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RESUMO: Este trabalho busca debater acerca da importância das ideias prévias no
processo de aprendizagem para a formação de sujeitos autônomos, críticos e aptos ao
convívio democrático, pensando sobre tudo as relações de gênero. Buscar
compreender quais as ideias históricas de jovens alunos à respeito das relações de
gênero, remete à perspectiva na qual o aluno participa de forma ativa do processo de
aprendizagem. A escola, enquanto local de debate e aprendizagem, mas também
como ambiente em que permeiam as relações de sexualidade e de gênero aparece
como espaço essencial para o debate e a desconstrução de concepções estereotipadas
e preconceituosas. As ideias prévias, sobre qualquer temática, são frutos da vivência
familiar, social, afetiva, entre outras e está intrinsecamente ligada a subjetividade de
quem aprende, fazendo assim parte da sua identidade. O processo que leva ao
reconhecimento respeitoso do outro é acompanhado por uma modificação subjetiva
de quem aprende. Para que a aprendizagem atinja tais resultados não é possível
ignorar as convicções de que o aluno é portador.
Palavras–chave: Ideias prévias; Aprendizagem histórica; Gênero
RESUMEN: Este trabajo busca debatir sobre la importancia de las ideas previas en el
proceso de aprendizaje para la formación de sujetos autónomos, críticos y aptos para
la convivencia democrática, pensando sobre todo las relaciones de género. Buscar
comprender qué ideas históricas de jóvenes alumnos acerca de las relaciones de
género, remite a la perspectiva en la que el alumno participa de forma activa del
proceso de aprendizaje. La escuela, como lugar de debate y aprendizaje, pero también
como ambiente en que permean las relaciones de sexualidad y de género aparece
como espacio esencial para el debate y la deconstrucción de concepciones
estereotipadas y preconcebidas. Las ideas previas, sobre cualquier temática, son fruto
de la vivencia familiar, social, afectiva, entre otras y está intrínsecamente ligada a la
subjetividad de quien aprende, haciendo así parte de su identidad. El proceso que lleva
al reconocimiento respetuoso del otro es acompañado por una modificación subjetiva
de quien aprende. Para que el aprendizaje alcance tales resultados no es posible
ignorar las convicciones de que el alumno es portador.
Palabras clave: Ideas previas; Aprendizaje histórico; género
Introdução
Este trabalho busca debater acerca da importância das ideias prévias no
processo de aprendizagem para a formação de sujeitos autônomos, 16
críticos e aptos ao convívio democrático, pensando principalmente nas
relações de gênero. As transformações pela qual passou o ensino de
história no Brasil, sobretudo no que diz respeito ao processo de
aprendizagem em história, deu início a uma nova forma de lidar com os
saberes que são mobilizados em sala de aula.
Conforme Gago (20121, p.26), a ideia prévia é “aquela que o aluno dispõe
no seu sistema cognitivo para explicar determinado fenómeno ou
conceito. Esta ideia resulta da sua experiência e vivência pessoal própria e
individual, face a determinada realidade ou problema”. As diferentes
esferas de sociabilidade do aluno (família e meios de comunicação, por
exemplo) contribuem para formação do seu conhecimento histórico e
portanto não devem ser ignorados em sala de aula. Segundo Barca (2001,
p.15), tratam-se de saberes advindos da experiência e cultivados pela
memória, que amparam construções identitárias e fomentam
determinadas atitudes e posicionamentos. A escola perde a exclusividade
de locus de aprendizagem e as representações de mundo que os alunos
dispõem adquirem centralidade em sala de aula.
Considerações finais
Um ensino de história voltado para a formação de educandos autônomos
e aptos para o convívio democrático se preocupa com a formação de
cidadãos capazes de viverem de forma respeitosa diante das diversidades.
Segundo Jörn Rüsen, a aprendizagem deve ser,
BIBLIOGRAFIA
Ana Paula Rodrigues Carvalho: Doutoranda do Programa de Pós
Graduação em História da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Mestra em História Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Graduada em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do
Paraná (UNICENTRO). Membro do Laboratório de Ensino de História
(LEHIS/UNICENTRO) e do Grupo de Pesquisa História, Ensino e Infância. E- 29
mail: anapaularcb77@gmail.com.