Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
A transformada em z
Fernando Coito
Considere-se um sinal x(k), real, em tempo discreto (ou seja, em que a variável
independente, k, é um número inteiro). A sua transformada em z é definida por
+∞
X(z) = Z{x(k)} = ∑ x(k)z-k em que a variável z∈Cl
k = -∞
Repare que a variável k é uma variável “muda”, ou seja, uma variável que desaparece uma
vez calculado o somatório. A transformada em z converte o sinal x(⋅), função do “tempo discreto”
k, numa função complexa X(⋅), na variável z.
+∞
Em geral, a expressão ∑ x(k)z-k não converge para todos os valores de z∈Cl .
k = -∞
Normalmente este somatório pode ser calculado apenas numa região – a região de convergência
(também re4ferida por RC) –, a qual é um subconjunto de Cl.
O conceito por detrás da transformada pressupõe que a substituição da função x(k) por
outra X(z) seja de modo a que o processamento de X(z) e as conclusões que sobre ele sejam
tiradas tenham uma equivalência em x(k) (Fig. 4.1).
transformação
Inversão da
em z
em z
1
transformação
x(k) X(z)
transformação inversa
32 se
se
k=0
|k| = 1
x(k) = 1 se |k| = 2
0 se |k| > 2
x(k)
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 k
Como apenas alguns valores de x(k) são diferentes de zero, é fácil calcular a expressão de
X(z) directamente:
z4 + 2 z3 + 3z2 + 2z + 1
X(z) = (+1)z+2 + (+2)z+1 + (+3)z0 + (+2)z-1 + (+1)z-2 = z2
Esta expressão tem significado para todos os valores de z ≠ 0, pelo que a região de
convergência é
RC: Cl\{0}
2
+∞
∑
+∞ +∞ k
a
X(z) = ∑ x(k)z-k = ∑ akε(k)z-k = z
k = -∞ k = -∞
k=0
x(k)
2
a=3
1
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 k
2
Figura 4.4 – Sinal x(k) do exemplo 4.2, considerando a = 3 .
+∞
A soma de uma série geométrica do tipo ∑ αk só é possível1 se |α| < 1 . Assim sendo, a
k= 0
expressão de X(z) tem significado (o somatório converge) para os valores de z que verifiquem
a<1 . Com esta restrição obtém-se
z
+∞
∑
k
a = 1 z
X(z) = = z-a com a RC: |z| > |a|
z a
1- z
k=0
Xa
Re(z)
3
Uma vez que ε(-k - 1) é sempre zero para valores de k ≥ 0, a representação gráfica do sinal
corresponde à figura 4.6.
a=0,87
x(k)
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 k
∑ ∑ ∑
+∞ k m m
- z = - z = 1 - z
a
X(z) = ∑-ak ε(-k - 1) z-k = a a
k = -∞
k = -∞ m=1 m=0
Para valores de z que verificam a < 1 , o que é equivalente a |z| < |a|, o somatório
z
converge, conduzindo a
1 a -z z
X(z) = 1 - =1-a-z= a-z=z-a
z
1- a
Neste exemplo, a região de convergência |z| < |a| também é circular mas, ao contrário do
exemplo 4.2, corresponde ao interior do círculo (Fig. 4.7).
Im(z)
Xa
Re(z)
Repare-se que as expressões obtidas para X(z), neste exemplo e no exemplo 4.2, são
semelhantes. A diferença que distingue a transformada em z do sinal deste exemplo da
transformada do sinal do exemplo anterior é a respectiva região de convergência.
+∞
1
Se |α| < 1 , a soma da série geométrica é ∑αk = 1 1- α .
k=0
4
A região do plano complexo em que a expressão obtida no exemplo 4.2 pode tomar valores
é disjunta da região de convergência agora obtida. Note que, se as regiões de convergência de
ambos os sinais tivessem pontos em comum, não seria possível estabelecer uma relação
biunívoca entre os sinais e as respectivas transformadas.
Esta expressão não tem significado para z = a, pois corresponderia a uma expressão do tipo
a
0 . Os valores de z para os quais o valor de uma transformada em z não se encontra definida são
designados pontos singulares. Quando estes pontos singulares se encontram isolados, como é o
caso do exemplo dado, tomam o nome de pólo. Assim, o ponto z = a é um pólo da expressão
z
z-a.
z
Associado à expressão X(z) = z - a existe um outro ponto relevante. É fácil verificar que
para z = 0 temos X(z) = 0. Aos pontos do plano complexo em que uma função se anula (ou seja,
vale 0) dá-se a designação de zeros da função. Assim, o ponto z = 0 é um zero da expressão
z
z-a.
5
Im(z)
j
O 0,6j
X OX X X 1
0,9 0,5 0,3 0,4 0,8 Re(z)
O -0,6j
-j
x(k)
ko k
x(k)
ko k
Em alguns casos o sinal pode ser classificado, simultaneamente, como sinal lateral direito e
sinal lateral esquerdo. Na figura 4.11 representa-se um sinal com estas características. Estes
6
sinais tomam o valor zero em todos os instantes de tempo com a excepção de um intervalo de
tempo de comprimento limitado k1 ≤ k ≤ k2 . Por este motivo tais sinais designam-se de duração
limitada.
x(k)
k1 k2 k
Um sinal que não tem nenhuma destas características designa-se por sinal bilateral.
A forma do sinal influencia a região de convergência da respectiva transformada. A
caracterização desta relação permite estabelecer um conjunto de propriedades, que se evocam
em seguida.
(0,5)k , k≥0
u(k) = k
2 , k<0
A este sinal corresponde a representação gráfica da figura 4.12.
A transformada em z deste sinal é
+∞ 0 +∞
∑ ∑ ∑
+∞ -1 k k k
U(z) = ∑u(k)z-k = ∑2kz-k + 1 z-k = 2 -1+ 1 =
2 z 2z
k = -∞ k = -∞
k=0 k = -∞ k=0
+∞ +∞
∑ ∑
m k
= z -1+ 1 = 1
-1+
1
=
2 2z z z 1 1
m=0 k=0
1- 2
2 <1 | |1 -
2z 2z < 1 | |
2 z |z| < 2
=2-z-1+ com a restrição 1
2 | |
1 < z
z-2
7
u(k)
0,5
-5 -4 -3 -2 -1 0 1 2 3 4 k
ou seja
-z z 1
U(z) = z - 2 + RC: 2 < |z| < 2
1
z -2
Im(z)
0,5 2
Re(z)
π
u(k) = (0,5)kε(k) + (0,87)kcos 4k ε(k)
que se encontra representado graficamente na figura 4.14. Este sinal toma valores diferentes de
zero apenas para instantes de tempo k ≥ 0.
8
u(k)
1,5
0,5
0 6 10 k
U(z) = z - 0,5 1 +
z
|z| >
2
∑( π
0,87)kcos 4k ε(k)z-k
k = -∞
A primeira parte da expressão foi já calculada no exemplo 4.5. Calcule-se então a parcela
correspondente a X(z).
+∞ +∞ +∞
∑ ∑ ∑
π π πk πk
k e
j4k
+e
-j4k
-k 1 0,87ej4 1 0,87e-j4
X(z) = (0,87) ⋅ z =2 + =
2 z 2 z
k=0 k=0 k=0
1 1 1 1
=2⋅ π +2⋅ π =
j
0,87e 4 π0,87e
- j4
π
1-
z 0,87e < 1
z
j 1-4 z 0,87e
-
z
j
<1
4
1 z z z (z - 0,615) (1)
= + = 2
2 π
-j
π
z -
j
0,87e 4 z- 0,87e 40,87 < |z| z2 - 1,23 z + (0,87) |z| > 0,87
Daqui resulta
z z(z - 0,615)
U(z) = z - 0,5 + 2 2
(z - 0,615) + (0,615)
cuja RC é
1
|z| > 2 ∩ {|z| > 0,87} = {|z| > 0,87}
π
j
1 4
Note que 0,87e = 0,615 + j0,615
9
Im(z)
0,615+j0,615
X
0,5
X
Re(z)
X
0,615-j0,615
2k para k≥0
u(k) =
(0,5)k para k<0
Do exemplo 4.2 resulta
z
Z{2kε(k)} = z - 2 RC: |z| > 2
{ k
Z (0,5) ε(-k - 1) } Z{2kε(k)}
Logo, obtém-se
-z z 1
U(z) = + RC: |z| < 2 ∧ |z| > 2
1 z-2
z-2
conjunto vazio
Como consequência, o sinal u(k) não tem transformada em z.
10
P5 – Se o sinal é de duração finita, a sua região de convergência é o plano complexo completo,
com a possível excepção de z = 0 (ver o exemplo 4.1).
P1 – A transformada em z é linear.
P2 – Translação no tempo.
P3 – Modulação.
k
A transformada em z do sinal construído por a x(k) pode ser determinada a partir da
transformada em z de x(k) através de
11
a x(k) ←→ X a
k Z z
, RC: |a|RC{X(z)}
A expressão |a|RC{X(z)} significa que a região de convergência vem escalado por |a|.
Assim, se o ponto zo pertence à região de convergência de X(z) , o ponto |a|zo pertence à região
de convergência de X a .
z
P4 – Multiplicação por k.
ou RC{X(z)}\{0}
P5 – Inversão no tempo.
A expressão
1
RC{X(z)}
significa que a região de convergência de X z
-1( ) é tal que, se o
1
ponto zo pertence à região de convergência do sinal original X(z) , então o ponto z pertence à
o
P6 – Convolução no tempo.
Exemplo 4.8 – Considere-se o sistema linear e invariante no tempo (SLIT) de resposta impulsional
1
h(k) = kε(k)
2
Qual é o sinal de saída deste sistema quando se lhe aplica um degrau de amplitude igual a
3?
12
u(k) y(k)
h(k)
Assim, vem
z z z z
Y(z) = z - 1 ⋅ = 2z - 1 - com |z| > 1
1 1
z-2 z-2
Neste caso, constata-se que, se se fizer z → ∞ (o que corresponde a fazer |z| → ∞, sendo
irrelevante o valor do argumento), todas as parcelas que incluem z-k → 0, com a excepção do
termo correspondente a k = 0, pois z0 = 1. Deste modo conclui-se que
limz→∞X(z) = x(0)
13
Tendo determinado a transformada em z do sinal de saída do sistema, coloca-se o
problema inverso do abordado até ao momento – Sabendo a transformada em z de um sinal,
como se determina a expressão do sinal correspondente?
∫
x(k) = OX(z)zk-1dz
z (z - cos(Ωo))
cos(Ωok)ε(k) 2 |z| > 1
z - 2zcos(Ωo) + 1
k
z ρsin(Ωo)
ρ sin(Ωok)ε(k) 2 2 |z| > ρ
z - z 2ρcos(Ωo) + ρ
k
z(z - ρcos(Ωo))
ρ cos(Ωok)ε(k) 2 2 |z| > ρ
z - z 2ρcos(Ωo) + ρ
14
Exemplo 4.8 (continuação) – Uma vez que o sinal y(k) tem como transformada
z z
Y(z) = 2z - 1 - RC: |z| > 1
1
z-2
5 -1
3- z
6 1
X(z) = RC: |z| > 3
1 - 1z-11 - 1z-1
4 3
Para fazer desaparecer os termos em z-1 , comece-se por multiplicar o numerador e o
denominador de X(z) por z2 , resultando
5
3z -
6
X(z) = z
z - 1z - 1
4 3
O termo z que foi deixado em evidência será útil mais adiante. Utilizando um qualquer
método de separação em fracções simples (ver apêndice 4.1), a expressão anterior pode-se
escrever com a forma
1 1
X(z) = z
z z
+2 = +2
1 1 1 1
z-4 z-3 z-4 z-3
a que corresponde a região de convergência representada na figura 4.17.
Im(z)
0,25
XX
Re(z)
1
3
z5 + 2z4 - 3z2 - 2z + 1
X(z) = z3 , z∈Cl\{0}
0 2 4
-4 -2 k
-1
-2
-3
O sinal x(k) toma sempre o valor zero para valores de tempo fora do intervalo -2, …, 3. Por
isso se designa por “sinal de duração limitada”.
16
4.6. Sistemas descritos por equações às diferenças
Exemplo 4.11 – Considere o SLIT discreto, causal, representado pela equação às diferenças
1
y(k) + 2y(k -1) = u(k)
onde, uma vez que se trata da resposta impulsional, U(z) = Z{u(k)} = Z{δ(k)} = 1 . Assim sendo
1 1
Y(z)1 + 2z-1 = 1 ⇒ Y(z) =
1
1 - -2z-1
1
Repare que, em geral, U(z) tem a forma de fracção polinomial.
17
z
Pelo que Y(z) = .
1
z - -2
Uma vez que o SLIT é causal, a sua resposta impulsional é um sinal lateral direito.
Inspeccionando a tabela de transformadas em z conclui-se que
1 k
y(k) = -2 ε(k)
y(k)
-2 -1 2 4 6 k
Exemplo 4.12 – Determine a resposta ao degrau unitário do sistema discreto causal definido por
y(k) - 0,7y(k -1) + 0,1y(k -2) = 3u(k) - 3,4u(k -1) + 0,8u(k -2)
Aplicando a transformada em z à equação vem
Y(z) - 0,7z-1Y(z) + 0,1z-2Y(z) = 3U(z) - 3,4z-1U(z) + 0,8z-2U(z)
⇔ (1 - 0,7z-1 + 0,1z-2)Y(z) = (3 - 3,4z-1 + 0,8z-2)U(z)
3 - 3,4z-1 + 0,8z-2
⇔ Y(z) = 1 - 0,7z-1 + 0,1z-2U(z)
3 z2 - 3,4z + 0,8
⇔ Y(z) = z2
- 0,7z + 0,1 U(z)
Uma vez que se considera que o sinal de entrada é um degrau unitário
Z z
u(k) = ε(k) → U(z) =
z-1
Logo
3 z2 - 3,4z + 0,8 z
Y(z) = z2 - 0,7z + 0,1 · z - 1 =
3 z2 - 3,4z + 0,8
= z · (z - 0,5)(z - 0,2)(z - 1) =
1 1 1
= z · z - 0,5 + z - 0,2 + z - 1 =
18
z z z
= z - 0,5 + z - 0,2 + z - 1
Uma vez que o sistema é causal a sua resposta ao degrau será um sinal lateral direito.
Assim, a RC de Y(z) é
Im(z)
0,2
1
X X X
0,5 Re(z)
y(k)
2.5
1.5
0.5
-5 0 5 9
k
Na secção 4.6 verificou-se que os SLIT descritos através de equação às diferenças admitem
também uma descrição matemática da forma
(b0 + b1z-1 + … + bN z-N)
Y(z) = U(z) = G(z)U(z)
(1 + a1z-1 + a2z-2 + … + aNz-N)
Rescrevendo a expressão anterior obtém-se
19
Y(z) (b0 + b1z-1 + … + bN z-N)
= G(z) =
U(z) (1 + a1z-1 + a2z-2 + … + aNz-N)
Y(z)
À função G(z) = U(z) dá-se a designação função de transferência. A função de
Figura 4.22 – A função de transferência relaciona o sinal de entrada com o sinal de saída de um sistema:
Y(z) = G(z)U(z) .
Exemplo 4.13 – Determine a resposta impulsional e a resposta ao sinal degrau unitário do sistema
cuja função de transferência é
1
G(z) = z - 0,5
No caso da resposta impulsional considera-se como sinal de entrada u(k) = δ(k), pelo que
1 -1 z
Y(z) = G(z)U(z) = G(z) = z - 0,5 = z z - 0,5
z
Uma vez que Z{akε(k)} =
z - 0,5 , aplicando a transformação em z inversa a Y(z) conduz a
y(k) = ak - 1ε(k - 1)
Para a resposta ao degrau unitário considera-se u(k) = ε(k), pelo que
1 z 1 1 2 2 z z
Y(z) = G(z)U(z) = z - 0,5 ·
z - 1 = zz - 0,5 · z - 1 = zz - 1 - z - 0,5 = 2z - 1 - z - 0,5
Aplicando a transformação em z inversa obtém-se
y(k) = 2[ ε(k) - 0,5kε(k)] = 2( 1 - 0,5k)ε(k)
20
Exemplo 4.14 – Determine a transformada em z do sinal
x(k) = e (
-a k - 2 + 2)
ε(k - 2) = e e (
-2a -a k - 2) -2a
ε(k - 2) = e x1(k - 2)
-ak
Com x1(k) = e ε(k). Daqui resulta
{
Z x(k) = e
-2a
}
x1(k - 2) = e
-2a -2
· z Z{x1(k)}
linearidade atraso
Recorrendo a uma tabela de transformadas em z obtém-se
-2a -2 z
X(z) = e z -a , |z| > e-a
z-e
Ou seja
-2a 1
X(z) = e , |z| > e-a
z(z - e )
-a
Um processo alternativo, para resolver o mesmo problema, passa por rescrever o sinal x(k)
do seguinte modo:
-ak -ak 0 -a
x(k) = e ε(k - 2) = e ε(k) - e δ(k) - e δ(k-1)
x1(k)
x(k)
=
-2 -1 1 2 3 4 5 6 7 k
_
x2(k)
-2 -1 1 2 3 4 5 6 7 k
-2 -1 1 2 3 4 5 6 7 k
21
=
z
z-e
-a -1-e z
-a -1
= , {|z| > |e-a|} ∩ {z ∈ Cl\{0}}
-a -a -1 -2a -1
z - z + e - ze z +e 1
|z| > |e-a|
z -2a
= =e ,
z(z - e )
-a -a
z-e
-k k
x(k) = 0,8 ε(k) + 0,5 ε(-k)
Para calcula a transformada pretendida considere os sinais
1 k
x1(k) = 0,8 ε(k)
e
k
x2(k) = -0,5 ε(-k)
O sinal x(k) pode escrever-se como sendo
x(k) = x1(k) - x2(k)
Recorrendo a uma tabela de transformadas em z, verifica-se que a transformada do sinal x1
é
1
|z| > 0,8
z
Z{x1(k)} = ,
1
z - 0,8
Em que a RC será
{|z| > 1,25} ∩ {|z| < 0,5} = 0/ (conjunto vazio)
Como a RC é o conjunto vazio, o sinal não tem transformada em z.
3 z+1
a) H1(z) = z - 1 b) H2(z) = 1 - z - 0,5 , |z| > 0,5
2
2z - 4z + 2
c) H3(z) =
z(z - 1)
, |z| > 1
22
Para determinar o sinal h1(k) comece por notar que Z[δ(k)] = 1 e que, pela propriedade do
-n
atraso, Z[x(k - n)] = z X(z). Combinando estes dois resultados obtém-se
h1(k) = Z
-1
{H1(z)} = Z
-1
{z3Z[δ(k)]} - δ(k) = δ(k+3) - δ(k)
Para determinar o sinal h2(k) comece por notar que H2(z) se pode escrever como
z - 0,5 - z - 1 1 -1 z
H2(z) = z - 0,5 = -1,5z - 0,5 = -1,5z z - 0,5 , |z| > 0,5
k
Fazendo x(k) = 0,5 ε(k) , h2 pode ser escrito como
k-1
h2(k) = -1,5 x(k - 1) = -1,5 · 0,5 ε(k - 1)
Exemplo 4.17 – Considere o sistema linear e invariante no tempo, causal, descrito pela equação
às diferenças
3 1 3 1
y(k) = y(k - 1) - 8y(k - 2) + 2u(k) - 4u(k - 1)
4
Pretende-se determinar a sua função de transferência (ou seja, o quociente entre as
transformadas em z do sinal de saída e do sinal de entrada), e calcular a resposta impulsional.
u(k) y(k)
H(z)
Z Z
Y(z)
U(z) H(z) = Y(z)
U(z)
23
3 -1 1 3 1 3 -1 1 -2 3 - 1 z-1U(z) ⇒
Y(z) - 4Y(z)z + 8Y(z)z = 2U(z) - 4U(z)z ⇔ 1 - 4 z + 8 z Y(z) =
-2 -1
2 4
3 1 -1
Y(z) 2-4z
⇒ U(z) =
3 -1 1 -2
1-4z +8z
2
Multiplicando o numerador e o denominador por z origina a expressão
3 2 1
Y(z) 2z -4z
H(z) = U(z) = (função de transferência)
2 3 1
z - 4z + 8
Exemplo 4.18 – Determine uma equação às diferenças que descreva o sistema cuja função de
transferência é
-1 -2 1
a) H1(z) = 3 - z - 2z b) H2(z) =
z + z - 3
1
2 4
24
x(k)
-2 -1 1 2 3 4 5 6 7 k
-1
-2
2 1 3 1 -1 3 -2 -2
⇔ z Y(z) - zY(z) - Y(z) = U(z) ⇔ Y(z) - 4z Y(z) - 8z Y(z) = z U(z)
4 8
A aplicação da transformação em z inversa a esta expressão conduz a
1 3
y(k) - 4y(k - 1) - y(k - 2) = u(k-2)
8
Convergência de sinais
z
Exemplo 4.19 – Considere o sinal x(k) = akε(k), cuja transformada em z é X(z) = z – a tendo como
Im(z)
Xa
Re(z)
Em que condições o sinal x(k) converge para um valor finito, à medida que k → ∞?
Facilmente se constata que se |a| < 1 a sequência de valores ak tende para zero, à medida
que os valores de k aumentam. Pelo contrário, se |a| > 1, para valores crescentes de k, a
sequência ak cresce indefinidamente (ak → ∞).
Em termos da transformada em z, qual é a diferença entre estas duas situações?
25
A principal diferença reside na dimensão da região de convergência. Para valores de a que
|a| < 1 a região de convergência, que é limitada por uma circunferência de raio |a|, contém no seu
interior o circulo de raio unitário (Fig. 4.27).
Im(z)
aX
1 Re(z)
Pelo contrário, se |a| > 1 a região de convergência deixa de incluir o circulo de raio unitário
(Fig. 4.28).
Im(z)
X a
1 Re(z)
A constatação realizada neste exemplo, para sinais de forma muito simples, é generalizável
para quaisquer sinais (incluindo sinais lateral esquerdos e sinais bilaterais) – Se a região de
convergência da transformada em z incluir o circulo de raio unitário, então o valor do sinal
converge assimptoticamente para zero, à medida que o valor de k se afasta da origem.
Pelo contrário, se o circulo de raio unitário não faz parte da região de convergência da
transformada do sinal, este cresce indefinidamente à medida que os valores de k se afastam de
zero (elo menos numa das direcções – positiva ou negativa).
Estabilidade de sistemas
A propriedade agora apresentada tem uma consequência directa na estabilidade de
sistemas lineares e invariantes no tempo. Para que um SLIT seja estável a sua resposta
impulsional deve convergir para zero. Se tal não acontecer o sistema é instável. Daqui resulta que,
para que o sistema seja estável, a transformada em z da resposta impulsional – ou seja, a função
de transferência do sistema – deve apresentar uma RC contendo o circulo de raio unitário.
26
Na figura 4.29 ilustra-se esta condição, para SLIT causais. Assim, quando o sistema é
causal, a condição de estabilidade pode ser resumida à exigência que todos os pólos da função
de transferência do sistema se encontrem dentro do circulo de raio unitário.
Im(z)
X X
1 Re(z)
X
Na figura 4.29 ilustra-se esta condição, para SLIT causais. Assim, quando o sistema é
causal, a condição de estabilidade pode ser resumida à exigência que todos os pólos da função
de transferência do sistema se encontrem dentro do circulo de raio unitário.
1 3 1 3
A função de transferência do sistema tem pólos p1 = ρ + j e p2 = ρ – j que, na
2 2 2 2
π π
j –j
forma polar, correspondem a p1 = ρe 3 e p2 = ρe 3 . Assim, Y(z) pode ser escrito como
π π
e sin6 e sin6
π
j6
π
–j6
sinπ sinπ π π
3 e
j6 –j
Y(z) =
3 3 e 6
+ U(z) = 3 π+ π U(z)
z – ρe z – ρe
π π
j3 –j3
z – ρe j3
z – ρe
–j3
27
π π
3 ej6 e 6
–j
Y(z) = 3 π+ π
z – ρe z – ρe
j3 –j3
X
ρ
π
6
π Re(z)
-6
0.8
0.6
0.4
0.2
0 k
0 5 10 15 20 25
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
Figura 4.31 – Resposta impulsional do SLIT causal do exemplo 4.20, quando ρ = 0,8.
28
Pelo contrário, para valores de ρ > 1, o circulo de raio unitário fica fora da região de
convergência pelo que, neste caso, o sistema é instável, como se ilustra na figura 4.32.
y( k)
80
60
40
20
0
0 5 10 15 20 25 k
-20
-40
-60
Figura 4.32 – Resposta impulsional do SLIT causal do exemplo 4.20, quando ρ = 1,2.
Deve notar-se que, ambas as situações, a natureza complexa dos pólos dos sistema origina
um comportamento oscilatório da resposta impulsional. A frequência associada a esta oscilação é
a mesma quer para os sistemas estáveis quer para os instáveis, pois só depende da parte
imaginária dos pólos - Ω = π/3.
1 k
a) x(k) = 2 ε(k) .
b) x(k) = –2kε(–k – 1) .
1 k
c) x(k) = 2 ε(k) – 2kε(–k – 1).
1 k
d) x(k) = 2kε(k) – 2 ε(–k – 1)
k
e) x(k) = ρ sin(Ωk)ε(k)
k
f) x (k) = ρ cos(Ωk)ε(k)
g) x(k) = sin(3k)ε(k) – 2sin[3(k – 4)]ε(k – 4)
29
1
Exercício 4.2 – Dada a função de transferência H(z) = −1 , determine a resposta
1 − 1,5z + 0,5 z−2
impulsional do sistema para as seguintes regiões de convergência:
a) |z| > 1 .
b) |z| < 0,5 .
c) 0,5 < |z| < 1 .
3 − 4 z−1 1 2
H(z) = −1 −2 = + −1 . Especifique a RC de H(z) e determine h(k)
1 −3.5 z + 1.5 z 1
1 − 2 z−1 1 − 3 z
5 1
Exercício 4.4 – Determine a resposta do sistema LIT, y(k) = 6 y(k − 1) − 6 y(k − 2) + u(k), ao sinal
1
de entrada u(k) = δ(k) −
3 δ(k).
Exercício 4.6 – Considere o sistema descrito pela equação às diferenças y(k) = ay(k − 1) + u(k),
−1< a <1. Determine para a condição inicial y(−1) = 1.
Exercício 4.7 – Determine a resposta ao degrau unitário do sistema y(k) = ay(k − 1) + u(k),
−1< a <1, para a condição inicial y(−1) = 1.
30
Exercício 4.9 – Calcule a resposta ao degrau unitário do sistema em tempo discreto com resposta
impulsional h(k) = 2δ(k – 1) + δ(k – 2) – 0,5δ(k – 3) . Determine uma função de transferência para
este sistema.
a)
RC: Im(z)
+1 +2 Re(z)
b)
RC: Im(z)
+1 +2 Re(z)
Exercício 4.11 – Considere o sinal lateral direito cuja transformada em z tem a expressão
2
z
G(z) = 2 5 3.
z – 4z + 8
31
a) Pretendemos determinar os pólos de G(z). Para que o MATLAB nos auxilie nessa tarefa
2 5 3
precisamos de saber definir o polinómio z – z +
4 8 no ambiente MATLAB.
denG = [1 -5/4 3/8] % No MATLAB um polinómio é definido através dos
coeficientes dos termos de cada ordem.
Um polinómio de 2ª ordem tem 3 coeficientes – começando pelo
coeficiente de ordem mais elevada e incluindo TODOS os
coeficientes até à ordem zero.
Os coeficientes do polinómio são agrupados num vector, que será
usado nas funções adequadas.
2 5 3
polos = roots(denG) % Cálculo das soluções de z – 4z + 8
-1
Determine o sinal g(k) = Z {G(z)} .
Represente graficamente este sinal no intervalo 0 ≤ k ≤ 30 .
k = 0:30; % sequência de instantes de tempo que se vai usar para
representar graficamente o sinal
x1= ???; % a variável “x1” corresponde ao sinal
stem(k,x1) % assim também faz o gráfico do sinal,e fica mais”correcto”.
3z 2z
c) Uma forma alternativa de escrever G(z) é G(z) = z – 0,75 –
z – 0,5.
32
2
z z
Esta expressão resulta de G(z) = 2 5 3 = z 2 5 3 = z G1(z). Decompondo
z – 4z + 8 z – 4z + 8
G1(z) tal como se fez na alínea anterior obtém-se a expressão dada. Confirme-a
usando o MATLAB.
Determine o sinal correspondente a esta nova expressão e represente-o graficamente
(utilize uma nova janela gráfica) no intervalo 0 ≤ k ≤ 30.
Compare o gráfico obtido com o da alínea anterior.
d) Para sinais laterais direitos pode, usando o MATLAB, obter directamente a
representação gráfica do sinal anterior:
dimpulse(numG,denG); % faz directamente o gráfico do sinal que corresponde à
transformada em z
Exercício 4.12 – Considere agora o sinal lateral direito cuja transformada em z tem a
z
expressão X(z) = 2 .
z – z + 0,5
Exercício 4.13 – Considere agora o sinal lateral direito cuja transformada em z tem a
z
expressão U(z) = z + a .
33
Exercício 4.14 – Considere o sistema linear e invariante no tempo, causal, descrito pela
9
seguinte equação às diferenças 4y(k) –6y(k – 1) + y(k – 2) = 2u(k – 1).
4
Y(z)
a) Determine a função de transferência do sistema U(z) .
Exercício 4.15 – Considere agora o sistema linear e invariante no tempo, causal, descrito
9
pela seguinte equação às diferenças 4y(k) + 6y(k – 1) + 4y(k – 2) = 0,2464u(k – 1). A esta
Y(z) 0,2464z
equação diferencial corresponde a função de transferência U(z) = . Para este novo
2 9
4z + 6z +4
Para este sistema quais foram as principais diferenças que encontrou, relativamente ao sistema
do exercício prático 4.14?
Exercício 4.16 – Este exercício usa o ficheiro “sist_tz2.mdl”, .que deverá estar no seu
directório de trabalho do Matlab. Dando o comando
34
s_lento
y(n)=Cx(n)+Du(n)
saida1
x(n+1)=Ax(n)+Bu(n)
sinal lento SLIT 1
y(n)=Cx(n)+Du(n)
saida2
x(n+1)=Ax(n)+Bu(n)
sinal rapido
SLIT 2
s_rapido sinal
O SLIT1 corresponde ao sistema estudado no exercício 4.14, enquanto que o SLIT2 é o sistema
do exercício 4.15. Observe o sinal aplicado aos dois sistemas e os sinais de saída de cada um
deles (sinais saida1 e saida2).
vamos supor ser própria, ou seja, tem um grau de numerador inferior ao do denominador1.
Dá-se o nome de fracção simples a uma fracção do tipo
1
(z - zo)n
onde n é um número natural.
A obtenção de Q(z) em termos destas funções, pode conseguir-se usando diversos
métodos.
Comecemos por considerar o caso em que todos os pólos de Q(z) são simples. Neste caso
a fracção é do tipo
β1z2 + β2z + β3
Q(z) =
(z - p1)(z - p2)(z - p3)
Esta fracção pode ser escrita como uma soma de fracções simples.
1
Se tal não acontecer, pode decompor-se na soma de um polinómio com uma função racional que verifique a condição.
35
β1z2 + β2z + β3 ks1 ks2 ks3
Q(z) = = + +
(z - p1)(z - p2)(z - p3) (z - p1) (z - p2) (z - p3)
Reagrupando as três fracções numa única expressão obtém-se
ks1 (z - p2)(z - p3) + ks2 (z - p1)(z - p3) + ks3 (z - p2)(z - p2)
Q(z) = =
(z - p1)(z - p2)(z - p3)
(ks1+ks2+ks3)z2 - [(p2+p3)ks1 + (p1+p3)ks2 + (p2+p3)ks3]z + (p2p3ks1+p1p3ks2+p1p2ks3)
=
(z - p1)(z - p2)(z - p3)
Comparando esta expressão com a expressão original, uma vez que ambas representam a
mesma fracção, os coeficientes das potências da mesma ordem devem ser iguais.
β1 = ks1+ks2+ks3
β2 = -(p2+p3)ks1 - (p1+p3)ks2 - (p2+p3)ks3
β3 = p2p3ks1+p1p3ks2+p1p2ks3
Resolvendo o sistema de equações determinam-se os valores de ks1 , ks2 e ks3.
z+1
Q(z) =
( z - 1) (z - 2) (z - 3)
Decompondo a fracção obtém-se a expressão
No caso em que existem pólos de Q(z) com multiplicidade superior a 1 a sua expressão é do
tipo
β1z3 + β2z2 + β3z + β4
Q(z) = 3
(z - p1)(z - p2)
Neste caso o método sofre uma modificação, pois a decomposição da expressão como uma
soma de fracções simples inclui várias parcelas associadas ao pólo de multiplicidade superior a 1.
ks1 ks2 A1 A2
Q(z) = + + +
(z - p1) (z - p2)3
(z - p2)
2
(z - p2)
onde r é a multiplicidade do pólo em pi. Esta expressão deve ser interpretada do seguinte modo:
1 d2
que A2 vem dado por A2 = 2[(z - pi)rQ(z)] .
2!dz z = pi
37
1 dm
Am = m! m[(z - pi)rQ(z)]
dz z = pi
z+1
Q(z) =
(z - 1)(z - 2)(z - 3)
A decompondo da fracção corresponde a
ks1 ks2 ks3
Q(z) = + +
(z - 1) (z - 2) (z - 3)
Calcula-se o coeficiente ks1 fazendo
z+1 z+1 1+1
ks1 = (z - 1) = = =1
(z - 1)(z - 2)(z - 3)z = 1 (z - 2)(z - 3)z = 1 (1 - 2)(1 - 3)
z+1 3+1
ks3 = (z - 3) = =2
(z - 1)(z - 2)(z - 3)z = 3 (3 - 1)(3 - 2)
z2 + 8z + 19
Q(z) =
(z + 3)(z + 5)2
Esta expressão pode ser decomposta como a seguinte soma de fracções simples:
ks1 ks2 A1
Q(z) = + +
(z + 3) (z + 5) (z + 5)
2
z2 + 8z + 19 (-3)2 + 8(-3) + 19
ks1 =(z + 3) = =1
(z + 3)(z + 5)2z = -3 (-3 + 5)2
2 z2 + 8z + 19 (-5)2 + 8(-5) + 19
ks2 =(z + 5) = = -2
(z + 3)(z + 5)2z = -5 (-5 + 3)
O coeficiente A1 é determinado pela expressão
d 2
2 z + 8z + 19 (2z + 8)(z + 3) - (z2 + 8z + 19)
A1 = dz (z + 5) = =0
(z + 3)(z + 5)2 z = -5 (z + 3) 2 z = -5
Daqui resulta que
38
1 2
Q(z) = -
(z + 3) (z + 5)2
de forma que Q1(z) tenha termos correspondentes a todos os pólos, mas com multiplicidade 1.
Além disso, convém que esta fracção contenha o máximo possível de zeros, mas de forma a que
Q1(z) seja uma fracção própria.
O passo seguinte consiste em decompor Q2(z) num produto de fracções de primeira ordem
z-a
com zero z - p ou sem zero z - p .
b
z - a2 z - a3 1
Q2(z) = z - p · z - p · z - p = Q21(z) · Q22(z) · Q23(z)
2 2 2
Cada um dos termos Q2m(z) vai ser, sucessivamente, multiplicado pelas parcela à sua
direita, sendo o resultado de cada uma das multiplicações decomposto numa soma de frações
simples.
8z2 - 2z - 1
Q(z) =
128z4 - 224z3 + 72 z2 + 54z - 27
Esta fracção tem pólos z = -0,5 e z = 0,75 (com multiplicidade 3). O seus zeros são z = 0,5 e
z = -0,25. Q(z) pode ser representada na forma
0,0625(z - 0,5)(z + 0,25)
Q(z) =
(z + 0,5)(z - 0,75)3
A expressão será decomposta como
0,0625(z - 0,5) (z + 0,25) 0,0625(z - 0,5) (z + 0,25) 1
Q(z) = · = · z - 0,75 · z - 0,75 =
(z + 0,5)(z - 0,75) (z - 0,75) (z + 0,5)(z - 0,75)
2 ( ) ( )
39
= Q1(z) · [Q21(z) · Q22(z)]
Onde se considera
0,0625(z - 0,5)
Q1(z)=
(z + 0,5)(z - 0,75)
(z + 0,25)
Q21(z) =
(z - 0,75)
1
Q22(z) =
(z - 0,75)
Pelo método dos resíduos, Q1 decompõe-se na soma de fracções simples seguinte:
0,0625(z - 0,5) ks1 ks2
Q1(z) = = +
(z + 0,5)(z - 0,75) z + 0,5 z - 0,75
0,0625(-0,5 - 0,5) 1 0,0625(0,75 - 0,5) 1
com ks1 = -0,5 - 0,75 = 20 e k s2 = 0,75 + 0,5 = 80 .
1 1 1 1
100 25 80 80 1
Q(z) = z + 0,5 + z - 0,75 + z - 0,75 + 2 · z - 0,75 =
(z - 0,75)
1 21 1
100 400 80 1
= z + 0,5 + z - 0,75 + 2 · z - 0,75
(z - 0,75)
Multiplicando, agora, a expressão entre parêntesis pela fracção à sua direita conduz a
1 21 1
100 1 400 1 80 1
Q(z) =
z + 0,5 · z - 0,75 + z - 0,75 · z - 0,75 + (z - 0,75)2 · z - 0,75 =
21 1
ks5 ks6 400 80
= z + 0,5 + z - 0,75 + 2+
(z - 0,75) (z - 0,75)3
40
1 1
100 1 100 1
com ks5 = =- e ks6 = = . A decomposição em fracções simples de
-0,5 - 0,75 125 0,75 + 0,5 125
Q(z) é, portanto
1 1 21 1
-125 125 400 80
z + 0,5 + z - 0,75 + (z - 0,75)2 + (z - 0,75)3
Q(z)=
41