Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ê
Ê
Ê
Ê
Ê
Ê
j
Ê
Ê
Ê
Ê
Ê
Ê
±
Ê
1. Resumo.....................................................................................................................5
2. Introdução................................................................................................................10
3. Desenvolvimento.....................................................................................................12
1.1. Morfologia.........................................................................................................12
1.5. Patologia...........................................................................................................17
1.7. Imunidade........................................................................................................19
1.10. Profilaxia........................................................................................................23
1.11. Tratamento....................................................................................................24
4. Conclusão...............................................................................................................26
5. Bibliografia...................................... .........................................................................28
6. Anexos.....................................................................................................................32
Ê5
Ê
Porto Rico, Inglaterra, rança, Venezuela, Argentina, México, São domingos, Uruguai,
Brasil e outros. Os estados brasileiros com maior número de casos de fasciolose são:
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gera is, Rio de Janeiro
e Goiás. E os que tiveram maiores prejuízos foram: Rio de Janeiro, São Paulo,
Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. As áreas úmidas, alagadiças ou sujeitas
homem e outros animais se localiza nessas áreas. A . hepática apresenta sete formas
molusco.
recoberto por cílios, que auxiliam na sua locomoção pela água em busca do molusco.
tegumento com espinhos, ventosas oral e ventral, corpo achatado dorso -ventral e com
·
No homem, poderá ser encontrada principalmente nas vias biliares e nos alvéolos
pulmonares.
hospedeiros definit ivos como: bovinos, ovinos, caprinos, suínos, mamíferos silvestres
e raramente o homem.
nos dutos biliares acumulam -se na vesícula biliar e através do ducto colédoco passam
chegar a mais de 90 dias. A eclosão libera do ovo uma larva denominada de miracídio,
abandonam o molusco e nadam até se prenderem nas fol has da vegetação aquática,
ambiente, onde podem sobreviver por muitas semanas. Quando as metacercárias são
Î
homem, podem chegar até mesmo nos álveolos pulmonares. No interior dos dutos
parênquima hepático pela ação mecânica. Já na fase crônica são: ibrose e hipertrofia
de ductos biliares por ação tóxica e mecânica dos vermes adultos; condenação das
vísceras com lesão e/ou parasitas. Dentre as principais lesões estão as que afetam o
pode ocorrer dor abdominal, febre, vômito, diarréia, urticária, má digestão e absorção,
Na fase crônica (presença do parasita adulto nos canais e ductos biliares), os sinais e
inflamação.
parasistocopia fecal, ou se ja, pesquisa de ovos nas fezes ou na bile (tubagem). Como
do complemento e ELISA. Outros diagnó sticos também podem ser usados como:
isolamento de pastos úmidos para impedir a entrada dos animais e não plantar agrião
em área que possa ser contaminada por fezes de ruminantes, nem comer agrião
três vezes, tomando-se em dias alternados); Deidroemetina ± uso oral (drágeas com
10mg) e injetáveis parenteral (30 e 60mg), na dose diária de 1mg/kg durante 10 dias.
O albendazol, na dose de 10mg/kg tem sido empregado com sucesso, tendo -se que
Região Norte. Tanto a busca ativa quanto o inquérito parasitológico das fezes
c
Ê
Muito pouco se tem ouvido falar a respeito de doenças parasitárias que afetam
a Amazônia, menos ainda sobre uma patogenia que causa necrose do fígado de
animais e até mesmo de humanos, a asciola hepática. Esta causa uma doença
outros. No Brasil, predomina nas regiões de maiores criaç ões de gado, como Rio
Grande do Sul e Mato Grosso. As áreas mais endêmicas são as úmidas, alagadiças
ou sujeitas as inundações.
molusco do gênero Lymnaea, que abriga o verme na sua forma assexuada (miracídio -
homem. Tais hospedeiros abrigam o verme na sua forma sexuada, ou seja, os vermes
adultos.
cervídeos, suínos e coelhos. No homem, pode ser encontrada principalmente nas vias
mais visíveis e provam de forma inegável que aqueles animais provieram de rebanhos
cj
MOROLOGIA
metacercária e adulto.
algum suporte propício, perde sua cauda e libera um conteúdo contido nas glândulas
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁICA
selvagens. E os estados brasileiros com maiores focos da asciola hepática são: Rio
c
Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e
Goiás.
Amazomas.
CICLO BIOLÓGICO
1- Os ovos são lançados com à bile e caem no intestino, de onde são eliminados
pelas fezes.
saem dos ovos quando estes ovos entram em contato com a água e são
estimulados pela luz solar), os mirac ídios são atraídos até o hospedeiro
intermediário, o caramujo (se não encontra -lo a larva morre em poucas horas, em
3- Cada miracídeo forma um esporocisto pelas células germinativas, que por sua vez
6- A metacercária infecta o homem (ou animal), quando este bebe água ou come
verduras contaminadas.
cavidade peritonial. Pelo peritônio vão para o fígado e mais raramente para os
pulmões.
o ciclo.
TRANSMISSÃO
PATOLOGIA
Doença causada
determinada pela infestação de animais ou do homem, por esse parasita em sua vida
fígado e de seus anexos, tais como a vesícula biliar e canais excretores de bile (Canal
colédoco).
Agentes patogênicos
anterior do corpo mais alargada, com um órgão de fixação semelhante a uma ventosa.
verme e muito prolongada pode acontecer lesões no fígado como necroses e fibroses,
oto
QUADRO CLÍNICO
ase Aguda
Na fase aguda a asciolose, este é nome dado a doença causa pelo verme
asciola hepática, pode provocar morte súbita nos hospedeiros com um quadro de
hemorragia intensa, mas isso gera lmente ocorre quando é ingerido um grande número
de metacercárias. Mas o normal dos sinais e sintomas dessa verminose nesta fase é
identificados, mas claro que como qualquer outra verminose, tem de ser feito os
alimentos através dos sucos produzidos pelo mesmo e sendo armazenado pela
vesícula biliar.
ase Crônica
Nesta fase ocorre de maneira diferente entre os hospedeir os. Mas no ser
IMUNIDADE
hospedeiro para hospedeiro. Cães e gatos devem ter resistência natural devido a uma
prévia reação tecidual destes hospedeiros que eliminam o parasito (Boray, 1969;
Mendes, 2006).
Embora esta doença seja autolimitante em vacas, lesões hepáticas severas e alta
1990).
Estudos da imunidade no homem são limitados. Acredita -se que o homem não
parasitos imaturos tornamse uma armadilha para eles próprios no par ênquima
teciduais e calcificações nas passagens da bile, devido aos parasitos, têm sido
espontânea da infecção, como vistas em vacas, não é incomum (Boray, 1969; World
reduz a carga dos vermes da . hepatica (Christensen et al., 1980; W orld Health
Organization, 1990)
DIAGNÓSTICO
Western blot.
manifestam importantes sintomas clínicos muito tempo antes de que os ovos estejam
presentes nas fezes. Em muitos infectados, os ovos não se apresen tam nos
morfológicamente indistinguíveis .
dos adultas ou a partir de fra ções parcialmente apuradas. Recentemente usaram -se
múltiplos cálculos nos ductos biliares e/ou na vesícula biliar (Belgraier et al.,1980;
dilatações fusiformes (Hauser; Bynum, 1984; World Health Organization, 1990) foram
Organization, 1990) e por colangiografia (Viti et al., 1983; World Health Organization,
1990).
jj
al., em 1981, descreveram uma demonstração por radiocolóide presente em uma área
resfriada do fígado humano em 18 dos 23 casos com infecção por . hepatica. Dentre
exploração por radiocolóide. Nenhum dos pacientes com a exploração por 67Ga -
1990).
normalmente é normal e o parasito adulto não pode ser visualiza do. Dentre as lesões
que foram relatadas podemos destacar: defeito ecogênico que corresponde ao defeito
hepático com regressão após tratamento específico (Karabinis et al., 1985; Sturchler et
al., 1981; World H ealth Organization, 1990); nódulo intra -hepático hipoecogênico com
Organization, 1990); massa ecodensa na vesícula biliar confirmada após cirurgia como
sendo . hepatica (Houry et al., 1983; World Health Organization, 1990) e; lesão
Em um dos casos, na fase latente, a TC teve resultado negativo. Meses depois após
tinham reduzido de tamanho e número (De Miguel et al., 1984; Goebel et al., 1984;
Takeyama et al., 1986; World Health Organization, 1990). A TC pode ser ferramenta
útil para o diagnóstico da doença e para possíveis complicações ta nto quanto para
PROLAXIA
fundamentais são:
disseminação dessa parasitose é um fator importante, pois não só irá reduzir o atual
índice da doença entre os animais, como evitará a formação de novos focos em outros
Estados (a Amazônia, via Tocantins e Araguaia e o Nordeste, via São rancisco) onde
sendo predador de formas jovens de Lymnaea, poderá ser um auxiliar valioso como
m t t A i i : i t l :
f i , l l +i ti l l, lt i ;
ti l l t l lt .
m I l t P t Ú i : i l i ,
i i t i i .
m V i A i i : E t f i t i
l i t i . t f it l
tí S t í t t i t i
l t t t í t t i
t S. i. lt fi i t , i .
m P t : j it , :
i t l i , i filt i t t í ;
l t i t i f i t
t , i t l t ;
i i i t l i t i l
ti l i lt
A A E
, t ti f it i , i t t
t i i í i li . ti l í ti i
, fi i , ti l l E t ,
/ .
F l
il
l
j
CONCLUSÃO
nem sempre é fácil e requer elevada suspeição clínica. Deve -se considerar esta
hipótese sempre que se verifique síndrome febril acompanhado de mal estar ou dor
abdominal, hepa tomegalia, eosinofilia e alteração das provas hep áticas, em particular
em doentes com hábitos alimentares que incluam saladas cruas (agriões em especial).
Com o que foi exposto nessa revisão pode -se concluir que a fasciolose é uma
prejuízos. Além disso, sua g rande incidência em algumas regiões do país pode levar a
medicamento mais eficaz e com menos efeitos secundários. um bom candidato para o
tratamento da fasciolíase aguda e crônica no homem, que até agora tem sido difícil.
Uma outra perspectiva percorre ainda no ano de 2010 sobre a vacina contra fascíola
hepática, o que nos leva a crer o quão falhas são as medidas de profilaxia e
BIBLIOGRAIA
2005.
Oliveira, S.M.; ujii, T.U.; Spósito ilha, E.; Martins, A.M.C.R.P. Ocorrência de
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/bol_epi_5_2005.pdf
http://pt.wikipedia.org/wiki/asciola_hepatica
http://pt.wikipedia.org/wiki/asciolíase
http://www.saudeanimal.com.br/artig140.htm
http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/v16n4/v16n4a04.pdf
http://vimeo.com/13806980
http://www.acrimat.com.br/noticias/2001
http://www.agricultura.rj.gov.br/sanidade_animal.asp
http://www.biologico.sp .gov.br/artigos_ok.php?id_artigo=67
http://www.biologico.sp.gov.br/docs/bio/v71_1/oliveira1.pdf
http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/1843/SAG -
6YDH5C/1/dissertacao_ufmg__mendes_2006.pdf
http://www.cnpgc.embrapa.br/tec nologias/quersabermais/500p/P431.html
jü
http://www.deliver -project.eu/uploads/Guidelines/NewsLetter1_Portugese.pdf
http://www.dicyt.com/noticia/fasciolose -humana-chega-a-80-de-prevalencia-em-
algumas-regioes-do-mundo
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://curezone.com/upload/Liver_lus
h/orum_03/asci ola_Hepatica.jpg&imgrefurl=http://blass.com.au/definitions/fa
sciola&usg=__xcKTUEkAaW7sx0VIHOYBUKX5Iik=&h=354&w=524&sz=54&hl
=pt
br&start=14&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=WsODX2pY8VRDkM:&tbnh=89&tb
nw=132&prev=/images%3q%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%26hl%3D
pt-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://html.rin condelvago.com/000315
891.jpg&imgrefurl=http://html.rincondelvago.com/fasciolasis.html&usg=__Rzsav
0Qv05ikUjh76Ncc0ZouNSs=&h=780&w=656&sz=13&hl=pt -
br&start=3&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=MlGXi1dGMOzDcM:&tbnh=142&tbn
w=119&prev=/images%3q%3Dfasciola%2Bhepatica%26 um%3D1%26hl%3Dp
t-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://parasites -world.com/wp-
content/uploads/2009/11/asciol a-hepatica-in-the-left-eye-of-a-6-year-old-boy-
from-TashkentUzbekistancausing-monocular-blindness-Photograph-taken-by-
Dr-Rogers-Neil.jpg&imgrefurl=http://parasites -world.com/fasciola-hepatica-in-
human-eye/&usg=__sSOaZIOW3-
DOGf6vERSSH9LLlk=&h=540&w=720&sz= 55&hl=pt-
br&start=54&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=ktQK7LuEpnSEyM:&tbnh=105&tbn
w=140&prev=/images%3q%3Dfasciola%2Bhepatica%26start%3D36%26um%
3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt -
BRBR399BR399%26ndsp%3D18%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://upload.wiki media.org/wikipedia/
commons/thumb/6/68/Nema_ig5.gif/120px -
±
Nema_ig5.gif&imgrefurl=http://commons.wikimedia.org/wiki/Category:asciola
_hepatica&usg=__0rIspP89 -
xCwA26PO3pjmXMKxuc=&h=73&w=120&sz=8&hl=pt -
br&start=39&zoom=0&um=1&itbs=1&tbnid=Vb5bpyxl4hrBZM:&tb nh=54&tbnw=
88&prev=/images%3q%3Dgif%2Bfasciola%2Bhepatica%26start%3D36%26u
m%3D1%26hl%3Dpt-br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt-
BRBR399BR399%26ndsp%3D18%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://workforce.cup.edu/buckelew/im
ages/asciola%2520hepatica%2520emerging%2520miracidium.jpg& imgrefurl=
http://workforce.cup.edu/buckelew/asciola%2520hepatica%2520ova.htm&usg
=__Gg_QS964Ec7AkJXgmiIyPlYQ7g=&h=512&w=640&sz=73&hl=pt -
br&start=7&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=0WJhAMy0dTkI7M:&tbnh=110&tbnw
=137&prev=/images%3q%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%2 6hl%3Dpt-
br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt -BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.biology.ccsu.edu/doan/C
P/asciola_LifeCycle.gif&imgrefurl=http://www.biology.ccsu.edu/doan/CP/fcp_
trasmission.htm&usg=__aDAWZLIliJDORCI9g2ou5Tk_wqM=&h=435&w=568&
sz=45&hl=pt-
br&start=2&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=ZDXRCyXAzslfNM:&tbnh=103&tbnw
=134&prev=/images%3q%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%2 6hl%3Dpt-
br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt -BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rvc.ac.uk/review/parasitolo
gy/images/largeLabelled/asciola -hepatica-egg-_-p-
5.jpg&imgrefurl=http://www.rvc.ac.uk/review/parasitology/RuminantEggs/asciol
a.htm&usg=__8ClYAdUyhGium gOoXzSh6pmtVo0=&h=539&w=750&sz=155&h
l=pt-
br&start=1&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=jYujyh1r_cXP7M:&tbnh=101&tbnw=1
±c
41&prev=/images%3q%3Dfasciola%2Bhepatica%26um%3D1%26hl%3Dpt -
br%26sa%3DN%26rlz%3D1T4SMSN_pt -BRBR399BR399%26tbs%3Disch:1
http://www.grupocultivar.com.br/artigos/artigo.asp?id=435
http://www.infoescola.com/doencas/fasciolose/
http://www.intervet.com.br/Doencas/Parasitos_Internos/020_Etiologia.aspx
www.proto.ufsc.br/.../aula_esquistossomose_fasciolose.pdf
http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/461/fasciola -hepatica
http://www.qualittas.com.br/documentos/asciola%20Hepatica%20Um%20Prob
lema%20que%20Ainda%20Preocupa%20 -
%20Nadia%20Valesca%20Biral%20de%20Oliveira.PD
http://www.revista.inf.br/veterinaria11/revisao/edic -vi-n11-RL47.pdf
http://www.saudeanimal.com.br/artig140.htm
http://www.segalab.pt/web/guest/42
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100 -
69912007000100016
http://www.spmi.pt/revista/vol10/vol10 -n4-185-192.pdf
±j
ANEXOS
±±