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ATA Nº1

Presentes: Bruno van Zeller, Carlota Cannas, Diana Rita, Francisco Fontes, Inês Ramos, Mariana
Caldeira, Marta Costa, Miguel Marques, Tânia Rodrigues.
Aos 13 dias do mês de Outubro de 2017, pelas 11h decorreu uma sessão de esclarecimento sobre o
Departamento de Sustentabilidade no Auditório da Pasta
Ponto Um: Foi pedido aos trainees que escrevessem apenas duas palavras que lhes viessem à
cabeça ao pensar no termo sustentabilidade. Com isto, tentou-se compreender se existia algum tipo de
padrão nas respostas, e quais teriam sido as motivações por detrás da escolha de cada um.
Conseguiu-se agrupar as palavras em 3 grupos diferentes. Os termos água, recursos naturais,
ambiente, verde, árvores e floresta pertenceriam ao grupo Ambiental. Os termos responsabilidade,
equilíbrio, dinâmica, futuro e garantia diriam respeito ao grupo Governance; enquanto as expressões
economia, sistemas de poupança e manutenção foram inseridos no campo Económico.
Estes grupos onde reunimos as palavras são conhecidos como Vetores (ou dimensões, ou pilares) da
Sustentabilidade, e são, na verdade 4: Económico, Ambiental, Governance e Social. Com este desafio
constatámos que os trainees negligenciaram a vertente social da sustentabilidade, não ponderando a
importância que o bem-estar das pessoas tem para que um sistema seja sustentável.
A dimensão ambiental é o capital natural de uma empresa. Compreende a proteção e gestão dos
recursos renováveis e não renováveis, a fim de amenizar os impactos e tentar compensá-los de
alguma forma. O pilar social envolve a habitação, educação, saúde e segurança relativos ao capital
humano de uma empresa ou sociedade e implica pensar de maneira socialmente sustentável, incluindo
na mudança de atitude, na quebra de paradigmas e principalmente na busca de ações e soluções que
possam contribuir para o desenvolvimento social da região ou país onde a empresa atua.
No vetor económico são analisados os temas ligados à produção, distribuição e consumo de bens e
serviços. Por fim, a dimensão Governance diz respeito à necessidade de agilizar os outros 3 pilares
para promover a saúde da empresa, olhando para o futuro com um objetivo de crescer e garantir que o
modelo de negócio é sustentável.
Portanto, as quatro dimensões da sustentabilidade são complementares umas as outras, e não devem
ser trabalhadas separadamente.

Ponto Dois: Quando questionados sobre os assuntos de agenda internacional presentes nos meios de
comunicação (televisão, rádio, redes sociais, jornais, etc), os trainees referiram: Política,
Desenvolvimento Tecnológico, Furacões, Direitos Humanos, Crescimento Económico, Mundo Verde,
Matas e Florestas, Green Peace, Espécies, Emissão de Gases Poluentes, Preocupações Nucleares,
Água, Ecologia e Animais (proteção). Estes temas foram posteriormente organizados em 6 níveis,
tendo sido colocado no topo da lista o tema Política e no patamar inferior, o tema Espécies. Através de
uma breve discussão entendeu-se de que forma estes temas são importantes no dia-a-dia assim como
para a vertente empresarial.
Assim, concluiu-se que os trainees associavam o conceito de sustentabilidade maioritariamente ao
meio ambiente e à natureza, ignorando a vertente social e humana da sustentabilidade, como os
direitos humanos.

Ponto Três: Os trainees foram solicitados para se colocarem na posição de diversos stakeholders e
tecerem considerações acerca do que era fulcral para eles que a The Navigator Company garantisse,
em termos de sustentabilidade. Desta forma, estabeleceram-se 4 grupos de stakeholders: clientes,
fornecedores, colaboradores, e comunidades onde a empresa se insere. A nível de clientes, foram
levantadas as questões da qualidade do produto, preço, relação com o produtor e rapidez de entrega.
Já no que se refere a fornecedores, os temas sugeridos foram as condições de pagamento,
simplicidade de processo de entrega, impacto ambiental e responsabilidade social. As questões
apontadas relativamente aos colaboradores foram os problemas físicos decorrentes da atividade
laboral e da rotação de turnos. Por fim, a nível de comunidades, referiu-se a plantação de árvores na
comunidade e atividades de promoção da empresa em escolas.
Foi pedido aos trainees que votassem nos temas que, para eles, se revelaram de maior importância.
Assim, após votação, estabeleceu-se uma matriz de prioridades na qual as condições de pagamento a
fornecedores e a qualidade do produto para clientes estavam no topo de prioridade e urgência,
seguidas dos problemas físicos dos colaboradores. Foram privilegiados os parâmetros de impacto
ambiental, a rapidez de entrega de produtos, e a responsabilidade social, por ordem decrescente de
importância. No nível seguinte, pela mesma ordem, constava a simplicidade do processo de compra a
fornecedores, o preço praticado para clientes, a rotação de turno dos colaboradores e a plantação de
árvores nas comunidades. Por fim, no nível mais inferior, constava a relação dos clientes com a
empresa, no nível de maior urgência e as atividades de promoção da empresa nas comunidades.

Ponto Quatro: Foi pedido aos trainees que mencionassem duas empresas, das quais uma nacional e
outra internacional, que admirassem, e posteriormente, justificassem a sua escolha. As empresas
internacionais selecionadas foram a Google, Amazon, L’Oréal e Volkswagen, enquanto as empresas
nacionais foram a Delta, Jerónimo Martins, Corticeira Amorim, REN, PWC e TAP. Ao observar os
resultados verificou-se que das empresas internacionais, a Google e a Amazon foram as mais
escolhidas. No caso da Google, por ser uma empresa com um modelo de negócio simples e user-
friendly, que privilegia o desenvolvimento tecnológico e as condições de trabalho dos colaboradores. A
Amazon, por fomentar a globalização, representar o conceito de “loja virtual” e por ter criado um
negócio inovador e diversificado. A L’Oréal e a Volkswagen foram outras das empresas escolhidas: a
primeira por ser liderada por uma mulher e a segunda por se sustentar num modelo Lean e de
optimização de processos (ainda que com a agravante de ter sido acusada recentemente por ocultação
de valores de emissões anormais, que excedem os limites definidos por lei).
Quanto às empresas nacionais, as escolhas foram bastante diferentes. Temos a Delta e a Jerónimo
Martins, que representam o desenvolvimento sustentado nos sectores da distribuição e do retalho em
Portugal; a Corticeira Amorim, que é vista como uma empresa com um enorme espírito de
perseverança no ramo da Indústria Florestal; a TAP por ter dinamizado o sector aeronáutico em
Portugal; a PWC que representa o estilo revolucionário das consultoras; e finalmente a REN, que
ganhou um estatuto de destaque no ramo da Energia.

Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente ata que, depois
de lida e aprovada, vai ser assinada nos termos da lei.
O Presidente da reunião:
O(A) Secretário(a):

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