar no cálculo, consiste em
recorrer às classes de resistência definidas na norma EN 1194: O número usado na nomenclatura traduz o valor da resistência
2003: Timber Structures – Glued laminated timber – Strength característica à flexão na direção do fio em mega Pascal (MPa).
classes and determination of characteristic values, já disponível Logo, quando uma peça de glulam é designada de GL24c, isto
em versão portuguesa [74]. significa que se trata de um elemento estrutural de madeira
lamelada colada combinada com valor característico de resis-
Nesta norma estão previstas quatro classes de resistência para tência à flexão na direção do fio de 24MPa.
cada tipo de madeira lamelada colada, homogénea o combi-
nada. Para a madeira lamelada colada homogénea as classes Apresentam-se, no Quadro 2 abaixo, os valores referidos, que
previstas são: GL 24h, GL 28h, GL 32h e GL 36h. No caso da foram retirados da citada norma
Propriedade Símbolo Unidade GL24h GL28h GL32h GL36h GL24c GL28c GL32c GL36c
Tracção ft,90,g,k MPa 0,4 0,45 0,5 0,6 0,35 0,4 0,5 0,6
Compressão fc,90,g,k MPa 2,7 3,0 3,3 3,6 2,4 2,7 3,3 3,6
Corte fv,g,k MPa 2,7 3,2 3,8 4,3 2,2 2,7 3,8 4,3
Módulo de Elasticidade E0,g,mean GPa 11,6 12,6 13,7 14,7 11,6 12,6 13,7 14,7
Módulo Elast. (5º percentil) E0,g,k GPa 9,4 10,2 11,1 11,9 9,4 10,2 11,1 11,9
Módulo Elast. perpendicular E90,g,mean GPa 0,39 0,42 0,46 0,49 0,32 0,39 0,46 0,49
Módulo de distorção G g,mean GPa 0,72 0,78 0,85 0,91 0,59 0,72 0,85 0,91
3
Massa Volúmica Pg,k Kg/m 380 410 430 450 350 380 430 450
in “Projectos de Estruturas de Madeira”, de Negrão, João, Faria, Amorim, ed. Publindústria, 2009
Contexto
O Hotel Jardim Atlântico localiza-se na encosta sudoeste da desde logo, uma importante vocação para a área ambiental, que
Ilha da Madeira, nos Prazeres, na Calheta (19000 m ).Começou 2 se mantém e actualizou.
a ser construído em 1991 e foi finalizado em 1993. Tem uma
área bruta de construção de 7 497 m2, é constituído por 61 Já o Hotel Vila Galé Albacora (6800 m²) localiza-se em Tavira
apartamentos T0, 26 apartamentos T1, 2 apartamentos T2 e e resulta da recuperação dos edifícios do Arraial Ferreira Neto
8 bungalows T1, a sua forma é irregular, com uma construção (antiga zona dedicada à pesca do atum), implantado no lado
adaptada à topografia do terreno, para aproveitar a brisa natural nascente da foz do rio Gilão, na zona das Quatro-Águas da ria
e refrescante que o Oceano Atlântico proporciona, dispondo, Formosa, constituindo um dos poucos testemunhos arquitec-
Hotel Jardim Atlântico Hotel Vila Galé Albacora Hotel Altis Avenida
tónicos das instalações de apoio à pesca do atum de toda a O Hotel Altis Avenida ocupa uma parte de um imóvel classifi-
costa algarvia. Esta reabilitação dispõe de uma área bruta de cado, representativo do Modernismo Português, da autoria do
construção de 6841 m2, com 162 quartos. O Arraial era o local Arquitecto Luís Cristino da Silva, que foi recuperado recente-
onde se concentravam os pescadores e família, que durante a mente para a criação e instalação do hotel, tendo aberto em
campanha de pesca do atum aí viviam e cuidavam nas oficinas 2011, preservando este edificado (a área de pavimento de 2593
os materiais e apetrechos necessários à faina da pesca do atum, m2 e 70 quartos) e valorizando o património numa zona central
que se preservou assegurando a existência de um edifício com de Lisboa.
espaço museológico, uma igreja, uma antiga escola e edifícios
de habitação.
para o negócio
... ”
Os factores chave - Solução e utilização
A título indicativo, refira-se que os valores de desempenho os valores resultam de um conjunto integrado de práticas e
no sector hoteleiro podem ter uma variação alargada. Por abordagens.
exemplo, os dados existentes para mesma cadeia hoteleira
(com diferentes tipologias de hotéis) apontam para que no O desempenho em cada uma das áreas e critérios depende
consumo de energia, por quarto-dia, os valores médios variam das soluções construtivas (arquitectónicas e sistemas exis-
entre mais de 120 kWh e 11 kWh e na água os valores médios tentes) bem como do modo de uso, gestão e manutenção
em litros, por quarto-dia, podem variar entre 1600 litros e 150 (figura 1). Por exemplo, o consumo energético depende da
litros. Assim, pode verificar-se a existência de variações de orientação, das soluções da fachada, dos sistemas de HVAC
desempenho superiores a um factor dez, isto é, de dez vezes. e iluminação, entre outros, bem como do comportamento dos
Num hotel de quatro estrelas em Portugal é usual ter consu- clientes e do modo de gestão. Assim, o equilíbrio entre estas
mos médios de 400 litros de água por dormida. Naturalmente, componentes é decisivo.
Desempenho passivo
Neste contexto, uma das componentes essenciais, pelo seu
reflexo nos custos, é a capacidade do edificado poder ter
baixas necessidades de consumo energético (e outras), desde
logo graças a soluções que apostem na arquitectura bioclimá-
tica /passiva.
A boa escolha das áreas de envidraçado leva a que se disponha a utilização, na maioria dos casos, de aparelhos e máquinas
de uma boa iluminação natural em mais de 80 % da área dos de baixo consumo (nível A), bem como de mecanismos de
quartos (Altis), bem como nas escadas, contribuindo também recuperação de energia e calor;
para a redução das necessidades de iluminação artificial durante a optimização na localização destes, ou seja, esta foi pen-
o dia. sada de forma a minimizar trocas de energia. Por exemplo,
a localização do frigorífico e do fogão foi pensada para se
A optimização dos sistemas encontrarem afastados, colocando a máquina de lavar no
A segunda componente chave para o desempenho reside nas meio, de forma a não ocorrerem interferências e perturbações
soluções adoptadas nos sistemas. No caso do hotel Jardim térmicas, contribuindo assim para reduzir os consumos do
Atlântico os sistemas energéticos foram alvo de atenções espe- frigorífico, que é uma importante fonte de consumo.
ciais, entre as quais se salientam as medida implementadas de
forma concertada com vista a reduzir o consumo de electricida- Gestão, manutenção e obra
de (Pinheiro, 2006), passando por: Um aspecto crucial na escolha e programação dos sistemas
(ar condicionado, iluminação, etc.) assenta na possibilidade de
a utilização exclusiva de lâmpadas de baixo consumo, onde modos de funcionamento selectivos e ajustados potenciando a
mais de 60% são de eficiência energética de Classe A; sua adequação, especialmente importante nos hotéis, onde a
a utilização de cartões perfurados como chave para os variação das taxas de ocupação e as necessidades energéticas
quartos (como controladores de energia eléctrica), permitindo evoluem durante o dia, por zonas e ao longo dos diferentes
a redução dos gastos energéticos quando o quarto não está meses.
ocupado (com excepção do frigorífico, em caso de estar em
uso) e eliminando os gastos derivados do modo stand by; A optimização dos sistemas é especialmente relevante tal como
a implementação de sensores de movimento, foto células e se verificou no processo de apoio à procura de bom desempe-
relógios para diminuir o tempo das iluminações e regular o nho na sustentabilidade e foi efectuado pelo assessor LiderA (nº
tempo exacto de horas de trabalho para máquinas e outros 238) e perito RSCE Engº Jorge Rosa no caso do Hotel Altis. No
equipamentos. Por exemplo, no exterior existe um sistema que se refere ao Hotel Albacora tal foi assegurado pelo gestor
temporizado, de acordo com a alvorada, de encerramento Bruno Martins. Em muitos casos as actividades de manutenção
das luzes exteriores; podem significar manter e intervir, fazendo pequenas obras de
melhoria que podem estar na agenda da procura de sustentabilidade. Assim, a ponente natural de passeio a ser efectuado
criação de um programa de obras progressivas, pensadas e temporizadas para por uma vereda, descalço, permite passar por
não perturbar os clientes, mas aproveitar as épocas de mais reduzida procura diferentes zonas desde a areia de Porto Santo
(situando-se no piso) pode ajudar à procura de sustentabilidade e a manter de até a seixos rolados, criando situações que
forma adequada a sua dinâmica. A aposta na formação, inclusive na dimensão apelam aos sentidos. Este tem-se revelado
ambiental, para todos os funcionários e sempre que possível a pessoal subcon- um exemplo de pequenas intervenções que
tratado, com especial destaque para a sensibilização aos hóspedes concretiza- promovem a atractividade e a diferenciação.
se, em termos económicos, de forma muito favorável.
O Hotel Jardim Atlântico também promove o
O modo de gestão aposta por vezes em sistemas de gestão ambiental formais trabalho local e na oferta de novas amenida-
como os definidos pela norma ISO 14001, como ocorre no caso do Hotel Jardim des e serviços à comunidade local. No Hotel
Atlântico, que, t para além da certificação LiderA, possui um vasto conjunto de Albacora a proximidade e o fomento de pas-
sistemas que evidenciam a sua ampla perspectiva e capacidade de gestão, na seios na natureza, pedonais, de bicicleta e de
sua maior parte reconhecidos por entidades independentes. barco, cria condições de contacto e vivências
diferenciadas.
Potenciar o uso e vivências
O comportamento dos utilizadores tem especial impacte no desempenho. Em
muitos casos o sector hoteleiro evita efectuar sugestões aos clientes para que Encontrar o equilíbrio onde
estes reduzam o consumo da energia, o consumo de água, as emissões e a as obras de intervenção
produção de resíduos. contribuem decisivamente
A visão integrada do LiderA e com foco no de-
sempenho, ao ser utilizada no desenvolvimen-
to das soluções, contribui para a procura de
um bom desempenho no caminho da susten-
tabilidade e económico, ajustando-se a cada
realidade e contribui igualmente para o seu
destaque e posicionamento face aos clientes.
Especialize-se
Demolição seletiva
A demolição seletiva, também designada por desconstrução, dade pode, por sua vez, ser subdividida nas sub-actividades
é uma prática alternativa à demolição tradicional, que visa a apresentadas no quadro 1. Apesar destas sub-actividades
minimização dos resíduos, em que se privilegia as opções de se poderem efectuar segundo qualquer sequência, ou
gestão dos resíduos reutilização e recuperação dos materiais. mesmo simultaneamente, em geral, deverão seguir a ordem
É aplicada a estaleiros de demolição e renovação e pressupõe apresentada no quadro.
um conjunto de atividades. 2- Demolição da estrutura e separação dos resíduos de
forma apropriada. Esta atividade inclui o tratamento de cada
Antes de mais, requer um estudo prévio de forma a possibilitar tipo de resíduo no ou fora do estaleiro, antes da reciclagem
a identificação das melhores técnicas de desmantelamen- ou deposição final. Depois da estrutura ter sido demolida, é
to, atendendo ao tipo de construção e aos materiais que se normalmente possível remover vigas de aço ou madeira que
espera encontrar durante a mesma. O relatório da Comissão faziam parte da estrutura base das construções e que, por
Europeia “Construction and Demolition Waste Management esse motivo, não é possível recolher mais cedo.
Practices and Their Economic Impact” [European Commission 3- Limpeza das áreas de terreno envolventes, bem como
– DG XI, 1999] aponta para as seguintes medidas: desativação de qualquer serviço. A demolição seletiva ou
desconstrução tem despertado interesse a nível internacio-
1- Remoção seletiva de materiais da estrutura(s) nal dada a recuperação de materiais que possibilita, face à
existente(s), após possível tratamento in situ. Esta ativi- forma tradicional de demolição.
Remoção seletiva dos materiais que, caso não sejam Outros elementos acessíveis de madeira e plástico,
Isto aumentará o valor dos RCD e, consequente-
removidos, diminuirão o valor dos restantes RCD volumes excessivos de vidro. Inclusive, o gesso,
mente, o valor dos agregados produzidos.
quando triturados. estuque deve ser removido por este motivo.
Tratamento químico in situ das partes expostas que Este é um conceito/atividade relativamente novo e
Materiais superficiais (cobertura, paredes, pisos)
ficaram contaminadas durante o período de vida da principalmente apro-priado no caso de estruturas
com alterações químicas
construção, seguida de remoção, se necessário. industriais.
Fonte: Relatório da DG XI da Comissão Europeia “Construction and Demolition Waste Management Practices and Their Economic Impact”, 1999
O “International Council for Research and Innovation in Buil- No Canadá, têm sido efetuados estudos sobre a minimi-
ding Construction” (CIB), formou um grupo de trabalho em zação da produção de resíduos através da deconstrução
maio de 1999 para se dedicar ao estudo da desconstrução. ou demolição seletiva. São conhecidos, entre outros, dois
“case studies” em Windsor, Ontario, sobre dois edifícios
No nosso país, a demolição seletiva está também a ser objeto históricos de uma destilaria que se pretendia demolir. Antes
de estudo. O Instituto Nacional de Resíduos, em colaboração de se proceder à demolição, os edifícios foram espoliados
com o IFADAP, procedeu à recolha e análise de dados relativos e vários materiais foram recuperados (tijolos, aço e portas).
à demolição seletiva de um edifício de nove pisos, cujas Estas experiências permitiram concluir que os procedimen-
conclusões se espera venham a ser importantes para o futu- tos efetuados para recuperar materiais prolongou consi-
ro [Morais, 1999]. Ainda segundo a mesma fonte, o método deravelmente o período necessário à demolição. Contudo,
convencional de demolição e o método seletivo devem ser os custos adicionais foram compensados pelas receitas
comparados em termos de custos, prazos e possibilidade provenientes da venda ou reutilização dos materiais [cdwas-
de valorização (material e energética). te.com, 2001].
in “Prevenção de Impactos Ambientais dos Estaleiros de Construção em Centros Históricos Urbanos”, Couto, Armanda, Couto, João Pedro, ed.Publindústria, 2008