Ferramentas de Diagnóstico

Apostila do Participante
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 03
ORIGEM DO DIAGNÓSTICO EM SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS 04
DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO 04
PONTO DE PARTIDA DO PROCEDIMENTO DE DIAGNÓSTICO 05
EVOLUÇÃO DAS FERRAMENTAS DE DIAGNÓSTICO CHEVROLET 05
TECH 1 05
DIAGNÓSTICO POR CÓDIGO DE LAMPEJOS 06
TECH 2 07
Componentes do Tech 2 07
TECH2WIN 08
Tomada Transiente 10
Gravando Transientes 11
Visualização de Dados Coletados 12
MDI 13
Tipos de conexões da MDI com o Veículo 13
Solução de problemas de conexão do MDI 14
Modo de recuperação do MDI 14
GDS2 15
Principais características do GDS2 15
Funções do GDS2 15
Componentes do GDS2 15
Dicas e Informações sobre instalação do GDS2 15
Tela inicial do GDS2 16
Tela de seleção do veículo 16
Menu de Diagnóstico 17
Exemplo: Diagnóstico do Motor 17
DATABUS 19
GM Global Connect 20
TIS2WEB 20
Ícones do TIS2Web 22
PORTAL DA UNIVERSIDADE CHEVROLET 24
Literatura técnica dos veículos Chevrolet mais antigos 24
SERVICE INFORMATION (SI) 27
Função Pesquisa 29
Ícones do Service Information 29
CÓDIGOS DE FALHA – DTC (Diagnostic Trouble Code) 30
CONECTOR DLC PADRÃO OBD-II 30
PUBLICAÇÕES DA ENGENHARIA DE PÓS VENDAS 31
DIAGRAMAS ELÉTRICOS - CORES DOS CABOS 31
DIAGRAMAS ELÉTRICOS - SIMBOLOGIA 32
DIAGRAMAS ELÉTRICOS - GLOSSÁRIO 33

Ferramentas de Diagnóstico 2 Apostila do Participante

 INTRODUÇÃO
Esta apostila faz parte da Capacitação Técnica Ferramentas de Diagnóstico, que resgata a origem do
diagnóstico dos sistemas eletroeletrônicos veiculares, apresenta a evolução das ferramentas de
diagnóstico dos veículos Chevrolet e detalha as principais características e funcionalidades das
atuais ferramentas, que devem ser utilizadas da forma mais adequada para proporcionar maior
eficiência e assertividade nos procedimentos de diagnóstico e de reparação.

O objetivo deste curso é proporcionar ao participante conhecimento e habilidade na utilização das

ferramentas de diagnóstico de sistemas eletroeletrônicos de veículos Chevrolet, capacitando-o a:

 Reconhecer as ferramentas mais adequadas para a condução dos procedimentos;

 Planejar a estratégia de diagnóstico mais adequada para as situações propostas;

 Realizar o procedimentos de diagnóstico com a utilização de ferramentas e demais

recursos, conforme as orientações do Manual de Serviços.

Nesta capacitação os participantes vivenciam o planejamento e a utilização das ferramentas de

diagnóstico adequadas para identificar e reparar falhas nos sistemas eletroeletrônicos do veículo
disponível.

Esta publicação destina-se exclusivamente à capacitação dos profissionais da Rede Chevrolet.

Os produtos Chevrolet estão em constante desenvolvimento tecnológico e, a qualquer tempo, podem

incorporar novas tecnologias.

Participe dos Programas de Capacitação oferecidos pela Chevrolet e acompanhe os Boletins

Informativos a fim de se manter atualizado e aprofundar seus conhecimentos teóricos e práticos.

MATERIAL EXCLUSIVO DE USO INTERNO PARA A CAPACITAÇÃO DA REDE CHEVROLET

1º SEMESTRE / 2016

Ferramentas de Diagnóstico 3 Apostila do Participante

 ORIGEM DO DIAGNÓSTICO EM SISTEMAS ELETROELETRÔNICOS
Durante os anos 70 e início dos anos 80, alguns fabricantes de veículos começaram a utilizar
sistemas eletrônicos para controle e diagnóstico de falhas. A princípio, estes sistemas eram apenas
utilizados para conhecer e controlar os níveis de emissões e adaptá-los aos padrões exigidos. Porém,
com o passar do tempo, estes sistemas foram se tornando cada vez mais sofisticados.
O sistema de diagnóstico eletrônico automotivo, em sua primeira versão, denominada de OBD I, foi
criado sem padrões, ou seja, os fabricantes tinham critério livre para desenvolver seus próprios
conectores, a distribuição dos pinos e os protocolos. Além de alguns códigos genéricos do OBD I, os
fabricantes implementaram os códigos chamados proprietários, que recolhiam informações
específicas e se diferenciavam de fabricante para fabricante.
Com o passar do tempo estes sistemas foram se tornando cada vez mais sofisticados, até que nos
anos 90 surgiu o padrão OBD II, uma grande evolução nos sistemas de diagnóstico. A versão II do OBD
trouxe consigo novos códigos genéricos, a padronização de ‘pinagem’, da localização dos conectores
e de protocolos, com a criação de novos códigos de leitura.
Atualmente, a norma ISO 9141 é largamente utilizada nos
sistemas de diagnóstico veicular, associada às normas
da SAE (Society Automotive Engineers), que esteve à
frente do OBD desde seu início. Algumas normas criadas
depois derivam da ISO 9141 e da SAE J2012.

DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
Importantes definições sobre o processo de diagnóstico:
Sintomas – são as manifestações da falha, que podem ser vistas, ouvidas, sentidas ou medidas.
Falha – é uma anomalia presente em algum componente ou sistema, que prejudica o seu perfeito
funcionamento.
Causa – é o motivo pelo qual ocorreu a falha.
Diagnóstico – é o processo para se encontrar a ‘causa’ de uma falha.
Estratégia do diagnóstico – é o plano para alcançar a conclusão do diagnóstico correto.
O objetivo da estratégia do diagnóstico é criar um plano de ação visando o máximo de eficiência no
processo de identificação dos sintomas, da falha e da respectiva causa. O primeiro passo do processo
diagnóstico sempre deve ser entender a preocupação do cliente e constatar a falha.
Inicialmente, deve-se assegurar que não há qualquer processo em aberto para o veículo: Boletins,
Recalls ou Informações Preliminares relacionadas. Se for o caso, certificar que o procedimento
recomendado seja realizado.
As etapas seguintes ao processo de diagnóstico envolvem a reparação e a realização dos testes
visando assegurar a qualidade do serviço executado.

Ferramentas de Diagnóstico 4 Apostila do Participante

 PONTO DE PARTIDA DO PROCEDIMENTO DE DIAGNÓSTICO
Uma estratégia de diagnóstico eficiente deve ser iniciada com a verificação dos seguintes itens:
 A bateria está completamente carregada (12 V) e os cabos estão limpos e fixados de acordo com a
especificação do Manual de Serviços do veículo;
 Os fusíveis não estão abertos (queimados);
 Os pontos de aterramento dos sistemas estão limpos, firmes e corretamente fixados;
 Todas as conexões e conectores estão adequadamente ligados;
 Todos os elementos de fixação (ex.: parafusos) estão corretamente instalados;
 Acessórios corretamente instalados;
 A ferramenta de diagnóstico se comunica de forma correta com o veículo.

EVOLUÇÃO DAS FERRAMENTAS DE DIAGNÓSTICO CHEVROLET

Em meados da década de 90, a Chevrolet introduziu no mercado brasileiro os primeiros veículos
equipados com o controle eletrônico de injeção de combustível. Nos veículos equipados com essa
tecnologia, o diagnóstico de falhas no veículo podia ser realizado através de dois métodos: Tech 1 e
por Sinais Lampejantes.
A literatura técnica Chevrolet, parte integrante da ferramenta de diagnóstico e que disponibiliza as
descrições de funcionamento dos sistemas, a especificação dos códigos de falha e os procedimentos
para realização do diagnóstico, na época, era toda impressa. Os manuais de serviços dos veículos e os
tempos-padrões de mão-de-obra eram agrupados em catálogos específicos.

TECH 1

O Tech 1 era um equipamento eletrônico de

interface com o veículo, que trabalhava a partir
de um programa (software) e que tinha como
função analisar os sistemas eletrônicos do
veículo.
A principal característica do Tech 1 era a
utilização de cartuchos intercambiáveis,
específicos para cada modelo de veículo
Chevrolet.

Ferramentas de Diagnóstico 5 Apostila do Participante

 DIAGNÓSTICO POR CÓDIGO DE LAMPEJOS
Durante o processo de diagnóstico, o técnico tinha a possibilidade
identificar anomalias de funcionamento do veículo por meio da
frequência de lampejos da lâmpada MIL no painel de instrumentos,
que era interpretada através de uma tabela de referência de
códigos de falhas.
O primeiro passo era identificar o conector do veículo a ser diagnosticado. Exemplos:
S10 / Blazer / Silverado Monza / Kadett

Com a chave desligada, era necessário realizar o respectivo jumper, conforme orientado na tabela.
MODELOS TERMINAIS ONDE JUMPEAR LOCALIZAÇÃO DA TOMADA
Kadett E.F.I. AeB A direita abaixo do porta luvas
Kadett M.P.F.I. AeB Abaixo do volante de direção
Monza E.F.I. AeB À direita e abaixo do porta luvas
S10/Blazer 2.2 E.F.I./M.P.F.I. 4e6 Abaixo do volante de direção
S10/Blazer 4.3 4e6 Não é possível tirar o código lampejante
Silverado 4.1 4e6 Abaixo do volante de direção
Ao ligar a ignição (sem dar a partida no motor), o sistema assumia a rotina de autodiagnóstico,
iniciando os lampejos, como por exemplo:
(2 lampejos), pausa, (6 lampejos) => Código de falha = 26
A tabela abaixo é uma amostra dos códigos de lampejos, que são as referências de códigos de falhas.
TABELA DE CÓDIGOS DE LAMPEJOS
12 - Sem sinal do sensor de rotação e PMS.
13 - Circuito aberto na sonda lambda.
14 - Baixa voltagem do sensor de temperatura da água.
15 - Alta voltagem do sensor de temperatura da água.
16 - Sem sinal do sensor de detonação.
17 - Falha no circuito do eletroinjetor de combustível.
18 - Sem regulagem do sinal de detonação.
19 - Sinal incorreto do sensor de rotação e PMS.
21 - Alta voltagem do sensor de posição de borboleta.
22 - Baixa voltagem do sensor de posição de borboleta.
24 - Sem sinal do sensor de velocidade.
25 - Alta voltagem nos eletroinjetores (monoponto ou simuntâneo) ou no eletroinjetor 1 (sequêncial).
26 - Alta voltagem no eletroinjetor 2
27 - Alta voltagem no eletroinjetor 3
28 - Alta voltagem no eletroinjetor 4 ou mal contato nos terminais do relé da bomba de combustível

Ferramentas de Diagnóstico 6 Apostila do Participante

 TECH 2
Com a evolução dos sistemas veiculares, houve a necessidade de melhorar a
ferramenta de diagnóstico. O Tech 2 é a evolução do Tech 1. Ele é capaz de
realizar de forma mais eficiente as mesmas funções, com maior velocidade de
processamento e capacidade de armazenamento, permitindo reunir todos os
softwares em um único dispositivo, o Cartão de Memória PCMCIA.
O Tech 2 permite:
 Identificar os módulos de controle eletrônico;
 Ler os parâmetros de funcionamento (transientes);
 Visualizar os códigos de falha;
 Realizar os testes dos atuadores;
 Programar e reinicializar os sistemas do veículo.

Visor

Teclas de programação
Teclas de ação
Teclas de seleção

Teclas de função

Tecla de ajuda Teclas de controle

Componentes do Tech 2

CANdi - Módulo de interface do veículo com o Tech 2, em veículos como Malibu,

Omega e Captiva.

Cartão de Memória PCMCIA - armazena tanto o software Tech 2, como também as

informações de diagnóstico, inclusive os transientes.
O Tech 2 pode armazenar dois cartões de memória de até 32 MB com diferentes
pacotes de diagnóstico ao mesmo tempo (ex.: Celta da GM do Brasil e Captiva da GM
Norte América). O volume de cada memória e a capacidade de armazenamento de
informações pode variar para cada modelo de veículo.

Ferramentas de Diagnóstico 7 Apostila do Participante

 Módulo VCI – gerencia a comunicação de dados entre os módulos de controle
eletrônico do veículo e o Tech 2;

Cabo DLC - é o componente universal que faz a interface entre o Tech 2 e o veículo.
Em uma extremidade é conectado ao Tech 2, pela tomada do módulo VCI. Em sua
outra extremidade é inserido o conector DLC que será acoplado ao veículo;

Conector OBD – é o adaptador SAE 16/19, que segue o padrão estabelecido pela
norma SAE-OBD II, de 16 pinos.

TECH2WIN

O Tech2Win é um programa emulador, desenvolvido para o Windows, para ser instalado no

computador, que permite executar as funções do Tech 2. Para fazer a instalação do software, entre
no TIS2Web e clique no ícone “Transferência de Software (SWDL)”.
A CDS 073-11 (ou documento mais recente), disponível no Portal da Universidade Chevrolet, orienta a
instalação e atualização do Tech2Win. Para entender como realizar a instalação passo a passo,
incluindo as configurações de banco de dados, acesse o ícone de ajuda no TIS2Web e, em seguida,
clique em “Manual de Usuário” e “Tech2Win”. A instalação e a operação necessitam do MDI conectado
ao computador como interface de conexão.

Ferramentas de Diagnóstico 8 Apostila do Participante

 Tech 2

Tech2Win
Funções do Menu Principal:
F0 : Diagnóstico - contém as funções para teste, diagnóstico, monitoramento e programação dos
diferentes sistemas do veículo;
F1 : Sistema de Programação de Serviços (SPS) - contém as funções para a programação de um
módulo de controle eletrônico da injeção;
F2 : Visualização de Dados Capturados - contém as funções para se trabalhar com um ou dois
transientes previamente gravados em um ou dois veículos. Esta função permite a visualização de
dados coletados no veículo, mesmo após se desconectar o Tech2 do veículo;
F3 : Opções de Ferramentas - contém as funções para execução de ajustes.

Menu Diagnóstico
É geralmente muito utilizado, por ser a fonte de informações para o processo de diagnóstico de
falhas. Ao clicar em F0: Diagnóstico, será solicitada a identificação do veículo.

Seguem os significados de cada uma das funções do menu Diagnóstico:

F0: Motor - contém todas as funções para testar, diagnosticar, monitorar e programar os sistemas do
motor, ou seja, todos os sistemas que se comunicam com o Tech 2 através da unidade de controle do
motor.
F1: Transmissão - contém todas as funções para testar, diagnosticar, monitorar e programar os
sistemas da unidade de controle da transmissão.
F2: Chassi - contém todas as funções para testar, diagnosticar, monitorar e programar os sistemas do
chassi, ou seja, as unidades de controle do ABS e Controle de Tração.
F3: Carroceria - contém todas as funções para testar, diagnosticar, monitorar e programar os
sistemas da carroceria, ou seja, as unidades de controle do Airbag, Advertência Antifurto,
Imobilizador, Computador de Bordo, Rádio, Sistema de Travamento de Portas e Instrumentos.

Ferramentas de Diagnóstico 9 Apostila do Participante

Segue abaixo o exemplo do Menu Motor e suas respectivas opções.
Tech 2

Tech2Win
Tomada Transiente
Uma das funções de auxílio ao diagnóstico do Tech 2 é a Tomada Transiente, que grava os parâmetros
de funcionamento dos sistemas do veículo com o intuito de permitir o monitoramento detalhado,
visando identificar os momentos em que ocorrem as eventuais anomalias.
O Tech 2 tem a capacidade de captar 2 Transientes com dados de funcionamento. Se um terceiro
transiente for captado, o primeiro transiente gravado será descartado, se não estiver acionada a
proteção.
No menu Opções Transiente, pode-se selecionar o Tipo de Disparo e o Ponto de disparo.
Tech 2

Tech2Win

Tipo de Disparo:
F0: Disparo Manual - ocorre quando o usuário pressiona a tecla para captar o Transiente.
F1: Qualquer Código – o disparo acontece automaticamente quando qualquer código de falha for
detectado.
F2: Código Único – o disparo acontece automaticamente quando o Tech 2 identifica o código de falha
previamente inserido pelo usuário.

Ponto de Disparo:
É o ponto de referência de captação de um transiente em relação à ocorrência de um código de falha
ou o comando de um disparo manual. É sempre identificado pelo quadro 0 (zero). O ponto de disparo
pode ser:
F4: Início - selecionado quando se quer gravar o que aconteceu após o disparo ter ocorrido.
F5: Meio - selecionado quando se quer gravar o que aconteceu antes e depois do disparo ter ocorrido.
F6: Fim - selecionado quando se quer gravar o que aconteceu até o momento do disparo.

Ferramentas de Diagnóstico 10 Apostila do Participante

O tempo médio de gravação de um transiente é de aproximadamente de 3 minutos (180 segundos) e
são gerados 4 quadros por segundo (720 quadros).
O ponto de disparo pode ser ajustado para : Início, Meio e Fim da gravação de dados.
Ponto de disparo no Início:

.......................................................................................................................................
Quadro Quadro
0 720

Ponto de disparo no Meio:

........................................... ...........................................
Quadro Quadro Quadro
-360 0 360

Ponto de disparo no Fim:

.......................................................................................................................................
Quadro Quadro
-720 0

Gravando Transientes
Após conhecer todas as características dos transientes, você já está em condições de gravar os
transientes e analisá-los posteriormente. Siga os seguintes passos:

Tech 2

Ao selecionar Tomada Transiente, a lista de dados será

apresentada conforme a tela ao lado.

Com o transiente ativado pela tecla DISPARO, o Tech 2 grava os

parâmetros do transiente no cartão PCMCIA.

Após concluir a gravação, o Tech 2 apresenta a tela abaixo:

Tech 2

Tech2Win

Ferramentas de Diagnóstico 11 Apostila do Participante

Visualização de Dados Coletados
Voltando ao Menu Principal, a opção F2: Visualização de Dados Coletados, permite verificar todos os
transientes gravados na memória do Tech 2. Através da opção Selecione Itens, o usuário pode fixar
até cinco parâmetros, utilizando a tecla Enter.
Tech 2 Tech 2

Após a escolha dos itens, selecione a opção Aceitar. O sistema será direcionado para a tela de
visualização dos parâmetros, permitindo a plotagem do gráfico.
Tech2Win

Tech2Win
As teclas Mover permitem avançar ou retroceder os quadros para análise dos parâmetros. O exemplo
mostra a variação dos parâmetros Sensor MAF, Sensor de Temperatura do Ar Admitido e Rotação do
Motor.

Ferramentas de Diagnóstico 12 Apostila do Participante

 MDI
O MDI – Interface de Diagnóstico Múltiplo - é um módulo compacto de comunicação que gerencia a
transferência de dados entre a rede de comunicação dos módulos eletrônicos do veículo e o
computador ao qual o veículo está conectado.
No momento da instalação do software de diagnóstico GDS2, o sistema também instala MDI Manager,
aplicativo responsável por gerenciar as configurações de conexão do MDI ao computador.
Configuração do MDI

Ao abrir o MDI Manager, já com o MDI conectado a uma fonte de

alimentação (veículo ou rede elétrica) e ao computador através do
cabo USB, selecione o MDI e clique em “Conectar”.
Caso seja necessário fazer a atualização do MDI, no lugar do botão
“Conectar” aparecerá o botão “Atualizar MDI”. O procedimento é
semelhante: selecione o MDI e clique em “Atualizar MDI”.
Após o MDI estar conectado ao computador via cabo USB, é possível
configurar as conexões de rede (Sem fio ou Ethernet com fio) pelo
MDI Manager.

Tipos de conexões da MDI com o Veículo

Seguem as orientações para configurar a conexão do MDI ‘via rede a cabo’ e ‘Via rede wireless’:
I. Via rede a cabo:
1. Com o MDI ligado e conectado ao computador via USB, selecione a MDI e clique em “Conectar”;
2. Conecte o MDI em um ponto de rede através do cabo fornecido no kit e certifique que o
computador também esteja conectado à rede a cabo da Concessionária;
3. No computador, clique na aba “Config. de rede”, selecione a aba “Ethernet com fio” e marque
a caixinha “Ativar interface Ethernet com fio”;
4. Escolha uma das duas opções disponíveis para obter um IP de rede para a MDI: “Obter
Endereço IP automaticamente” ou “Use o seguinte endereço”. A segunda opção requer
preencher o endereço IP a ser utilizado pela MDI. É recomendado o suporte do departamento
de Tecnologia da Informação da Concessionária para configuração do endereço IP.
5. Após a entrada do endereço de IP, clique em “Aplicar”. Aparecerá uma tela para verificação
das configurações realizadas. Clique em “Sim” para finalizar.

Ferramentas de Diagnóstico 13 Apostila do Participante

II. Via rede wireless:
1. Com o MDI ligado e conectado ao computador via USB, selecione o MDI e clique em “Conectar”;
2. No computador, clique na aba “Configuração de rede”, selecione a aba “Sem fio” e marque a
caixinha “Ativar Interface sem fio”;
3. Escolha uma das duas opções disponíveis para obter um IP de rede para a MDI: “Obter
Endereço IP automaticamente” ou “Use o seguinte endereço”. Para esta segunda opção, será
necessário preencher o endereço IP a ser utilizado pela MDI. É recomendado o suporte do
departamento de Tecnologia da Informação da Concessionária para configuração do
endereço IP;
4. Após a entrada do endereço de IP, clique em “Ponto de Acesso” para continuar. Aparecerá
uma tela para seleção da rede sem fio;
5. Clique em “Atualizar” para obter a lista de redes sem fio disponíveis;
6. Selecione a rede sem fio a ser utilizada e clique em “Configurar”. Aparecerá uma tela para
introdução de alguns dados referentes à rede sem fio (como senha, por exemplo). É
recomendado o suporte do departamento de Tecnologia da Informação da Concessionária
para a correta introdução destas informações;
7. Após a introdução das informações referente à rede sem fio, clique em “Avançar”. Aparecerá
uma tela para verificação das configurações realizadas. Clique em “Sim” para finalizar a
configuração da conexão via rede wireless.
Nota: A conexão do MDI com o computador via cabo USB é realizada automaticamente.

Solução de problemas de conexão do MDI

Nota: Certifique-se de que o firewall da Concessionária ou antivírus do computador não está
bloqueando a comunicação entre GDS2 e MDI.
Em caso de perda de conexão ou falha de conexão com o veículo ou com o computador, será exibida
uma mensagem de perda de comunicação. Devem ser executado o seguinte procedimento:
1. Certifique que o Software de Gerenciamento do MDI não está em operação simultânea ao GDS2;
2. Certifique que o MDI está conectado adequadamente ao veículo e ao computador;
3. Verifique se a fonte de energia elétrica é suficiente para o funcionamento adequado do MDI;
4. Utilize um novo cabo USB compatível, confira todas as conexões e tente novamente;
5. Utilize um novo cabo de conexão MDI-DLC, confira todas as conexões e tente novamente;
6. Se a condição persistir, entre em contato com o Suporte.

Modo de recuperação do MDI

Caso ocorra um erro durante uma atualização de software, uma mensagem orientará o acesso ao
Modo de recuperação. Isso indica que um ou mais arquivos podem ter sido corrompidos devido a um
erro no processo de atualização. Geralmente, isso acontece se houver perda de conexão entre o MDI e
o computador durante a atualização.
Nesta ou em outras situações em que o software tenha sido corrompido, será necessário usar o Modo
de recuperação para limpar o cartão de memória e colocar o MDI em uma condição em que o software
possa ser completamente restaurado. O modo de recuperação fará com que o software do MDI fique
compatível com a versão do software do MDI Manager no computador conectado.

Ferramentas de Diagnóstico 14 Apostila do Participante

 GDS2
O GDS2 - Sistema de Diagnóstico Global 2 - é uma das ferramentas
de diagnóstico dos atuais veículos Chevrolet.

Principais características do GDS2

 Realiza todas as funções do Tech 2 de forma mais eficiente (mais
rápido e com maior capacidade de processamento de dados):
 Funciona diretamente do computador do usuário;
 Instalado por meio de download do TIS2WEB;
 Atualizada por meio do próprio sistema (renovação periódica através do TIS2WEB);
 Possui um ambiente gráfico intuitivo e de fácil compreensão.

Funções do GDS2
 Leitura dos Códigos de Falha (DTC’s);
 Leitura das informações de identificação dos Módulos de Controle Eletrônico (ECU’s);
 Leitura e visualização gráfica dos parâmetros;
 Funções de controle dos sistemas do veículo (testes de atuadores);
 Funções de configuração e reset de parâmetros (ex.: vida útil do óleo);
 Armazenamento de sessões de diagnóstico por veículo (Instantâneos).

Componentes do GDS2
O software GDS 2 contém os seguintes módulos que serão instalados inicialmente e atualizados
periodicamente:
 Sistema básico do GDS2 - software instalado no computador;
 MDI Manager - aplicativo para atualização e configuração do dispositivo.
 Pacotes de diagnóstico GDS 2 – softwares de diagnóstico que executam as rotinas de diagnósticos
com os módulos de controle eletrônico dos veículos;

Dicas e informações sobre instalação do GDS2

 Computador com no mínimo 2 GB de RAM;
 Aplicativo GDS 2 necessita ser carregado individualmente em cada computador da Concessionária;
 Uma vez completada a instalação do aplicativo, o GDS2 funciona em modo independente quando
iniciado a partir do ícone da área de trabalho do computador ou a partir da TIS2Web;
 Durante a instalação a partir do TIS2Web, são baixados aproximadamente 50 MB de dados através
da Internet. Dependendo da segurança do seu computador, é possível que o seu firewall necessite
ser reconfigurado para realizar as funções do TIS2Web;
 Para executar o GDS2 usando um módulo de MDI, o GDS2 e o módulo de MDI devem ter as versões
de software mais recentes.

Ferramentas de Diagnóstico 15 Apostila do Participante

Tela inicial do GDS2
Verifica e instala
pacotes de diagnóstico
atualizados

Possibilita acessar
dados armazenados de
veículos já analisados.

Configura o idioma para

Botão de início do uso do GDS2
diagnóstico do veículo
Possibilita alterar as
configurações de
visualização

Canal de comunicação
Botão aparece sempre que com o Suporte
houver necessidade de Fecha o aplicativo GDS2
atualização do software

Retorna às telas Orienta a comunicação Avança ao próximo

Retorna à tela inicial (botão desabilitado)
anteriores com o Suporte passo do processo

Versão instalada
do GDS2

Tela de seleção do veículo

Identificação do Permite navegar
Selecionar o MDI Desconectar o MDI
MDI conectado sem o MDI conectado

Dados do veículo
selecionado

VIN do veículo identificado, Forçar a leitura e decodificação

selecionado ou digitado do VIN do veículo

Dados gravados dos

veículos analisados

Ferramentas de Diagnóstico 16 Apostila do Participante

Menu de Diagnóstico

Dados do veículo
selecionado

Exemplo: Diagnóstico do Motor

Ferramentas de Diagnóstico 17 Apostila do Participante

O Monitor de Dados do Motor identifica os componentes ligados diretamente ao módulo de controle do
motor e monitora o funcionamento dos componentes que enviam ou recebem sinais deste módulo.
Este é um importante recurso para verificação do correto funcionamento do sistema.
Dica: Utilize esta função do GDS2 em conjunto com os parâmetros de funcionamento encontrados no
Service Information (SI), em ‘Visão geral, ponto de partida e programação do diagnóstico |
Informações de diagnóstico do veículo | Especificações’.
A apresentação dos dados na tela do GDS2 pode ser feita de duas formas, selecionadas pelas abas no
parte superior da tela – valores ou gráficos.

Em ‘Valor de dados de diagnóstico’, nos campos de apresentação dos parâmetros, são apresentados
os seguintes dados:

1. Identificação do componente
ou do parâmetro que está
sendo monitorado;
2. Identificação do módulo que
realiza o gerenciamento;
3. Valor do parâmetro
controlado pelo módulo em
tempo real;
4. Unidade de medida.

Em ‘Gráfico de linhas’, nos campos de apresentação dos parâmetros, constam os seguintes

conteúdos:

1. Componente ou parâmetro,
valor e unidade de medida;
2. Parâmetros de referência
para análise;
3. Representação gráfica do
parâmetro analisado em
um intervalo de tempo.

Ferramentas de Diagnóstico 18 Apostila do Participante

 DATABUS
O DataBus é a ferramenta de diagnóstico das redes de comunicação de dados, que possibilita
monitorar, simultaneamente, mais de uma rede. Ao clicar no ‘botão ligar’, uma caixa de diálogo
aparece, permitindo a seleção de até quatro redes de comunicação de dados (2 de fio único e 2 de fio
duplo), o que representa a quantidade máxima de redes que o MDI pode se comunicar
concomitantemente.

Botão ligar

O DataBus possui as funções Estado detectado e Tensão medida.

A função ‘Estado detectado’ realiza o teste de comunicação com todos os módulos de controle
eletrônico pertencentes às redes analisadas e permite identificar o eventual módulo com falha.
A função ‘Tensão medida' realiza a medição contínua das tensões. Se for retirado o estado silencioso,
será emitido um sinal sonoro quando uma condição determinada (configurada) ocorrer.
O botão de pausa permite congelar a leitura das tensões para análise do comportamento dos sinais.

Botão de pausa

Ferramentas de Diagnóstico 19 Apostila do Participante

 GM Global Connect
Os avanços tecnológicos, o aumento do portfólio de veículos e o crescente volume de informações
tornou ineficiente a utilização dos manuais impressos.
A primeira iniciativa para inovar o processo de emissão dos manuais foi a produção de mídia,
gravação de CD-Rom’s, que eram enviados às Concessionárias. Ainda havia a necessidade de
encontrar uma solução para as atualizações necessárias de conteúdo, que naquele momento eram
feitas através do envio dos CD-Rom’s com as novas versões da literatura técnica.
A disponibilidade da Internet possibilitou a oferta de informações com grande volume e velocidade,
permitindo o compartilhamento e atualização da documentação em tempo real. Surgiu o Portal GM
Global Connect.
O Portal proporciona aos profissionais de serviços Chevrolet o acesso a uma série de ferramentas e
materiais de consulta para assegurar a correta manutenção dos veículos da marca.
O acesso ao GM Global Connect pode ser feito através do Portal da Universidade Chevrolet. O
Coordenador de Informática da Concessionária precisa configurar e orientar o acesso do usuário
(Comunicado CDS-044/2012 ou sua versão atualizada).

TIS2WEB
O TIS2WEB (Techline Information System to Web – Sistema de Informação Techline para Internet) é
um sistema de informação técnica disponível através da Internet e que fornece apoio ao profissional
de serviço na manutenção e reparação dos veículos Chevrolet.

Ferramentas de Diagnóstico 20 Apostila do Participante

Os recursos do TIS2WEB mais utilizados pelo profissional de serviços Chevrolet estão localizados na
pasta SI (Service Information ou Informações de Serviço). A pasta SI possui um menu de acesso a
documentos com as informações necessárias para o diagnóstico dos veículos que ainda utilizam os
manuais de serviços somente disponíveis no TIS2Web.
Nota: Os modelos mais recentes utilizam o Service Information (SI) acessado diretamente pelo link na
página inicial do GM Global Connect.
Se precisar de informações de serviços do Celta 2014, por exemplo, deve-se clicar sobre o ícone
Informações de Serviço e Diagnóstico (SI) na página inicial do TIS2Web ou sobre a aba SI no menu
superior do TIS2Web, que abrem a seguinte tela:

 Ao clicar em ‘Selecione e visualize Informações de Diagnóstico, Padrões e Diagramas de Fiação, e

Boletins de Serviço Técnico para um veículo especificado estruturadas por Grupos de Montagem e
Tipos de Informações de Serviço’, o quadro ‘Configuração do Veículo’ deve ser preenchido com os
dados do veículo ou com o VIN para acessar o respectivo Manual de Serviços.

 Ao clicar em ‘Filtrar Boletins de Serviço Técnico (TSB) por: Fabricante, Modelo, Motor, Grupo de
Montagem, Sintoma, Código de Problema ou Número de Solução’, o quadro abaixo surge e permite
realizar a pesquisa aos boletins técnicos de forma específica.

Ferramentas de Diagnóstico 21 Apostila do Participante

 Ao clicar em ‘Encontra documentos por número do documento, número de ação de campo, boletim
de serviço técnico (TSB) ou número de Garantia especial’, o quadro abaixo surge e permite realizar
a pesquisa através do número do documento.

 Ao clicar em ‘Localizar documentos por Conteúdo’, o quadro abaixo surge e permite realizar a
pesquisa através de palavras encontradas no conteúdo. Requer os dados do veículo.

 Os ícones ‘Visualizar Indicadores’ e ‘Vídeos técnicos’ serão avanços no Sistema.

Ícones do TIS2Web
Significados dos ícones do TIS2Web, que também possuem abas com as mesmas funções no menu
superior:

Informações de Serviço e Diagnóstico (SI) - abre a tela de opções de acesso à

literatura técnica dos veículos Chevrolet que ainda utilizam os manuais de serviços
somente disponíveis no TIS2Web.

Tempos de Mão-de-Obra (LT) – ícone não está ativo, porém, este dado pode ser
encontrado no menu aberto através do ícone “Informações de Serviço e
Diagnóstico (SI)” e nos manuais de serviço de cada veículo.

Transferência de Software (SWDL) – permite atualizar o software do Tech2 para a

versão mais recente, além de transferir informações de diagnóstico (transientes)
do Tech 2 para o TIS2WEB, que pode gerar gráficos e relatórios de diagnóstico.
Permite também a instalação do Tech2win.

Sistema de Programação de Serviço (SPS) - permite que o software do módulo de

controle eletrônico do veículo (ECU) seja substituído por outro software por meio
de reprogramação.

Ferramentas de Diagnóstico 22 Apostila do Participante

 Informações de Calibragem (Info SPS) - permite que se obtenham as informações
mais recentes de calibragem da unidade de controle eletrônico do veículo. Para
isso, basta digitar os 17 caracteres do VIN do veículo.

Autorização de Acesso (Segurança) - previne a programação não autorizada de

funções vitais do veículo. Usando o painel de instrumentos como exemplo, ao se
substituir esse componente, deve-se realizar a programação do hodômetro com a
ferramenta de diagnóstico, que solicita uma autorização, que estará acessível na
função Autorização de Acesso do TIS2WEB.

Instantâneo (Inst.) - permite carregar e reproduzir transientes, utilizando diversos

recursos para melhorar a exibição de registros de transientes.

Visualização do Tech2 (T2 Visual) - permite que se visualize simultaneamente na

tela do computador os dados exibidos pelo visor do Tech 2.

Imprimir Techline (Imprimir TL) - possibilita imprimir os resultados encontrados

na ferramenta de diagnóstico Tech 2.

Global Diagnostic System 2 (GDS 2) ou Sistema de Diagnóstico Global 2 – possibilita

realizar o Download do programa de atualização da ferramenta de diagnóstico
GDS2.

Exibir Códigos RPO (Regular Production Optional ) - permite a identificação dos

componentes opcionais dos veículos GM em alguns mercados, disponível para os
veículos do Brasil a partir do Camaro.

Captura de dados LCF - ícone não está ativo.

Ferramentas de Diagnóstico 23 Apostila do Participante

 PORTAL DA UNIVERSIDADE CHEVROLET
A literatura técnica dos veículos mais antigos está disponível no Portal da Universidade Chevrolet e
proporciona ao profissional de serviços:
 Conhecimento das características técnicas e do funcionamento dos sistemas dos veículos;
 Orientação do profissional de serviços na realização da manutenção e dos eventuais reparos nos
veículos Chevrolet;
 A forma mais eficiente de realizar desmontagens, substituição de peças e a manutenção
preventiva;
 Tempos de mão-de-obra para a reparação do veículo;
 Atualização contínua desse conteúdo.
Acesse: www.universidadechevrolet.com.br
No menu superior da tela, posicione o mouse sobre a aba Pós Vendas e no menu que se abre, clique
em “Engenharia de Pós Vendas”.

Literatura técnica dos veículos Chevrolet mais antigos

Nesta página, do lado direito, pode ser encontrada a opção “Manuais de Serviço e Suplementos”, que
contém os links para acessar os Manuais de Serviços e outros conteúdos correlacionados dos
veículos Chevrolet mais antigos.

Ferramentas de Diagnóstico 24 Apostila do Participante

O Manual de Serviço e Diagnóstico do Captiva 2008 a 2011 é uma referência para demonstrar o
conteúdo disponível, que está organizado da seguinte forma:
 Informações Gerais;
 Manual de Serviços;
 Diagramas Elétricos;
 TPMO;
 Plano de Manutenção.
Informações Gerais
Em Informações Gerais estão disponíveis o conteúdo de recomendações e sugestões voltadas à
segurança ou que visam facilitar o trabalho do profissional de serviços. Entre essas informações,
estão: Abreviações e Significados, Simbologia, Cuidados a serem tomados, Informações sobre valores
de torque, entre outras.

Manual de Serviços
No Manual de Serviços constam os procedimentos de reparação validados pela Chevrolet, a fim de
garantir o melhor resultado em menor tempo de trabalho.
O Manual de Serviços está organizado em grupos identificados por letras, que representam os
sistemas do veículo:
A – Carroceria.
B – Pintura. J- Motor e Agregados do Motor.

C - Equipamento da Carroceria, Vidros e Bancos. K - Embreagem e Transmissão.

D - Aquecimento, Ventilação e Condicionador de Ar. L – Sist. de alimentação de Combust. e

Escapamento.
E - Suspensão Dianteira, Rodas e Pneus.
M – Direção.
F - Suspensão Traseira e Eixo Traseiro.
N - Instrumentos e Componentes Elétricos.
H – Freios.
R - Acessórios e Ferramentas Especiais.

Ferramentas de Diagnóstico 25 Apostila do Participante

Diagramas Elétricos
Através da opção Diagramas Elétricos, pode-se acessar os diagramas dos sistemas elétricos do
veículo, a fonte mais importante para orientar procedimentos de diagnóstico nestes sistemas.

TPMO
Este tópico fornece os tempos-padrão de mão de obra (TPMO) para cada processo de reparação do
veículo. Esses tempos são baseados em medições de tempo reais para cada operação de serviço
realizada no veículo.

Plano de Manutenção
Na seção Plano de Manutenção estão as rotinas de manutenção preventiva e os intervalos de
quilometragem e de tempo para cada serviço.

Ferramentas de Diagnóstico 26 Apostila do Participante

 SERVICE INFORMATION (SI)
O Service Information (SI) é a ferramenta de consulta mais frequentemente utilizada pelos
profissionais de serviços Chevrolet, pois é através dele que se tem acesso aos Manuais de Serviços
dos atuais veículos Chevrolet, aos respectivos Tempos-padrão de Mão-de-Obra, aos Boletins
relacionados e, para alguns modelos, aos Manuais de instalação de acessórios.
Os maiores destaques do SI são o formato intuitivo, os recursos de busca e navegação, e a facilidade
para atualizações.
O acesso ao SI é realizado pelo Portal GM Global Connect, que requer o preenchimento dos campos
usuário e senha.
Primeiramente, configure a Região e o Idioma:
Região: South America
Oriente a pesquisa através do VIN do veículo ou
selecionando os campos Ano / Fabricação / Modelo Language: Português (BRA)

Os ícones encontrados no centro da tela são globais

e algumas funções podem estar indisponíveis

Depois de orientar a pesquisa e clicar em Próximo, abre-se a tela abaixo.

Link de acesso aos Tempos-padrão Link de acesso ao Manual de Serviços

de mão-de-obra (ex.: do Cruze) e Boletins (ex.: do Cruze)

Ferramentas de Diagnóstico 27 Apostila do Participante

Qualquer que seja o link selecionado, abre-se uma tela que contém os links dos sistemas e em cada
um deles são encontrados subitens com informações detalhadas a respeito do assunto.

Para exemplificar a utilização do Manual de Serviço, ao clicar em ‘Freios’, abre-se outro menu e, a
partir da próxima seleção, mais outro, e assim por diante, até que encontre o assunto específico de
interesse.

Para exemplificar a utilização do Guia de Tempos-padrão de Mão-de-Obra, ao clicar em ‘HVAC’, abre-

se outro menu e, a partir da próxima seleção, mais outro, até que encontre o assunto específico de
interesse.

Ferramentas de Diagnóstico 28 Apostila do Participante

Função Pesquisa
O Service Information (SI) oferece a função de pesquisa, que permite ao usuário encontrar o
documento desejado através da digitação de “Palavras Chave”. São duas formas de pesquisa: Básica e
Avançada, podendo ser alternadas entre as duas funções.
Pesquisa Básica - pesquisa o documento inteiro ou título de documento com até cinco “Palavras
Chave”.
Pesquisa Avançada - pesquisa o documento inteiro ou títulos de documentos com uma frase de até
cinco palavras. Exemplo: sensor de posição do comando.

No campo ‘Pesquisar’, selecione a pesquisa somente por títulos – Título - ou em todo o conteúdo dos
documentos – Documento.
No campo ‘correspondendo a’, selecione a pesquisa para buscar todos os títulos ou documentos que
contenham todas as palavras-chave digitadas – todas – ou que contenham qualquer das palavras-
chave digitadas - qualquer.
Dicas do que digitar no campo ‘uma destas palavras-chave’:
 Procure colocar mais de uma palavra-chave.
 Não coloque apenas palavras como motor, freio, etc., pois a lista de correspondências será muito
grande. Seja mais específico.
 Os caracteres de pesquisa válidos incluem barra (/) e hífen (-). Exemplo: A/C, 5,7L.

Ícones do Service Information

O Service Information oferece ícones de atalho e ações rápidas.
Home – retorna para a tela de pesquisa através do VIN do veículo ou selecionando os campos
Ano / Fabricação / Modelo;
Publicações – retorna para a tela de links dos documentos disponíveis da pesquisa;

Pesquisa numérica – permite localizar o documento pelo número (ID do documento);

Novos boletins – retorna para a lista de boletins técnicos internacionais;

Pesquisa de boletim – permite realizar pesquisa mais abrangente por palavras-chave;

Comentário – formulário destinado a relatar oportunidades de melhoria nos documentos;

Ajuda – retorna para a tela de dicas de uso do Service Information (SI).

Ferramentas de Diagnóstico 29 Apostila do Participante

 CÓDIGOS DE FALHA – DTC (Diagnostic Trouble Code)
Visando a padronização dos procedimentos de diagnóstico, foram estabelecidas regras para a
descrição e representação das anomalias detectadas nos sistemas veiculares controlados
eletronicamente.
Atualmente, a norma ISO 9141 é largamente utilizada nos sistemas de diagnóstico veicular, associada
às normas da SAE (Society Automotive Engineers). Algumas normas criadas depois derivam da ISO
9141 e da SAE J2012.
Segue a abaixo o significado da estrutura do código de falha – DTC (Diagnostic Trouble Code):

CONECTOR DLC PADRÃO OBD-II

Terminal Descrição
O Conector de Diagnóstico (DLC) está localizado sob o painel, 1 GMLAN de baixa
lado esquerdo.
4 Massa

5 Massa

6 GMLAN de alta

12 e 13 Chassi Expansão Bus

14 GMLAN de alta

16 B+ Positivo linha 30

Ferramentas de Diagnóstico 30 Apostila do Participante

 PUBLICAÇÕES DA ENGENHARIA DE PÓS VENDAS
Além de toda literatura técnica disponível no TIS2Web e no Service Information (SI), há um processo
de melhoria contínua que busca proporcionar ainda mais eficiência na execução dos serviços. A
Engenharia de Pós Vendas disponibiliza através do Portal da Universidade Chevrolet publicações
direcionadas aos profissionais de serviços – Instruções Técnicas (IT), Comunicações do
Departamento de Serviços (CDS), Boletins Informativos de Garantia (BIG) - com dicas para
aperfeiçoar a execução dos serviços, boas práticas que resultam em redução do tempo e
assertividade e definições de procedimentos para o melhor entendimento das causas de eventuais
falhas.
Consulte sempre essas publicações, que podem representar melhoria significativa em produtividade
e qualidade do serviço!

DIAGRAMAS ELÉTRICOS - CORES DOS CABOS

Nos Diagramas Elétricos encontrados no Manual de Serviços (SI), além dos links com as imagens das
localizações dos componentes, dos conectores com o endereçamento dos cabos e da especificação
das ferramentas especiais de teste e desmontagem dos conectores, é possível identificar as cores
dos cabos através das seguintes abreviaturas:

WH – WHITE - BRANCO
PK - PINK - ROSA
BU – BLUE - AZUL
GN – GREEN – VERDE
YE – YELLOW – AMARELO
RD – RED – VERMELHO
VT – VIOLET – VIOLETA
OG – ORANGE - LARANJA
BN – BROWN – MARRON
BK – BLACK – PRETO
TN – TAN – BEGE
PU – PURPPLE – ROXO
GY – GRAY – CINZA
D – ESCURO – DARK EXEMPLO D-GN - VERDE ESCURO
L – LIGHT - CLARO EXEMPLO L-BU - AZUL CLARO

Nota: É possível que haja alguma eventual divergência entre as cores dos cabos no Manual de
Serviços e as verificadas no veículo. Neste caso, a referência será o endereçamento do cabo nos
conectores.

Ferramentas de Diagnóstico 31 Apostila do Participante

 DIAGRAMAS ELÉTRICOS - SIMBOLOGIA
A lista completa dos símbolos encontrados nos Diagramas Elétricos Chevrolet estão disponíveis no
Manual de Serviço (SI). Esta é a relação dos símbolos mais frequentes.

Tensão da Bateria

Resistências de pull-down (-)

Resistências de pull-up (+)

Interruptor superior de acionamento (+)

Interruptor inferior de acionamento (+)

Referência Baixa

Massa (Terra)

Dados em série

Fusível

Referências de circuito

Conector provisório ou de diagnóstico

Componente ou respectivo chicote não apresentado na totalidade

Componente ou respectivo chicote não apresentado na totalidade

Junções físicas completas

Ferramentas de Diagnóstico 32 Apostila do Participante

 DIAGRAMAS ELÉTRICOS - GLOSSÁRIO
BCM - Body Control Module - Módulo de Controle da Carroceria
PIM - Powertrain Interface Module - Módulo Interface do Trem de Força
DLC - Diagnostic Link Connector - Conector de ligação de dados
UART - Universal Asynchronous Receive and Transmit - Transmissor e Receptor Assíncrono Universal
PPS - Presence Passengers Sensor - Sensor de presença do Passageiro
SWPS - Steering Wheel Position Sensor - Sensor de Posição da Direção
IMU - Inertial Measurement Unit - Unidade de medição Inercial
IPC - Instrument Panel Cluster - Painel de instrumentos
VLBS - Vehicle Location Based System - Sistema baseado na localização de veículos
MPIM - Multimedia Player Interface Module - Módulo de Interface Multimídia
YRS - Yaw Rate or Ration Sensor - Sensor de Desvio Lateral e acelerômetro
TCM - Transmission Control Module - Módulo de Controle da Transmissão
ECM - Engine Control Module - Modulo de Controle do Motor
SDM - Sensing Diagnostic Module - Módulo de Diagnostico de Detecção (Air Bag)
EBCM - Electronic Brake control Module - Módulo de Controle Eletrônico do Freio
RFA - Receptor Frequency Antena - Antena Receptora de Frequência
PEPS - Passive Entry Passive Start - Entrada Passiva e Partida Passive
EPS - Electric Power Steering - Direção Elétrica
SAS - Steering Angle Sensors - Sensor do Angulo de direção
RPO - Regular Production Option - Opções Normais da Produção
ESP - Electronic Stability Program - Programa Eletrônico de Estabilidade
TCS - Traction Control System - Sistema de Controle de Tração
CAN - Controller Area Network - Controlador de área da rede
GMLAN - General Motors Local Area Network
VDC - Voltage Direct Current - Tensão Continua
VAC - Voltage Alternate Current - Tensão Alternada
AAC - Amper Alternate Current - Corrente Alternada
ADC - Amper Direct Current - Corrente Continua
HVAC - Heating, Ventilating and Air Conditioning - Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado
TCCM - Transfer Case Control Module - Módulo de controle de transferência

Ferramentas de Diagnóstico 33 Apostila do Participante

CAPACITAÇÃO
Não existe investimento melhor para valorizar sua carreira profissional!

UNIVERSIDADE CHEVROLET

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A Equipe de Capacitação da CHEVROLET agradece a todos os colaboradores internos e

externos que nos auxiliaram a desenvolver esta apostila.

© Versão 1.0 – 1º semestre – ano 2016. GM do Brasil. Todos os Direitos Reservados.

Proibida a reprodução total ou parcial deste documento sem expressa autorização, por
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qualquer tempo, ou mesmo descontinuá-los, independentemente de aviso ou
comunicação e sem incorrer em obrigações ou responsabilidades de qualquer espécie.
Este material foi produzido exclusivamente para uso interno nos cursos da Rede
Chevrolet.

Material Exclusivo para uso interno na

Capacitação da Rede Chevrolet

Ferramentas de Diagnóstico 25 Apostila do Participante