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O pesquisador, ao definir os instrumentos que serão úteis para o seu

estudo, deve seguir a sequência correta de raciocínio, isto é, o primeiro passo é


escolher o tipo de pesquisa que melhor se enquadra a população que será
estudada, tendo em vista qual irá atender aos seus objetivos e posteriormente
definir o tipo de delineamento a ser utilizado. A pesquisa é um processo contínuo
e inacabado, é classificada quanto à abordagem, à natureza, aos procedimentos,
e aos objetivos (Silveira e Córdova, 2009).
Do ponto de vista dos seus objetivos, a pesquisa, de acordo com Gil
(2007), é classificada em três diferentes tipos: (1) Exploratória; (2) Explicativa, e;
(3) Descritiva.
A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja
pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade (TRIVIÑOS, 1987). São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise
documental, pesquisa ex-post-facto. Para Triviños (1987, p. 112), os estudos descritivos podem
ser criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem
da possibilidade de verificação através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe
por parte do investigador um exame crítico das informações, e os resultados podem ser
equivocados; e as técnicas de coleta de dados, como questionários, escalas e entrevistas,
podem ser subjetivas, apenas quantificáveis, gerando imprecisão.

A pesquisa descritiva demanda ao pesquisador um grande número de


informações acerca do que deseja investigar, tendo como objetivo básico a
descrição com exatidão das características de uma população ou fenômeno que
está ocorrendo. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados,
como: questionário, formulário, escalas e entrevista, que podem ser subjetivas e
imprecisas por apenas apresentarem medidas quantificáveis (Gil, 1999; Selltiz,
1965). A aplicação de tais ferramentas pode comprometer a precisão do estudo,
por muitas das vezes não exigir uma análise crítica do que foi coletado, podendo
gerar resultados equivocados.
Para Castro (1976) a pesquisa descritiva se limita à descrição pura e
simples de um fato, sem associação ou interação com outras variáveis, já que a
relação das variáveis é realizada pela pesquisa explicativa. Isto é, o pesquisador
observa, registra, analisa, ordena e descreve os dados sem interferir neles.
Dentre os exemplos de pesquisa descritiva tem-se: estudos de caso, análise
documental e pesquisa ex-post-facto.
Estudos das ciências humanas e sociais, como pesquisa de opinião,
mercadológica, levantamentos socioeconômicos e psicossociais são exemplos
de pesquisa descritiva, assim como também, estudos que têm como objetivo
estudar as características de um grupo, como: distribuição de idade, sexo,
procedência, nível de escolaridade, estado de saúde físico e mental, valores,
crença, entre outras (Vergara, 2000; Tartuce, 2006).
São características da pesquisa descritiva:
 A espontaneidade, pois o pesquisador não interfere na realidade do fato,
apenas observa as variáveis que estão vinculadas ao evento;
 A naturalidade, pois os fenômenos são estudados no seu habitat natural,
e;
 O Amplo grau de generalização, onde as conclusões consideram as
diferentes variáveis que podem estar correlacionadas com o objeto da
investigação do estudo (Heerdt, 2007).

A pesquisa descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja
pesquisar. Esse tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada
realidade (TRIVIÑOS, 1987). São exemplos de pesquisa descritiva: estudos de caso, análise
documental, pesquisa ex-post-facto. Para Triviños (1987, p. 112), os estudos descritivos podem
ser criticados porque pode existir uma descrição exata dos fenômenos e dos fatos. Estes fogem
da possibilidade de verificação através da observação. Ainda para o autor, às vezes não existe
por parte do investigador um exame crítico das informações, e os resultados podem ser
equivocados; e as técnicas de coleta de dados, como questionários, escalas e entrevistas,
podem ser subjetivas, apenas quantificáveis, gerando imprecisão.

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