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INTRODUÇÃO

Neste breve trabalho estaremos a fazer uma abordagem aos nomes que mais
marcaram na evolução da biologia e também estaremos a falar sobre o
microscópio.

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Cientistas que contribuíram para evolução da biologia
A biologia é fascinante e diversa, com avanços e descobertas revolucionárias ao longo da
sua rica história. Que tal conhecer alguns dos personagens que marcaram esta ciência?
Selecionamos importantes cientistas e suas descobertas.Essas mentes moldaram a
biologia moderna e suas descobertas continuarão a influenciar as novas gerações. Vamos
conhecê-los?
1- Aristóteles – 384-322 aC– a classificação dos seres vivos.
Aristóteles era um filósofo grego antigo e não exatamente um biólogo. Mas só porque em
sua época não existia formação em biologia. Porém, é inegável que era um cientista nato
e seu trabalho sobre a classificação de seres vivos foi revolucionário.
Referido como a “Escada da Vida”, o sistema de classificação de Aristóteles ainda estava
em uso até o século XIX. Aristóteles foi o primeiro a reconhecer as relações entre as
espécies e organizá-las por suas semelhanças.
2 -Cláudio Galeno – 129-161 dC – a experimentação médica
A maioria de suas obras e seus estudos se perderam. Contudo, o trabalho de vida do
médico e cirurgião grego revolucionou a maneira pela qual a pesquisa médica foi e é
conduzida. Galeno teve grande influência no desenvolvimento de muitos campos da
medicina, incluindo anatomia, patologia, fisiologia e neurologia.
Foi o primeiro a propor que o corpo fosse controlado pelo cérebro. Também fez muitas
importantes descobertas, como distinguir as veias das artérias e o sangue venoso do
arterial. Muitos dos seus procedimentos e técnicas ousados só seriam usadas alguns
séculos depois, como por exemplo sua intervenção cirúrgica para correção da catarata.
3-Antonie van Leeuwenhoek – 1632-1723 – o pai da microbiologia
Leeuwenhoek é famoso por suas contribuições à microscopia e sua aplicação na biologia.
Ele criou uma técnica para criar lentes poderosas.
Leeuwenhoek usou os microscópios para descobrir mais sobre o mundo vivo – suas
descobertas incluem as bactérias, o vacúolo da célula e o padrão de bandas de fibras
musculares.
4-Robert Hooke – 1635 – 1703 – a descoberta da célula.
Hooke era especialista em física e química e fez muitos avanços importantes para a
ciência, mas sua descoberta da célula o tornou uma das figuras-chave da revolução
científica.
Hooke tinha uma capacidade extraordinária para manipular microscópios, e ao aplicar
essa capacidade de olhar atentamente para uma fatia fina de cortiça – descobriu e
batizou as células.
5-Carlos Lineu (Carl Linnæus) – 1707-1775 – o pai da taxonomia moderna

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Carlos Lineu foi um botânico, zoólogo e médico sueco. Foi também o criador da
nomenclatura binomial e da classificação científica (que ainda usamos hoje), sendo assim
considerado o “pai da taxonomia moderna”.
Foi sua vasta coleção de plantas, animais e conchas que levam a Lineu a agrupar e
nomear espécies. Ele separou todos os seres vivos em reinos. Saiba mais no artigo
Lineu.
6-Charles Darwin – 1809-1882 – a teoria da evolução.
O mais famoso naturalista de todos os tempos. A contribuição de Darwin para a biologia e
a ciência é indescritível.
Charles Robert Darwin foi um britânico que alcançou fama ao convencer a comunidade
científica da ocorrência da evolução e propor uma teoria para explicar como ela se dá por
meio da seleção natural e sexual.
Esta teoria culminou no que é considerado o paradigma central para explicação de
diversos fenômenos na biologia. Saiba mais no Documentário A biografia de Charles
Darwin
7 -Gregor Mendel – 1822-1884 – fundação da genética moderna.
A contribuição extraordinária de Mendel não recebeu o devido reconhecimento até muito
tempo após sua morte.
Mendel usou ervilhas para descobrir e demonstrar as leis da herança genética,
descobrindo os genes dominantes e recessivos no processo. As leis de Mendel foram
redescobertas somente na virada do século XX e forneceu o mecanismo pelo qual a
teoria da seleção natural de Darwin pode ocorrer. As duas teorias se combinam para
formar nossa compreensão atual do processo evolutivo. Saiba mais no Documentário
Mendel e a ervilha.
8-Alfred Russel Wallace – 1823-1913 – a linha Wallace.
Wallace foi um naturalista, geógrafo, antropólogo e biólogo britânico que ajudou a
desenvolver a teoria da evolução.
De fato, foi a síntese independente de evolução de Wallace por seleção natural que levou
a Darwin a apressar-se e publicar seu livro Sobre a Origem das Espécies. Felizmente
Wallace era um cientista realizado e suas descobertas não terminaram aí. Wallace notou
a distinção da fauna entre Ásia e Austrália, traçando uma linha entre ambos – hoje
conhecida como a Linha de Wallace.

O Microscópio
O microscópio é um instrumento que permite observar os objetos não perceptíveis à vista
desarmada. Isso se consegue mediante um sistema óptico composto por lentes de cristal
que atravessadas pela imagem do objeto ampliam-na. Segundo o número e a posição das
lentes, distinguem-se o microscópio simples (lupa = microscópio estereoscópio) e o
microscópio composto.

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Denominamos microscópio simples a toda e qualquer lente que com ou sem montagem
própria, grande ou pequena, biconvexa ou plano-convexa, amplia os objetos. É
comumente chamado de lupa. Existem numerosos modelos e variedades.
Podemos dizer que qualquer lente convergente utilizada de maneira que produza uma
imagem virtual, e portanto, direta, e maior que o objeto é um microscópio simples. As
lupas somente se diferenciam na montagem. Seu manejo é muito simples, e consiste
praticamente em orientar a lente de modo que sua face plana ou menos curva fique
voltada para o objeto e colocá-la a uma distância tal que este ( o objeto ) fique situado
entre o foco e o vértice e tanto mais próximo daquela quanto maior se queira a imagem.
O microscópio composto é constituído pela combinação de dois sistemas de lentes.
convergentes: um próximo do olho do observador, motivo pelo qual é chamado sistema
de oculares, e que age como microscópio simples; outro, próximo do objeto denominado
sistema de objetivas. Este é o verdadeiro microscópio, que estamos acostumados a ver
em todos os laboratórios.
Com os modelos simples é possível obter bons aumentos e realizar excelentes
observações pois, salvo para estudos muito especializados, que requerem grandes
aumentos, um microscópio comum nos será suficiente para passar horas muito
agradáveis e nos permitirá observar qualquer classe de materiais. Salientemos que, por
muitas e variadas que sejam suas lentes, qualquer que seja sua potência, o princípio é
sempre o mesmo: é suficiente colocar a objetiva de modo que o objeto fique colocado um
pouco além do foco principal da lente, mas o mais próximo possível dele, para que a
imagem formada seja real e a maior possível ( imagem intermediária).
Dispondo a ocular de maneira que a imagem real obtida pela objetiva fique situada entre o
vértice e o foco da ocular, obter-se-á uma imagem virtual direta e maior do que a primeira.
Observar-se-á pois, uma imagem do objeto virtual invertida e sumamente aumentada.
Quanto maiores forem as curvaturas das lentes e a distâncias entre o sistema de
objetivas e o sistema de oculares maior será o aumento total.
Vimos, por conseguinte, que o microscópio composto possui dois sistemas de ampliação,
o de oculares e o de objetivas. Para calcular o aumento total de um microscópio teremos,
pois, que multiplicar o aumento próprio da objetiva pelo aumento da ocular.
Ocular: é uma lupa. As mais simples possui no seu interior duas lentes e um diafragma.
No interior da ocular temos então: lente de campo, diafragma e a ocular propriamente
dita.
Objetivas: são formadas internamente por várias lentes. As resoluções alcançadas e a
maior parte da qualidade da imagem final dependem das lentes objetivas.
• Tipos de objetivas:

1. Acromáticas – são a mais simples. São aquelas sem nenhuma sofisticação, que os
microscópios comuns possuem.

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2. Semi-apocromática – são também chamadas de fluorita, porque este material entra na
sua constituição, dando alguma correção para as aberrações.
3. Apocromáticas – possuem correção ampla. Abrangem todo o espectro.
4. Planapocromática – possui imersão, com aumento de 63 X e abertura numérica de 1,4.
Com ela se consegue o máximo de resolução de um microscópio óptico.
Objetivas de imersão: são objetivas de maior aumento um que se utiliza óleo de imersão
para aproveitar toda a abertura numérica da lente. O óleo possui índice de refração tal
que impede que os raios luminosos sofram reflexão ao passar do material para o ar
contido entre a lamínula e a objetiva.
Limite da resolução X Número de abertura
O limite de resolução corresponde à menor distância entre dois pontos em que eles ainda
podem ser distinguidos separadamente. Desse modo, O poder de resolução do
microscópio corresponde aos menores limites de resolução possíveis. Assim,
d=Kx*
N.A.
Onde K é uma constante (0,61), * é o comprimento de onda utilizado e N.A. é o número
de abertura da lente objetiva. Desse modo, ao utilizarmos um microscópio devemos logo
reparar o número de abertura de suas objetivas, pois o melhor microscópio é aquele que
vai apresentar o maior número de abertura pois seu limite de resolução será menor.
Poder de resolução
O poder de resolução é inversamente proporcional ao limite de resolução. O melhor
microscópio é aquele com maior poder de resolução.
O limite de resolução do olho humano é em torno de 0,2 mm. O melhor microscópio óptico
possui limite de resolução de 0,2 mm. Logo quanto menor o comprimento de onda melhor
a resolução.
MICROSCOPIA ELECTRÔNICA
A relação entre o limite de resolução e o comprimento de onda de uma radiação luminosa
é verdadeiro para qualquer forma de radiação , seja ela um feixe de luz ou de elétrons.
Com elétrons entretanto , o limite de resolução pode ser muito pequeno. O comprimento
de onda de um elétron diminui com o aumento da sua velocidade. Em um microscópio
eletrónico , com uma voltagem de aceleração de 100.000 V , o comprimento de onda de
um elétron é 0,004 nm .Teoricamente , a resolução de tal microscópio seria cerca de
0,002 nm , que é 10.000 vezes maior do que a do microscópio óptico.
Entretanto , devido ao fato das aberrações de uma lente de elétrons serem mais difíceis
de se corrigir do que aquelas produzidas por uma lente de vidro, o poder de resolução da
maioria dos mais modernos microscópios eletrônicos é, nas melhores condições, 0,1 nm.
Ainda mais, problemas na preparação da amostra, contraste e danos causados pela
radiação limitam, efetivamente, a resolução normal para materiais biológicos para 2 nm.

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Contudo, este valor é cerca de 100 vezes melhor do que a resolução do microscópio
óptico.

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Conclusão
Terminado o nosso trabalho podemos concluir que muitos foram os homens que
contribuíram de maneira muito significativa para o desenvolvimento da biologia e até da
ciência no geral e também podemos concluir que o microscópio é um instrumento
indispensável em pesquisas que necessitam de ampliação de certas células.

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Referencias bibliográficas
1. https://escola.britannica.com.br/artigo/microsc%C3%B3pio/481900
2. https://biologo.com.br/bio/pioneiros-da-biologia/
3. https://www.biologianet.com/evolucao

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