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PROBIÓTICOS Fabiula A.

Bortolozo Ferreira
Zootecnista
Curitiba - Paraná
bortoloz@zaz.com.br
Katia Cristina Kira Kussakawa
Zootecnista, M.Sc. Produção Animal
Professora e Pesquisadora do Centro de Ciências Agrárias
PESQUISA Faculdades Integradas Espírita - FIES
Pontifícia Universidade Católica - PUC PR
kussakawa@ineparnet.com.br

USO DE PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE

INTRODUÇÃO ciais, superpopulação nos aviários, va- ácido lático a partir da fermentação de
A arrancada para o desenvolvimento cinações e mudanças de temperatura. açucares, é anaeróbica facultativa e é exi-
da avicultura brasileira teve início na Isto tende a induzir um imbalanço na gente nutricionalmente, necessitando para
década de 60, juntamente com a utiliza- microflora intestinal e prejuízos ao o seu crescimento das vitaminas: niacina,
ção de antibióticos e outros quimioterá- mecanismo de defesa corporal da ave riboflavina e ácido fólico); além do Ente-
picos em larga escala na produção de (JIN et al., 1997), causando uma baixa roccoccus faecium (microrganismo bas-
frangos de corte, para prevenir determi- performance produtiva e infecções in- tante agressivo e um pouco mais resistente
nadas enfermidades. Com o passar do testinais, como putrefação do intestino a altas temperaturas do que os Lactobaci-
tempo, começaram a ser usados também com formação e liberação de toxinas; lus.
como promotores de crescimento em comprometimento do crescimento, re- Os probióticos agem por exclusão com-
doses subterapêuticas. dução da qualidade da carne e redução petitiva, aderindo a sítios específicos loca-
A partir da década de 80, tanto pes- da eficiência reprodutiva; possibilida- lizados no epitélio intestinal diminuindo,
quisadores quanto produtores começa- de de bactérias oportunistas tornarem- dessa maneira, a colonização por micror-
ram a notar que determinadas cepas se patogênicas; aparecimento de infec- ganismos patogênicos. O mecanismo de
bacterianas haviam se tornado resistentes ções, diarréias e anemias (FOX, 1988). exclusão competitiva não está totalmente
aos antibióticos utilizados e que uma Ao se pesquisar alternativas para a esclarecido, entretanto várias pesquisas
parcela considerável da flora normal do substituição dos antibióticos na produ- foram feitas e pode-se levantar algumas
trato gastrintestinal havia sido diminuída ção animal, estudiosos centralizaram suas formas de atuação dos probióticos (FOX,
ou até mesmo eliminada devido a sua atenções em um dos mecanismos de 1988 e JIN et al., 1997):
ação não seletiva. defesa natural dos animais, os microorga- No intestino, os microrganismos do
Dentro desse contexto, começou a nismos presentes no trato gastrintestinal. probiótico realizarão uma rápida
ser formado um novo conceito de aditi- Assim, os probióticos passaram a ser uma metabolização de substratos (açuca-
vo, dentro da comunidade científica in- alternativa eficaz de substituição dos an- res, vitaminas, aminoácidos, proteí-
ternacional, que poderia vir a substituir tibióticos, agindo como promotor de cres- nas), tornando-os indisponíveis aos
os antibióticos na produção de frangos cimento no tratamento de diarréias ali- patógenos e, por consequência, im-
de corte sem causar danos a flora intesti- mentares e/ou bacterianas. pedindo a proliferação destes (Figu-
nal normal e sem deixar resíduos na Os microrganismos utilizados como ra 1).
carcaça dos animais. Esses aditivos rece- probióticos são Lactobacillus acidophi- Através da produção do ácido lático,
beram o nome de probióticos. Segundo lus, Lactobacillus plantarum, Lactoba- provocam uma redução no pH intes-
FULLER (1989), os probióticos são suple- cillus bulgaricus, Lactobacillus casei, tinal, tornando o meio impróprio
mentos alimentares à base de microrga- Lactobacillus faecium, bactérias gram- para a multiplicação dos agentes
nismos vivos que afetam beneficamente positivas produtoras de ácido lático, patogênicos.
o animal hospedeiro, promovendo o habitantes naturais do trato gastrintestinal Secretam proteínas (bacteriocinas)
balanço da microbiota intestinal. e que agem efetivamente como probióti- que têm uma ação inibitória ou des-
cos, aderindo ao epitélio intestinal e trutiva contra uma cepa específica
MECANISMOS DE AÇÃO colonizando o trato. Outros, como Baci- de bactéria.
DOS PROBIÓTICOS llus subtilis, Bacillus toyo e Bacillus bifi- As bactérias produtoras de ácido
dum são utilizados combinados, isolados lático podem estimular a produção
Aproximadamente 90% da flora in- ou as vezes associados a leveduras, enzi- de anticorpos e a atividade fagocítica
testinal das aves é composta por bacté- mas e outros agentes, com a finalidade de contra patógenos no intestino e em
rias facultativas produtoras de ácido auxiliar as bactérias produtoras de ácido outros tecidos do corpo (Figura 2).
lático (Lactobacillus, Enterococcus, lático na sua colonização (MARUTA, 1993). Bactérias benéficas aumentam a ati-
etc.) e bactérias anaeróbicas estritas Dentre estes, os microrganismos mais vidade enzimática no trato gastrin-
(Fusobacterium, Eubacterium, etc.). Os utilizados são Bacillus subtilis (classifica- testinal.
10% restantes consistem de Escheri- do como transitório no trato gastrintesti- Aumento da área de absorção do
chia coli, Clostridium, Staphylococcus, nal, pois não possui a capacidade de se intestino delgado.
Pseudomonas, e outros (FOX, 1988). fixar ao epitélio intestinal, mas a de A interação desses mecanismos pro-
As aves são submetidas a vários auxiliar na multiplicação e colonização movem um equilíbrio da microbiota intes-
fatores de estresse, tais como, trans- dos produtores de ácido lático); Lactoba- tinal, o que trará diversos benefícios ao
porte do incubatório às granjas comer- cillus acidophylus (bactéria que produz animal (Figura 3).

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Utilização de Probióticos na
Alimentação de Frangos de Corte

Tortuero (1973), citado por JERNI-


GAN et al. (1985), comparou o uso de
probiótico Lactobacillus acidophilus na
água de beber e/ou antibiótico Bacitra-
cina de Zinco na ração. O autor con-
cluiu que frangos alimentados com pro-
biótico e antibiótico apresentaram me-
lhor ganho de peso e conversão ali-
mentar.
Com a administração do probiótico
Bacillus subtilis em granjas de frangos
de corte, MARUTA (1993) observou um
Figura 1: As bactérias patogênicas e não patogênicas geralmente competem aumento da musculatura e uma dimi-
por nutrientes. As não patogênicas têm maior poder de competição, nuição da quantidade de gordura abdo-
colonizando melhor o intestino (FOX, 1988) minal, principalmente nos machos, e
uma redução no cheiro característico
da carne de frango. Sobre as bactérias
nocivas ao trato gastrintestinal, o autor
verificou que a adição de Bacillus sub-
tilis diminuiu a porcentagem de isola-
mento da Salmonella de 60 para 20%.
A ação benéfica do probiótico tam-
bém foi confirmada por CANALLI et al.
(1996). Estes autores estudaram a influ-
ência do probiótico Bacillus natto so-
bre a microflora intestinal de frangos de
corte. Foram testadas a adição de 0, 50,
75 e 100 g do probiótico (109 Bacillus
natto/g) por tonelada de ração e con-
cluíram que o probiótico causou uma
redução no número de coliformes fe-
Figura 2: As bactérias não patogênicas atuam como antígenos potencializan- cais, em relação ao controle. Os autores
do a resposta imunológica no hospedeiro. Os patógenos são repelidos pelos
sugerem uma dosagem mínima de 100
receptores nas células epiteliais (FOX, 1988)
g do probiótico/t de ração.
Com o intuito de verificar a influên-
cia do probiótico sobre a atividade de
enzimas digestivas (tripsina, amilase e
lipase) em frangos de corte FRIZZAS et
al. (1996) utilizaram dois lotes de fran-
gos (machos e fêmeas) alimentados
com dietas contendo 2900 e 3200 kcal
EM/kg e 200 ppm de probiótico Baci-
llus subtilis (1010 células viáveis/g do
produto). Os pesquisadores observa-
ram que a dieta contendo um maior
nível de energia e com adição de pro-
biótico proporcionou maiores ativida-
des de todas as enzimas.
WOHLKE et al. (1996) utilizaram o
probiótico Bacillus natto em diferentes
dosagens (0, 50, 75 e 100 x 109 esporos/
t de ração ) na alimentação de frangos
de corte, avaliando o desempenho quan-
to ao consumo de ração, ganho de peso
e conversão alimentar. Os pesquisado-
res concluíram que os frangos machos
apresentaram uma melhora na conver-
Figura 3: Efeitos das bactérias não patogênicas no trato intestinal são alimentar, ganho de peso e consu-
mo de ração.

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TABELA 1: Parâmetros zootécnicos de frangos de corte alimentados com antibiótico e/ou probiótico
TRATAMENTO Consumo de Ração (Kg) Ganho de Peso (Kg) Conversão Alimentar Mortalidade (%)
Controle 4,30 2,26 1,95 2,91 b
Antibiótico Antibiótico 1 4,28 2,29 1,93 5,42 a
Antibiótico 2 4,25 2,27 1,94 5,63 a
Controle 4,27 2,28 1,95 6,88 a
Probiótico Probiótico 1 4,28 2,27 1,93 3,54 b
Probiótico 2 4,28 2,27 1,92 3,54 b
HENRIQUE et al. (1997)

TABELA 2: Efeito da utilização de antibiótico ou probiótico sobre o ganho de peso, consumo de ração e conversão alimentar de
frangos de corte (1 a 42 dias de idade)
FATORES Características Ganho de Peso (g) Consumo de Ração Conversão Alimentar
Antibiótico SEM 2079 3813 1,850
COM 2103 3869 1,851
Probiótico SEM 2107 3868 1,848
COM 2075 3815 1,854
GONZALES et al., (1998a)

TABELA 3: Médias de parâmetros zootécnicos de frangos de corte recebendo diferentes probióticos e antibióticos aos 42 dias
TRATAMENTO Consumo de Ração Ganho de Peso Conversão Fator de Mortalidade
(Kg) (Kg) Alimentar Produção (%)
Controle 4,30 2,19 1,94 260,69 3,13
Antibióticos Virgianiamicina 4,28 2,22 1,91 260,18 5,83
Avilamicina 4,25 2,18 1,93 255,88 6,04
Controle 4,27 2,17 1,94 247,30 7,29
Probióticos Mistura 4,28 2,20 1,93 265,79 3,54
Isolado 4,28 2,21 1,92 263,65 4,17
HENRIQUE et al. (1998)

Testando os efeitos da utilização de de 100 g/t de ração e d) Probiótico obtiveram resultados superiores para
probiótico composto por Enterococcus composto por Bacillus subtilis (probió- ganho de peso e consumo de ração
faecium, Lactobacillus acidophylus e tico 2) adicionado à ração na proporção (Tabela 2).
Saccaromyces cerevisiae e o antibiótico de 30g/t de ração. HENRIQUE et al. (1998) compara-
Virginiamicina sobre o desempenho de O probiótico 1 era composto por ram dois tipos de probióticos (uma
frangos de corte (ganho de peso, con- uma mistura de Enterococcus faecium, mistura de Lactobacillus acidophylus,
versão alimentar, fator de produção e Lactobacillus acidophylus e Saccha- Saccaromyces cerevisiae e Enterococ-
mortalidade) Bertechini e Hossain romyces cerevisiae. Não foi observado cus faecium, e outro composto por
(1993), citados por GONZALES et al. pelos pesquisadores um efeito signifi- Bacillus subtilis) e dois de antibióticos
(1998a), verificaram uma melhor con- cativo tanto dos probióticos quanto dos (Nirginimicina e Avamicina) para testar
versão alimentar e ganho de peso dian- antibióticos sobre os seguintes parâme- a eficiência dos mesmos diante dos
te dos tratamentos que continham pro- tros: ganho de peso e conversão ali- seguintes parâmetros: ganho de peso,
bióticos. mentar, entretanto pode-se verificar que consumo de ração, conversão alimen-
HENRIQUE et al. (1997) compara- a mortalidade foi reduzida pela presen- tar, fator de produção e rendimento de
ram 4 tratamentos, sendo: a) Virginia- ça dos probióticos nas rações em 48,5% carcaça. Observaram que a utilização
micina (antibiótico 1) ração nas fases (Tabela 1). tanto de antibióticos quanto de probió-
inicial e de crescimento nas dosagens Utilizando o probiótico constituído ticos não promoveu melhoria significa-
de 30 e 20g/t de ração; b) Avilamicina por Enterecoccus faecium e o antibióti- tiva no ganho de peso, consumo de
(antibiótico 2) adicionada à ração nas co Avoparcina, GONZALES et al. (1998a) ração, fator de produção e conversão
fases inicial e de crescimento na dosa- observaram que, dentro dos parâme- alimentar (Tabela 3). Esses resultados
gem de 400 g/t de ração; c) Mistura de tros estudados, ganho de peso, consu- discordam daqueles obtidos por Berte-
probióticos (probiótico 1) adicionados mo de ração e conversão alimentar, as chini e Hossain (1993), citados por
à ração em todas as fases na dosagem aves que não receberam probiótico GONZALES et al. (1998a), que verifica-

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ram melhora no ganho de peso e dos positivos em relação a ganho de sempenho de frangos de corte. In:
conversão alimentar de frangos de peso e conversão alimentar das aves, XXXV REUNIAO ANUAL DA SBZ, 1998,
corte suplementados com probióti- isso se deve a diversas variantes, tais Botucatu. Anais... Botucatu: SBZ,
cos. Os resultados referentes ao ren- como: sanidade das aves, tempo de 1998a, p. 189-191.
dimento de carcaça não revelaram desocupação do galpão e nível de
diferença entre os tratamentos. contaminação ambiental. Aves aloja- GONZALES, E., MENDES, A.A.,
Com o intuito de avaliar o rendi- das em locais que se apresentam há TAKITA, T.S., et al. Adição de probió-
mento de carcaça de frangos de cor- bastante tempo desocupados tendem tico e antibiótico como promotor de
te, GONZALES et al. (1998b) utiliza- a apresentar resultados pouco signifi- crescimento para frangos de corte, ca-
ram o probiótico composto de Ente- cativos em relação à utilização de racterísticas de carcaça. In: CONFE-
rococcus faecium e o antibiótico probióticos, ocorrendo o mesmo para RÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TEC-
Avoparcina como aditivos da ração. locais com baixo nível de contamina- NOLOGIA AVÍCOLAS, 1998, Campi-
O probiótico foi utilizado tanto isola- ção ambiental. nas. Anais... Campinas: APINCO,
damente quanto em associação com Há a necessidade de probióticos 1998b, p. 27.
o antibiótico. Os melhores resultados com concentrações adequadas e sufi-
para o rendimento de carcaça (%) cientemente estáveis, tanto para ar- HENRIQUE, A. P., FARIA, D., NETO,
foram obtidos quando houve associ- mazenamento quanto durante a ad- R.F., et al. Uso de probióticos e antibi-
ação do probiótico com o antibiótico. ministração às aves. óticos como promotores de crescimen-
Esses resultados confirmam aqueles Sendo assim, pode-se considerar to para frangos de corte. . In: CONFE-
obtidos por HENRIQUE et al. (1998), que a utilização de probióticos na RÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TEC-
que não encontraram diferenças para alimentação de frangos de corte não NOLOGIA AVÍCOLAS, 1997, São Pau-
o rendimento de carcaça entre trata- pode ser vista como algo “milagro- lo. Anais... São Paulo: APINCO, 1997,
mentos de probióticos e antibióticos so”, mas sim, como um aditivo que p. 28.
utilizados isoladamente. poderá auxiliar em problemas de
Ao estudar o desempenho de diversas naturezas dentro do aviário, HENRIQUE, A. P., FARIA, D., FRAN-
frangos de corte alimentados com além de não deixar resíduos indese- ZOLIN, R., et al. Uso de probióticos e
rações contendo o antibiótico Avo- jáveis na carcaça da ave. antibióticos como promotores de cres-
parcin e o probiótico Toyocerin 50 (1 cimento para frangos de corte. In:
kg contem 1010 esporos de Bacillus XXXV REUNIÃO ANUAL DA SBZ, 1998,
toyoi) adicionados isoladamente, as- Referências Bibliográficas Botucatu. Anais... Botucatu: SBZ, 1998,
sociados ou em uso sequencial (fase p. 297-299.
inicial e fase final de criação), ZUA- CANALLI, L.S., FLEMMING, J.S.,
NON et al. (1998) concluiram que na MIRA, R.T., et al. Alteração da micro- JERNIGAN, M.A., MILES, R.D., ARA-
fase inicial, aves alimentadas com 10 biota intestinal de frangos de corte FA, A.S. Probiotics in poultry nutrition
ppm de Avoparcin tiveram melhor pela utilização de probiótico na ali- – a review. World’s Poultry Science
ganho de peso e conversão alimen- mentação. Revista do Setor de Ci- Journal, v. 41, p. 99 – 107, 1985.
tar, em relação à testemunha. Na fase ências Agrárias, v. 15, n. 1, p. 125 –
final, não houve diferenças no de- 132, 1996. JIN, L.Z., HO, T.W., ABDULLAH, N.,
sempenho dos frangos. JALALUDIN, S. Probiotics in poultry:
FOX, S.M. Probiotics: Intestinal modes of action. World’s Poultry Sci-
Considerações Finais inoculants for production animals. ence Journal, v. 53, p. 351 – 368, 1997.
Veterinary Medicine, v. 83, n. 8, p.:
A utilização de probióticos como 806-829, 1988. MARUTA, K.. Probióticos e seus
aditivos alimentares tem sido cada benefícios. In: CONFERÊNCIA APIN-
vez mais pesquisada e empregada, FULLER, R. Probiotics in man and CO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍ-
entretanto, colocamos algumas con- animals. Journal Applies Bacterio- COLAS, 1993, Santos. Anais... Santos:
siderações a respeito do assunto, logy, 66, p.: 365-378, 1989. APINCO, 1993, p. 203-219.
pois há a necessidade de precaução
ao interpretar os resultados publica- FRIZZAS, A.C., PIZAURO, J.M., ZUANON, J.A.S., FONSECA, J.B.,
dos. HARNICH, F.A.R., et al. Efeito do uso ROSTAGNO, H.S., ALMEIDA E SILVA,
Quando se pretende usar algum de probiótico sobre o desempenho M. Efeito de promotores de crescimen-
probiótico deve-se ter em mente que de frangos de corte e atividade de to sobre o desempenho de frangos de
nem todos os probióticos podem ser enzimas digestivas. In: CONFERÊN- corte. Revista da Sociedade Brasilei-
utilizados em determinados tipos de CIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNO- ra de Zootecnia, v. 27, n. 5, p. 999-
processamento de ração devido à LOGIA AVÍCOLAS, 1996, Curitiba. 1005, 1998.
pouca resistência que apresentam a Anais... Curitiba: APINCO, 1996, p.
altas temperaturas. Este fato pode ser 53. WOLKE, L.F., FLEMMING, J.S., MIRA,
considerado como uma desvantagem R.T. Utilização do probiótico Bacillus
apresentada pelos probióticos. GONZALES, E., MENDES, A.A., natto como promotor de crescimento
Outro fator que deve ser observa- LODDI, M.M., et al. Efeito da adição na alimentação de frangos de corte.
do e assimilado é de que nem sempre de probiótico e antibiótico como pro- Revista do Setor de Ciências Agrári-
os probióticos apresentam resulta- motores de crescimento sobre o de- as, v. 15, n. 1, p. 103 – 107, 1996.

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