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Cultura Documentos
Coordenação:
Conceição de Maria Lisbôa de Andrade
Elaboração:
Equipe Técnica SEDUC - MA
Revisão:
Maria Delza Sampaio Feitosa
Digitação/Edição:
Israel Araújo Silva
Ilustrações:
João Carlos Pimentel
Apoio Técnico:
Liliane Marchiorato – Consultora PNUD
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 3
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 6
2 EDUCAÇÃO ESCOLAR: bases conceituais........................................................... 09
2.1 Educação Escolar: o projeto pedagógico da Rede Estadual de Ensino do
Maranhão........................................................................................................... 09
2.2 Aprender e Ensinar: processos distintos e indissociáveis.............................. 11
2.3 Finalidade do processo de ensino-aprendizagem em cada etapa da educação
básica.................................................................................................................. 13
2.4 Pressupostos da aprendizagem e do ensino em diferentes tempos do ciclo
de vida................................................................................................................ 14
3 ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA........................................................... 17
3.1 Método didático........................................................................................... 17
3.2 Planejamento do trabalho pedagógico numa perspectiva interdisciplinar.. 24
3.3 Organização do trabalho pedagógico em áreas do conhecimento e
disciplinas........................................................................................................... 26
3.4 Competências ou capacidades esperadas nas áreas de conhecimento........ 28
3.5 Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental Anos Iniciais......................... 32
3.6 Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental Anos Finais........................... 39
3.7 Matrizes Curriculares do Ensino Médio.......................................................... 49
4 TEMAS SOCIAIS QUE DINAMIZAM A APRENDIZAGEM ESCOLAR...................... 62
4.1 Os Componentes Temáticos do Currículo da Rede Estadual........................... 70
5 AVALIAÇÃO ESCOLAR...................................................................................... 74
5.1 Avaliação da Aprendizagem........................................................................... 74
5.2 Critérios de Avaliação.................................................................................... 78
5.3 Recuperação da Aprendizagem..................................................................... 80
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 82
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 4
LISTA DE SIGLAS
CEE Conselho Estadual de Educação
EE Educação Especial
EM Ensino Médio
EF Ensino Fundamental
EI Educação Infantil
DC Diretrizes Curriculares
APRESENTAÇÃO
A Secretaria de Estado da Educação do Maranhão compartilha com toda a Rede
Estadual de Ensino que precisa orientar a organização do trabalho pedagógico pelas Diretrizes
Curriculares, construídas por técnicos, professores e professoras, para nortear o trabalho das
escolas estaduais. É um documento relevante na promoção de condições mais equitativas de
efetivação da aprendizagem, garantindo que conteúdos básicos sejam ensinados para todos os
alunos e alunas no contexto de aprendizagem no qual estão inseridos.
Desse modo, reitera-se a autonomia pedagógica das mais de mil escolas de sua Rede de
Ensino na orientação para a elaboração organização, execução e avaliação de suas propostas
pedagógicas, tendo como base para isso as Diretrizes Curriculares da Educação Básica ora
veiculadas como subsídio para a fundamentação da prática pedagógica das escolas, de modo a
atribuir, sistematicamente, voz uníssona ao currículo escolar dos 217 municípios do Maranhão.
Essa produção é fruto do trabalho dos técnicos da SEDUC e de representantes
escolares, sob a orientação técnica oriunda da parceria entre o Ministério da Educação - MEC e
o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, com o objetivo de imprimir
marcas na organização e na gestão da Rede Estadual de Ensino e das escolas, em particular,
orientando o planejamento, com vistas, à elevação do nível de aprendizagem dos/as alunos/as;
universalização da matrícula do ensino médio; redução do analfabetismo; melhoria da gestão
institucional e a institucionalização do regime de colaboração.
As Diretrizes contidas neste documento estão acessíveis a toda a comunidade escolar,
fortalecendo os mecanismos de participação e implementação curricular na Rede Estadual de
Ensino, como base para as formações e encontros pedagógicos, a fim de respaldar,
principalmente, a prática de professores, professoras, gestores, gestoras, supervisores e
supervisoras escolares no que tange à formação básica do/a aluno/a, com definição de
competências e diretrizes para a Educação Básica.
Os princípios e orientações desse Documento devem ser utilizados como relevante
ferramenta de favorecimento e apoio aos estudos, pesquisas, planejamentos e organização do
trabalho pedagógico da Rede Estadual de Ensino.
Bom trabalho!
1 INTRODUÇÃO
2º ANO
3º ANO
4º ANO
5º ANO
6º ANO
7º ANO
8º ANO
9º ANO
TOTAL
ANO
2012 88,5 89,6 84,7 85,1 87,7 82,3 84,4 85,8 87,9 85.6
Fonte: INEP 2011/2012
2ª SÉRIE
3ª SÉRIE
TOTAL
ANO
humanos, pode-se dizer que a transformação do homem em ser biológico para ser histórico-
social é tarefa do trabalho educativo. Sendo assim, “a compreensão da natureza da
educação passa pela compreensão da natureza humana.” (SAVIANI, 1991, p. 19).
Compreende-se, portanto, que há distinção entre educação e educação escolar,
visto que, a primeira é mais ampla, multifacetária, abrangente e inclui a segunda como uma
de suas dimensões sociais. A educação diz respeito à formação integral (moral, política,
religiosa, científica, cultural, econômica, ambiental, psicomotora) dos sujeitos de uma
sociedade e, portanto, é responsabilidade de todas as instituições sociais (família, governo,
partidos políticos, instituições religiosas, etc.) e de todos os sujeitos pertencentes a ela.
Nesse entendimento, é possível afirmar que, na vida social, todos são educadores/as e, ao
mesmo tempo, educandos/as.
Quando se trata da educação escolar, duas questões precisam ser esclarecidas: o
papel social da escola e a especificidade do trabalho escolar. O papel social da escola diz
respeito à apropriação dos elementos culturais essenciais à compreensão mais elaborada e
sistematizada da realidade física, cultural, social, econômica e política. A escola, pois, tem
como seu objeto específico o conhecimento elaborado e sistematizado historicamente pela
humanidade, o qual deve ser trabalhado de forma a propiciar a ampliação da visão de
mundo dos sujeitos.
Conforme afirma Saviani (1980, p. 52), promover o homem significa “torná-lo cada
vez mais capaz de conhecer os elementos de sua situação, a fim de poder intervir nela,
transformando-a, no sentido da ampliação da liberdade, comunicação e colaboração entre
os homens”.
Nessa concepção, a escola é a instituição que tem a responsabilidade exclusiva pela
democratização do saber sistematizado e acumulado historicamente. Para isso,
independente de tantos apelos e demandas insurgentes das demais instituições sociais, cabe
à escola, prioritariamente, assegurar aos/as educadores/as a apropriação do saber
elaborado, formal e científico, bem como o acesso aos instrumentos que possibilitem o
conhecimento dos fundamentos desse saber.
Assim, a escola precisa criar e organizar os meios e as condições adequados para
que as aprendizagens se efetivem na perspectiva do cumprimento de sua função social,
sendo esta a principal contribuição para que os alunos possam se inserir de forma mais
digna na sociedade da qual fazem parte.
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 11
propriedades, significados e função social, além de ser capaz de associá-lo a outros objetos e
situações de uso social.
Portanto, a aprendizagem possibilita ao sujeito mudanças qualitativas em seus
processos mentais que significa o desenvolvimento de suas funções psíquicas superiores, em
diferentes graus de complexidade.
No entanto, o fato do sujeito ser detentor da capacidade de aprender e estar
disposto a aprender, e do objeto a ser conhecido estar disponível para tal, apesar de serem
condições essenciais ao processo de construção da aprendizagem, não são suficientes para
que ela se efetive, uma vez que há necessidade de uma ação mediadora planejada.
Nesse entendimento, na prática escolar os/as alunos/as são os sujeitos do
aprender, o conhecimento é o objeto a ser apreendido e a ação pedagógica do/a professor/a
assume o papel da mediação. Neste caso, o/a professor/a precisa conhecer com
propriedade como a aprendizagem se consolida, para que possa propor as intervenções de
maneira a facilitar esse processo.
No processo pedagógico, com vistas a promover aprendizagens significativas, o
ponto de partida para a apreensão do conhecimento deve ser a prática social do/a aluno/a,
a partir daquilo que lhe é familiar. Isto facilita sua compreensão e torna mais fácil o caminho
em direção ao conhecimento a ser apreendido. Assim, o/a professor/a elege um ponto de
partida significante para o/a aluno/a no início do processo de construção da nova
aprendizagem e vai tomando decisões pedagógicas para direcionar os esquemas mentais
do/a aluno/a até que este consiga efetivar a aprendizagem proposta.
A ação docente é concebida como mediadora no processo de efetivação da
aprendizagem do/a aluno/a por meio de intervenções processuais, as quais são sinalizadoras
para as decisões pedagógicas a serem tomadas, no sentido de dar continuidade ao trabalho
ou a retomada do ensino.
que integra a educação básica tem uma missão específica na formação dos/as alunos/as,
para que essa finalidade se efetive.
A formação escolar promovida no ensino fundamental no Estado do Maranhão tem
como objetivo assegurar a todos/as os/as alunos/as da Rede Estadual de Ensino a
prolongação do tempo de permanência na escola, especialmente no que diz respeito aos
anos iniciais na alfabetização e letramento, de maneira a assegurar melhores oportunidades
de construção de uma aprendizagem mais qualitativa, com o pleno domínio da leitura, da
escrita e do cálculo matemático, a compreensão do ambiente natural, social e cultural, do
sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores.
Já o processo de escolarização no ensino médio está voltado à consolidação e
aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, buscando articular
o conteúdo, as competências e habilidades desenvolvidas com a preparação básica para o
trabalho, a cidadania e o prosseguimento nos estudos e ainda, o desenvolvimento da
autonomia intelectual e do pensamento crítico, a compreensão dos fundamentos científico-
tecnológicos dos processos produtivos e dos fundamentos teórico-práticos de cada
componente curricular.
Entender o foco de cada etapa de ensino no processo de escolarização influi
diretamente na organização do trabalho pedagógico da escola, pois determina o que se
espera da aprendizagem dos/as alunos/as e a direção do ensino.
De modo geral, cada grupo etário apresenta características próprias com variações
de natureza biológica, social e cultural. Crianças e adolescentes do ensino fundamental são
contemplados por interesse próprios relacionados aos seus aspectos físicos, emocional,
social e cognitivo em constante interação.
No ensino fundamental, a faixa etária regular dos/as alunos/as dos anos iniciais
corresponde dos 06 aos 10 anos de idade. As características gerais desse grupo etário a
serem priorizadas no trabalho pedagógico estão relacionadas com o modo de ver a vida a
partir de vivências e relações socioculturais, adquirindo uma nova imagem de si, mais
próximas da realidade, substituindo pensamentos mágicos pelo pensamento lógico,
descobrindo questões do mundo adulto, como mentira, a culpa, morte, etc.
Nessa perspectiva as crianças desenvolvem representações mentais indispensáveis
para a aprendizagem, formação de conceitos básicos e regras, ou seja, fase ideal para
introduzir jogos e esporte.
Em se tratando dos anos finais, nestes são contemplados os/as alunos/as de 11 a 14
anos de idade, podendo ser destacadas as seguintes características: fase de transformações,
modificações físicas, emocionais e psíquicas, apreensões, inquietações e estranheza,
gerando uma sede de emoções novas e inusitado entusiasmo de viver.
Essa fase de crescimento e desenvolvimento humano é marcada por grandes
mudanças em todos os aspectos. Observa-se o início da puberdade aos 10 anos para o
adolescente feminino e aos 12 anos para o adolescente masculino, fixando o término por
volta dos 20 anos para ambos. Percebe-se uma maior maturidade emocional, onde os
valores éticos, morais, sociais e religiosos são contestados e repensados.
Adolescer é uma fase de atitudes indecisas e incoerentes em que os jovens exibem
as primeiras reações de independência ao meio social. Mostram-se irritantes, pretensiosos,
exibicionistas, intratáveis, reservados, inseguros, mas, se acolhidos com afabilidade e
consideração, revelam-se atenciosos, esforçando-se para causar boa impressão.
É nessa fase, então, que a ação pedagógica deve estar voltada para a afeição ao/a
aluno/a, pautada em uma prática reflexiva, considerando a realidade e oferecendo uma
prática educacional respaldada na formação de atitudes que contribuam para o
aprimoramento da autonomia intelectual e emocional, e, consequentemente, o
desenvolvimento integral como ser humano.
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 16
PRÁTICA
SOCIAL
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 20
1ª etapa – Problematização
Para que um conhecimento seja aprendido e recriado, necessariamente, deve haver
um movimento de levantamento de conhecimentos prévios em torno daquilo que instiga
o/a aluno/a, que será provocado pelo/a professor/a de forma intencional, tendo em vista os
conhecimentos das disciplinas do currículo obrigatório.
O papel do/a professor/a, nesta 1ª etapa do método, será o de motivar, desafiando
o/a aluno/a para identificar os limites e possibilidades do conhecimento a partir da sua
prática social. Este processo de sensibilização é inerente à problematização propriamente
dita, considerando que o tempo utilizado nesta etapa é fundamental para o estreitamento
entre os conhecimentos da prática social e o currículo contemplado nas Diretrizes
Curriculares.
Colocado no início da aula, a sensibilização visa mexer com a imaginação,
fertilizando-a para tornar espontâneo o surgimento de perguntas a respeito de opiniões ou
crenças sobre o tema em discussão. Cabe, portanto, ao professor/a compreender os
diferentes níveis de percepções dos/as alunos/as, considerando que na sala de aula, existem
alunos/as cinestésicos, visuais e auditivos que favorecem os canais de participação nas
atividades de levantamento de conhecimentos prévios.
Desse modo, atividades que envolvem vivências, cenários, personagens, notícias,
informações, imagens, sons, dinâmicas de ativação da imaginação criativa em torno de um
tema, dentre outros, são procedimentos adequados na referida etapa.
Esse momento torna relevante a participação dos sujeitos de sala de aula, que sem
a mesma não se concretizará a aprendizagem. Compete ao professor/a efetivar a etapa de
problematização da prática social do aluno/a, provocando-o por meio de questões como:
Como você relaciona “este ponto” com “este outro”?
Você concorda (ou discorda) com o que pensa seu/sua colega? Por quê?
Como você concluiu isso?
Como você teve esta ideia?
O que pretende mostrar com o exemplo dado?
Qual a diferença ou semelhança entre seu ponto de vista e o de seu colega?
Se ocorresse tal coisa (enunciar), o que mudaria no seu ponto de vista?
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 21
O que seu colega precisaria mostrar para você concordar com o seu ponto de
vista?
Pretende-se a partir de então, transformar, sentimentos e conflitos em perguntas
que buscam significados claros para estabelecer crenças e opiniões. O objetivo é explorar e
ampliar o repertório destas opiniões e crenças, problematizando-as. Ainda que o/a
educando/a não tenha uma opinião formada, deve ter pelo menos um esboço meio
automatizado de posicionamento quanto a questões práticas.
A problematização permite ir além do sentido comum e aparente das coisas, assim
como, pôr em questão a multiplicidade e variação das opiniões dos/as alunos/as. Destaca-se
então, o papel do/a professor/a que deve estimular o aparecimento do maior número de
perguntas. Sua intervenção se faz necessária melhorando o sentido das perguntas,
explicitando melhor as que não foram bem formuladas, agrupando-as quanto aos aspectos
comuns ou divergentes.
Nesse sentido, o/a professor/a não deve ignorar ou criticar as proposições dos/as
alunos/as. Pelo contrário, deverá ajudá-los/as na reelaboração dos seus questionamentos
originados a partir da prática social, traduzida pela fala ou manifestação destes.
O/a professor/a deve ser o/a principal responsável pela problematização na
mediação de uma comunidade que dialoga. Para isso pode utilizar as seguintes questões:
Se acontecer isto, o que você espera que aconteça depois?
Se já aconteceu isso, o que você supõe ou imagina que tenha acontecido
antes?
Diante de tal fato, quais as possibilidades de: ação, consequência, sentimento;
O que você conclui sobre esses assuntos? Sua conclusão tem lógica? Com
base em quê? Você pode dar exemplo? Você pode dar razões?
O importante é que todo/a professor/a se convença de que na sociedade permeada
de informações e de conhecimentos, cumprir com os conteúdos de sua área de modo
aleatório ou realizar alguma atividade programada, não é suficiente para a apropriação do
conhecimento pelo/a aluno/a. É preciso que o trabalho escolar esteja sempre conectado
com a vivência e conhecimentos prévios que os/as alunos/as possuem. Do contrário, o
processo de aprendizagem se tornará burocratico, com a negação e restrição das
possibilidades de participação do/a aluno/a na construção de um novo conhecimento.
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 22
2ª etapa – Instrumentalização
A instrumentalização se caracteriza pela necessidade tanto do/a professor/a quanto
do/a aluno/a em acessar os instrumentos científicos (conteúdos das disciplinas), para
responder às questões oriundas da fase de problematização, com o objetivo de transformar
e aprimorar aqueles conhecimentos espontâneos, frutos de suas crenças e opiniões
concernentes ao contexto em que vivem.
Contudo, compete ao docente buscar, didaticamente, os instrumentos necessários
para que o discente obtenha respostas acerca de suas indagações e inquietações,
provenientes da etapa anterior. Para tanto, o/a professor/a deve organizar principalmente
os conteúdos cientificos das disciplinas, além dos conteúdos dos temas sociais, a que
culminará em um processo de mediação daquilo que o aluno ainda não sabe fazer ou
conceber sozinho, para um nível mais elevado de autonomia intelectual.
No processo de instrumentalização, o/a aluno/a necessitará da orientação e
direcionamento do/a professor/a, como facilitador/a e poderá contar, ainda, com outros/as
alunos/as, partícipes do processo, isto é, parceiros experientes presentes no ambiente
heterogêneo da sala de aula.
Desse modo, professor/a e alunos/as manusearão instrumentos teóricos e práticos
conseguidos por meio de atividades, tais como: pesquisas, estudos, consultas e trocas de
experiências, saberes que respondam aos novos desafios da estruturação de conceitos
científicos.
3ª etapa – Catarse
Esta etapa se caracteriza pela síntese mental, isto é, quando o/a aluno/a toma
consciência e se redireciona a caminho de um significado a partir dos conceitos que formula.
Nesse momento, o/a professor/a tem mais elementos para avaliar o/a aluno/a, que
expressa o que aprendeu sobre o conteúdo, por meio da elaboração teórica de conceitos
novos.
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 23
4ª etapa – Síntese
O ciclo de aprendizagem que vai do sincrético ao sintético, parte da prática social
que perpassa pela proposição de atividades desafiadoras e problematizadoras até a
consolidação da aprendizagem, por meio da formação de conceitos, culminando na
constituição de significados.
No ato de sintetizar, o/a aluno/a demonstra, por ações ou intenções, que o
conteúdo que o/a professor/a vem trabalhando pode ser usado para transformar sua
própria existência e responder aos seus questionamentos.
ação educativa nas diversas disciplinas e sua abordagem deve se orientar pelos processos de
vivência social que emergem do dia-a-dia dos/as educandos/as.
Só é possível a transversalidade pela prática interdisciplinar. A transversalidade
implica na quebra da fragmentação do conhecimento e em se desenvolver um olhar
múltiplo que abranja a complexidade crescente do mundo pós-moderno. É um fluir de ideias
e, mais particularmente, um movimento de reflexão sobre estes conceitos que emergem da
realidade. Esta abordagem científica vem modificando a forma como o Homem se volta para
si mesmo e procura entender seu papel no mundo e também a própria compreensão da
interação do universo com o ser humano.
As temáticas devem envolver as diversidades e os interesses sociais. Cabe à escola
organizar esse processo por meio de um planejamento coletivo, organizando atividades
integradoras entre as áreas de conhecimento, pois o conhecimento científico é fator
preponderante na construção elaborada dos temas emergentes.
Nesse sentido, a organização da ação pedagógica de cada escola deve ser traduzida
na forma de planejamento interdisciplinar, o qual deverá ocorrer em diversos níveis:
- planejamento por áreas de conhecimento, contendo as competências esperadas
e a abordagem interdisciplinar entre as disciplinas de cada área do conhecimento e entre
elas;
- planejamento por disciplina, indicando as aprendizagens esperadas, os conteúdos
e a forma de ensino , assim como das atividades interdisciplinares que serão desenvolvidas
entre as disciplinas que envolvem conhecimentos afins, temas transversais e outros;
- plano de aula com as devidas sequências didáticas organizadas por aula ou dia
letivo;
integrado. A organização curricular por áreas do conhecimento aparece como ponto comum
nas legislações e, como tal, devem receber “tratamento metodológico com ênfase na
contextualização e na interdisciplinaridade ou outras formas de interação e articulação entre
diferentes campos de “saberes específicos” (§ 1º, p.03, Resolução Nº 002/2012-CEB/CNE).
Essa forma de organização não exclui, nem dilui os componentes disciplinares com seus
objetos específicos e seus saberes particulares, mas alerta para a integração e o
fortalecimento das relações entre eles.
Na organização curricular, as disciplinas escolares representam “recortes” dos
conhecimentos científicos. São rudimentos desses saberes selecionados,
proporcionalmente, para cada nível e etapa de ensino. Fazem parte do trabalho escolar os
conhecimentos básicos da ciência e os instrumentos essenciais à apropriação e à produção
dos conhecimentos científicos, em graus de complexidade diferentes conforme nível de
escolarização.
A organização disciplinar permite o conhecimento sobre diversos objetos de estudo,
conforme as disciplinas elencadas e o nível de aprofundamento estabelecido, a análise de
seus elementos constitutivos, o domínio de seus conceitos e a compreensão das inter-
relações dos conteúdos específicos de cada disciplina. Disciplina aqui é entendida enquanto
conjunto específico de conhecimentos com suas próprias características sobre o plano do
ensino, da formação dos mecanismos, dos métodos das matérias.
A estrutura pode ser disciplinar, mas a ação pedagógica que dá o movimento e a
dinamicidade ao processo de ensino-aprendizagem deve ser interdisciplinar, o que significa
dizer que a abordagem metodológica dos conteúdos escolares nas diversas disciplinas deve
possibilitar o entendimento do papel e da função do objeto em questão numa determinada
realidade, a análise de seus elementos constitutivos, o domínio de seus conceitos básicos e a
compreensão do conjunto de inter-relações que os elementos do objeto de estudo
estabelecem entre si e destes com outros objetos e elementos da realidade.
Assim, as Diretrizes Curriculares da Rede Estadual de Ensino definem a organização
do trabalho pedagógico no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, a partir de quatro áreas
do conhecimento, desdobradas em disciplinas, a saber:
a) Linguagem, Códigos e Suas Tecnologias;
b) Matemática e suas Tecnologias;
c) Ciências Naturais e suas Tecnologias;
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 28
Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e a Lei Estadual Nº 9279/2010 que institui a
Política e o Programa Estadual de Educação Ambiental do Maranhão; assim como, a lei Nº
10.639/03 e a lei Nº 11.645/2008 que determinam que os currículos escolares contemplem
o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana justificam a necessidade das práticas
escolares abrigarem conteúdos dessa natureza.
Nessa direção, as Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão têm o objetivo de
nortear as práticas pedagógicas, no sentido de uma superação das atividades de
planejamento fragmentadas e descontextualizadas dos processos de ensino e aprendizagem,
como garantia do direito à educação de qualidade. Dessa forma, os temas sociais devem
receber um tratamento condizente com as atividades de planejamento dos processos de
ensino e aprendizagem. Este é o primeiro passo para assegurar que os indicadores
educacionais deixem de traduzir as disparidades que se apresentam em forma de
componentes étnicos, geracionais, ambientais, políticos, culturais, geográficos, tributários e
sexuais.
As Diretrizes Curriculares do Estado do Maranhão apontam para novos momentos
destinados à formação continuada nas disciplinas e nas quatro áreas de conhecimento, à
produção de materiais didáticos temáticos locais, bem como, acompanhamento técnico, de
forma sistemática.
Os temas sociais, a saber, educação em direitos humanos, educação para as
relações etnicorraciais, de gênero e orientação sexual e educação fiscal devem ser
trabalhados de forma articulada com as disciplinas, em todas as etapas e modalidades da
Educação Básica. Portanto, requer do/a professor/a, um tratamento didático, com base no
método proposto por este Documento.
Nessa perspectiva, o currículo é uma construção social e cultural da escola como
espaço de produção do saber institucionalizado e dos saberes que vão compondo as práticas
sociais que ali se desenvolvem (SACRISTÁN, 2000).
Assim, os conteúdos disciplinares e não disciplinares se complementam
mutuamente, tendo em vista os objetivos sociais, levando o alunos/as a pensar em uma
perspectiva de cunho político, a refletir, analisar e avaliar e, sobretudo, a se posicionar
criticamente em face dos diversos contextos sociais maranhenses.
As atividades curriculares propõem um ensino para além dos conteúdos
universalistas e homogeneizantes, passando a construir um conhecimento que tenha a
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 64
sua função social: instrumentalizar alunos e alunas para uma prática cidadã, a progressão de
estudos e a qualificação para o trabalho.
Similarmente às disciplinas, os temas sociais também possuem conteúdos
essenciais que devem ser apropriados pelos alunos. Por isso, o professor deve propor
situações desafiadoras que valorizem a aprendizagem inicial dos/as alunos/as, de forma
encadeada e com graus crescentes de complexidade.
Assim, a Proposta Pedagógica da Escola deve ser (re)elaborada com base nas
Diretrizes Curriculares, primando por metodologias de ensino que enfatizem a participação,
a problematização e o diálogo dos estudantes na construção dos seus próprios
conhecimentos.
Em síntese, o processo de aprendizagem favorece à construção de novos conceitos,
ampliando assim, o universo cultural dos/as alunos/as.
Os Temas Sociais sob a coordenação da SEDUC são:
MATRIZ TEMÁTICA
O QUE SE ESPERA AO O QUE DEVERÁ SER COMO SERÁ COMO DEVERÁ SER
FINAL DE CADA ETAPA? APRENDIDO? ENSINADO? AVALIADO?
Desenvolver atividades
Educação Fiscal: diversas como; Estudo do meio,
A função social dos tributos e a
Participar da aplicação e projetos didáticos, jornal mural,
relação esclarecida entre o
do acompanhamento das pesquisas orientadas, estudo por meio de
cidadão e o Estado.
políticas públicas. produção textual, pesquisa.
seminários.
Educação Ambiental:
Desenvolver atividades
Participar da criação e
diversas como; Estudo do meio,
consolidação do espaço
Os espaços Educadores projetos didáticos, aula passeio, jornal
educador e da Comissão
Sustentáveis e as Com-vidas. pesquisas orientadas, mural, estudo por
de Meio Ambiente e
produção textual, meio de pesquisa.
Qualidade de vida da
seminários.
escola.
Educação em Direitos Desenvolver atividades
Humanos: diversas como;
Os direitos civis, políticos e Júri simulado,
Participar da elaboração projetos didáticos,
sociais presentes nos estudo por meio de
de documentos que pesquisas orientadas,
documentos da escola. pesquisa.
expressem os direitos: produção textual,
civis, políticos e sociais. seminários.
Educação para as Júri simulado,
relações Etnicorraciais: Desenvolver atividades estudo por meio de
compreender a A questão entinicorracial e o diversas como; pesquisa e
diversidade étnica, desenvolvimento do sentimento projetos didáticos, atividades
valorização da estética de pertença e valorização da pesquisas orientadas, pertinentes a
negra e suas negritude (Lei 10.639/03) produção textual, Semana da
contribuições do povo seminários. Consciência Negra,
brasileiro etc.
Educação em
Saúde/Orientação Sexual: Desenvolver atividades
Participar de propostas diversas como;
As pluralidades de práticas Peça teatral, estudo
que considerem que os projetos didáticos,
sexuais em função dos contextos por meio da
homens e mulheres se pesquisas orientadas,
sociais e do desejo pesquisa.
constituem pela produção textual,
pluralidade de práticas seminários.
sociais e sexuais.
vivências para os/as alunos/as, o exercício de habilidades que favoreçam à autonomia para
analisar e criticar os processos colocados em ação e seus resultados.
A participação do/a aluno/a se efetiva na experimentação, no exercício de
habilidades, na ação individual e conjunta, na tomada de decisões e na definição de
estratégias para o trabalho pedagógico.
Os componentes temáticos apresentam graus crescentes de integração e de
complexidade que envolvem tanto os objetivos sociais como os objetivos educacionais que
implicam nas atividades de planejamento dos processos de ensino e aprendizagem, tendo
em vista os diferentes sujeitos, seus contextos sociais e a proposta pedagógica das escolas
com os componentes curriculares temáticos (PEDROSA, 2008).
Temas Transversais
O planejamento de um componente temático de forma
transversal, a partir de uma disciplina, é a maneira mais
simples de trabalhar com a formação de conceitos,
atitudes e valores. Neste sentido, o professor deve
trazer para as aulas as práticas sociais dos alunos,
através das quais, o dissenso, o confronto de opiniões
norteiam a elaboração de boas sequências didáticas
para os processos de ensino e aprendizagem. Dessa maneira, a produção coletiva da aula
exige uma reflexão sobre a inserção de um tema social significativo para a aprendizagem
dos/as alunos/as ao estudar Matemática, Português, História, Química e outras articuladas a
um dos Temas propostos nesta Diretriz.
COM-VIDA
A Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida COM-VIDA
da escola é uma alternativa de aprendizagem, constituindo-se
em um artifício pedagógico que envolve a comunidade escolar,
mas também a comunidade do entorno social da escola. Por
isso, todos os temas sociais que forem escolhidos para serem
trabalhos nos planejamentos da escola devem ser
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 73
contemplados nessa Comissão da escola, coordenada pelo/a professor/a que trabalha com a
Educação Ambiental.
A COM-VIDA tem a responsabilidade de pensar soluções educacionais, sociais e
ambientais para a escola. Trata-se de um tipo de organização em rede, ou seja, horizontal,
onde todos são iguais em direitos e deveres em relação às questões socioambientais, por
meio do desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita e da resolução de problemas em
diferentes tempos e espaços de aprendizagem.
A Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida também promove uma maior
integração entre estudantes, professores, funcionários e a comunidade externa, criando na
escola um espaço educador permanente para pensar e agir em favor das questões
ambientais, sociais e educacionais.
A escola é a instituição responsável pela socialização do saber sistematizado
historicamente. Por isso, a COM-VIDA deve proporcionar o acesso ao saber elaborado
científico e formalmente, bem como, o acesso aos instrumentos que possibilitem os
conhecimentos desse saber (SAVIANI, 1991).
Esses conhecimentos podem ser apropriados por meio de diversos componentes
curriculares formados pelas disciplinas que compõem a parte obrigatória do currículo e os
componentes temáticos que se caracterizam pelo planejamento em graus crescentes de
complexidade.
Considerando o pressuposto, sugere-se que os temas transversais/sociais/COM-
VIDAS, sejam dinamizados nas escolas por meio de Projetos Didáticos, por ser uma atividade
que favorece a compreensão da multiplicidade de aspectos que permitem a articulação
entre as áreas de conhecimento e propicia a interdisciplinaridade na construção do ensino e
da aprendizagem.
Todos esses componentes disciplinares e temáticos devem gerar aprendizagens, em
diferentes momentos do processo de apropriação dos conhecimentos pelos/as alunos/as.
Portanto, tudo que acontece nos espaços de aprendizagem deve ser muito bem planejado
para que não haja evasão dos conteúdos e das aprendizagens escolares, finalidade
primordial da mais importante instituição formativa: humana, social, cultural e política.
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 74
5 AVALIAÇÃO ESCOLAR
conteúdos desenvolvidos. É nesta fase que o/a professor/a e os/as alunos/as evidenciam e
apreciam o quanto cresceram, realizando-se a avaliação na catarse.
O/a professor/a avalia seu desempenho didático-pedagógico como mediador para
tomar decisões na mediação do processo e o/a aluno/a incorpora em uma nova totalidade,
o conhecimento primeiro que possuía no início da unidade trabalhada, com o novo
conhecimento apresentado pelo/a professor/a. Assim a avaliação é sempre uma síntese,
cuja base é a análise.
Os instrumentos avaliativos devem ser
as próprias atividades que o/a professor/a
aplica durante o período letivo. Estas devem
ser selecionadas pelo/a aluno/a, com a
orientação do professor, para compor os seus
registros.
As avaliações processuais devem ser
realizadas em determinados momentos conforme a organização do trabalho pedagógico
constante nos planos de ensino.
Os resultados da avaliação processual não devem conter atribuição de valores, mas
ter como foco a reflexão e a tomada de decisões acerca das intervenções pedagógicas
necessárias ao avanço das aprendizagens, com apoio dos conselhos de classe, visto que
estes representam a instância colegiada na escola.
Entretanto, concomitante ao processo, o/a professor/a deve registrar, após cada
momento avaliativo, os avanços e as dificuldades de aprendizagem dos alunos, na ficha de
acompanhamento da aprendizagem, constante no diário de classe ou diário eletrônico.
A avaliação processual diz respeito aos resultados parciais do trabalho realizado nas
etapas de problematização, instrumentalização e catarse do método didático.
avaliativas. Uma análise desses instrumentos revela que, em alguns casos, nas provas e
outras tarefas de avaliação, não estão sendo solicitados os conteúdos mais significativos.
Enquanto as competências expressam expectativas mais amplas de aprendizagem a
serem desenvolvidas com os/as educandos/as, os critérios referem-se aos aspectos
fundamentais e indispensáveis para que o/a educando/a dê continuidade à sua
aprendizagem.
É importante que a definição desses critérios seja refletida, coletivamente, pelos/as
professores/as da escola e supervisores/as, considerando a realidade de cada sala de aula,
uma vez que são relevantes no momento de planejar as experiências de aprendizagem e as
atividades avaliativas.
Nessa premissa, definir critérios significa ter parâmetros democráticos de
apreciação sobre o desempenho dos/as educandos/as que podem ser expressos sob a forma
de habilidades ou saberes essenciais imprescindíveis para o prosseguimento em etapas
posteriores.
Os critérios definidos nesta Diretriz traduzem o que queremos como resultado de
das atividades, desse modo, estabelecem relações tanto para o ato de ensinar como para o
ato de avaliar.
Os documentos oficiais orientadores dos planejamentos curriculares, os Parâmetros
Curriculares Nacionais-PCN do Ensino Fundamental (1996) e do Ensino Médio (1997),
sugerem critérios de avaliação para cada área de conhecimento, apresentando-os
organizados por ciclo. Além do enunciado, trazem uma breve explicação que auxilia o/a
professor/a na identificação, com maior segurança, dos indicadores daquelas aprendizagens,
constituindo-se em uma orientação para os sistemas de ensino ou escolas elaborarem seus
próprios critérios.
Os PCN norteiam a educação para que ela seja contextualizada, evitando a
compartimentalização, com base na interdisciplinaridade, incentivando a visão crítica dos
alunos, bem como sua capacidade de aprender.
A reorganização curricular em áreas de conhecimento, com o objetivo de facilitar o
desenvolvimento dos conteúdos, apresenta uma perspectiva de interdisciplinaridade e
contextualização.
Esses documentos orientam os/as professores/as a buscar novas abordagens,
metodologias e critérios de avaliação apontando para:
Diretrizes Curriculares – Estado do Maranhão 80
REFERÊNCIAS
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estima de crianças negras e melhorar o relacionamento entre crianças negras e brancas? São
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Universidade Federal de São Carlos. 2004.
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Ensinagem na Universidade: Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3ª
Edição.Santa Catarina: UNIVILLE, 2004.
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1996.
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Assembleia Geral das Nações Unidas. 10 de dezembro de 1948.
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