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Atendimento
Pré-Hospitalar
BIOPROTEÇÃO
Bioproteção
Historicamente, os profissionais de saúde não eram considerados como
categoria profissional de alto risco para acidentes de trabalho.
Virtualmente, qualquer categoria proteção pode estar sob risco. Além disso,
visitantes e outros profissionais que estejam ocasionalmente nos serviços de
saúde também podem sofrer exposições a material biológico.
Colisões a mais de 32 KM / h
Vítima:
• Agitada.
• Cianótica.
Conduta :
A AIR WAYS
Manutenção de vias aéreas
e estabilização do pescoço;
Use manobra de abertura
de via aérea.
B
Ventile 2 vezes (se possível)
Observe expansão torácica
se expansão negativa
reavalie manobra de
abertura de vias aéreas.
BREATHING
ATENÇÃO
Ênfase nas compressões torácicas. Não perca
tempo. Inicie imediatamente caso não identifique a
respiração. Ou na presença de gasping.
Frequência de massagens deve ser 100 a 120/min.
Massageie rápido.
O intervalo entre as massagens deve ser curto.
Não se apoie (descanse) no tórax da vitima, durante
os intervalos entre as massagens.
Provoque uma profundidade de 5cm (2 polegadas),
no tórax da vitima.
Profundidade 5 cm 4 cm
da compressão
2 socorristas
2 dedos polegares do tórax .
Logo abaixo da linha
intermamilar.
DESFIBRILAÇÃO SEMI-AUTOMÁTICA
Desfibrilação semi-automática
1. Determine se a vítima esta em PCR.
2. Realize 2 minutos ou 5 ciclos de RCP, enquanto o desfibrilador semi-automático
(DEA) está sendo providenciado / preparado.
3. Instale o desfibrilador semi-automático (DEA) e o acione imediatamente; assim
que ele chegar a cena.
Localização
1.Externa – exteriorização do sangramento. Pode ser controlada com
técnicas básica de atendimento pré-hospitalar.
2.Interna – sangramento de estruturas profundas. Pode ser oculto ou se
exteriorizar. Tratamento deve ser efetuado no hospital.
Condutas :
Controle do A e B – assistência ventilatória e oferta de oxigênio ( se
possível).
Controle do C – hemostasia com técnicas básicas.
Pressão Direta
Quase todas as hemorragias podem
ser contidas aplicando-se firmemente
uma compressa grossa, feita com um
pedaço de pano, o mais limpo possível
ou uma compressa de gaze sobre o
local do sangramento.
HEMOSTASIA
Curativo compressivo
É uma compressa grossa presa
fortemente a um ferimento
para conter a hemorragia.
É inferior em eficiência quando
comparado à compressão direta.
Torniquete
• Usado quando a pressão direta e o
curativo compressivo não tiveram
êxito.
• Próximo ao local de ferimento.
• Ajustado até cessação da
hemorragia,e, então fixado no local.
• Identifique o horário da colocação.
• Deve ficar descoberto para que o
local seja monitorado.
• Periodicamente deve-se avaliar sua
retirada , com o auxilio das outras
técnicas de hemostasia.
Fatores de confusão
Fique atento quanto a alguns fatores que podem confundir o socorrista:
Atletas – Normalmente possuem um débito cardíaco em valores menores;
podendo assim mascarar um estado de choque.
Gravidez – gestantes possuem um volume sanguíneo, freqüência e débito
cardíaco aumentados; com isso podem demonstrar um estado de choque já
avançado.
Atenção
Evisceração Impalamento
• Não reintroduza os órgãos. • Evite retirar o objeto.
• Cobrir vísceras com compressas • Se possível contenha seu
umedecidas em solução salina. movimento.
• Não usar compressas adesivas. • Hemorragia? Trate!
• Envolver o curativo com bandagem. • Use ABC.
• Transporte em posição de supina.se
possível
• Use ABC
HEMOSTASIA
Choque hipovolêmico
Incapacidade do sistema cardiovascular de prover circulação sanguínea
suficiente para o organismo.
Sinais de choque
1.Taquicardia.
2.Alteração de nível de consciência.
3.Cianose e palidez
4.Sudorese e pele pegajosa
5.Fraqueza
6.sede
7.Hipotermia
Condutas
1. Controle da hemorragia.
2. Reduzir a perda de calor.
TRAUMATISMOS MUSCULOESQUELÉTICOS
Traumatismo musculoesqueléticos
São lesões freqüentemente encontradas no dia-a-dia. Geralmente, são
de pequena gravidade mas podem causar choque, danos a vasos
sangüíneos e nervos. As causas mais comuns são acidentes
automobilístico, quedas e acidentes esportivos.
Tipos de lesão
Classificam-se em:
Fratura fechada
Fratura aberta
Condutas
O tratamento inicial deve ser rápido pela gravidade da lesão, que pode
causar morte por hemorragia, e pela possibilidade de implante do
membro amputado. O controle do ABC é fundamental na primeira fase
do tratamento
1. Abrir vias aéreas e prestar assistência ventilatória se necessário.
2. Se possível administrar oxigênio sob mascara 10 a 15 L/min.
3. Controlar hemorragia. Tratar estado de choque.
4. Cuidar do segmento amputado.
5. Limpar sem imergir em água.
6. Envolver em gaze seca ou compressa limpa.
7. Proteger o membro amputado com dois sacos plásticos.
8.Colocar o saco plástico em recipiente com gelo ou água gelada.
9. Impedir que o membro fique em contato direto com o gelo.
QUEIMADURAS
Queimaduras
São acidentes freqüentes que provocam muitas hospitalizações.
Atingem todas as idades da nossa vida e quase sempre acontecem em
função de nossa falta de atenção e imprudência. Sua origem pode ser
térmica, elétrica, química ou radioativa.
Segundo Grau:
Além dos sinais já descritos na queimadura de 1° ainda há a formação
de bolhas, com conteúdo líquido. Também é dolorosa. Pode ser gerada
por um contato prolongado com fonte importante de calor.
Terceiro Grau:
A pele encontra-se destruída em toda sua extensão, ficando com um
aspecto esbranquiçado ou enegrecido. As terminações nervosas estão
destruídas e, portanto, estas queimaduras são indolores e graves.
O acesso ao hospital deve ser priorizado.
Quarto Grau:
Atingem todas as camadas da pele, até ossos ou órgãos internos
subjacentes.
QUEIMADURAS
Outra forma de se medir a gravidade de uma queimadura é avaliando
a extensão de superfície do corpo atingida; que neste caso é estimada
pela regra dos nove.
Condutas
1. Afastar a vítima da origem da queimadura.
2. Resfriar a lesão com água em temperatura ambiente.
3. Avaliar ABC. Priorize vias aéreas.
4. Não aplicar gelo pois causa vasoconstricção e diminui a irrigação
sanguínea.
5. Proteger o ferimento.
6. Remover jóias e vestes. SE POSSÍVEL.
7. Evita remédios caseiros.
8. Evite cobrir a vítima com panos úmidos. Evite hipotermia.
CRISE CONVULSIVA
Crise convulsiva
Manifestação física de um distúrbio neurológico.
Condutas
1. solicite apoio.
2. avaliar a cena.
3. bioproteção.
4. não introduzir objetos na boca da vitima.
5. não tentar conter a vitima.
6. proteger a cabeça da vitima comum apoio.
7. afastar da vitima objetos perigosos.
8. na cessação da crise: avalie ABC e promova posição lateral de
segurança.
TRAUMA NO IDOSO
Trauma no Idoso
A ocorrência de trauma no idoso vem crescendo de forma significativa,
mediante ao crescimento desta população. Atualmente, o estilo de vida
mais ativa do idoso eleva a exposição ao risco de acidentes. Além desse
fator, o próprio envelhecimento fisiológico contribui: diminuição da acuidade
visual, diminuição da audição, uso de medicações, doenças associadas e
marcha lenta. Outros sistemas orgânicos também possuem diminuição de
suas funções: renal, pulmonar, cardiovascular, osteomuscular e endócrino.
A queda é o mecanismo de lesão mais freqüente, seguido por
atropelamento. Após o trauma o idoso possui uma decadência na sua
qualidade de vida, não conseguindo retornar plenamente ao seu estado
inicial. A prevenção por meio da redução de exposição aos riscos de
trauma é a melhor ferramenta para diminuir a morbidade e mortalidade.
Qualquer mínima alteração dos parâmetros fisiológicos pode ser indício de
uma lesão potencialmente letal. Portanto, a abordagem inicial do idoso
traumatizado deve ser realizada com maior atenção e rigorosamente
monitorizada.
Flutuação do braço.
Quando você pede ao paciente para fechar
ambos os olhos e manter os dois braços
esticado a frente do corpo, com as palmas
das mãos para cima; nota-se fraqueza em
um dos braços.
Condutas
1. Avalie a cena com atenção; fazendo possíveis correlações com
elementos encontrados e as principais causas. Não havendo
evidências coerentes, sempre suspeite de um evento traumático.
2. Avalie o nível de consciência.
3. Avalie vias aéreas e respiração. Havendo respiração ruidosa; utilize
manobra de liberação de vias aéreas adequada.Cuidado com
obstruções. Hálito etílico?
4. Atente para pulso rápidos ou fracos. Verifico pulso carotídeo e radial.
5. Se possível avalie a pressão arterial. Hipotensão (pressão baixa)
pode ser causa ou conseqüência.
6. Atenção a alterações exageradas de temperatura corpórea.
7. Reações anormais como a decorticação (flexão dos cotovelos com
punhos e supinação do braços) e descerebração (extensão dos
cotovelos e punhos em pronação) , sugerem dano cerebral.
8. Utilize a posição lateral de segurança caso não haja trauma ou o
socorrista não possa permanecer com a vítima.
decorticação
descerebração
Fonte:
• Manual de Socorro de Emergência -CBMERJ
• Basic Trauma Life Support- BTLS
• Pre hospital trauma life support – PHTLS
• American heart association – heart.org