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Sob a meia verdade

Sob o véu de penumbras desconhecidas


Optamos pela luz ou pela escuridão
Sobre as páginas de letras opacas
Optamos pelo que é e o que não é

Nossas vidas em um rumo sombrio


Nunca sendo o que desejamos
Sempre buscando a distinção e o brilho
Mostrar-se mais e melhor que todos

Vagar pela linha da distinção, não do ébrio


Vagar pela luz que faz brilhar, não a que ilumina
Vagar pelas usinas nucleares, nunca perto de vagalumes evanescentes
Cair em abismos sem enxergar o fundo, jamais.

Abraçar a loucura nunca é uma opção


Negá-la não é necessário
Necessário é optar pela mesma meia verdade
Sempre. Em qualquer lugar. Para sempre.

Ser meio feliz, meio rico, meio boêmio


Ser meio medíocre, meio hipócrita, meio idólatra
Ser meio herói, meio poeta, meio escritor
Ser meio apaixonado... ter metade de um amor
Sem nunca na verdade ter tido nada.

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