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Composição Capitações
Alface 100g
Cebola 40g
Sal grosso q.b.
Azeite q.b.
Vinagre q.b.
Preparação:
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Depois de sabermos qual é a “receita” do nosso produto, podemos então construir um fluxograma
com as várias etapas – FLUXOGRAMA DE PRODUÇÃO (FP)
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Fuxograma de produção de SALADA DE ALFACE
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4.3.2 IDENTIFICAÇÃO DOS PERIGOS
Após a construção dos Fluxogramas de Produção vamos começar a desenvolver o nosso Plano de
Autocontrolo
ETAPA PERIGO MEDIDA PCC LIMITE MEDIDAS ACÇÕES RESP. DOC. VAL.
PREVENTIVA CRITICO DE CORRECTIVAS
CONTROLO
Recepção F
Q
M
Armazenamento F
Q
M
Lavagem F
Q
M
Desinfecção F
Q
M
Enxaguamento F
Q
M
Corte F
Q
M
Armazenamento F
Q
M
Empratamento F
Q
M
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Agora vamos identificar todos os perigos que estão associados a cada etapa: físicos, químicos
e microbiológicos.
IDENTIFICAÇÃO PERIGOS
ETAPA PERIGO
Recepção F Presença de produtos com fendas, tocados ou podres
Presença de corpos estranhos e pós
Q NI
M Proliferação microbiana por temperaturas inadequadas
Armazenamento F NI
Q NI
M Proliferação microbiana por temperatura inadequada
Lavagem F Presença de corpos estranhos
Q NI
M Proliferação microbiana por temperaturas inadequadas
Desinfecção F NI
Q NI
M Permanência de contaminação microbiana por desinfecção deficiente
Enxaguamento F NI
Q Permanência de cloro por mau enxaguamento
M Recontaminação pelo manipulador, utensílios, equipamentos e superfícies
Corte F Recontaminação por corpos estranhos
Q NI
M Proliferação microbiana por Tempo/ Temperatura inadequados
Recontaminação pelo manipulador, utensílios, superfícies e/ou instalações
Armazenamento F NI
Q NI
M Proliferação microbiana por temperatura inadequada
Empratamento F Recontaminação por corpos estranhos
Q NI
M Proliferação por Tempo/ temperatura inadequados
Recontaminação por manipulador, utensílios, equipamentos e superfícies
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4.3.3 MEDIDAS PREVENTIVAS
Após a identificação dos perigos de cada etapa é necessário encontrar medidas preventivas para
que esses perigos não ocorram.
Vamos voltar ao nosso exemplo e identificar as medidas preventivas para os perigos encontrados.
Com as medidas preventivas identificadas vamos agora identificar os Pontos Críticos de Controlo (PCC) e
os Pontos de Controlo (PC).
A identificação dos PCC’s e PC’s faz-se pela utilização de uma árvore de decisão de PCC’s.
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Q1: Existem medidas preventivas para o
perigo identificado?
Modificar a etapa,
SIM NÃO processo ou produto
NÃO É UM PARAR
NÃO PCC
NÃO
NÃO É UM PARAR
SIM NÃO PCC
PONTO
SIM NÃO CRITICO DE
CONTROLO
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NÃO É UM PARAR
PCC
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Vamos então utilizar a árvore de decisão no nosso Plano Autocontrolo na etapa RECEPÇÃO, Perigo –
Microbiológico.
1ª Pergunta:
Já definimos as medidas preventivas para este perigo, pelo que a resposta é sim, passando assim à
pergunta seguinte:
Como esta etapa não foi projectada para eliminar ou reduzir o perigo, a resposta é não, passando à
questão seguinte:
Se a alface for transportada a temperaturas inadequadas pode existir uma proliferação microbiana, logo a
resposta é sim.
A desinfecção da alface é uma etapa posterior que reduz para níveis aceitáveis os perigos identificados,
logo a resposta é sim e os perigos microbiológicos desta etapa de recepção não são um PCC.
Apesar de estes perigos não serem PCC não significa que não existam controlos a serem
efectuados como tal identificamo-los no nosso Plano Autocontrolo com Pontos de Controlo (PC).
1ª Pergunta:
Já definimos as medidas preventivas para este perigo, pelo que a resposta é sim, passando assim à
pergunta seguinte:
Como esta etapa não foi projectada para eliminar ou reduzir o perigo, a resposta é não, passando à
questão seguinte:
aqui, se deixarmos a alface tempo a mais mergulhada no cloro poderemos ter um intoxicação por cloro,
logo a resposta é positiva, passando à ultima pergunta da árvore:
Se olharmos para as etapas seguintes verificamos que já não vamos efectuar nenhum procedimento que
possa diminuir os riscos, logo aqui a resposta é não e encontramos um PONTO CRITICO DE CONTROLO
(PCC).
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Vamos então colocar os PCC e os PC encontrados no Fluxograma de Produção.
Após identificação dos PCC e PC devemos definir quais são os limites críticos para cada um dos
nossos perigos.
São exemplos:
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Vamos então definir os limites críticos do PC e do PCC encontrados nas secções anteriores.
LIMITES CRÍTICOS
Enxaguamento F NI
Q Permanência de cloro por mau Correcto enxaguamento PCC2 Enxaguamento em
enxaguamento pelo menos 3 águas
M Recontaminação pelo manipulador, Correcta higienização
utensílios, equipamentos e superfícies
Controlo de mercadorias
Registos temperaturas
Controlos de óleos de fritura
Controlo da limpeza e higienização de toda a unidade de produção
As acções correctivas são acções que são tomadas pelos manipuladores após verificação que as
medidas preventivas não foram tomadas e que existe um perigo real para a segurança alimentar, são
exemplos:
Rejeição do produto
Repetição da etapa
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Vamos então definir as medidas de controlo e acções correctivas dos nossos perigos.
O plano Autocontrolo deve incluir os responsáveis pela realização/ verificação de cada etapa, os
documentos que estão associados a cada etapa, medida preventiva, medidas de controlo ou acções
correctivas (instruções de trabalho) e o responsável pela validação do plano.
Os Planos de Autocontrolo devem ser revistos regularmente e actualizados sempre que existam
mudanças na produção desse alimento.
Todos os manipuladores devem ter conhecimento das Fichas Técnicas, fluxogramas e respectivos
PAC, que devem estar em local acessível para que possam consultar sempre que necessário.
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DOCUMENTAÇÃO
| Tópicos
Layouts:
Planta da empresa.
Planta com circuitos definidos.
Planta com pontos de água.
Planificação da formação:
Calendário com formações.
Manuais de formação.
Fichas de presença dos formandos.
Plano de higienização:
Planos de higienização de cada zona.
Instruções de limpeza para cada equipamento e instalações.
Fichas técnicas dos produtos utilizados.
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Fichas de controlo de higienização.
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Plano controlo de pragas:
Identificação da empresa contratada.
Planta de iscos.
Fichas técnicas dos produtos utilizados.
Calendário de visitas.
Comprovativos das visitas dos técnicos.
Fornecedores
Identificação dos fornecedores
Fichas técnicas dos produtos fornecidos
Avaliação dos fornecedores
Fichas de controlo
Temperaturas das câmaras
Óleos de fritura
Limpeza e higienização
Recepção de mercadorias
Plano Autocontrolo/HACCP
Fichas técnicas dos produtos fabricados
Fluxogramas de produção
Plano autocontrolo para cada produto
2. Utilizar a Árvore de decisão para encontrar todos os PCC’s e PC’s da SALADA DE ALFACE.
3. Definir os limites críticos para os PCC e PC encontrados no exercício anterior.
4. Estabelecer as medidas de controlo e as acções correctivas para todo o Plano de Autocontrolo.
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TEMA S
Objectivos
| Tópicos
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A Norma ISO 22000 aplica-se tanto em indústrias alimentares directas, (produção primária,
produção de alimentos para animais, produção alimentar / Transformação, operadores de transporte
e armazenagem, grossistas, retalhistas, restauração e catering) como em indústrias alimentares
indirectas (produtores de equipamentos para a indústria, material de embalagem, agentes de limpeza,
produtores de pesticidas, fertilizantes e medicamentos veterinários e fornecedores de serviços).
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ANEXOS
TEMA 1
1. Escolher 3 das seguintes hipóteses: restaurantes, bares (até os que apenas servem bebidas),
Caterings, cantinas, venda ambulante (roulottes, bifanas, pipocas, etc.), matadouros, talhos e
peixarias, supermercados, hipermercados, mercearias, frutarias, explorações agro-pecuárias,
distribuidores agro-pecuários (armazenistas, cooperativas, etc.), indústria transformadora (ex.:
fabrico de batatas fritas, fiambres e produtos fumados, legumes pré-preparados, etc.).
TEMA 2
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TEMA 3
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TEMA 4
1.
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2.
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