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Reflexologia Científica

O termo Reflexologia vem do termo grego (logia) , isto é, estudo,


sendo Reflexologia portanto o estudo dos reflexos, ciência que
estuda os efeitos reflexos no organismo humano.
As pesquisas científicas no início do século XX realizadas por Ivan
Petrovitch Pavlov (1849-1936) (figura 1) e seus companheiros na
Rússia, foram importantíssimas para as descobertas da influência
dos estímulos e respostas condicionadas nos organismos, assim
ficando estabelecidas como todos os seres vivos se adaptam no
mundo que os cercam, e no caso do ser humano, como estabelece
um sistema de sinais (linguagem simbólica), que indicavam que o
ser humano age e reage segundo padrões aprendidos em seu
meio de vivência, como também pelo seu próprio experienciar.
Segundo estas pesquisas, os comportamentos são reações
observáveis, que podem ser captadas também por instrumentos,
como no caso de reações musculares, glandulares (i.e hormonais)
e neurológicas, pois há regiões do cérebro específicas para
determinadas funções, assim, muito embora a palavra
REFLEXOLOGIA não seja sempre mencionada, ela está na base
de muitas pesquisas científicas atuais, e até mesmo de exames
simples e rotineiros pelos quais passamos.
É óbvio que os cientistas russos não pensavam em “Reflexologia”
nos termos que passaremos a explicar, mas há uma clara relação
entre a Reflexologia Russa e a Reflexoterapia proposta , pois
ambas trabalham debaixo da regra Estímulo-Resposta (E-R) e
seus efeitos, e ambas tem por objetivo tanto as reações no
organismo provocadas pelos estímulos, bem como em estabelecer
um “meio” de equilibrar todo o organismo e suas funções vitais.

“ Podemos analisar os fenômenos da adaptação em suas formas simples, apoiando-


nos sobre os fatos objetivos... Que razão teríamos para mudar de procedimento quanto
ao estudo das adaptações numa ordem mais elevada ?” I.P. PAVLOV
Estudando: Reflexologia Podal
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Origens da Reflexologia
As origens da Reflexologia remontam à Antiguidade, quando as
terapias de pressão eram reconhecidas como uma forma de
“medicina” preventiva e terapêutica.
Embora não se saiba ao certo quando e como isso começou, as
evidências indicam que a massagem terapêutica nos pés, tem sido
praticada por diversas culturas ao longo da história.
De acordo com uma teoria que tem longa aceitação, a Reflexologia
nasceu na China há 5.000 anos.
Vários reflexologistas respeitados manifestam sua crença nessa
teoria, muito embora as evidências concretas sejam ambíguas.
Entretanto, as culturas egípcias e babilônica desenvolveram-se
antes da chinesa, e o Egito contribuiu com uma valiosa evidência
histórica e arqueológica.
Um antigo documento que mostra a prática da Reflexoterapia foi
encontrada em escavações no Egito, quando um pictograma
produzido em torno de 2500 A.C., foi descoberta numa tumba de
Ankmahor, médico egípcio em Saqqaral.

Uma forma de Reflexoterapia, semelhante a atual Auriculoterapia


foi praticada na Europa até o século XIV, pois após isto com uma
“demonização” realizada contra terapias milenares dentro do
“domínio cristão de Roma”, foram expulsas todas as pessoas com
conhecimentos considerados “bárbaros”, ou então queimadas
como praticantes de bruxaria, e fizeram que sob o domínio da
igreja, somente seus desígnios, fossem aceitos como “santos” e
praticados dentro dos impérios “cristãos”.
Assim no ocidente, perdeu-se muito tempo, em termos de avanço
das terapias naturais, fato que só se alterou séculos mais tarde
com os médicos Adamus e Atatis escrevendo um livro sobre
terapias por zonas, sendo que em Leipezig, o Dr. Ball escreveu
outro livro sobre o mesmo assunto, ambos por volta de 1600.
Em 1898, Sir Henry Head (Londres-Inglaterra) demonstrou a
existência daquilo que se tornaria conhecido como “zonas de
hiperalgesia”.
Na Alemanha por volta do início do ano 1900, foram desenvolvidas
técnicas denominadas como "massagem reflexa", ficando aí
esclarecidas os benefícios destas, como reações as massagens.
Nos Estados Unidos da América o Dr. William Fitzgerald,
conhecido como o fundador da chamada “Terapia por Zonas”
(figura 06) também por volta do ano 1900, foi quem impulsionou o
conhecimento e a arte da terapia reflexa no ser humano, sendo
que ele descobriu que pressionando certos pontos em uma das 10
ZONAS em que ele dividiu o corpo humano, podia afetar outras
partes do corpo.
Mapa proposto pelo Dr. William Fitzgerald
Figura 03
Infelizmente suas técnicas não foram bem aceitas pela
comunidade médica de seu tempo, mas um médico chamado Dr.
Joe S. Rilley e sua esposa, acreditaram em seu trabalho e usaram
suas técnicas durante anos. Rilley aprimorou a técnica e fez os
primeiros “mapas” e desenhos detalhados dos pontos reflexos nos
pés.
Mas foi a assistente de Rilley que provavelmente fez a maior
contribuição para o moderno tratamento de saúde através dos pés,
sim, coube a uma mulher, Eunice D. Ingham (1879-1974) as
maiores descobertas para a reflexoterapia podal.

Ela mapeou os pontos reflexos dos pés seguindo as 10 Zonas


propostas pelo Dr. Fitzgerald, assim estabelecendo um mapa
seguro para cada parte reflexa do corpo humano nos pés.
Com seu conhecimento e sensibilidade, os quais a ajudaram a
desenvolver a Reflexoterapia, também pôde contribuir com dois
maravilhosos livros; HISTÓRIAS QUE OS PÉS PODEM CONTAR
(1938) E HISTÓRIAS QUE OS PÉS CONTARAM (1963), levando
a um aprofundamento da REFLEXOTERAPIA PODAL muito além
do tratamento de doenças.
No Brasil o seu desenvolvimento natural parece iniciar na década
de 1980, quando passou a ser divulgada e praticada por pioneiros
terapeutas.

Zonas de Reflexoterapia
Fazem parte destes estudos as técnicas de Auriculo-reflexologia
(reflexo das orelhas), Quiro Reflexologia (reflexo das mãos) e
Reflexologia Podal (reflexo dos pés), pois são regiões com alta
concentração de plexos nervosos (i.e. parte do Sistema Nervoso),
correspondentes ao corpo humano, embora não possamos afirmar
que o alcance desta forma de terapia se deva tão somente às
funções do sistema nervoso.
Seu desenvolvimento demonstrou que há áreas e zonas de reflexo
nos pés, mãos e pavilhão auricular que tem ligação com órgãos,
sistemas e estados emocionais. São nestes “canais de energia”
que esta terapia visa seu alcance, pois quando corretamente
estimulados, enviam “mensagens corretivas” que passam a
equilibrar e restabelecer a saúde global da pessoa.
A afirmação mais coerente em relação à Reflexoterapia, é que ela
é uma forma de tratamento para a pessoa, e não contra sua
doença ou sintomas.
RELAÇÃO CORPO – PÉS - MÃOS

A relação do corpo com os pés e as mãos é muito especial. Sendo


estes órgãos sensitivos, eles tocam e percorrem o mundo que nos
rodeia, percebendo-o e manipulando-o.
Após o nascimento, uma das grandes tarefas do ser humano é ficar
ereto sobre duas pernas e se movimentar sobre elas ( andar ).
Para o desenvolvimento dessa atividade é necessário o
envolvimento e a combinação de estiramentos musculares,
angularidade de juntas, comunicações nervosas e uma forte
pressão sobre os pés.
Pés e mãos desenvolvem os movimentos necessários para a
manifestação no meio externo e os órgãos internos fornecem o
combustível. Cada movimento requer um gasto energético.
Durante todo o dia ocorre um diálogo silencioso entre os órgãos
internos e o de locomoção. Cada movimento ou manifestação
exige informações atualizadas e ininterruptas.
Caso ocorra uma interrupção dos sistemas energético ou sensório
(de comunicação), pode ocorrer um “tilt”, como uma queda por
exemplo.
Os sinais sensoriais exercem impacto primordial sobre esses
sistemas, bem como o nível de tensão geral do corpo.
A tensão caracteriza-se como um estado de prontidão que envolve
todo o organismo.
Mãos e pés, por serem órgãos sensitivos de locomoção, mantêm
uma relação especial com o corpo. Devido a essa relação, servem
como meios de interação com o estado de tensão e o consumo de
energia de todo o corpo.

RELAÇÕES CORPORAIS

ZONAIS
Guias que relacionam uma parte do corpo à outra. A relação zonal
denota dez zonas longitudinais, que se estendem ao longo do
corpo, seguindo os dez dedos das mãos e dos pés.
A premissa básica é a que qualquer porção de segmento afeta o
todo, portanto um estímulo aplicado a qualquer fração de uma
zona, influi nela toda.

REITERATIVAS
Constitui uma relação em que o corpo todo se reflete numa parte
dele, no nosso caso, os pés e as mãos.

REFERENCIAIS
Oferecem uma forma adicional de associar as partes do corpo, em
especial, os membros ou seja, um segmento da zona “ um “ do
braço, relaciona-se com o da mesma zona da perna.

Os pés

Nos pés há uma representação fiel de todo o organismo (figura 02),


havendo no mínimo uma zona de reflexo capaz de estimular e
equilibrar cada órgão, víscera ou glândula, bem como estados
emocionais desequilibrados.
As orelhas

No pavilhão auricular encontramos a semelhança de um feto


invertido, (figura 06) pesquisado pelo Dr. Paul Nogier (França
1957), onde reavivou uma técnica usada pelos romanos desde 100
A.C .
As mãos

Também é possível localizarmos zonas de reflexo nas mãos,


embora se necessite um pouco mais de “profundidade” nos toques
terapêuticos para tratarmos uma pessoa.

MAPA DE REFLEXOLOGIA DAS MÃOS


A Reflexoterapia traz diversos benefícios para a saúde e qualidade
de vida da pessoa tratada, tanto aplicada isoladamente, bem como
na potencialização de outros métodos convencionais ou ortodoxos
de tratamento, pois é capaz de restabelecer a harmonia no
funcionamento global do organismo, estimulando recursos que
todo ser vivo traz dentro de si, que é a capacidade de
autoregulação e auto-regeneração (homeoestase), trazendo com
isto um equilíbrio geral da saúde.
A íris

IRIDOLOGIA

A Iridologia iniciou-se no século 19, com um jovem húngaro


chamado, Ignats Von Peczley. Quando tinha 11 anos quebrou
acidentalmente a perna de uma coruja. Ao olhar nos olhos do
animal, observou uma listra negra surgindo na íris. Von Peczley
enfaixou a perna e cuidou do pássaro até que ele se
restabelecesse e restituiu-lhe a liberdade. Mas o animal
permaneceu no jardim por vários anos e Von Peczley, pode
observar o aparecimento de linhas brancas e tortuosas, onde
primeiramente havia aparecido a listra negra. Esta listra tornou-se
finalmente um pequenino ponto preto, cercado por linhas brancas
e sombras.
Quando Ignatz von Peczley cresceu tornou-se um médico. Ele
jamais esqueceu o incidente com a coruja. O trabalho em salas de
cirurgia de hospital de sua universidade deu-lhe a oportunidade de
observar as íris de seus pacientes após acidentes e precedendo
cirurgias. Um estudo sobre as transformações nos olhos
coincidindo com traumatismos, cirurgias ou doenças, convenceu
von Peczley que havia um relacionamento reflexo entre os vários
sinais na íris e o resto do corpo.
Ele estudava certo de que a íris reflete mudanças nos tecidos dos
diversos órgãos e criou primeiro mapa da íris¹, baseado em suas
descobertas.
Em um ponto similar na história o Rev. Niels Lijequist, um clérigo
sueco, descobria a relação existente entre o uso contínuo de várias
drogas e as descolorações da íris do olho. Extremamente doente
quando jovem, Lijequist tomou maciças doses de quinina. Isto o
levou a correlacionar o descoramento amarelo esverdeado de seu
olho e o uso da quinina.
A iridologia progrediu tremendamente desde o século 19.
Numerosos terapeutas e cientistas tem estudado iridologia e
revisto e ampliado o mapa da íris. Entre eles podemos destacar os
trabalhos de Deck e Vida, biólogos alemães que relacionaram
iridologia e genética humana e também o trabalho de Bernard
Jensen², nutricionista norte-americano que introduziu a ciência da
iridologia nos EUA e elaborou para um dos mapas mais aceitos
atualmente.
O que é Iridologia

Como uma forma de definição podemos dizer que é a ciência e a


prática de revelar inflamações, sua localização e estágio em que
se encontram. A íris revela as condições de saúde, determinadas
fraquezas inatas e a transição que ocorre no corpo de uma pessoa
de acordo com a forma que ela vive. Esta análise complementar
permite ao terapeuta relacionar pontos e sinais na íris com
manifestações dos vários órgãos do corpo. O olho tem sido
proclamado através dos tempos como o espelho da alma e
atualmente os iridologistas o conhecem como a janela para o
corpo, permitindo visualizar estados normais e anormais dentro
corpo e seus órgãos.

Como a Íris representa tudo isso?


Contidos na íris¹ estão milhares de filamentos nervosos
microscópicos.
Eles recebem mensagens virtualmente de todos os nervos do
corpo por via de concessões aos nervos óticos, tálamo e cordão
espinhal.
Também microscópicas fibras musculares e finíssimos vasos
sanguíneos duplicam as alterações teciduais simultaneamente
com os órgãos refletidamente associados. Deste modo, pelo
exame das marcas, descoloramentos, texturas e outras
manifestações da íris, o iridólogo está apto a analisar o grau de
sanidade de todos os constituintes do corpo humano.
COMO TUDO ISSO?
O princípio da zonoterapia
O sistema humano, que funciona de acordo com a lei da
polaridade, tem dois pontos principais. Um deles se situa no topo
da cabeça e o outro, nos pés. Entre esses dois pólos circulam dez
correntes energéticas distintas, cinco em cada metade do corpo,
entre a cabeça e os dedos dos pés e das mãos. Essas correntes
fluem em linhas perpendiculares denominadas zonas, no interior
das quais estão todos os órgãos e músculos do corpo.
Se houver um bloqueio de energia em alguma zona, o paciente
terá dor quando essa área particular estiver sendo tratada nos pés.
Os bloqueios de energia nas zonas podem decorrer de muitas
causas. Tensão, dieta desequilibrada, um estilo de vida incorreto,
pendências emocionais entre outras.
O mais importante em qualquer processo terapêutico, é
identificarmos a causa que pode estar guardada no fundo do
subconsciente por ser demasiado doloroso ter que encará-la.
Outras vezes se conhece a causa mas não se quer discutir sobre
ela, por não estarmos prontos para resolvê-la.
Mudar o padrão mental ou permanecer como se está é opção
pessoal. Todos temos o direito de escolher.
Quando não se encontra a causa, o paciente voltará a bloquear a
energia que foi desbloqueada.
“Ao contrário da medicina convencional, onde é dada uma prescrição e esta passa a ter
a responsabilidade do bom êxito do tratamento, na medicina alternativa espera-se que
o paciente assuma esta responsabilidade e trabalhe com o terapeuta no sentido de
encontrarem o caminho para a cura.”
Ao observarmos as ilustrações podemos perceber como são
revelados os lados direito e esquerdo do corpo em sincronismo
com as dez zonas.
Temos ainda 3 linhas imaginárias dividindo os pés em quatro
quadrantes correspondendo a cabeça e pescoço; peito e
abdômen; estomago e pélvis; membros inferiores, mãos.
O Dr. Fitzgerald dividiu o corpo em 10 ZONAS (figura 06), sendo
que 5 zonas (linhas imaginárias) ficam do lado esquerdo e 5 zonas
do lado direito do corpo.
A zona 1 começa sempre no centro do corpo indo para o lado
direito ou esquerdo as outras 4 zonas, assim nos pés começam no
hálux e nas mãos no polegar as zonas 1 , indo para os outros
dedos do lado as 4 zonas restantes, terminando no ultimo dedo o
mínimo a zona 5.
A terapeuta alemã Hanne Marquardt, identificou originalmente as
ZONAS HORIZONTAIS, dividindo-as em três partes (figura 08):
1- Cintura escapular (cabeça)
2- Cintura (tórax)
3- Cintura pélvica (pélvis) ;
Sendo que nos pés também se refere em três divisões reflexas
destas áreas no corpo, veja a figura abaixo:
Assim como o Dr. Paul Nogier fez uma analogia entre a orelha e a
posição de um feto invertido, a Terapeuta alemã Hanne Marquardt
propôs uma analogia entre os pés e a posição de uma pessoa
sentada.
MECANISMO DE AÇÃO

Segundo Eunice Ingham, quando encontramos uma área no pé,


cujos terminais nervosos mostram-se muito sensíveis, é porque
existe uma formação parecida com a de cristais, que interfere na
circulação sanguínea do órgão correspondente aquela área
reflexa, impedindo-o de funcionar normalmente.
Com o estímulo dessa área, criamos a possibilidade do refugo ser
levado embora e da circulação ser restaurada e normalizada na
parte ou partes afetadas.
É importante a manutenção do equilíbrio químico normal de nossa
corrente sanguínea a fim de livrarmos os delicados terminais
nervosos dos depósitos cristalinos.
REVELAÇÃO PODAL

Quando tratamos os pés, alguns fatores merecem atenção


especial antes de iniciarmos o tratamento.

INSPEÇÃO
O que os pés mostram?
Pessoas com o arco dos pés altos, podem sofrer de lordose. Pele
dura, calosidades ou pele mais grossa que o normal, indicam uma
situação de desequilíbrio. Impedem o fluxo circulatório exercendo
uma pressão sobre um terminal nervoso, podendo resultar em
prejuízo para o órgão que depende desta fonte circulatória (
sanguínea ) para sua energia nervosa.
Coloração:
o muito vermelha >> muita circulação
o branco >> pouca circulação
o púrpura >> congestão
o flocos secos >> falta ou interrupção no fluxo energético
o manchas ou pigmentações >> mesmo sendo de nascimento
indicam que o ponto reflexo correspondente constitui-se num ponto
fraco da sua constituição.
o Edemas nos tornozelos, próximos ao tendão calcâneo ou no
dorso do pé > sobrecarga cardíaca com envolvimento dos rins,
glândulas de secreção interna e linfáticos.
PALPAÇÃO
A temperatura dos pés deve ser observada sempre.
o Pé muito quente - pode indicar condição febril.
o Pé pegajoso por transpiração, frio e úmido, retendo matéria
residual -necessidade de uma desintoxicação geral(faxina
corpórea)
o Pés muito tensos - observar a área em questão e investigar junto
ao paciente, possíveis dados que mostrem a desarmonia.

OLFAÇÃO
O cheiro dos pés, embora cause sempre desagrado, também nos
revela as condições internas.
o Pés com cheiro de queijo - grande quantidade de toxinas(matéria
residual )
o Pés com cheiro de acetona - desarmonia com envolvimento do
sistema urinário.
Introdução à Reflexoterapia
A Reflexoterapia já é usada e conhecida há séculos antes da
civilização ocidental, mas isso não significa que a ciência moderna
possa encontrar uma teoria adequada para explicar seu efeito.
Existe um duelo, na ciência ocidental, entre duas idéias; uma de
que a realidade está acima e além do ambiente material percebido
por nossos sentidos e outra baseada em um sistema de lógica que
pode ser determinado pela experiência sensorial.
Apesar de todo o desenvolvimento da ciência médica ocidental,
inúmeras vezes a onipotência do pensamento racional esbarra
contra um muro de novos fenômenos que não podem ser
explicados simplesmente pela lógica.
Para muitas pessoas, ainda nos dias atuais, algo que não pode ser
provado não é verdadeiro. Em reflexoterapia, entretanto, tudo o
que temos como prova, apesar de muitas teorias estarem sendo
estudadas é a experiência baseada em resultados.
Todas as células do nosso corpo, assim como tudo o que nos
rodeia, possui carga elétrica. Essa carga elétrica é uma forma de
energia e é influenciada pelo nosso modo de vida.
Quando o nível de energia é baixo, nosso sistema motor trabalha
lentamente. Ao tratarmos as diversas partes do corpo, é possível
influenciar essas formas de energia.
O aspecto especial dos nossos pés, é que eles são aterrados o
que ajuda a reduzir a “interferência “ em nosso organismo.
Nossos pés fazem parte de um vocabulário especial, dentro do
universo da linguagem corporal, refletindo claramente o que o
corpo tem a nos dizer.
A reflexologia é uma forma de terapia absolutamente segura. Ela
tem como objetivos, normalizar as funções do corpo, diminuir a
tensão, aliviar o estresse, melhorar o funcionamento dos nervos e
o fluxo sanguíneo por todo o corpo.
A reflexologia visa ainda corrigir os 3 fatores negativos presentes
no processo da doença:
1- Congestão - responsável pelo aparecimento de tumores e
abscessos.
2- Inflamação - apresenta-se como colite, bronquite, sinusite entre
outras inflamações.
3- Tensão - responsável pela diminuição da eficiência do sistema
imunológico.
REFLEXO

Contração muscular involuntária decorrente de um estímulo


externo e produzida por um órgão central como a medula espinhal.
REFLEXOTERAPIA

Reflexão de todo o organismo, cabeça, pescoço e tronco, numa


pequena tela nos pés e nas mãos.
Sabemos que uma energia vital circula de maneira rítmica e
equilibrada entre todos os órgãos do corpo. Ela também permeia
toda célula e tecidos vivos. Se essa energia for bloqueada, o órgão
relacionado ao bloqueio passará a sofrer algum mal estar podendo
ou não manifesta-lo claramente.
Do mesmo modo as doenças vinculadas com as bactérias e vírus
podem perturbar o equilíbrio energético do corpo de forma mais
intensa já que para ter ocorrido qualquer acometimento por essa
via, significa que o equilíbrio energético já foi anteriormente
comprometido.
Nossa terminologia para assegurar um entendimento mútuo:

Zonas Corporais, longitudinal ou horizontal: a “grelha” de


Fitzgerald para orientação na pessoa in situ e no microssistema
dos pés.
- Em RT nós não trabalhamos apenas nos reflexos porque nós
consideramos que estes estejam somente conectados ao sistema
nervoso. Nós trabalhamos com áreas que “refletem” o “macro
cosmo” da pessoa num “micro cosmo”, os pés, mãos ou orelhas.
Entretanto nós denominamos estas de Zonas de Reflexo ou
abreviada de: Zona ou Área.

Características das Zonas Anormais


Mais e mais dos denominados “microssistemas” tem sido
descobertos no ultimo século. O formato de uma pessoa sentada
verticalmente é facilmente reconhecida nos pés, e é
provavelmente a forma mais bem conhecida. Os microssistemas
não são reconhecidos numa pessoa saudável, assim como uma
pessoa saudável não pode sentir a posição dos órgãos no corpo.
Todavia, em tempos de desconforto ou distúrbios, os órgãos e
sistemas in situ e seus microssistemas também podem ser
reconhecidos por:
- Por dores locais, variando em intensidade e qualidade;
- Por sinais específicos do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) e
- posteriormente, com a prática e boa observação, pela palpação.

1. Sensação de dor
Nós devemos lembrar: A dor não é nossa inimiga que devemos
lutar contra, pois ela é necessária à vida. Nós temos que aprender
a ouvir o que esta quer nos dizer. A dor, não importa onde quer
que apareça, no nível físico ou emocional, sempre significa que há
uma necessidade de mudar algo. Na RT, a dor mostra o caminho
para o tratamento. Nós sempre trabalhamos com a dor do cliente,
nunca contra esta.
Muitos reagem aos estímulos nas zonas com distúrbios
(doloridas), com sinais verbais ou de maneira muito pessoal
relacionada a dor experimentada.
Estes clientes devem ser encorajados a expressar seus
sentimentos livremente. Assim, estes sinais podem ajudar os
iniciantes a não violar os limites pessoais, concernente a dosagem
apropriada de pressão durante o tratamento.
Sinais audíveis: Exclamações repentinas, suspiros ou um riso
embaraçado.
Sinais visíveis: Lábios pressionados, testa enrugada, movimentos
rápidos das sobrancelhas. Gestos expressando incômodo, dor ou
desconforto.
Tensão em vários grupos musculares ou na pessoa toda.
Entretanto, deve se ter cuidado em não subestimar a dor sentida
ou expressada pela pessoa, mas preste muita atenção, senão,
mais que o normal aos sinais "silenciosos“ do SNA. Inicialmente a
dor nas zonas de reflexo é um indicador suficiente para alterar a
dosagem da pressão.
Atualmente, entretanto, sinais normais de dor são quase sempre
mascarados por medicamentos ou outras influências.
Portanto, evitamos estímulos fortes demais, que são
desnecessários, mas quanto a importância dos sinais do SNA deve
ser fortemente enfatizada.

2. Irritação do SNA

Alguns clientes mostram também um SNA irritado e super ativo


antes de ser tratado. Um dos sinais mais comuns são o suor das
mãos. A irritação do SNA também pode ser causada por pressões
rudes, rápidas ou fortes demais em certas zonas de reflexo,
durante a sessão terapêutica. Isto sinaliza a necessidade de
mudarmos o modo de estimularmos estas áreas, mesmo se elas
estiverem sem dor (ex. Pessoa usando antiinflamatórios,
psicotrópicos, ansiolíticos, pílulas pra dormir etc.).
Sinais de um SNA irritado pedindo por uma dosagem correta de
estímulo/pressão:
Transpiração rápida e profusa das palmas das mãos, transpiração
em outras partes no corpo da pessoa.
Mudanças óbvias e espontâneas em:
- frequência do pulso, mais em direção da taquicardia
- Face: muito branca ou muito vermelha
- Temperatura corporal: Muito quente, muito frio e tremores
persistentes.
- Aumento de saliva ou mesmo diminuição.
- Ritmo respiratório – pouco e muito superficial, às vezes
estagnado.
- Náusea, proveniente dos órgãos digestivos ou da circulação
sanguínea (raramente!).
Reações inesperadas no nível emocional como uma inquietação
pessoal, medo, desconcentração, raiva, um quase choro sem
motivos aparentes.
Uma forte sensação de frio ou vibrações e tremores.

3. Palpação

Nós podemos testar nossas qualidades táteis, de modo a


reconhecer as zonas anormais por mudanças no tônus do tecido
e/ou temperatura local.
Neste estágio nós não dependemos somente das reações do
paciente para reconhecer os limites da dosagem correta. Para
adquirir esta destreza, a empatia e um interesse no trabalho são
requisitos básicos, também uma certa quantidade de prática.

4. A dosagem apropriada

Cada sessão representa uma relação muito pessoal entre duas


pessoas.
Ambos tem seus modos muito pessoais de aproximação durante o
tempo de tratamento. A dosagem apropriada é de crucial
significância para o resultado do tratamento e demanda de uma
cuidadosa observação das reações do cliente durante o
tratamento, e um empático entendimento da situação atual da
pessoa.
Acima de tudo: Não deve ser somente a boa vontade da pessoa
para cooperar com o Terapeuta, que deve determinar a dosagem
correta; é preferível que o terapeuta esteja bem familiarizado com
as regras profissionais para tratar eficientemente o paciente.

5. Como lidar com as irritações do SNA e reações fortes durante o tratamento

- Nós oferecemos pressões de harmonização antes, durante e/ou


depois do tratamento.
- Nós reduzimos a intensidade e velocidade do impulso
terapêutico, e encurtamos a sessão.
- Quando o cliente mostra sinais de reações fortes, não importa se
foi a dor ou sinais do SNA, é preferível para ambos que o terapeuta
reestabeleça sua propria tranquilidade, postura e ritmo respiratório
e/ou
- simplismente tocar a região irritada nos pés do paciente
gentilmente e calmamente com as mãos, por um curto espaço de
tempo. Isto já é o suficiente em si mesmo.
- Nós oferecemos uma bebida quente, uma bolsa de água quente
ou uma coberta para manter a pessoa aquecida quando for
necessario.
- Nós estamos conectados com a capacidade de auto regeneração
do cliente e não com sua irritação ou medo.
- A fase de repouso (pelo menos 15 a 20 min.) após o tratamento
é de grande importancia e valor, recomende sempre isto ao seu
cliente.
INTRODUÇÃO À REFLEXOTERAPIA

Ao procurarmos restabelecer o equilíbrio do organismo, sempre


temos de lembrar que ao tocar os pontos reflexos, não basta
apenas pressionar o ponto reflexo do órgão com mau
funcionamento, mas sim com um conjunto de áreas e pontos, que
influenciam o funcionamento de determinado órgão e as emoções
refletidas ali, assim o terapeuta em questão, não estará se
preocupando apenas com o sintoma que afeta o órgão, mas sim
com o conjunto reflexo desequilibrado da pessoa .
Ao tocarmos os pontos e áreas nos pés, mãos ou orelhas,
podemos utilizar ambas as mãos em especial os polegares ou
instrumentos próprios de estimulação, deslizando e parando sobre
as zonas reflexas em desequilíbrio.

QUANTO TEMPO ESTIMULAR OS PONTOS

Sempre ao tratarmos uma pessoa, temos de lembrar que cada um


tem um limite a ser descoberto e respeitado em relação a dor,
causadas pelos estímulos durante a sessão de Reflexoterapia.
O Terapeuta respeitará os limites de cada pessoa, sendo que um
estímulo não precisa se prolongar mais do que alguns segundos
(em geral aproximadamente 12 segundos), aqui é importante
lembrar que a “dose faz o veneno!”. Se ultrapassarmos tempo
demais ou um estímulo (i.e. toque) muito forte, o organismo tratado
poderá ter reações exacerbadas além do necessário, assim o
Terapeuta estará de todo atento a este fato, pois observará que ao
retornar ao mesmo ponto, após uma série de estímulos em ambas
as áreas de reflexo nos dois pés que estamos trabalhando,
notaremos que a dor ali diminuiu, indicando um processo de auto-
regulação, e até que se alcance o equilíbrio almejado, que é
sentida ao tocarmos as áreas e pontos , onde estas zonas
gradualmente vão ficando menos sensíveis, isto é, não serão
doloridos aos estímulos dados pelo terapeuta.

Geralmente este processo acontece em cerca de 6 a 12 sessões iniciais, sendo


que , tais sessões são realizadas 1 vez por semana, com um tempo aproximado
de 45 minutos cada sessão terapêutica, não ultrapassando 1 hora.
TRATANDO O CORPO EM DESEQUILÍBRIO

Físico :

Avalia-se pelo grau da dor na zona de reflexo, a intensidade do


distúrbio, quando estas zonas de reflexo são estimuladas
corretamente, enviam informações aos órgãos e sistemas
afetados, restabelecendo o seu bom funcionamento (homeostase)
e como consequência a saúde global do organismo.

Emocional :

Avalia o estado geral através das zonas relacionadas às emoções,


segundo a “Somatização Pessoal”, que vão se esclarecendo a
cada nova sessão realizada, auxiliando a identificar alguns
possíveis bloqueios que atrapalham o pleno desenvolvimento do
ser humano e seu vivenciar, neste caso, a pessoa pode aumentar
seu autoconhecimento em áreas da vida que pode melhorar por
sua responsabilidade, com a possibilidade de mudança de curso
na maneira de experienciar sua vida, beneficiando assim de uma
real qualidade de vida, não apenas no nível físico, mas também
nas emoções humanas.
OBS.: NESTA FASE NÃO ENTRAREMOS NOS DETALHES
EMOCIONAIS DAS ZONAS DE REFLEXO, POIS ENTENDEMOS
QUE AO TOCARMOS AS PESSOAS A QUEM TRATAMOS, JÁ
OCORRERÃO ALGUMAS REAÇÕES EMOCIONAIS EM NÍVEIS
INCONSCIENTES, FATO PELO QUAL, SEMPRE
PERMITIREMOS QUE A PESSOA A QUEM TRATAMOS
EXPRESSE SEUS SENTIMENTOS, NUNCA INTERFERINDO
NISTO, EMITINDO UMA “OPINIÃO”, MAS APENAS “OUVINDO”
A PESSOA!!!
Tocando alguns distúrbios
A partir de agora passaremos da “teoria” ao “tocar”, onde você
precisará da colaboração de algum parente, amigo ou pessoa
disposta, para ser dado os primeiros toques em seus pés, pois
praticamente será impossível fazer em si mesmo, assim será muito
proveitoso contar com alguns “colaboradores dispostos”, e dessa
forma acompanhar os resultados de perto, através dos relatos
destas pessoas e das reações provocadas.

Importante:

EM NOSSA PROFISSÃO JAMAIS TRATAMOS,


DIAGNOSTICAMOS OU “CURAMOS” DOENÇAS, POIS ESTAS
SÃO LEGALMENTE DEVER DA CLASSE MÉDICA! (veja matéria
adicional na primeira lição deste curso).
POR PRINCÍPIO E HISTORICAMENTE FALANDO, A
REFLEXOTERAPIA É UM TRATAMENTO PARA A PESSOA, E
NÃO CONTRA SEUS SINTOMAS , DERIVADOS DE UMA
SUPOSTA DENOMINADA DOENÇA !
CONTRA-INDICAÇÕES DA REFLEXOTERAPIA

Em qualquer situação das quais descritas abaixo, não se aplicará


a Reflexoterapia até que o problema seja sanado:
- LESÕES OU CIRURGIAS RECENTES NOS PÉS;
- FERIDAS NÃO CICATRIZADAS E RECENTES NOS PÉS;
- TROMBOSES NAS PERNAS E PÉS;
- MELANOMA (CÂNCER) NOS PÉS;
- INFECÇÕES POR MICOSES OU FUNGOS DISSEMINADO;

EXPERIMENTANDO OS PRIMEIROS TOQUES

Bem, aqui chegamos a um inicial denominador comum sobre o que


se espera do(a) Terapeuta em relação a sua prática, e falando
nesta vamos ao que interessa, o “toque”.
Nos exercícios propostos, você iniciará com uma série chamada
“ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL” , onde, mesmo sem saber
quais partes do corpo estará estimulando, teoricamente estará
estará estimulando “todo o organismo” (veja os exemplos, figura
06 e figura 08).
Denominação das áreas dos pés:
A) PLANTAR = sola dos pés;
B) DORSAL = parte de cima dos pés;
C) LATERAL = parte de “fora” dos pés;
D) MEDIAL = parte “interna” dos pés.

ATENÇÃO!

Em relação às dores nos pés, nem sempre podem estar


relacionadas a zonas de reflexo, mas podem estar ligadas a
problemas de coluna, tais como “bico de papagaio”, “hérnia de
disco” ou “subluxações”. Assim o(a) terapeuta tem de estar atento,
se não houver melhoras nas sensibilidades de tais áreas após as
sessões terapêuticas, deve-se encaminhar a um outro profissional
de nossa área, por exemplo um Quiropraxista.
Segue abaixo exemplo de áreas nos pés e sua relação com a
coluna vertebral:
Onde:
L = LOMBAR
S = SACRAL
MAPA DE ZONAS DE REFLEXO PROPOSTA PELA TERAPEUTA ALEMÃ HANNE
MARQUARDT
(clique na imagem para abrir versão maior)
Ao colocar a pessoa a ser tratada, deitada em um local confortável,
bem como você também se colocar numa posição confortável em
relação a esta pessoa, que poderá ser seu parente, amigo(a) ou
conhecido(a), e passe a “identificar” os pés, tocando as diversas
áreas e regiões dos pés, deslizando seu “dedão” pelas linhas
imaginárias, pois isto será muito importante daqui em diante.

Após ter se certificado dos passos anteriores, comece apoiando


bem os pés em suas mãos, como por exemplo, ao começar
trabalhando no pé direito com o exemplo abaixo, procure sustentar
com outra mão como suporte, iniciando no calcanhar na área
plantar na LINHA 1 e terminando na mesma LINHA 1 na área
dorsal e assim de maneira sucessiva as LINHAS 2,3,4 e 5 no pé
direito e depois iniciando o mesmo no pé esquerdo começando na
LINHA 1 do calcanhar da área plantar, e terminando na mesma
LINHA 1 da área dorsal, e assim sucessivamente as LINHAS 2,3,4
e 5 no pé esquerdo.
Atenção:

Quando chegar nas áreas do Hálux (Dedão) note que há uma


micro divisão de zonas, e assim como nos pés aqui também
comece na linha um na área plantar e termine na mesma linha 1
da área dorsal do dedão em ambos os pés nas 5 micro zonas.
Ao encerrar a ZONOTERAPIA LONGITUDINAL, comece seus
toques nas ZONAS TRANSVERSAIS, sempre seguindo a direção
das setas, PROCURE FAZER TODOS OS TOQUES
“DESLIZANDO” PELAS LINHAS IMAGINÁRIAS !
Ao realizar seus “exercícios de toque”, não se preocupe em saber
qual região você estará estimulando, neste momento você deve
apenas estar se familiarizando com os pés em contato com suas
mãos, e aprimorando este contato com os pés e sua forma própria
de tocá-los!
Lembre-se, não existe uma “fórmula” rígida na maneira de abordar
os pés e tocá-los, mas você terá de descobrir sua maneira de
abordar os pés e estimular os pontos e zonas de REFLEXO.
Inicie sempre nas bases da seta seguindo suas direções
deslizando em ambos os lados dos pés, usando o DEDÃO de suas
mão para tocar.
ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL

Longitudinal
ZONO REFLEXOTERAPIA PODAL

Transversal
Veja aqui a imagem refletida nos pés e nas mãos, das zonas de
reflexo do corpo humano, propostas pelo DR. RANDOLPH STONE
da Alemanha (Terapia da Polaridade) , e veja se consegue
visualizar “onde” passou pelo corpo humano, ao realizar seus
primeiros toques terapêuticos.
Técnicas Básicas e Exercícios Práticos
Agora você fará seus toques terapêuticos de maneira diferente,
usando o mesmo “mapa” de terapia por zonas, pois no primeiro
exercício você “deslizou” seus dedos através das linhas
imaginárias, o que mudará no próximo!
Ao iniciar seus toques terapêuticos na linha 1 de cada zona e indo
em direção as demais, em cada um dos pés, iniciando pelo pé
direito e depois da mesma maneira em todas as zonas no pé
esquerdo, SEMPRE MANTENDO A DIREÇÃO DAS SETAS,
VOCÊ USARÁ UMA PRESSÃO MAIOR COM SEUS DEDOS
NESTAS LINHAS, E QUANDO A PESSOA DIZER QUE DOEU,
NESTE PONTO VOCÊ IRÁ ESTIMULAR COM SEU DEDO,
DURANTE APROXIMADAMENTE DOZE SEGUNDOS, E APÓS
ISTO, CONTINUARÁ SEGUINDO A MESMA LINHA IMAGINÁRIA
ATÉ SEU FINAL, REPETINDO O MESMO ESTÍMULO EM TODAS
AS ÁREAS SENSÍVEIS AO TOQUE, RESPEITANDO A
TOLERÂNCIA INDIVIDUAL EM CADA EXERCÍCIO!!!
Lembre-se de marcar o nome da pessoa que você estará tratando
em cada um dos três exercícios propostos, E VEJA SE
CONSEGUE VER AS DIFERENÇAS DE ZONAS SENSIVEIS EM
CADA UM DE SEUS CLIENTES, E IDENTIFICAR SE ESTÃO NA
ZONA DO CÍNGULO SUPERIOR OU ESCAPULAR (CABEÇA E
PESCOÇO), NA CINTURA (TÓRAX) OU NA CINTURA PÉLVICA
(PÉLVIS), procure anotar com uma caneta as áreas mais sensíveis
no mapa, para depois identificar em quais zonas do corpo se
localizam (figura 08).
INÍCIO DO TRATAMENTO
1º) Posicionar sempre o cliente confortavelmente de modo que ele
possa relaxar.
2º) Limpar os pés do cliente com lenços umedecidos para refrescá-
los e retirar impurezas. Secar com uma toalha de mão. ( de tecido
)
3º) Efetuar a rotação dos pés a partir do tornozelo, iniciando pelo
pé direito.
4º) Efetuar a rotação dos dedos, tendo o cuidado de proteger as
juntas, puxandoos levemente a seguir.
5º) Rotacionar o hálux para aliviar rigidez no pescoço, relaxando
ainda mais o cliente, auxiliando o fluxo energético para a cabeça.
6º) Não utilizar nenhum tipo de creme ou óleo, o que diminuiria o
contato com o ponto, impedindo-o de perceber os bloqueios.
“Esses movimentos simples ajudam a relaxar os pés e o paciente
e a aumentar o fluxo de energia”.
ÁREAS REFLEXAS NA PLANTA DOS PÉS - PÉ DIREITO
ÁREAS REFLEXAS NA PLANTA DOS PÉS - PÉ ESQUERDO
ÁREAS REFLEXAS - LATERAIS INTERNA E EXTERNA
ÁREAS REFLEXAS DOS PÉS - DORSO DOS PÉS
TÉCNICAS BÁSICAS

o Utilizam-se basicamente os dedos polegar e indicador com


fricção ou movimento de minhoca.
o A direção deve ser do calcanhar para a ponta.
o A parte dos dedos a ser usada é a polpa e não a ponta.
o Quanto à pressão: a pressão a ser utilizada é a suportável pelo
paciente, devendo ser firme mas não exagerada a ponto de causar
desconforto ou dor intensos.
o Quanto aos movimentos: estes devem ser lentos, firmes e
profundos.
o Trabalhando com o pé direito, segure-o com a mão esquerda e
use o polegar D (direito).
o Trabalhando com o pé esquerdo, segure-o com a mão direita e
use o polegar E (esquerdo).
QUANDO SE NECESSITA DE ESTÍMULO EXTRA

Pode-se usar as seguintes técnicas:


o Gancho - comprimir o ponto com o polegar e em seguida dobrá-
lo na forma de um gancho.
o Movimentos rotatórios - colocar a parte macia do polegar no
ponto. Fazer movimentos rotatórios com o pé, ou a mão ao redor
do polegar.

Quando posso usar um creme ou óleo?


Depois de terminada a inspeção das áreas e do tratamento, posso
utilizar um creme ou óleo para massagear (acariciar ) os pés do
paciente, a fim de novamente relaxá-lo e também para aumentar a
circulação nessa área o que prolonga os benefícios obtidos pela
reflexologia.
EXERCÍCIOS
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Relatando os resultados
Em uma folha de papel à parte, passe a descrever as reações e
resultados obtidos seus primeiros toques terapêuticos.

1 - DESCREVA O NOME DA PRIMEIRA PESSOA TRATADA,


RESULTADOS E QUESTIONAMENTOS A INVESTIGAR:

2 - DESCREVA O NOME DA PRIMEIRA PESSOA TRATADA,


RESULTADOS E QUESTIONAMENTOS A INVESTIGAR:

3 - DESCREVA O NOME DA PRIMEIRA PESSOA TRATADA,


RESULTADOS E QUESTIONAMENTOS A INVESTIGAR:

Anatomia dos pés


O pé humano é composto de 26 ossos assim distribuídos: sete
ossos do tarso (tálus , calcâneo, cubóide, navicular e os três
cuneiformes); cincos ossos do metatarso; 14 falanges (três para
cada um dos dedos, exceto para o hálux , que tem apenas duas).
Os ossos são mantidos unidos através dos ligamentos, que
totalizam número de 107, formando as articulações. No pé, as
articulações são em número de 33: articulação superior do
tornozelo( talocrural ), articulação subtalar, articulação
mediotársica ( calcaneocubóide e talonavicular ), articulações
tarsometatarsianas ( cubóide, cuneiformes e bases metatársicas),
articulações metatarsofalangeanas, articulações interfalangeanas.
Os músculos são classificados em extrínsecos e intrínsecos. Os
músculos extrínsecos possuem origem abaixo do joelho e inserção
no pé, e realizam os movimentos do tornozelo como dorsiflexão ,
a plantiflexão , a inversão e eversão , além de atuarem na
movimentação dos artelhos (dedos). Os músculos intrínsecos são
representados pelos que se originam abaixo da articulação do
tornozelo, podendo situar-se no dorso ou na planta do pé, estes
músculos realizam a movimentação dos artelhos.

MOVIMENTOS DO TORNOZELO E PÉ

Dorsiflexão é o movimento de aproximação do dorso do pé à parte


anterior da perna. A amplitude desse movimento é em torno de
20°. Os músculos que atuam neste movimento são o tibial anterior,
o extensor longo dos dedos e o
fibular terceiro.
Plantiflexão consiste em abaixar o pé procurando alinhá-lo em maior
eixo com a perna, elevando o calcanhar do chão. A amplitude
média desse movimento é de 50°. Esse movimento é realizado
principalmente pelos músculos sóleo e gastrocnêmios.
Inversão ocorre quando a borda medial do pé dirige-se em direção a
parte medial da perna oposta. A amplitude máxima deste
movimento é de 20°. Realizado principalmente pelo músculo tibial
posterior, e auxiliado pelos músculos gastrocnêmios , sóleo e
flexor longo dos dedos.
Eversão ocorre quando a borda lateral do pé dirige-se para fora. A
amplitude máxima é de 5°. Realizado principalmente pelos
músculos fibular curto e longo, auxiliado pelos músculos extensor
longo dos dedos e fibular terceiro.
Abdução é o movimento que ocorre no plano transverso, com os
dedos apontando para fora. A adução consiste no movimento
oposto, de apontar os dedos para dentro.
Pronação este movimento é triplanar, ocorre com uma combinação
de movimentos sendo formado por uma eversão do calcâneo,
abdução e dorsiflexão, onde o calcâneo move-se em relação ao
tálus.
Supinação é o oposto da pronação, ocorrendo uma inversão do
calcâneo, abdução e flexão plantar.
BIOMECÂNICA DA MARCHA

Podemos dividir em duas fases. A primeira é a fase de apoio ou de


sustentação, que começa a partir do contato inicial no toque do
calcâneo e termina quando os dedos saem do chão. A segunda
fase e a de balanço ou recuperação.
Representa o período imediatamente seguinte ao desprendimento
dos dedos.
Durante o contato inicial, a articulação subtalar encontra-se
supinada. Essa supinação da articulação subtalar acarreta
obrigatoriamente a rotação externa da tíbia. À medida que o pé
recebe a carga, a articulação subtalar move-se para pronação e
conseqüentemente uma rotação interna da tíbia. A pronação do pé
destrava a articulação mediotarsal e permite uma melhor absorção
de impacto.
A pronação é normal e permite essa distribuição de forças sobre o
máximo de estruturas possíveis com o objetivo de evitar o excesso
de carga. A articulação subtalar permanece em pronação até que
55% a 85% da fase de apoio sejam compatíveis com o centro de
gravidade corporal que passa sobre a base de apoio. O pé
recomeça a supinar e se aproxima da posição subtalar neutra em
70% a 90% da fase de apoio. Na supinação a articulação
mediotarsal está travada e o pé fica estável e rígido preparando-
se para a propulsão.

EXCESSO DE PRONAÇÃO E SUPINAÇÃO

Destacamos que a pronação e supinação são movimentos normais


da articulação subtalar, que ocorrem na marcha. Entretanto, se
forem excessivas ou prolongadas, podem desenvolver lesões
específicas importantes. Tanto a pronação excessiva, quanto a
supinação são decorrentes de alguma deformidade estrutural ou
funcional do pé ( antepé valgo, antepé varo ou retropé varo). A
pronação excessiva relaciona-se com o antepé e retropé varo.
Já a supinação decorre de um antepé valgo. A compensação
geralmente ocasiona a lesão por esforço repetitivo e não a
deformidade em si. Estes são os principais, devemos considerar
outras deformidades como; tíbia vara, tornozelo equinovaro,
eversão excessiva do calcâneo etc.
TIPOS DE PISADA

Neutra

- Inicia o contato com o solo do lado externo do calcanhar e, então,


ocorre uma rotação moderada para dentro, terminando a passada
no centro da planta do pé.
- Calçado ideal: entre amortecimento e estabilidade.

Supinada

- A pisada inicia no calcanhar do lado externo e se mantém o


contato do pé com o solo do lado externo, terminando a pisada na
base do dedinho.
- Pé supinado é, em geral, muito rígido.
- Calçado ideal: aumento do amortecimento e da flexibilidade.

Pronada

- Aquela em que a pisada também se inicia do lado externo do


calcanhar, ou algumas vezes um pouco mais para a parte interna,
para então ocorrer uma rotação acentuada do pé para dentro,
terminando a passada perto do dedão.
- A pronação é um problema de hipermobilidade .
- Calçado ideal: menos flexível, mais estabilidade e controle do
movimento (retropé).

COMO ESCOLHER O TÊNIS IDEAL?

Em primeiro lugar, é preciso entender que os tênis de corrida, em


geral, são agrupados em cinco categorias: estabilidade, controle
de movimento, amortecimento, performance e trilha. O que de fato
vai nos interessar são as três primeiras categorias.

CONTROLE DO MOVIMENTO
- São os mais rígidos.
- Geralmente, são mais pesados, mas muito duráveis, e têm solado
plano para oferecer maior estabilidade e suporte.
- Você deve preferir este tipo de tênis caso tenha um grau de
pronação muito acentuada.

ESTABILIDADE
- Estes tênis possuem uma boa estabilidade, mas não deixam
totalmente de lado o amortecimento. Amortecem o impacto, pelo
menos no calcanhar, e sua estrutura procura minimizar o
movimento de pronação , estabilizando o pé após seu contato com
o solo.
- Geralmente indicado para pronadores leves a moderados, mas
corredores neutros e supinadores leves podem optar por modelos
dessa categoria, desde que o nível de amortecimento seja
adequado ao seu peso.
- Solado semi-curvo.

AMORTECIMENTO
- Amortecimento: está do outro lado do espectro em relação à
categoria Controle de Movimento.
- Tem como principal objetivo amortecer o impacto com o solo.
- Os supinadores, que normalmente têm o pé mais rígido (e
portanto menos eficiente como amortecedor natural), vão
encontrar aqui os modelos mais adequados. Corredores de pisada
neutra também podem se satisfazer com esse tipo de tênis.
- Solado curvo ou semicurvo para estimular os movimentos dos
pés.
POSTURA

O sistema osteoligamentar do corpo humano, auxiliado por


contrações e relaxamentos de músculos, coordenado pelo sistema
nervoso, mantêm a postura ereta e é responsável pelo
deslocamento do corpo no espaço.
Na sustentação do peso do corpo, os diversos arcos do pé
desempenham importante função, agindo como mola e
distribuindo o peso para o calcanhar e as cabeças dos ossos
metatársicos.

Pé plano ou Pé chato
Nomenclatura que refere-se a um simples abaixamento do arco
longitudinal, o que pode não ser patológico e é bastante comum.

Pé cavo
Inverso ao pé plano, onde o arco longitudinal é excessivamente
alto.
Pé torto
O termo pé torto (talípede) é usado para um pé que se mostra
retorcido, deformado ou fora de posição.

Causas congênitas do pé torto


Falta de crescimento muscular no acompanhamento ao
crescimento esquelético e o desequilíbrio no desenvolvimento de
diferentes grupos musculares ou tendões.

Pé eqüino (talipes eqüinos)


Quando o pé estiver fixado em posição de flexão plantar.

Pé calcâneo(talipes calcaneus)
Quando o pé estiver fixado em posição de dorsiflexão.

Pé varo (talipes varus)


Quando o pé estiver fixado em inversão.

Pé valgo (talipes valgus)


Quando o pé estiver em eversão.

Pé equinovaro (talipes equinovarus)


A pessoa anda sobre a borda lateral da parte anterior do pé.
Quando é patológico ?
Nos casos em que o tendão calcanear é curto e associado com
defeitos de articulações do tarso pode causar incapacidades.
Nos casos de anomalias ósseas, espasmos de músculos ou
alterações artríticas.

Entorses...
São freqüentes em qualquer das articulações do pé e, quase
sempre, envolvem pelo menos uma ruptura parcial de ligamentos
(no tornozelo) e pode resultar em incapacidade grave.

Fraturas
o No tornozelo, geralmente envolvem a extremidade inferior da
tíbia e fíbula e são, tipicamente produzidos por torção.
o No tálus e no calcâneo, é mais comumente produzida por uma
queda de altura.
o Nos ossos do tarso, por uma queda que faça torcer o pé.
o Nos metatarsos e falanges, geralmente ocorrem por trauma
direto.
PRINCIPAIS LESÕES ESPORTIVAS QUE PODEM OCORRER NOS PÉS DEVIDO
UMA BIOMECÂNICA INEFICIENTE, CAUSADA POR SUPINAÇÃO OU PRONAÇÃO
EXCESSIVA
Lesões por Supinação excessiva
- Entorses por inversão do tornozelo.
- Síndrome do estresse tibial medial
- Tendinite dos fibulares .
- Síndrome do atrito no trato iliotibial.
- Bursite trocantérica.
- Fratura por estresse do 5º metatarso (fratura de Jones).

Lesões por Pronação excessiva


- Fratura por estresse do navicular.
- Fratura por estresse do 2º metatarso ( fratura de March).
- Joanete.
- Fasciíte plantar.
- Tendinite do tibial posterior .
- Tendinite do tendão de aquiles.
- Síndrome do estresse tibial medial (sóleo e tibial posterior).
- Dor na parte medial do joelho.
- Neuroma de morton.
- Subluxação do cubóide.
- Síndrome do túnel do tarso.

CUIDADOS NA PREVENÇÃO DE LESÕES.

- Avaliação médica, física e postural .


- Treinamento aeróbico e anaeróbico adequado e individualizado.
- Reforço muscular.
- Exercícios de alongamentos.
- Alimentação adequada.
- Uso de Calçados adequados à sua pisada.

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