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ESTEIO – RS
2019
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
ALEX SANDRO DOS SANTOS ROXO
ESTEIO – RS
2019
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RESUMO
Introdução
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Graduado em Engenharia Ambiental pela ULBRA. Pós-graduando em Engenharia de Segurança
do Trabalho pela UCAM PROMINAS.
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nas bases de dados Scielo e Spell, com data de publicação a partir de 1988, com os
seguintes descritores: bioindicador; qualidade do ar; análise; ambiente de trabalho.
Questiona-se quais as vantagens do biomonitoramento ou uso de
bioindicadores para monitorar a qualidade do ar em detrimento de outros métodos
mais convencionais.
Tem-se a hipótese de que em relação a métodos convencionais de análise, o
uso do biomonitoramento passivo apresenta a vantagem de baixo custo e de fácil
implantação, não requerendo pessoal altamente treinado para o acompanhamento
da qualidade do ar.
Justifica-se este estudo pela sua importância para a engenharia de segurança
do trabalho e também para os estudos de meio ambiente e suas interações. Dessa
forma, pode também este estudo servir de fonte de consulta para órgãos públicos,
empresas privadas e sociedade em geral.
Desenvolvimento
Em relação aos efeitos dos metais pesados nos vegetais verifica-se que as
folhas são, geralmente, mais expostas às condições aéreas, sendo mais sensíveis
às mudanças do ambiente que outros órgãos da planta. As mudanças nas condições
ambientais, como estresse por metais pesados, tipicamente resultam em respostas
morfológicas e anatômicas nesse órgão da planta (PIRES, 2012; FOLLIPEREIRA, et
al., 2012; SOUZA, et al., 2009).
Analisando-se alguns sintomas de toxidez de manganês (Mn) em plantas
bioindicadoras, identificou-se cloroses marginais e entre nervuras nas folhas. Estes
sintomas aparecem inicialmente nas folhas mais jovens e progridem para as folhas
mais velhas com o acúmulo de Mn nas partes aéreas da planta.
Em um estágio mais avançado de toxidez, as folhas jovens apresentam
cloroses com pequenos pontos necróticos no limbo. Provavelmente esses pontos
necróticos estariam associados com acumulação localizada de Mn no tecido
(PAVAN; BINGHAM, 1988).
O ozônio (O3) tem sido o poluente que mais causa danos à vegetação e
perdas na produtividade agrícola em escala mundial (DIAS, RINALDI, MORAES,
2007).
Ele é formado na atmosfera através de reações fotoquímicas entre óxidos de
nitrogênio e compostos orgânicos voláteis, os quais são provenientes principalmente
da queima de combustíveis fósseis. É o poluente aéreo com maior número de
ultrapassagens dos padrões legais de qualidade do ar na cidade de São Paulo
(CETESB 2012).
Em algumas espécies sensíveis, o ozônio (O 3) induz a manifestação de
injúrias foliares visíveis, que podem ser cloroses, necroses ou pontuações
vermelhas ou marrons na superfície adaxial do limbo, entre as nervuras das folhas
mais velhas. Todos esses sintomas são considerados injúrias visíveis e podem ser
usados na identificação das espécies bioindicadoras sensíveis ao ozônio (O 3).
O alumínio (Al+3) é um dos mais abundantes metais e o terceiro elemento
mais comum na crosta terrestre. Em decorrência de vários processos de
acidificação, formas fitotóxicas de alumínio (Al +3) são liberadas para a solução do
solo em níveis que afetam o crescimento das plantas (PEIXOTO; PIMENTA;
CAMBRAIA, 2007; SANTOS, 2005).
Dentre as plantas bioindicadoras destaca-se a Tradescantia pallida (Rose)
D.R. Hunt var. purpurea Boom por apresentar fácil adaptação em qualquer ambiente,
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Conclusão
REFERÊNCIAS