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_ _r o_ g_ r_ a_ m
_ a_ ç_ ã_ o_
Oito horas de oficina, em duas tardes do mesmo fim de semana
[sábado e domingo].

dia hora atividade


01 14:00 apresentação da equipe e conceitos da oficina.

14:30 debate da proposta da oficina e divisão das


equipes.
15:00 visita à espacialidade [área pública] escolhida e
identificar potencialidades de intervenção.

16:00 até atelier de propostas: escolhas de materiais e


18:00 definições de projeto.

02 14:00 atelier de contrução.

17:00 até inauguração: cortejo festivo dos colabores.


18:00

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_ _a _r t_i_c_i _p _a _n _t e_ s_
Coletivo IU :
Amanda Costa . Cássia Mota . Cesar Jordão . Fagner Marçal .
rev
_ _ _ _IU_
Mariana Ribas . Pedro Passos . Santiago Offenhenden workshop de arquitetura
e reaproveitamento
www.intervencoesurbanas.com.br julho de 2012

complexo do alemão
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m _ _r _a _s f_ a_ v_ _e _l _a _s
as microarquiteturas são inserções pontuais que geram mobilidades em no contexto territorial brasileiro, a favela surge de um movimento diário.
ambientes urbanos, com temporalidades distintas. por elas, em meio à resultado da urbanização desigual das cidades, a ocupação de terrenos em
estratégias singulares e pontuais, experimentais e inovantes, grita-se pela áreas periféricas e residuais da cidade para a construção de habitações
intervenção como ação. efêmeras e perenes, o tempo do projeto de interven- autoconstruídas acaba [começa] na formação de territórios conhecidas como
ção se inscreve nos tempos de hoje e não cria constrangementos que reduzi- favelas. apresenta eterna transformação, constante desenvolvimento: tanto
riam escolhas futuras. na escala territorial, com o crescimento do número de habitações [movimento
externo], quanto na escala da unidade habitacional, que transforma sua
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_ _t o_ própria espacialidade de acordo com as novas necessidades que surgem
[movimento interno].
oportunidades extraordinárias à margem do cotidiano e do ambiente
construído trazem à superfície perspectivas inesperadas e engajam novas
pela alta densidade das construções, deve-se valorizar os espaços públicos,
reflexões sobre a cidade cidadã, ecológica, durável, sobre as demandas
em geral as sobras de espaços entre os domicílios privados autoconstruídos.
contemporâneas para o projeto urbano.

o grande desafio atual é de reconstruir, refazer, reciclar no lugar de demolir


e fazer o novo. volta-se a atenção sobre a paisagem existente, a cenografia já
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pronta, as condições reais. o coletivo IU organiza dois workshops sobre o tema da arquitetura e o
reaproveitamento em duas comunidades recentemente pacificadas do Rio de
o engajamento na economia do que não é renovável e na reciclagem do que se Janeiro: Complexo do Alemão e Salgueiro, ambos na Zona Norte da cidade.
pode ser é se apoiar no baixo custo dos materiais para realizar projetos
sustentáveis. ao reutilizar, reinvestir, reconstruir a cidade, cria-se uma platafor- a atividade se apresenta como sequência do festival de arquitetura Bellastock,
ma coletiva de exploração, de conhecimento e de ações em torno das mutações sediado em paris, com o apoio do Ministério da Cultura do Brasil.
e práticas culturais, socias e de políticas urbanas emergentes.
a proposta das oficinas é de qualificar e transformar espaços públicos dentro
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_ _a _t _i v_ a_ _s dos territórios das comunidades em questão através do reuso de materiais
descartados no ciclo de consumo cotidiano. desta forma, a intervenção
a cidade e a arquitetura se pensa, se constroi e se habita coletivamente. o propõe rever os materiais reaproveitáveis como potenciais para construção
incremento de projetos democráticos através de trabalhos coletivos por vezes de novas espacialidades.
autoconstruídos, inventa outras formas de urbanidades. construir com os
habitantes pra que os espaços sejam deles. dessa forma, o projeto é resultado o workshop prevê a participação de 15 moradores das comunidades,
da negociação nos mais diferentes encontros e necessidades. formando três equipes que se encarregarão da concepção e construção das
intervenções efêmeras a serem instaladas nos espaços identificados para tal
ações participativas são oportunas para acolher uma vida social e qualidade de ação.
bairro sensível. provocam mobilidades sociais que se prolongam em
espacialidades transformadas. a apropriação do espaço público, o espaço de o coletivo IU é formado por arquitetos e designers cujo interesse se pauta nas
todos, nutre-se do diálogo e de experiências compartilhadas. novas maneiras de habitar a cidade.

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