A personagem corre nua e sozinha em um vazio cinzento, entendendo que seus sonhos eram ilusórios. Ela corre desesperadamente em um espaço de feições eternas com um chão e céu pálidos, onde apenas seu corpo se move. Ao longe, ouve ecos do devir, que instauram os cenários esquecidos de sua solidão. Exausta, continua correndo no solo branco de sua profecia, rumo ao momento desconhecido em que alcançará a apoteose de si mesma.
A personagem corre nua e sozinha em um vazio cinzento, entendendo que seus sonhos eram ilusórios. Ela corre desesperadamente em um espaço de feições eternas com um chão e céu pálidos, onde apenas seu corpo se move. Ao longe, ouve ecos do devir, que instauram os cenários esquecidos de sua solidão. Exausta, continua correndo no solo branco de sua profecia, rumo ao momento desconhecido em que alcançará a apoteose de si mesma.
A personagem corre nua e sozinha em um vazio cinzento, entendendo que seus sonhos eram ilusórios. Ela corre desesperadamente em um espaço de feições eternas com um chão e céu pálidos, onde apenas seu corpo se move. Ao longe, ouve ecos do devir, que instauram os cenários esquecidos de sua solidão. Exausta, continua correndo no solo branco de sua profecia, rumo ao momento desconhecido em que alcançará a apoteose de si mesma.
apenas da neblina acinzentada que pairava sobre a edificação de todas as minhas aspirações. Agora, apenas agora enquanto corro, entendo que os meus sonhos eram cidades ilhadas; eram chegadas sem percursos, cujos destinos sem estradas erigí à distância com o trabalho de mãos que não existem.
Eu corro. Agora, desesperadamente preciso
correr neste espaço de feições eternas. Meus pés tocam há muito um piso frio. Tão pálido quanto o céu aberto que engole os quatro cantos do horizonte que me envolve. Desde a fria nulidade do ar à mórbida atividade do ambiente, apenas o meu corpo se move neste que é o reino inanimado da redução.
Eu corro. Rumo a tudo e em meio ao nada. Então
o som agudo dos prévios ecos do devir se erguem diante de mim, instaurando pouco a pouco e ao mesmo tempo os cenários esquecidos e destruídos onde repousa toda a minha a solidão.
Por isso corro, ainda exausta, no solo em branco
da minha profecia, que guarda, além da linha fina que a vista alcança, o circuito que agora faço rumo ao desconhecido momento em que finalmente chegarei à apoteose de mim mesma.