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o 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
Olá drearyflower
Técnico em Informática
Operação dos Serviços de Redes
Fábio José Justo dos Santos
Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de São Paulo - IFSP
São João da Boa Vista - SP
2010
Presidência da República Federativa do Brasil
Ministério da Educação
Secretaria de Educação a Distância
Este Caderno foi elaborado em parceria entre o Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de São Paulo e o Sistema Escola Técnica Aberta do
Brasil – e-Tec
Brasil.
Equipe de Elaboração
IFSP
Yara Maria Guisso de Andrade Facchini
Projeto Gráfico
Eduardo Meneses e Fábio Brumana
Coordenação Institucional
Campus São João da Boa Vista
Diagramação
Matheus Félix de Andrade”!
Professor-autor
Você não tem nenhum trabalho salvo
Fábio José Justo dos Santos até o momento.
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4.2.5 A camada de sessão
40
4.2.6 A camada de apresentação
40
4.2.7 A camada de aplicação
40
4.3 A arquitetura TCP/IP
41
4.3.1 A camda inter-redes
42
4.3.2 A camada de transporte
43
4.3.3 A camada de aplicação
44
4.3.4 A camada de host/rede
44
Exercícios
45
Capítulo 5 - A camada de rede na internet
5.1 Protocolo IP
5.2 ARP e ICMP
Exercícios
Capítulo 6 - Configuração de servidores
6.1 Configuração de uma pequena rede
6.1.1 Compartilhamento de arquivos
6.1.2 Compartilhamento de Impressora
6.1.3 Compartilhamento da Internet
6.2 Servidor WEB IIS
6.2.1 Instalando e configurando o IIS
Exercícios
Referências
47
47
51
52
54
54
56
57
58
61
61
64
65
Palavra do professor-autor
Possui graduação em Bacharelado em Análise de Sistemas pela
Universidade Paulista (2001), especialização em Administração de Redes
Linux pela Universidade Federal de Lavras (2005) e mestrado em Ciência da
Computação pela Universidade Federal de São Carlos (2009). Atualmente
é estatutário do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São
Paulo. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em
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15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
número máximo de nós, separação máxima e mínima entre os nós, tempo de
resposta, tipo de informação transmitida, tipo de interação entre dispositivos,
taxa máxima de informação transmitida, confiabilidade exigida, tipo de
tráfego (regular ou rajada) e outros fatores relevantes a cada aplicação.
Sempre que houver transmissão de dados nas LANs convencionais
o tráfego existente no meio de transmissão deverá ser monitorado
(“escutado”). Os protocolos nos quais as estações escutam uma portadora
(isto é,
uma
transmissão) e funcionam de acordo com ela são denominados protocolos
com detecção de portadora (carrier sense protocols).
O principal protocolo com detecção de portadora que estudaremos
aqui denomina-se CSMA (Carrier Sense Multiple Access) 1-persistente.
Quando uma estação tem dados a transmitir, ela primeiro escuta o canal para
ver
se mais alguém está transmitindo no momento. Se o canal estiver ocupado,
a estação esperará até que ele fique ocioso. Quando detectar um canal
desocupado, a estação transmitirá um quadro. Se ocorrer uma colisão, a
estação
esperará um intervalo de tempo aleatório e começará tudo de novo.
2.2 Topologias
A topologia refere-se ao layout físico e ao meio de conexão dos
dispositivos na rede, ou seja, como estes estão conectados. Os pontos
onde são conectados recebem a denominação de nós, sendo que estes
nós na maioria das vezes estão associados a um endereço, para que
possam ser reconhecidos pela rede.
Conforme definido anteriormente, redes locais constituem-se
de um conjunto de estações (nós) interligadas por um sistema de
comunicação. Este sistema é composto de um arranjo topológico interligando
os vários nós e de um conjunto de regras de forma a organizar
a comunicação. Dentre as topologias (arranjo topológico) mais usuais
encontram-se a estrela, o anel e barramento.
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2.2.1
Topologia barramento
Topologia em barra comum se caracteriza pela ligação de estações
(nós) ao mesmo meio de transmissão. A barra é geralmente compartilhada
no
tempo ou na frequência, permitindo a transmissão de informação. Ao
contrário das outras topologias que são configurações ponto a ponto (isto
é, cada enlace físico de transmissão conecta apenas dois dispositivos), a
topologia em barra tem uma configuração multiponto (é possível que mais do
que dois dispositivos estejam conectados ao meio de comunicação). A Figura
3 representa uma estrutura base desta topologia
Figura 3: Topologia Barramento ou Barra Comum
Nas redes em barra comum cada nó conectado à barra pode ouvir todas as
informações transmitidas. Existe uma variedade de mecanismos
para o controle de acesso à barra, que pode ser centralizado ou
descentralizado. Em um controle centralizado, o direito de acesso é
determinado por
uma estação especial da rede. Em um ambiente de controle descentralizado,
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15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
uma estação especial da rede. Em um ambiente de controle descentralizado,
a responsabilidade é distribuída entre todos os nós e um protocolo de controle
de acesso ao meio é utilizado.
O alcance para transmissão nesta topologia depende do meio de
transmissão que está sendo utilizado. De uma forma geral, conforme se
queira chegar a distâncias maiores que a máxima permitida em um segmento
de cabo, repetidores serão necessários para assegurar a qualidade do
sinal. Tais repetidores, por serem elementos ativos, apresentam um ponto de
possível diminuição da confiabilidade da rede.
O desempenho de uma rede na topologia barramento é determinado pelo
meio de transmissão, número de nós conectados, controle de acesso
utilizado, tipo de tráfego e outros fatores. Por empregar interfaces
passivas,
a inexistência de armazenamento local de mensagens e a inexistência de
retardos no repetidor não vão degradar o tempo de resposta que, contudo,
pode ser altamente dependente do protocolo de acesso utilizado.
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Técnico em Informática
De uma forma geral a transmissão de dados em uma rede na topologia
barramento é realizada com base no protocolo CSMA 1-persistente.
2.2.2
Topologia estrela
É a topologia mais utilizada atualmente. Neste tipo de topologia
cada nó é interligado a um nó central (mestre), no qual todas as mensagens
devem passar. Tal nó age como um centro de controle da rede, interligando
os demais nós (escravos) que usualmente podem se comunicar apenas com
um outro nó de cada vez (HUB). Nada impede que haja comunicações
simultâneas, desde que as estações envolvidas sejam diferentes e o nó central
permita esta ação (Switch).
Figura 4: Topologia Estrela
Várias redes em estrela operam em configurações onde o nó central
tem tanto a função de gerência de comunicação como facilidades de
processamento de dados. O gerenciamento das comunicações pelo nó central
pode ser feito por meio do chaveamento de pacotes ou do chaveamento
de circuitos. No primeiro caso, pacotes são enviados do nó fonte para o nó
central que o retransmite em momento apropriado. Já no caso de
chaveamento de circuitos, o nó central baseado em informações recebidas,
estabelece uma conexão elétrica ou por software entre o nó fonte e nó de
destino,
conexão esta que existirá durante toda a conversação.
Neste último caso, se
já existir uma conexão ligando uma das duas estações envolvidas, nenhuma
outra conexão poderá ser estabelecida para estes nós.
O nó central pode realizar outras funções além das de chaveamento
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e-Tec Brasil
e processamento normal. Como exemplo, o nó central também pode realizar a
compatibilidade da velocidade de comunicação entre o transmissor e
o receptor. Outro exemplo é o caso em que os dispositivos fonte e destino
operam com protocolos diferentes. Neste caso o nó central atuaria como um
conversor de protocolos (gateway) permitindo a um sistema de um fabricante
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15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
conversor de protocolos (gateway) permitindo a um sistema de um fabricante
trabalhar satisfatoriamente com outro sistema de outro fabricante.
A configuração em estrela é, em alguns aspectos, parecida com a
configuração da topologia barramento. Entretanto, os requisitos de
comunicação são menos limitados, uma vez que a estrela permite mais de
uma comunicação simultânea. A confiabilidade das ligações também é maior,
pois
uma falha na barra de comunicação em uma estrela só colocaria a estação
escrava correspondente fora de operação. Por outro lado, o nó central é
mais complexo, uma vez que deve controlar vários caminhos de comunicação
concorrentemente.
Confiabilidade é uma questão delicada nas redes em estrela. Se por
um lado falhas em um nó escravo apresentam um problema mínimo de
confiabilidade, pois o restante da rede ainda continua em funcionamento,
por outro lado, falhas no nó central podem ocasionar a parada total do sistema.
Outro problema da rede em estrela é
relativo à modularidade. Atualmente, o principal problema quanto à
modularidade da rede estrela é relativo à expansão dos terminais, que pode
ser limitada pela capacidade física do
nó central.
O desempenho obtido em uma rede em estrela depende da quantidade de
tempo requerido pelo nó central para processar e encaminhar uma
mensagem e da carga de tráfego na conexão, isto é, o desempenho é limitado
pela capacidade de processamento do nó central.
Importante notar que o funcionamento da topologia em estrela depende
diretamente do periférico concentrador utilizado. No caso da utilização de um
hub, a topologia física será em estrela, como a apresentada na
Figura 4. Porém, logicamente ela continua sendo uma rede de topologia
barramento. O hub é um periférico que repete para todas as suas portas
os pacotes que chegam, assim como ocorre na topologia barramento. Em
outras palavras, se a estação 1 enviar um pacote de dados para a estação 2,
todas as demais estações perceberão o tráfego deste pacote no concentra-
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Técnico em Informática
dor. Desta forma, podemos concluir que na transmissão de dados através do
hub, continua havendo problemas de colisão e disputa para ver qual estação
utilizará o meio físico, assim como na topologia barramento comum.
Já no caso da utilização de um switch, a rede será tanto fisicamente
quanto logicamente estrela. Este periférico tem a capacidade de analisar
o cabeçalho de endereçamento dos pacotes de dados, enviando os dados
diretamente ao destino, sem replicá-lo
desnecessariamente para todas as
suas portas. Desta forma, se a estação 1 enviar um pacote de dados para a
estação 2, somente esta recebe o pacote de dados. Isso faz com que a rede
torne-se mais segura e muito mais rápida, pois praticamente elimina
problemas de colisão. Além disso, duas ou mais transmissões podem ser
efetuadas
simultaneamente, desde que tenham origem e destinos diferentes, o que
não é possível quando utilizamos topologia linear ou topologia em estrela
com hub.
2.2.3
Topologia em Anel
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ao retardo cumulativo do grande número de repetidores.
Por serem geralmente unidirecionais, redes com esta topologia são
ideais para utilização com fibra ótica. Existem algumas redes que combinam
seções de diferentes meios de transmissão sem nenhum problema.
2.2.4
Outras Topologias
Dentre outras topologias, ainda podemos citar as topologias em árvore e a
estrutura de grafos ou parcialmente ligadas. A topologia em árvore
é essencialmente uma série de barras interconectadas. Geralmente existe um
barramento central onde os outros ramos menores se conectam. Esta ligação
é realizada através de derivadores e as conexões das estações realizadas
do mesmo modo que no sistema barramento padrão.
Cuidados adicionais devem ser tomados nas redes em árvores, pois
cada ramificação significa que o sinal deverá se propagar por dois caminhos
diferentes. Em geral, redes em árvore vão trabalhar com taxas de
transmissões menores do que as redes em barra comum. A Figura 6
apresenta um
exemplo de topologia em árvore.
Figura 6: Topologia em árvore
A topologia mais geral de rede é a estrutura de grafos. Desta derivam as
redes completamente ligadas, as redes parcialmente ligadas, em
estrela e as redes em anel.
Rede de Computadores
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Figura 7: Estrutura de Grafos
Redes interligadas ponto a ponto podem ser um exemplo de redes
em grafo. Estas redes crescem em complexidade com o aumento do número
de estações conectadas. Neste sistema não é necessário que cada estação
esteja ligada a todas as outras (sistemas completamente ligados). Devido ao
custo das ligações é mais comum o uso de sistemas parcialmente ligados.
Outro exemplo de rede em grafo é a própria Internet.
Estruturas parcialmente ligadas têm o mesmo problema de confiabilidade das
estruturas em anel. O problema, no entanto, é atenuado devido
à existência de caminhos alternativos em caso de falha de um repetidor. A
modularidade desta topologia é boa desde que dois ou mais nós com os
quais um novo nó a ser incluído se ligaria possam suportar o aumento do
carregamento.
Exercícios
1.
Explique redes de difusão, ponto a ponto e multicasting.
2.
Na topologia estrela, o gerenciamento da comunicação pelo nó central pode
ser feito através de chaveamento de pacotes ou de circuitos. Explique cada
um deles.
3.
Dê um exemplo de topologia lógica barramento e física estrela. Explique.
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Técnico em Informática
4.
Comente a respeito do processo de comunicação nas redes anel, da
tolerância à falhas apresentada por ela e das
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tolerância à falhas apresentada por ela e das
direções de comunicação possíveis.
5.
Explique:
a.
LAN
b.
MAN
c.
WAN
6.
Tratando-se de confiabilidade (garantia de entrega de pacotes), quais
aplicações são recomendadas para uma conexão confiável e para uma
conexão não confiável?
7.
Cite duas vantagens da topologia estrela sobre a topologia barramento em
uma LAN convencional.
8.
Onde o protocolo CSMA é utilizado? Explique seu funcionamento.
9.
Explique resumidamente as topologias Barramento, Estrela, Anel, Árvore e
Grafo.
10.
Defina gateway
11.
Explique os modos de transmissão simplex, half-duplex e full-duplex.
Cite um exemplo para cada um deles.
De acordo com (SOARES, 1995) uma rede local (LAN) é uma rede de
comunicação que provê interconexão de diversos dispositivos de
comunicação de dados dentro de uma pequena área.
Há três elementos significativos nesta definição. Primeiro, uma rede
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e-Tec Brasil
Capítulo 3
Características técnicas de uma rede
pessoal de computadores.
Objetivos da aula
- Apresentar padrões de comunicação
local é uma rede de comunicação, isto é, há uma facilidade de movimentação
de bits de dados de um dispositivo a outro. Segundo, pode-se interpretar a
frase “dispositivo de comunicação de dados” com um sentido amplo,
para incluir qualquer dispositivo de comunicação independente do meio de
transmissão utilizado. Exemplos:
•
Computadores;
•
Terminais;
•
Dispositivos periféricos;
•
Telefones;
•
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•
Receptores e transmissores de
televisão;
•
Fax.
Terceiro, o escopo geográfico de uma rede local é pequeno. Os mais
comuns, implicam em uma rede confinada a um simples prédio. Redes que
interligam mais de um prédio, como em universidades e complexos militares
também são comuns. Algumas das características típicas de uma rede local
são:
•
•
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Altas taxas de transferência (4,16 Mbps a 1Gbps);
Curtas distâncias;
Técnico em Informática
•
Baixa taxa de erro (10-8 a 10-11)
Temos dois tipos básicos de redes locais. Anteriormente, estes métodos de
classificação foram apresentados como chaveamento por pacotes e
chaveamento por circuitos. Partindo dos mesmos princípios, as transmissões
podem ser feitas baseadas em circuit switching ou baseadas na tecnologia
conhecida como packet broadcasting.
• Packet broadcasting: dispositivos compartilham rede de comunicação na
qual a transmissão a partir de um dispositivo é ouvida por todos
os outros dispositivos. Os dados a serem transmitidos são quebrados em
pequenos blocos chamados packets (pacotes), que incluem tanto dados
do usuário como informações de controle.
• Circuit switching: a rede consiste de um switch central nos quais
todos os dispositivos estão ligados. Dois dispositivos se comunicam por
um circuito através do switch. O circuito consiste de um caminho e recursos
dedicados para transferir os dados entre os dois dispositivos. Nesta
modalidade é feita uma análise dos dados do pacote para poder fechar a
comunicação (circuito) entre origem e destino.
O método de acesso da LAN é a forma como dispositivos de comunicação se
comunicam entre si através do mesmo conector, permitindo que
dispositivos síncronos e assíncronos incompatíveis se comunicarem.
Na transmissão assíncrona há somente uma espécie de “sincronismo
estabelecido de forma individual”, ou seja, para cada caractere. Cada
caractere transmitido recebe bits adicionais que indicará o seu início e o seu
fim,
os bits de start e stop. Suas principais características são:
•
Existência de bits adicionais de start e stop;
• Possibilidade de transmissão a qualquer tempo, podendo haver períodos de
inatividade;
•
Sincronização por caracter;
•
Utilizado na maioria dos programas de comunicação dos PCs;
Na transmissão síncrona o sincronismo é estabelecido no início da
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transmissão de cada mensagem por meio de caracteres de sincronismo. Este
sincronismo quando estabelecido deve ser mantido até o final da transmissão
da mensagem, devendo ser mantido o ritmo de transmissão. Suas principais
características são:
•
Caracteres de sincronismo são enviados antes dos dados;
• O sincronismo da linha deve ser mantido durante a transmissão das
mensagens;
•
Os terminais devem ter buffer de memória;
• Uma temporização é estabelecida e mantida pelos modens receptor
e transmissor, terminais (micros) e outros equipamentos.
Um elemento extremamente importante nas LAN são os servidores.
Estes constituem o coração da LAN e o veículo para
compartilhamento de
recursos. O servidor é a ferramenta que o administrador usa para satisfazer
as necessidades dos usuários e dá a LAN suas características, incluindo
segurança e proteção de dados.
Servidores são usualmente programas designados para compartilhamento
limitado de recursos, tais como: impressoras, hard disk e memória.
Outros serviços tão importantes como estes, incluem acesso a arquivos, banco
de dados, serviços de e-mail e computadores remotos.
3.1 Ethernet
Desenvolvido pela XEROX nos anos 70, Ethernet se tornou um padrão de fato
com o apoio da Digital Equipament Corporation (DEC) e da
INTEL. Ethernet rapidamente se tornou popular porque a DEC providenciou
um mercado pronto. Ao mesmo tempo especialistas da INTEL desenvolveram
circuitos integrados resultando em uma unidade de interface de rede
mais barata.
O padrão Ethernet é um dos mais conhecidos exemplos de LAN.
Inicialmente ele baseava-se principalmente na tecnologia oferecida pela
topologia barramento. Por default, a topologia barramento opera tipicamente
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Técnico em Informática
a uma taxa de transferência de 10 Mbps. Para cada terminal listado na rede,
determina-se se está ocioso. No caso de não haver tráfego na linha de
barramento o terminal está livre para transmitir. Esse método é chamado de
Carrier Sense Multiple Access (CSMA) mencionado no capítulo 2 e base da
comunicação nas redes Ethernet. A Figura 8 apresenta uma estrutura básica
para os padrões Ethernet, bastante semelhante a topologia barramento.
Figura 8: Padrão Ethernet
3.2 Token-ring
O protocolo alternativo da LAN é o token-ring. Por muito tempo esta
tecnologia foi utilizada como padrão pela IBM. Operando a taxas de 4,16
Mbps ou 20 Mbps atualmente é pouco utilizado em redes de computadores. O
ring funciona essencialmente como um loop fechado (anel “virtual”),
embora várias configurações de hardware e esquema de conexão de fios
possam lembrar uma estrela. O token é um byte que circula através do ring
dando a cada terminal, em sequência, uma chance de enviar informações
através da rede. Com o método de acesso token-passing, o token-ring garante
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15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
que todos os terminais tenham igual tempo compartilhado.
A transmissão é realizada por uma estação receptora de token, substituindo-o
por um pacote e então reinserindo o token no ring. Pelo fato de
cada nó agir como um repetidor, tais redes não são limitadas por distância,
ou por velocidade como acontece na ethernet barramento. Neste tipo de
rede, somente o destinatário pode reter a mensagem e somente a estação
que põe a mensagem no ring pode removê-la.
A Figura 9 apresenta o esquema gráfico de uma rede Token-ring
convencional:
Rede de Computadores
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e-Tec Brasil
Figura 9: Token-Ring
A Token-ring oferece várias vantagens. Dentre elas podemos destacar:
1.
Em razão do acesso a rede não ser determinado por um esquema
de contenção como na Ethernet, uma taxa de transmissão alta ou maior é
possível, limitado somente pelo elemento mais lento entre o remetente e o
destinatário;
2.
Com todas as mensagens seguindo o mesmo
caminho, não há problemas de roteamento e nem de colisão;
3.
Terminais são facilmente adicionados. Basta ligá-los a um conector,
inserindo assim um novo nó na rede;
4.
O custo da expansão da rede é proporcional ao número de nós.
Exercícios
1.
Como funciona a comunicação em redes token-ring? Comente algumas
vantagens deste tipo de rede.
2.
Explique:
a. Packet Broadcasting
b. Circuit switching
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Técnico em Informática
3.
Como funciona a comunicação nas redes Ethernet? Dê um exemplo
de rede padrão Ethernet.
4.
Explique os princípios básicos das comunicações síncronas e assíncronas.
5.
Atividade do encontro presencial:
Analise a rede de computadores do seu pólo. Identifique qual a sua topologia,
cabeamento utilizado, tecnologia utilizada, padrão dos conectores e
protocolos base. Faça o mapeamento desta rede.
Para facilitar a comunicação entre os dispositivos de rede, todo o
processo foi dividido em camadas. Com o objetivo de facilitar o
desenvolvimento de aplicações, a comunicação em redes de computadores
está estruturada pelas camadas que compõem o Modelo de Referência (MR)
utilizado.
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e-Tec Brasil
Capítulo 4
Modelos de referência
Objetivos da aula
- tratar as características básicas dos modelos de referência
OSI/ISO e TCP/IP
Antes de continuarmos é importante distinguirmos os conceitos entre serviços
e protocolos. Segundo Tanenbaum (2003), um serviço é um conjunto de
primitivas (operações) que uma camada oferece à camada situada
acima dela. O
serviço define as operações que a camada está preparada para
executar em nome de seus usuários, mas não informa absolutamente nada
sobre como essas operações são implementadas. Um serviço se relaciona a
uma interface entre duas camadas, sendo a camada inferior o fornecedor do
serviço e a camada superior o usuário do serviço.
Já o protocolo é um conjunto de regras que controla o formato e
o significado dos pacotes ou mensagens que são trocadas pelas entidades
pares contidas em uma camada. As entidades utilizam protocolos com a
finalidade de implementar os serviços definidos. Elas têm a liberdade de
trocar
seus protocolos, desde que não alterem o serviço visível para seus usuários.
Portanto, o serviço e o protocolo são independentes um do outro. Em outras
palavras, serviços em uma rede de computadores diz o que deve ser feito e
protocolo como deve ser feito.
Para que o entendimento dos conceitos de MR a seguir seja compreendido,
uma breve introdução a respeito de algumas características importantes
relacionadas aos serviços e protocolos de redes será apresentada.
4.1 Questões de projetos relacionadas às
camadas
Algumas questões fundamentais de projeto que ocorrem em redes
de computadores estão presentes em diversas camadas. Mencionaremos a
seguir algumas das questões mais importantes.
e-Tec Brasil
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Técnico em Informática
Todas as camadas precisam de um mecanismo para identificar os
transmissores e os receptores. Como em geral uma rede tem muitos
computadores, e alguns deles têm vários processos, é
necessário um meio para
que um processo de uma máquina especifique com quem ela deseja se
comunicar. Como existem vários destinos, surge à necessidade de se criar
uma
forma de endereçamento para definir um destino específico.
Outra preocupação que se deve ter em relação ao conjunto de decisões de
projeto diz respeito à transferência de dados. Em alguns sistemas
os dados são transferidos em apenas um sentido; em outros, os dados
trafegam em ambos os sentidos. O protocolo também deve definir quantos
canais lógicos correspondem a conexão e quais são suas prioridades. Muitas
redes fornecem pelo menos dois canais lógicos por conexão, um para dados
normais e um para dados urgentes.
O controle de erros é uma questão importante, pois os circuitos de
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15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
O controle de erros é uma questão importante, pois os circuitos de
comunicação física não são perfeitos. Muitos códigos de detecção e correção
de erros são conhecidos, mas as partes envolvidas na conexão devem
chegar a um consenso quanto ao que está sendo usado. Além disso, o
receptor deve ter algum meio para informar ao transmissor quais mensagens
foram recebidas corretamente e quais não foram.
Nem todos os canais de comunicação preservam a ordem das mensagens
enviadas a eles. Para lidar com uma possível perda de seqência, o
protocolo deve permitir explicitamente ao receptor remontar de forma
adequada os fragmentos recebidos. Uma solução óbvia é numerar os
fragmentos, mas essa solução ainda deixa aberta a questão do que deve ser
feito
com os fragmentos que chegarem fora de ordem.
Uma questão que afeta cada nível é como impedir que um
transmissor rápido envie uma quantidade excessiva de dados a um receptor
mais
lento. Algumas das soluções propostas envolvem uma espécie de feedback
do receptor para o transmissor, seja direta ou indiretamente, sobre a situação
atual do receptor. Outras limitam o transmissor a uma velocidade de
transmissão predeterminada. Esse assunto é chamado controle de fluxo.
Quando for inconveniente ou dispendioso configurar uma conexão
isolada para cada par de processos de comunicação, a camada subjacente
pode decidir usar a mesma conexão para diversas conversações não
relacionadas entre si. Desde que essa multiplexação e demultiplexação sejam
feitas
Rede de Computadores
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e-Tec Brasil
de forma transparente, ela poderá ser utilizada por qualquer camada. Por
exemplo, a multiplexação é necessária na camada física, onde todo tráfego
correspondente a todas as conexões tem de ser transmitido através de no
máximo alguns circuitos físicos. Em outras palavras, multiplexação nada mais
é que o processo onde uma mesma conexão é utilizada para diversos
processos de comunicação e, demultiplexação é o processo inverso.
Quando houver vários caminhos entre a origem e o destino, uma
rota deverá ser escolhida. Algumas vezes essa decisão deve ser
compartilhada por duas ou mais camadas. Por exemplo: para transmitir dados
de
Londres para Roma deve ser tomada uma decisão de alto nível (o trajeto
passando pela França ou pela Alemanha, de acordo com suas respectivas
leis de privacidade). Em seguida, é preciso tomar uma decisão de baixo
nível,
a fim de selecionar um dos circuitos disponíveis de acordo com a carga de
tráfego atual. Esse tópico é chamado roteamento.
4.1.1 Serviços orientados a conexões e serviços
sem conexões
As camadas podem oferecer dois tipos diferentes de serviços às camadas
situadas acima delas: serviços orientados a conexões e serviços sem
conexões.
O serviço orientado a conexões se baseia no sistema telefônico. Para
falar com alguém, você tira o fone do gancho, disca o número, fala e em
seguida desliga. Da mesma forma, para utilizar um serviço de rede orientado
a conexões primeiro o usuário do serviço estabelece uma conexão, utiliza a
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15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
a conexões primeiro o usuário do serviço estabelece uma conexão, utiliza a
conexão, e depois libera a conexão. O aspecto essencial de uma conexão é
que ela funciona como um tubo: o transmissor empurra objetos (bits) em
uma extremidade e esses objetos são recebidos pelo receptor na outra
extremidade. Na maioria dos casos a ordem é preservada, de forma que os
bits
chegam na seqüência em que foram enviados.
Em alguns casos, quando uma conexão é estabelecida, o transmissor, o
receptor e a sub-rede, conduzem uma negociação sobre os parâmetros a
serem usados, como o tamanho máximo das mensagens, a qualidade
do serviço exigida e outras questões. Em geral, um lado faz uma proposta e
a outra parte pode aceitá-la, rejeitá-la ou fazer uma contraproposta.
Por outro lado, o serviço sem conexão se baseia no sistema postal.
e-Tec Brasil
34
Técnico em Informática
Cada mensagem (carta) carrega o endereço de destino completo e cada uma
delas é roteada (encaminhada)
através do sistema, independentemente de
todas as outras. Em geral, quando duas mensagens são enviadas ao mesmo
destino, a primeira a ser enviada é a primeira a chegar. No entanto, é possível
que a primeira mensagem a ser enviada seja retardada, de modo que a
segunda mensagem chegue primeiro.
Cada serviço pode ser caracterizado por uma qualidade de serviço.
Alguns serviços são confiáveis, no sentido de nunca perderem dados. Em
geral, um serviço confiável é implementado para que o receptor confirme o
recebimento de cada mensagem de modo que o transmissor se certifique de
que ela chegou. O processo de confirmação introduz overhead e retardos,
que frequentemente compensam, mas às vezes são indesejáveis.
Uma situação típica em que um serviço orientado a conexões confiável é
apropriado é a transferência de arquivos. O proprietário do arquivo
deseja se certificar de que todos os bits chegaram corretamente e na mesma
ordem em que foram enviados. São poucos os clientes de transferência de
arquivos que preferem um serviço que ocasionalmente desorganiza ou perde
alguns bits, mesmo que ele seja muito mais rápido.
O serviço orientado a conexões confiável tem duas pequenas variações
secundárias: sequências de mensagens e fluxos de bytes. Na primeira
variação os limites das mensagens são preservados. Quando duas
mensagens
de 1024 bytes são enviadas, elas chegam como duas mensagens distintas
de 1024 bytes, nunca como uma única mensagem de 2048 bytes. Por outro
lado, quando um usuário se conecta a um servidor remoto, só é
necessário
um fluxo de bytes do computador do usuário para o servidor. Os limites de
mensagens não são relevantes.
Para algumas aplicações, os retardos introduzidos pelas confirmações são
inaceitáveis. Uma dessas aplicações é o tráfego de voz digital. Os
usuários de telefone preferem ouvir um pouco de ruído na linha ou uma palavra
truncada de vez em quando a experimentar um retardo para aguardar
confirmações. O mesmo acontece durante a transmissão de uma conferência
de vídeo; não haverá problema se aparecerem alguns pixels errados. No
entanto, é irritante ter de interromper o fluxo de transmissão para corrigir
erros. Nestes casos, pode-se utilizar a transmissão não confiável.
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Respostas-Quest%C3%B5es-Capitulo-1-Kurose/279843.html 21/37
15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
O serviço sem conexão não confiável (ou seja, sem confirmação) cos-
Rede de Computadores
35
e-Tec Brasil
tuma ser chamado serviço de datagramas, em uma analogia com o serviço
de telegramas, que também não oferece uma confirmação ao transmissor.
Em outras situações, a conveniência de não ter de estabelecer uma conexão
para enviar uma única mensagem curta é desejável, mas a confiabilidade
é essencial. O serviço de datagramas com confirmação pode ser oferecido
para essas aplicações. Ele é semelhante a enviar uma carta registrada e
solicitar um aviso de recebimento. Quando o aviso é devolvido, o transmissor
fica absolutamente certo de que a carta foi entregue ao destinatário e não
foi perdida ao longo do caminho.
4.2 O modelo de referência OSI
O modelo OSI é mostrado na Figura 10, extraída de Tanenbaum
(2003). O modelo é chamado
Modelo de Referência ISO OSI (Open Systems
Interconnection), pois ele trata da interconexão de sistemas abertos — ou
seja, sistemas que estão abertos à comunicação com outros sistemas. Para
abreviar, vamos denominá-lo simplesmente modelo OSI.
O modelo OSI tem sete camadas. Antes de discutirmos os detalhes
de cada camada, observe que o modelo OSI propriamente dito, não é uma
arquitetura de rede, pois não especifica os serviços e os protocolos exatos
que devem ser usados em cada camada. Ele apenas informa o que cada
camada deve fazer. Segundo (TANENBAUM, 2003), as camadas do MR
OSI/ISO
podem ser descritas como mostrado na sequência.
e-Tec Brasil
36
Técnico em Informática
Figura 10: O modelo de referência OSI
4.2.1
Camada física
A camada física trata da transmissão de bits brutos por um canal de
comunicação. O projeto da rede deve garantir que quando um lado enviar
um bit 1, o outro lado o receberá como um bit 1, não como um bit 0 e
viceversa. Nesse caso, as questões mais comuns são a voltagem a ser usada
para
representar um bit 1 e um bit 0, a quantidade de nanossegundos que um bit
deve durar, o fato de a transmissão poder ser ou não realizada nos dois
sentidos simultaneamente, a forma como a conexão inicial será estabelecida e
de que maneira ela será encerrada quando ambos os lados tiverem terminado.
Além disso, também é responsabilidade do projeto referente à camada
física definir quantos pinos o conector de rede terá e qual será a finalidade
de cada pino. Nessa situação, as questões de
projeto lidam em grande parte
com interfaces mecânicas, elétricas e de sincronização e com o meio físico
de transmissão que se situa abaixo da camada física.
Rede de Computadores
37
e-Tec Brasil
4.2.2
A camada de enlace de dados
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A camada de enlace de dados
A principal tarefa da camada de enlace de dados é transformar um
canal de transmissão bruta em uma linha que pareça livre de erros de
transmissão para a camada de rede. Para executar essa tarefa, a camada de
enlace de dados faz com que o transmissor divida os dados de entrada em
quadros de dados (que, em geral, têm algumas centenas ou alguns milhares
de
bytes), e transmita os quadros sequencialmente. Se o serviço for confiável, o
receptor confirmará a recepção correta de cada quadro, enviando de volta
um quadro de confirmação.
Outra questão que surge na camada de enlace de dados (e na maioria das
camadas mais altas) é como impedir que um transmissor rápido envie
uma quantidade excessiva de dados a um receptor lento. Com frequência, é
necessário algum mecanismo que regule o tráfego para informar ao
transmissor quanto espaço o buffer do receptor tem no momento. Muitas
vezes,
esse controle de fluxo e o tratamento de erros estão integrados.
As redes de difusão têm uma questão adicional a ser resolvida na
camada de enlace de dados: o controle de acesso ao canal compartilhado.
Uma subcamada especial da camada de enlace de dados, a subcamada de
controle de acesso ao meio, cuida desse problema.
4.2.3
A camada de rede
A camada de rede controla a operação da sub-rede. Uma
questão
fundamental de projeto é determinar a maneira como os pacotes são roteados
da origem até o destino. As rotas podem se basear em tabelas estáticas,
“amarradas” à rede e raramente alteradas. Elas também podem ser
determinadas no início de cada conversação. Por exemplo: uma sessão de
terminal (como um logon em uma máquina remota). Por fim, elas podem ser
altamente dinâmicas, sendo determinadas para cada pacote, com o objetivo
de refletir a carga atual da rede.
Se houver muitos pacotes na sub-rede ao mesmo tempo, eles dividirão o
mesmo caminho, provocando gargalos. O controle desse congestionamento
também pertence à camada de rede. De modo mais geral, a
qualidade do serviço fornecido (retardo, tempo em trânsito, instabilidade
etc.) também é uma questão da camada de rede.
e-Tec Brasil
38
Técnico em Informática
Quando um pacote tem de viajar de uma rede para outra até chegar
a seu destino, podem surgir muitos problemas. O endereçamento utilizado
pela segunda rede pode ser diferente do que é empregado pela primeira rede.
Talvez a segunda rede não aceite o pacote devido a seu tamanho
excessivo. Os protocolos podem ser diferentes e assim por diante. Cabe à
camada de rede superar todos esses problemas, a fim de permitir que redes
heterogêneas sejam interconectadas. Um exemplo típico é quando o usuário
utiliza a Internet para enviar um SMS (Short Message Service) para um celular.
Nas redes de difusão o problema de roteamento é simples e assim a
camada de rede com frequência é estreita, ou mesmo
inexistente.
4.2.4
A camada de transporte
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A camada de transporte
A função básica da camada de transporte é aceitar dados da camada
acima dela, dividi-los em unidades menores caso necessário, repassar essas
unidades à camada de rede e assegurar que todos os fragmentos chegarão
corretamente à outra extremidade. Além do mais, tudo isso deve ser feito
com eficiência e de forma que as camadas superiores fiquem isoladas das
inevitáveis mudanças na tecnologia de hardware.
A camada de transporte também determina que tipo de serviço deva
ser fornecido à camada de sessão e, em última análise, aos usuários da rede.
O tipo de conexão de transporte mais popular é um canal ponto a ponto
livre de erros que entrega mensagens ou bytes na ordem em que eles foram
enviados. No entanto, outros tipos possíveis de serviço de transporte são as
mensagens isoladas sem nenhuma garantia relativa à ordem de entrega e à
difusão de mensagens para muitos destinos. O tipo de serviço é determinado
quando a conexão é estabelecida (observe que é impossível conseguir um
canal livre de erros; o que as pessoas realmente entendem por essa
expressão é que a taxa de erros é baixa o suficiente para ser ignorada na
prática).
A camada de transporte é uma verdadeira camada fim a fim, que
liga a origem ao destino. Em outras palavras, um programa da máquina de
origem mantém uma conversação com um programa semelhante instalado
na máquina de destino, utilizando os cabeçalhos de mensagens e as
mensagens de controle. Nas camadas inferiores, os protocolos são trocados
entre
cada
uma das máquinas e seus vizinhos imediatos, e não entre as máquinas
de origem e de destino, que podem estar separadas por muitos roteadores.
Rede de Computadores
39
e-Tec Brasil
A diferença entre as camadas de 1 a 3, que são encadeadas, e as camadas
de 4 a 7, que são camadas fim a fim, é ilustrada na Figura 10.
4.2.5
A camada de sessão
A camada de sessão permite que usuários de diferentes máquinas
estabeleçam sessões entre eles. Uma sessão oferece diversos serviços,
inclusive o controle de diálogo (mantendo o controle de quem deve transmitir
em
cada momento), o gerenciamento de símbolos (impedindo que duas partes
tentem executar a mesma operação crítica ao mesmo tempo) e a
sincronização (realizando a verificação periódica de transmissões longas para
permitir
que elas continuem a partir do ponto em que estavam ao ocorrer uma falha).
4.2.6
A camada de apresentação
Diferente das camadas mais baixas, que se preocupam principalmente com a
movimentação de bits, a camada de apresentação está relacionada
à sintaxe e à semântica das informações transmitidas. Para tornar possível
a comunicação entre computadores com diferentes representações de dados,
as estruturas de dados a serem intercambiadas podem ser definidas de
maneira abstrata, juntamente com uma codificação padrão que será usada
durante a conexão. A camada de apresentação gerencia essas estruturas de
dados abstratas e permite a definição e o intercâmbio de estruturas de dados
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dados abstratas e permite a definição e o intercâmbio de estruturas de dados
de nível mais alto (por exemplo, registros bancários).
4.2.7
A camada de aplicação
A camada de aplicação contém uma série de protocolos comumente
necessários para os usuários. Um protocolo de aplicação amplamente
utilizado é o HTTP (HyperText Transfer Protocol), que constitui a base para a
World
Wide Web. Quando um navegador deseja uma página da Web, ele envia o
nome da página desejada ao servidor, utilizando o HTTP. Então, o servidor
transmite a página de volta. Outros protocolos de aplicação são usados para
transferências de arquivos, correio eletrônico e transmissão de notícias pela
rede. Em suma, esta camada é a que está mais próxima do usuário.
e-Tec Brasil
40
Técnico em Informática
4.3 A arquitetura TCP/IP
A arquitetura TCP/IP
O modelo de referência TCP/IP pode ser considerado o precursor de
todas as redes de computadores geograficamente distribuídas, pois a partir
dele que foi originada a ARPANET e como consequência sua sucessora, a
Internet mundial.
A ARPANET era uma rede de pesquisa patrocinada pelo Departamento de
Defesa dos Estados Unidos (DoD). Pouco a pouco, centenas de
universidades e repartições públicas foram conectadas, usando linhas
telefônicas
dedicadas. Quando foram criadas as redes de rádio e satélite, começaram
a surgir problemas com os protocolos existentes, o que forçou a criação de
uma nova arquitetura de referência. Desse modo, a habilidade para conectar
várias redes de maneira uniforme foi um dos principais objetivos de projeto,
desde o início. Mais tarde, essa arquitetura ficou conhecida como Modelo de
Referência
TCP/IP, graças a seus dois principais protocolos.
Diante da preocupação do Departamento de Defesa dos EUA de
que seus preciosos hosts, roteadores e gateways de interconexão de redes
fossem destruídos de uma hora para outra, definiu-se também que a rede
deveria ser capaz de sobreviver à perda do hardware de sub-redes, com as
conversações existentes sendo mantidas em atividade. Em outras palavras, o
Departamento de Defesa dos EUA queria que as conexões permanecessem
intactas enquanto as máquinas de origem e de destino estivessem
funcionando, mesmo que algumas máquinas ou linhas de transmissão
intermediárias deixassem de operar repentinamente. Além disso, era
necessária uma
arquitetura flexível, capaz de se adaptar a aplicações com requisitos
divergentes como, por exemplo, a transferência de arquivos e a transmissão
de
dados de voz em tempo real. A Figura 11 extraída de Tanenbaum (2003),
apresenta uma comparação entre o MR OSI/ISO e o TCP/IP.
Rede de Computadores
41
e-Tec Brasil
Figura 11: O modelo de referência TCP/IP
Tanenbaum (2003) descreve as funcionalidades das camadas presentes no
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15/4/2014 Respostas questões capitulo 1 kurose - redes e internet capítulo 1 1. quais são os dois tipos de serviços que a internet provê para as suas apli
O segundo protocolo dessa camada, o UDP (User Datagram Protocol
— protocolo de datagrama do usuário), é um protocolo sem conexão não
confiável para aplicações que não querem controle de fluxo, nem manutenção
da sequência das mensagens enviadas, e desejam fornecer seus próprios
recursos para isso. Ele também é amplamente utilizado em consultas e
aplicações diretas do tipo cliente/servidor com solicitação/resposta, nas quais
a
entrega imediata é mais importante do que a entrega precisa, como a
transmissão de dados de voz ou de vídeo. A relação entre o IP, o TCP e o
UDP é
mostrada na Figura 11 extraída de Tanenbaum
(2003).
Rede de Computadores
43
e-Tec Brasil
Figura 12: Protocolos de redes no modelo TCP/IP inicial
4.3.3
A camada de aplicação
O modelo TCP/IP não tem as camadas de sessão e de apresentação.
Como não foi percebida qualquer necessidade, elas não foram incluídas. As
especificações do modelo OSI demonstraram a correção dessa tese: elas são
pouco usadas na maioria das aplicações.
Acima da camada de transporte, encontramos a camada de aplicação. Ela
contém todos os protocolos de nível mais alto. Dentre eles estão
o protocolo de terminal virtual (TELNET), o protocolo de transferência de
arquivos (FTP) e o protocolo de correio eletrônico (SMTP), como mostra a
Figura 4.3 (Tanenbaum, 2003). O protocolo de terminal virtual permite que
um usuário de um computador se conecte a uma máquina distante e trabalhe
nela. O protocolo de transferência de arquivos permite mover dados com
eficiência de uma máquina para outra. Originalmente, o correio eletrônico
era um tipo de transferência de arquivos; no entanto foi desenvolvido mais
tarde um protocolo especializado para essa função, o SMTP. Muitos outros
protocolos foram incluídos com o decorrer dos anos, como o DNS (Domain
Name Service), que mapeia os nomes de hosts para seus respectivos
endereços de rede, o NNTP (Network News Transport Protocol), o protocolo
usado
para mover novos artigos de notícias da USENET, e o HTTP, o protocolo
usado para buscar páginas na World Wide Web, entre muitos outros.
4.3.4
A camada host/rede
Abaixo da camada inter-redes,
encontra-se um grande vácuo. O modelo TCP/IP não especifica muito bem o
que acontece ali, exceto o fato de
que o host tem de se conectar a rede utilizando algum protocolo para que
seja possível enviar pacotes IP. Esse protocolo não é definido e varia de host
e-Tec Brasil
44
Técnico em Informática
para host e de rede para rede. Os livros e a documentação que tratam do
modelo TCP/IP raramente descrevem esse protocolo. Comumente,
costumamos dizer que a camada host/rede do TCP IP herda as características
da
camada física do MR OSI/ISO.
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camada física do MR OSI/ISO.
Exercícios
1.
Qual a relação entre serviços e protocolos.
2.
De acordo com o conteúdo apresentado, qual seu entendimento a
respeito das funcionalidades inerentes a um projeto de rede apresentadas
abaixo:
a. Endereçamento
b. Controle de erros
c. Controle de fluxo
d. Multiplexação e demultiplexação
e.Roteamento
3.
Explique serviços orientado a conexão e sem conexão.
4.
das.
Cite duas razões para a utilização de protocolos dispostos em cama-
5.
O que significa “negociação” em uma discussão sobre protocolos de
rede? Dê um exemplo.
6.
O que é um datagrama?
7.
Determine qual das camadas do modelo OSI trata de cada uma das
tarefas a seguir:
a.
Dividir o fluxo de bits transmitidos em quadros.
b.
Definir a rota que será utilizada na sub-rede.
Rede de Computadores
45
e-Tec Brasil
c. Impedir que um transmissor rápido sobrecarregue um receptor lento.
d.
Sincronização
e.
Controlar o acesso ao canal compartilhado.
f.
Controle de diálogo
g. Tornar possível a comunicação com entre computadores com diferentes
representações dos dados.
8.
Cite dois aspectos em que o modelo de referência OSI e o modelo
de referência TCP/IP são iguais. Agora, cite dois aspectos em que eles são
diferentes.
9.
Qual é a principal diferença entre o TCP e o UDP?
10.
Quando criada, quais foram os principais objetivos da arquitetura
TCP/IP.
11.
ISO.
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ISO.
12.
e-Tec Brasil
Explique resumidamente as 7 camadas apresentadas no MR OSI/
Explique resumidamente as 4 camadas apresentadas no MR TCP/IP.
46
Técnico em Informática
Capítulo 5
A camada de rede na Internet
Objetivos da aula
- Tratar as classes de IP e alguns protocolos base da Internet
A Internet é uma rede constantemente no ar graças a um protocolo
da camada de rede, o IP (Internet Protocol). Ao contrário da maioria dos
protocolos da camada de rede mais antigos, o IP foi projetado desde o início
tendo como objetivo a interligação de redes. Uma boa maneira de pensar na
camada de rede é essa. A tarefa do IP é fornecer a melhor forma possível (ou
seja, sem garantias) de transportar datagramas da origem para o destino,
independente dessas máquinas estarem na mesma rede ou de haver outras
redes entre elas. Vamos estudar este protocolo em detalhes.
5.1 O protocolo IP
Um datagrama IP (Internet Protocol) possui a formatação apresentada na
Figura 13, extraída de Tanenbaum (2003). Não estudaremos em
detalhes as funcionalidades de cada campo. No entanto, é importante ter
uma
idéia da composição de um datagrama quando transportado.
Figura 13: O cabeçalho do IPv4
Rede de Computadores
47
e-Tec Brasil
Na Internet, cada host e cada roteador tem um endereço IP que
codifica seu número de rede e seu número de host. A combinação é exclusiva:
em princípio, duas máquinas na Internet nunca têm o mesmo endereço
IP. Todos os endereços IPv4 têm 32 bits e são usados nos campos Source
address e Destination address dos pacotes IP. O Endereço IP pode ser
fornecido a um computador de duas formas:
• Endereço IP Fixo: é fornecido ao computador pelo administrador da
rede. Esse endereço é configurado diretamente dentro das propriedades
do computador (no Sistema Operacional) e este computador sempre vai
apresentar este endereço. Normalmente, numa rede, os computadores
servidores são configurados com endereços IP fixos.
• Endereço IP Dinâmico: é usado em praticamente todas as conexões
domésticas à Internet. Nesse caso, o endereço IP é fornecido ao computador
no momento em que este se conecta a rede e devolvido quando o
computador é desligado da rede. Este serviço normalmente é realizado
por um servidor DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)
Por várias décadas, os endereços IP foram divididos nas cinco categorias
listadas na Figura 14, extraída de Tanenbaum (2003). Essa alocação chegou a
ser
chamada endereçamento de classe completo. Embora não seja mais usada,
ainda são comuns referências a essa alocação na literatura.
Figura 14: Formatos do endereço IP
Atualmente, o que
diferencia uma classe de endereços da outra é
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Translation).
A idéia básica por trás da NAT é atribuir a cada empresa um único
endereço IP (ou no máximo, um número pequeno deles) para tráfego
da
Internet. Dentro da empresa, todo computador obtém um endereço IP
exclusivo, de livre escolha, desde que esteja entre os intervalos reservados
para
IP privados (de LAN), como apresentado anteriormente. Quando um pacote
sai da empresa e vai para o ISP (Internet Service Provider), ocorre uma
conversão de endereço. A Figura 5.5 extraída de Tanenbaum (2003)
apresenta a
operação realizada pelo NAT.
e-Tec Brasil
50
Técnico em Informática
Figura 17: Posicionamento e operação de uma caixa NAT
5.2 ARP e ICMP
Dois outros protocolos na família TCP/IP que têm importantes funções, embora
não estejam diretamente relacionadas com a transmissão de
dados são o ARP (Address Resolution Protocol, ou Protocolo de Resolução
de endereços) e o ICMP (Internet Control Message Protocol, ou Protocolo
de Controle de Mensagens da Internet). O ARP e o ICMP são protocolos de
manutenção que mantêm a estrutura do IP e usualmente são invisíveis aos
usuários e às aplicações.
Os cabeçalhos do IP contêm tanto o endereço IP da origem quanto
do destino, mas o endereço do hardware também tem de ser conhecido. O
IP obtém um endereço de hardware de um determinado sistema difundindo
pela rede um pacote especial de requisição (um pacote ARP de requisição)
contendo o endereço IP do sistema com o qual está tentando se comunicar.
Todos os nós da rede local que tiverem o ARP habilitado detectam essa
difusão, e o sistema que tem o número de IP em questão envia um pacote
(do tipo ARP reply, ou RARP) contendo seu endereço de hardware para o
computador que o solicitou. O endereço de hardware e o endereço IP do
computador estão armazenados no cache do ARP para uso futuro. Como a
resposta ARP também é feita na forma de difusão, é normal que outros nós
usem essa informação para atualizar seus caches ARP.
O ICMP permite que 2 hosts em uma rede IP compartilhem o status
do IP (protocolo) e informações de erros. Esta informação pode ser usada
por protocolos de alto nível para tratar problemas de transmissão ou para
Rede de Computadores
51
e-Tec Brasil
administradores de rede para detectar problemas na rede. Embora estejam
encapsulados em pacotes IP, o ICMP não é considerado um protocolo de
alto nível (ele é necessário em toda implementação do TCP/IP). O utilitário
ping faz uso do ICMP para determinar se certo endereço IP na rede está
operacional. Isto é útil para diagnosticar problemas em redes IP ou falhas em
gateways.
Exercícios
1.
Explique detalhadamente “IP válido” e “IP de LAN”.
2.
Explique 3 campos de um datagrama IP.
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Explique 3 campos de um datagrama IP.
3.
Qual a função dos protocolos ARP, RARP e ICMP.
4.
Imagine as situações abaixo. Indique uma classe de IP e máscara de
rede para cada situação:
a.
Uma rede com um único segmento com 50 computadores;
b.
Uma rede com um único segmento 350 computadores;
c.
Uma rede com 2 segmentos com 20 computadores cada;
d.
Uma rede com 6 segmentos com 12 computadores cada;
e.
Uma rede com 25 segmentos e 300 computadores cada;
5.
Quantas subredes e hosts são possíveis configurar com as
características abaixo:
a.
b.
IP reservado da classe A e máscara /24
d.
52
IP reservado da classe A e máscara 255.255.0.0
c.
e-Tec Brasil
IP reservado da classe A e máscara 255.192.0.0
IP reservado da classe C e máscara /24
Técnico em Informática
6.
Qual o número de hosts possíveis em uma rede com IP da classe C e
máscara /26? Quantas sub-redes podemos ter nesta situação?
7.
Qual(is) serviço(s) deve(m) ser oferecidos pelo NAT? Quais os benefícios do
uso do NAT?
8.
Com base no exercício 3 do capítulo 3, atribua IPs diferentes aos utilizados nos
computadores na rede de seu pólo. Divida a rede em pelo menos
duas subredes.
Rede de Computadores
53
e-Tec Brasil
Capítulo 6
Configuração de servidores
Objetivos da aula
- Realizar a configuração de serviços básicos de rede
Neste capítulo estudaremos a configuração básica de uma rede de
computadores com recursos compartilhados, além de configurar um servidor
WEB IIS (Internet Information Server) distribuído juntamente com o
Microsoft Windows. Os recursos aqui apresentados podem ser facilmente
implementados em qualquer rede de computadores de pequeno porte. O
sistema operacional utilizado em todo este capítulo foi o Microsoft Windows
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sistema operacional utilizado em todo este capítulo foi o Microsoft Windows
XP Professional.
6.1 Configuração de uma pequena rede
Para que a configuração lógica de uma rede e seus serviços funcionem
corretamente, é preciso que a parte física esteja OK. Aqui, vamos
considerar que todo o cabeamento da rede já está realizado.
O objetivo desta seção é criar uma rede de
pequeno porte ligando duas ou mais máquinas que possuam o sistema
operacional Microsoft
Windows XP Professional instalado. Nesta rede iremos utilizar os serviços de
compartilhamento de arquivos e impressoras, além de configurar o serviço
de Proxy do próprio Sistema Operacional (S.O.).
Inicialmente vamos tratar da configuração do servidor. No painel de
controle do Windows, de um duplo clique em “Conexões de rede”. Na janela
que abrir, clique com o botão direito do mouse em sua conexão de
rede local e em seguida na opção propriedades. Uma janela semelhante a
apresentada na Figura 6.1 será exibida. Nesta janela, dê um clique duplo
em “Protocolo TCP/IP” ou, após um clique simples nesta opção, clique em
propriedades.
e-Tec Brasil
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Técnico em Informática
A janela de configuração do TCP/IP, apresentada na Figura 6.2, será aberta
para especificar o endereço IP (IP de LAN), a máscara, o gateway e os DNS
primário e secundário.
Figura 18: Propriedades da conexão da Rede Local
Escolha uma classe de IP adequada a sua realidade. Na sequência é
preciso configurar o grupo de trabalho que as máquinas irão pertencer.
Figura 19: Janela de configuração do protocolo TCP/IP
Rede de Computadores
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e-Tec Brasil
Para isso, na área de trabalho do Microsoft Windows XP, clique com
o botão direito em Meu Computador, selecione a opção Propriedades,
seguindo para a guia “Nome do Computador”, botão “Alterar...”. Atribua ao
computador o nome que melhor representa esta máquina dentro do contexto e,
ao “Grupo
de trabalho” o nome que melhor representa o contexto
em que o computador está inserido. Até este ponto, a mesma configuração
deverá ser realizada na máquina cliente. A diferença fica apenas no número
do IP atribuído a ela. O gateway, em todos os computadores, deverá ser o IP
do servidor, normalmente final 1 ou 254. Utilize um DNS que você conheça.
Caso não conheça nenhum, pesquise na Internet a respeito de dois endereços
DNS que você pode utilizar.
6.1.1
Compartilhamento de Arquivos
Para compartilhar alguma pasta ou toda uma partição do HD, basta
clicar com o botão direito sobre a pasta/partição a ser compartilhada e clicar
em “Compartilhamento e segurança...”. Se for a primeira vez que você
acessa esta área, será aberta uma janela e dentro da guia compartilhamento
você deverá informar ao sistema que está ciente dos riscos de
compartilhamento de arquivos. Se for a primeira vez que você estiver
compartilhando
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