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Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manuais do
Unidade de
NEFROLOGIA
1ª edição
Campinas
2012
ISBN 978-85-63274-29-8
UNICAMP
FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
BIBLIOTECA
CDD. 616.61
ISBN 978-85-63274-29-8
ÍNDICE
ISBN 978-85-63274-29-8
-5-
PROCESSOS DE TRABALHO E TÉCNICAS DE COMPETÊNCIA DE OUTRAS ÁREAS
ISBN 978-85-63274-29-8
-6-
Manual de Processos de Trabalho Revisão
o
N : 001
UNIDADE DE NEFROLOGIA
Implantação Data:
30/01/2012 30/01/2012
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Links importantes para obter informações sobre terapia renal substitutiva e doenças
renais:
http://www.abto.org.br
www.sbn.org.br
www.sbntransmeeting.org.br
Serviço Farmacêutico e
Medicamentos
Farmácia de Alto Custo Interconsultas Todas as
ACOLHIMENTO Procedimentos Enfermarias
CEMEQ Manutenção equipamentos
ATENDIMENTO
Divisão Suprimentos Materiais, insumos
Interconsulta UER
Fornecedores de AMBULATORIAL
insumos de Materiais
Adulto Ensino
Escolas de
hemodiálise SAM Enfermagem
Prontuários
Infantil Informações Denf-FCM
Denf-HC Pessoas, diretrizes Multidisciplinar
Ensino
Vigilância Sanitária pesquisa FCM
Diretrizes/Normas Centros de pesquisa
Campinas PROCEDIMENTOS
RH-HC Pessoas Pesquisa Estudos
Alunos multicêntricos
Diretrizes, Residentes, Ensino
FCM Alunos CAPD Residentes
Laboratório de
Exames, laudos
Análise de Água Curso Especialização
Superintendência Recursos/Diretrizes HEMODIÁLISE Ensino em nutrição aplicada à
Nefrologia - FCM
Segurança Campus Segurança Adulto e Infantil
DAMPE Encaminhamentos Para Crônicos e Agudos
Médicos especialistas
Ensino em estágio e
Atendimentos pós-graduandos
Serviço Social ENFERMARIA NEFROLOGIA
Encaminhamentos Adulto e Pediátrico Ensino Cotuca
DRS VII
Imagem Exames, laudos APAC´s Contas e convênios
TRANSPLANTE RENAL
Centro Cirúrgico Procedimentos Informações Vigilância Sanitaria
Doador vivo
Informações Estatística
DPC e LAP exames Doador falecido
CME materiais
Informações DS
TRANSFERÊNCIAS
Hotelaria Roupas e Higiene
É urgência?
DO CIN
Entregar
Abrir folha de folha de Não
evolução agendamento Pasta CIN Prontuário
Sim
ATENDIMENTO AMBULATÓRIO
Precisa de
Requer
procedimento ou Não
Indicação de
Não Indicação de Agendar
internação? diálise? transplante?
Não
Não medicação? retorno
Encaminhar Após 17:00 Consulta médica
PRONTO
Sim Sim
Sim
ENFERMAGEM
DE
Negociar vaga Iniciar diálise SIM Tem acesso? SIM Diálise imediata?
em programa
DIÁLISE
FIM de diálise no
NÃO NÃO
HC ou rede
SUS Programar acesso Decidir tipo de
Instalar acesso
para diálise dialise
Sim Transplante
ENFERMARIAS
DE NEFRO
PEDIÁTRICA)
Indicação de
(ADULTO E
1. AMBULATÓRIO DE NEFROLOGIA
DESCRIÇÃO
Os ambulatórios do Centro Integrado de Nefrologia são constituídos de diversas
subespecialidades com particularidades inerentes a cada uma delas.
A prioridade do serviço é focada no usuário, prestando assistência eficiente,
desburocratizada e, principalmente, humanizada.
RECEPÇÃO
Uma semana antes do atendimento, encaminhar as folhas de agendamento dos pacientes
de encaixe ao SAM para envio de prontuário.
Preencher a folha para cobrança da consulta do SUS.
Identificar os atendimentos com um número, de acordo com a ordem de chegada do
paciente.
A maioria dos pacientes que realizam acompanhamento no CIN possui uma pasta
específica do Serviço (pasta par) que deve ser aberta mediante orientação da equipe
médica.
Os prontuários médicos (pasta do SAM e “pasta par”) devem ser disponibilizados para
atendimento médico, de acordo com a ordem de chegada.
Pedir aos pacientes que se dirijam à sala da enfermagem onde são pesados e medidos e
que aguardem na sala de espera pelo atendimento.
ENFERMAGEM
Arrumar os prontuários dos usuários agendados para o dia,
Arrumar também os prontuários dos pacientes de encaixe.
Checar se a folha para cobrança da consulta do SUS está no prontuário. No caso de
pacientes não agendados, preencher.
Triar, na sala de espera ou na sala de enfermagem, os pacientes com prioridade de
atendimento:
Urgências;
Idosos;
Pacientes cadeirantes;
Grupo responsável pela elaboração:
Nilvânia Regina Moretto de Algelis, Elizabeth dos Santos Costa, Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
MÉDICO
Realizar a consulta médica:
Executar procedimentos médicos que forem necessários;
Anotar no prontuário todas as informações pertinentes
Elaborar a receita e/ou prescrição médica;
Orientar o paciente;
Fornecer atestado médico ou de comparecimento, quando solicitado;
Preencher, quando necessário, o receituário e o material impresso para medicação
excepcional;
Encaminhar o paciente para a equipe de enfermagem;
Caso o paciente necessite de internação, orientá-lo, preencher os documentos de
internação e realizar a prescrição médica. Retirar o lençol descartável e desprezá-
lo no lixo comum. Se houver presença de secreção, sangue ou fluidos corpóreos
no divã, solicitar que a equipe de enfermagem realize limpeza e desinfecção com
álcool 70%;
Repor o lençol descartável.
ENFERMAGEM
Enquanto a equipe médica realiza as consultas, providenciar o material impresso que será
usado (LMEs, APACs, encaminhamentos etc).
Executar, mediante necessidade ou prescrição médica:
Curativos;
Exame de glicemia;
Medicações (VO e injetáveis);
Venóclise;
Coleta de sangue e urina de urgências;
Orientação sobre cuidados de enfermagem ao paciente e familiares.
ASSISTENTE SOCIAL
Acolhimento e escuta do paciente;
Levantamento das necessidades e orientação pertinentes;
Realizar encaminhamentos para rede social;
Fornecimento de recursos (alimentos, vale transporte, leite, medicamentos e
materiais) conforme descrito no Manual do Serviço Social (s_social.pdf);
Contatos internos e externos (ONGs, DIR, Secretaria de Saúde, Prefeituras,
Conselhos Tutelares e serviços de saúde);
Convocação de pacientes faltosos ou com dificuldade de aderência ao tratamento;
Visitas domiciliares quando há falta de aderência ou abandono do tratamento e, no
caso de pacientes em avaliação para programa de CAPD, para análise das
condições de moradia;
Discussão de casos sociais com a equipe multidisciplinar.
ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA
Mediante programa de especialização em nutrição de doenças renais,
nutricionistas prestam atendimento aos pacientes no auxílio para adequação
nutricional, de acordo com a situação clínica em que se encontram;
Os paciente com indicação de nutricionista são agendados, no mesmo dia do
atendimento médico, em consulta individualizada;
Este atendimento é disponível para alguns ambulatórios do CIN.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Grupo responsável pela elaboração:
Nilvânia Regina Moretto de Algelis, Elizabeth dos Santos Costa, Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
PACIENTES ADULTOS
FUNCIONAMENTO
Os ambulatórios de Nefrologia com foco em pacientes adultos atendem todos os dias da
semana exceto o período da tarde das terças-feiras.
ATENDIMENTO MÉDICO
Casos novos
Recebimento de acordo com a especificidade de cada ambulatório.
Retorno
Os retornos seguem a rotina geral dos ambulatórios, com agendamento prévio.
OBJETIVOS
Independente do ambulatório em que o paciente esteja sendo atendido o protocolo de
tratamento conservador visa retardar a evolução da doença renal e diminuir a
mortalidade.
A doença renal crônica (DRC) pode ser classificada de acordo com a taxa de filtração
glomerular (TFG) em estágios de acordo com a Taxa de filtração Glomerular (TFG):
I – Lesão renal TFG ≥ 90mL/min/1,73m2;
II – entre 60 e 89 mL/min/1,73m2;
III – entre 30e 59 mL/min/1,73m2;
IV - entre 29 e 15 mL/min/1,73m2;
V - menor que 15 mL/min/1,73m2.
A taxa de filtração glomerular é, em geral, avaliada através do clearance de creatinina
(calculado por coleta ou estimado pela creatinina sérica). Para a estimativa do clearance
de creatinina pode-se usar as diversas equações disponíveis (Cockroft-Gault, MDRD ou
CKD- Epi). Por facilidade no atendimento de adultos utiliza-se a equação de Cockroft-
Gault:
(140 – idade) x peso (kg)
Cr sérica x 72
No caso de pacientes do sexo feminino multiplicar o resultado por 0,85.
É importante salientar que essa equação não corrige para a superfície corporal padrão.
O ambulatório de tratamento conservador acompanha os pacientes a partir da classe III.
FINALIDADES
A utilização do protocolo de tratamento conservador em pacientes com diagnóstico de
Doença Renal Crônica estágio (ou classe) III tem as seguintes finalidades:
Orientar sobre a importância da aderência ao tratamento;
Orientar sobre a gravidade e evolução do quadro urêmico;
Adequar e otimizar o tratamento das comorbidades (Hipertensão arterial,
hiperparatiroidismo, Anemia, Diabetes etc);
Diagnosticar a Doença de Base;
Orientação dietética, social e psicológica;
Vacinação para hepatite B;
Certificar-se, quando houver indicação, da confecção de via de acesso para
hemodiálise;
Apresentar as possíveis alternativas terapêuticas substitutivas da função renal (Tx
renal, Hemodiálise, CAPD, APD);
Providenciar, no momento adequado o início, do tratamento substitutivo.
Observações:
Diabéticos realizam glicemia em todas as consultas e hemoglobina glicada a cada
4 meses;
ITU de repetição – fazer urocultura em todas as consultas;
Exames Anuais - RX de Tórax, ECG, Ecocardiograma;
Proteinúria - quantificação em 24hs a cada 4 meses ou mais frequente se
necessário;
Sorologia para hepatite B após a 3ª dose da vacina e todas as sorologias devem
ser repetidas quando atingir a classe V;
Mulheres - avaliação ginecológica anual. Menopausadas - fazer densitometria
óssea a cada 2 anos;
O valor do clearance é calculado pela média do Clearance de creatinina e da Ureia
nas fases IV e V.
Nome .....................................................................................................Idade.......................
Estado civil..................................... Escolaridade....................................................
Número de filhos e idade dos mesmos: ...........................................................................
Profissão:................................................................................................................................
Condições da moradia:...........................................................................................................
Piso que permite limpeza úmida?.........................................................................................
Banheiro dentro de casa e próximo ao local da possível troca.............................................
Condições socioeconômicas:..............................................................................................
Condições gerais de higiene no momento da entrevista: unhas, cabelos, mãos,
condições da roupa (apresenta-se limpa).............................................................................
Disponibilidade para ouvir:......................................................................................................
Atende com seriedade os seus compromissos...................................................................
Cumpre corretamente horário de medicações:.....................................................................
Noções de higiene e limpeza:................................................................................................
Capacidade de entendimento:...............................................................................................
Possui animal na residência?.................................................................................................
Quantas pessoas moram na casa e acomodação das mesmas............................................
Possui um cômodo que possa ser usado para troca de bolsa?........................................
Possui um cômodo que possa usar na guarda de material?..................................................
EXAME FISICO:
Condições do abdômen.........................................................................................................
São tópicos importantes de conteúdo teórico que devem ser abordados com o paciente
durante a entrevista, na pós consulta e na Consulta de Enfermagem:
Funções do Rim;
O que é Doença Renal Crônica;
Causas mais frequentes da Doença;
Sintomas da falência Renal;
Opções de tratamento para a Doença Renal;
Pontos positivos e negativos dos tratamentos propostos;
Apresentação da sala de Hemodiálise e o procedimento;
Apresentação do programa de CAPD.
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL
A avaliação nutricional deve ser realizada 1 vez por ano ou por ocasião da mudança de
classe. Nas classes IV e V o paciente deverá ser avaliado por nutricionista a cada 4
meses.
TRIAGEM (24006)
FUNCIONAMENTO
Sextas-feiras, das 14h00 às 17h00;
Este ambulatório recebe agendamento de casos novos pela rede.
ATENDIMENTO MÉDICO
Casos novos
Os casos novos são recebidos da rede ou diretamente das enfermarias do HC
pacientes que estiveram internados) ou após contato com a equipe.
Retorno
Os retornos seguem a rotina geral dos ambulatórios, com agendamento prévio.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
Segue padrão.
GLOMERULOPATIAS (24006)
FUNCIONAMENTO
Segundas-feiras, das 12h00 às 19h00;
Este ambulatório não recebe agendamento de casos novos pela rede.
ATENDIMENTO MÉDICO
Casos novos
Os casos novos são encaminhados diretamente das enfermarias do HC pacientes
que estiveram internados) ou após contato com a equipe.
Retorno
Os retornos seguem a rotina geral dos ambulatórios, com agendamento prévio.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
Adicional ao atendimento padrão dos ambulatórios de nefrologia: Encaminhar o paciente
à quimioterapia para pulso de ciclofosfamida (dampe.pdf).
Grupo responsável pela elaboração:
Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
FUNCIONAMENTO
Quintas-feiras, das 7h00 às 13h00;
Este ambulatório recebe agendamento de 5 casos novos/ambulatório pela rede.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
É nesse ambulatório, em geral, que chegam os encaminhamentos vindos do HC
(enfermaria e ambulatórios)
Acolher os pacientes encaminhados pelas especialidades médicas do HC para
consulta ambulatorial, solicitar o exames protocolares de 1º atendimento:
o Urina I;
o Creatinina;
o Sódio e potássio;
o Hemograma;
Agendar consulta com a Nefrologia Geral ou de acordo com orientação médica
encaminhar diretamente ao ambulatório específico.
ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
FUNCIONAMENTO
Quartas-feiras, das 13h00 às 17h30m;
Recebe agendamento de casos novos pela rede, sendo 5 vagas/semana.
ATENDIMENTO MÉDICO
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
Estar atento aos sinais e sintomas de hipo e hiperglicemia, durante toda a
permanência do paciente e, se necessário, realizar controle glicêmico;
Orientar a dieta hipoglicemiante;
Em casos de hipoglicemia, realizar medicações conforme prescrição médica;
Orientar os pacientes, individualmente ou em grupo, sobre a necessidade de
insulina e de alimentar-se adequadamente, antes de vir para a consulta.
ATENDIMENTO DE NUTRICIONISTA
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
FUNCIONAMENTO
Sextas-feiras, das 13h00 às 17h00;
Este ambulatório não recebe agendamento de casos novos pela rede.
CASOS ATENDIDOS
Atendimento pré-transplante renal, onde o receptor tem um doador relacionado
vivo.
O processo assistencial a estes pacientes encontra-se descrito no processo UN.P4
– ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ADULTO E PEDIÁTRICO NO PRÉ E PÓS-
TRANSPLANTE RENAL.
FUNCIONAMENTO
Atendimento pela Assistente Social às terças e sextas-feiras, das 8h30 às 11h30m;
Atendimento médico às quintas-feiras, das 14h00 às 17h30m.
Este ambulatório não recebe agendamento de casos novos pela rede.
CASOS ATENDIDOS
Atendimento pré-transplante renal, onde o receptor necessita de doador falecido.
O processo assistencial a estes pacientes encontra-se descrito no processo UN.P4
– ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ADULTO E PEDIÁTRICO NO PRÉ E PÓS-
TRANSPLANTE RENAL.
FUNCIONAMENTO
Segundas, quartas e sextas-feiras, das 7h00 às 13h00;
Este ambulatório não recebe agendamento de casos novos pela rede.
CASOS ATENDIDOS
Atendimento de pacientes pós-transplante renal no HC ou em outro serviço que
mantêm atividade renal;
Atendimento de doadores renais;
O processo assistencial a estes pacientes encontra-se descrito no processo UN.P4
– ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ADULTO E PEDIÁTRICO NO PRÉ E PÓS-
TRANSPLANTE RENAL.
FUNCIONAMENTO
Terças-feiras, das 7h00 às 13h00;
Recebe agendamento de casos novos pela rede, sendo 5 vagas/semana.
ATENDIMENTO MÉDICO
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
FUNCIONAMENTO
Sextas-feiras, das 13h30m às 17h00.
ATENDIMENTO MÉDICO
Casos novos
Não recebe agendamento de pacientes pela rede.
Retorno
Atende paciente em programa do CAPD do CIN, conforme orientado pelas
Portarias do Ministério da Saúde.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
Avaliar se o paciente ou família está realizando o procedimento conforme o
orientado, se há problemas com o equipamentos e materiais, alteração de
prescrição ou intercorrências clínicas.
PACIENTES PEDIÁTRICOS
AMBULATÓRIO DE CAPD
FUNCIONAMENTO
Quartas-feiras, das 7h30m às 13h00.
ATENDIMENTO MÉDICO
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
Avaliar se a família está realizando o procedimento conforme o orientado, se há
problemas com o equipamentos e materiais, alteração de prescrição ou
intercorrências clínicas.
CIRURGIA PEDIÁTRICA
FUNCIONAMENTO
Segundas-feiras, das 13h00 às 17h00.
ATENDIMENTO MÉDICO
Casos novos
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
Retorno
Retorno de pacientes em pós operatório recente e/ou com sonda de demora são
realizados pelo residente da cirurgia pediátrica;
Trocas de curativo, retirada ou colocação de sondas são realizados pelo médico
com auxílio da enfermagem.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
Na organização do prontuário do paciente para a consulta, o enfermeiro deve
verificar se as imagens arquivadas foram entregues pelo SAM;
Encaminhamento para realização de urodin âmica pela enfermeira da CIN,
mediante agendamento;
Treinamento e revisão de técnica dos familiares, pela enfermeira, para realização
de cateterismo vesical intermitente limpo, mediante agendamento;
Encaminhamento de documentação ao SUS para o fornecimento ao paciente de
material para cateterismo intermitente limpo.
GLOMERULOPATIAS
FUNCIONAMENTO
Segundas-feiras, das 7h30m às 13h00.
ATENDIMENTO MÉDICO
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
MÁ FORMAÇÃO
FUNCIONAMENTO
Quartas-feiras, das 13h00 às 17h00.
Grupo responsável pela elaboração:
Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ATENDIMENTO MÉDICO
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
RENAIS CRÔNICOS
FUNCIONAMENTO
Terças-feiras, das 7h30m às 13h00.
ATENDIMENTO DE ENFERMAGEM
Realizar treinamento dos familiares para administração de dieta e medicamentos
por sonda enteral.
RIM NEFRO
FUNCIONAMENTO
Sextas-feiras, das 7h30m às 13h00.
ATENDIMENTO MÉDICO
Segue o processo de trabalho geral para atendimento do paciente nos
ambulatórios de nefrologia.
TRANSPLANTE
FUNCIONAMENTO
Quartas-feiras, das 7h30m às 13h00.
ATENDIMENTO MÉDICO
Segue o descrito no processo UN.P4 – ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ADULTO E
PEDIÁTRICO NO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTE RENAL.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Grupo responsável pela elaboração:
Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
EQUIPE DE ENFERMAGEM
Participar nas discussões mensais do tratamento dialítico dos pacientes, bem como
nas mudanças de prescrição;
Realizar testes para avaliar a permeabilidade das fístulas dos pacientes;
Realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem;
Orientar a equipe de limpeza;
Elaborar escala diária de trabalho;
Providenciar a chamada de pacientes internados para o tratamento dialítico;
Encaminhar pacientes para seu setor de origem;
Acompanhar junto com equipe médica a transferência de pacientes para o Hospital
em situações de emergência.
TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Cumprir normas e rotinas da unidade;
Executar prescrição de enfermagem;
Executar prescrição médica;
Proporcionar conforto ao paciente;
Atender de forma humanizada e individualizada;
Auxiliar no controle de material de consumo;
Operar o equipamento da área;
Cuidados de limpeza e conservação dos equipamentos;
Seguir normas de biossegurança;
Realizar técnicas de assistência de enfermagem;
Realizar o preparo dos Capilares para serem usados nos pacientes, antes e depois
do uso.
EQUIPE MÉDICA
MÉDICO ASSISTENTE
Orientar os residentes quanto a rotina do serviço;
Acompanhar a prescrição das sessões de hemodiálise;
Atender as intercorrências clínicas, quando necessário;
Promover reunião mensal dos casos em hemodiálise para discutir e orientar as
alterações clínico terapêuticas necessárias;
Cobrar e tomar ciência dos resultados das avaliações da qualidade de tratamento
de água;
Ajudar os residentes quando necessário nas suas atividades diárias;
Preenchimento e atualização da ficha de inscrição dos pacientes no programa de
transplante renal.
MÉDICO RESIDENTE
Avaliar diariamente os pacientes submetidos a hemodiálise no serviço;
Prescrever a sessão de hemodiálise, observando tempo de hemodiálise, fluxo de
sangue, de dialisato e ultrafiltração. Prescrever dose de heparina;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincarol, Lívia Maria Justo Miziara, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
ASSISTENTE SOCIAL
No primeiro dia de atendimento em terapia renal substitutiva (hemodiálise ou
CAPD), o paciente ou familiar deve ser encaminhado para atendimento pela
Assistente Social para acolhimento, orientações e encaminhamentos;
Orientações sobre as normas de funcionamento do programa de terapia renal
substitutiva do CIN;
Orientações sobre inclusão em lista de transplante renal;
Agendamento do transporte a ser realizado pela Secretaria de Saúde do município
de origem;
Contato com a DRS e clínicas de diálise para efetuar transferência do paciente;
Contato com paciente e familiares para esclarecimentos sobre a transferência;
Preparação e entrega dos documentos, resultados de exames e relatório médico
para a transferência em mãos ao paciente ou por fax para a clínica;
Auxílio na alteração do transporte para a clínica a qual está sendo transferido o
paciente;
Orientações sobre direitos ao portadores de necessidades especiais visando acesso
a melhores condições de qualidade de vida, tais como isenção de imposto de renda,
condições especiais para compra de automóvel, fornecimento de passe-livre,
isenção de tarifa de transporte (conforme leis municipais), fornecimento de carteira
EMTU e sobre direito previdenciário;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincarol, Lívia Maria Justo Miziara, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
PSICÓLOGO
Não há profissional alocado exclusivamente para a Nefrologia. Sempre que necessário, é
solicitada avaliação da equipe da saúde Mental do HC.
NUTRICIONISTA
Não há profissional alocado exclusivamente para a Nefrologia. As nutricionistas da Divisão
de Nutrição e Dietética realizam avaliação nutricional e orientação dietética aos pacientes
do CIN.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Serviço de Transporte, Serviço Social, Divisão de Nutrição e Dietética
TRANSPLANTE RENAL
DESCRIÇÃO
O CIN possui serviço de transplante renal referência, prioritariamente para Campinas e
região, porém aberto a pacientes que optarem pela inscrição na Lista de Espera de
Transplante da equipe UNICAMP.
MÉDICO
Na primeira consulta, orientar o potencial doador de que está sendo iniciado um processo
de doação e que todos os exames serão seletivos. Algumas intervenções poderão ser
necessárias para a continuidade do processo seletivo. Nesta avaliação qualquer sinal de
fatores de risco para doença renal/ cardiovascular implicará em exclusão da doação e o
paciente deverá ser encaminhado para o respectivo acompanhamento. Solicitar exames
laboratoriais de rotina (inclusive tipagem sanguínea), HLA, questionar outros possíveis
doadores na família, se mulher avaliar possibilidade de gravidez futura. Orientar o retorno.
Na segunda consulta, após os resultados dos exames, marcar os exames radiológicos,
como urografia excretora, ultrassom, RX e Doppler no doador.
No terceiro retorno, se estiver tudo normal, solicitar Angiotomografia Renal do doador, com
Clearence de Creatinina pós-arteriografia.
No último retorno, após tudo checado, marcar a data provável do transplante e agendar
consulta médica com a Urologia. Solicitar que o paciente traga os cuidadores para
receberem as informações pré-transplante.
No dia da consulta com a Urologia, entregar a AIH para internação.
Entregar também um caderno onde o médico deve anotar as medicações utilizadas e os
resultados dos exames. Esse caderno permite também anotações do paciente: suas
dúvidas, as medidas de pressão ou outras solicitações dos médicos. Deve ser trazido em
todos os atendimentos: consultas médicas, internações, coleta de exames e atendimento
por outros profissionais (dentistas, nutricionistas).
ENFERMAGEM
Orientar a realização de exames laboratoriais e radiológicos pré-transplante renal e
remarcar as consultas, de acordo com o tempo previsto para cada exame.
Na última consulta médica, pré-transplante renal, orientar os familiares e paciente quanto à
rotina de internação e entregar folheto de orientação.
ASSISTENTE SOCIAL
Atendimento sextas-feiras, das 8h30m às 11h30m.
Agendamento do paciente para entrevista com Serviço Social e apresentação da
documentação necessária;
Entrevista com doador e receptor sobre aspectos socioeconômicos e situação de
saúde:
o Grau de entendimento do doador e receptor;
o Condições de moradia;
o Composição familiar;
o Se o receptor dispõe de cuidador;
o Trabalho do doador, necessidade de afastamento após a cirurgia;
o Renda familiar;
o Procedência;
o Religião;
o Se o receptor possui animal doméstico;
o Doença de base do receptor;
o Tempo de diálise.
Após entrevista, encaminhá-los para consulta médica.
Concomitantemente ao processo de avaliação do transplante com doador vivo,
realizar inserção do paciente no programa de transplante com doador falecido.
Após o transplante, havendo necessidade, o paciente pode ser acompanhado pelo
Serviço Social.
O QUE TRAZER
O receptor do transplante deve trazer o caderno (prontuário ambulante) que será
utilizado na ocasião da alta e depois no ambulatório. Sempre que vier para consulta
com seu médico do transplante, trazer o caderno. Nele estarão informados dados
como medicações que estão sendo utilizadas no momento, telefones da equipe de
transplante, resultado dos últimos exames. Nele o paciente poderá também
escrever dúvidas e perguntas para serem feitas à equipe do transplante.
Providenciar cinta ou faixa elástica, tanto para o doador como para o receptor, que
será utilizada por, pelo menos, 3 meses após o transplante, para proporcionar
melhor cicatrização e evitar o aparecimento de hérnias.
DOCUMENTOS
Original e xerox do CIC, RG e comprovante de residência. Esses documentos são
utilizados na ocasião da sua alta para retirar os remédios do transplante na farmácia
de alto custo. O paciente não deve sair do HC sem retirar os remédios na farmácia.
OBJETOS PESSOAIS
Tais como: escova e creme dental, sabonete, xampu, desodorante, toalha de banho
e rosto, travesseiro, cobertor (se frio), chinelo, pijama e ou camisola, roupas íntimas,
pente, escova de cabelo, um espelhinho etc.
O paciente também pode trazer telefone celular, televisão e rádio (a voltagem do
hospital é de 220 V, trazer um transformador, se necessário). Pode trazer revistas e
livros, mas não trazer jornal, pelo risco de infecção. Tudo deve estar muito limpo.
NÃO TRAZER comida, bebida, dinheiro, joias, medicações.
DIÁLISE
Se o paciente estiver em programa de CAPD, deve trazer material para 3 dias
(bolsas, equipos). Não é necessário trazer álcool, aquecedor de bolsas e panos
OUTRAS INFORMAÇÕES
Caso o paciente não tenha sido examinado por dentista, nos últimos 6 meses, deve
fazê-lo antes de transplantar. Se mulher, deve ter sido examinada por ginecologista
no último ano e checado o método anticoncepcional que está usando. Se mulher,
não vir com as unhas esmaltadas.
ASSISTENTE SOCIAL
Atendimento terças e sextas-feiras, das 8h30m às 11h30m.
Agendamento do paciente para entrevista com Serviço Social e apresentação da
documentação necessária.
Entrevista com paciente e acompanhante sobre aspectos socioeconômicos:
Grau de entendimento do receptor;
Condições de moradia;
Composição familiar;
Se o paciente dispõe de cuidador;
Religião;
Renda familiar;
Procedência;
Se possui animal doméstico;
Causa da doença de base;
Tempo de diálise.
Conferir documentação e orientar sobre o transplante e encaminhamento para coleta de
exames.
Mediante resultado do HLA, o paciente deve ser inscrito em lista pré-transplante com
status de “exames incompletos”.
Elaboração da grade de atendimento (data, horário e pacientes a serem convocados) do
ambulatório pré-transplante renal.
Convocação dos pacientes por meio de clínicas de diálise, informando exames faltantes,
data e horário da consulta.
Atendimento individual dos pacientes conferindo exames e dados para localização em
caso de surgimento de doador compatível.
MÉDICO
Atendimento às quintas-feiras, das 8h30m às 11h30m.
Atendimento por ordem de chegada de acordo com agendamento prévio realizado pelo
Serviço Social.
Anamnese e exame físico do candidato a receptor de transplante:
Doença de base e história da insuficiência renal;
Dados da diálise;
Cirurgias prévias e complicações;
História de transfusões, tabagismo, etilismo e uso de drogas;
Avaliação cardiovascular: história prévia de angina, infarto do miocárdio,
cateterismo coronariano, revascularização miocárdica, claudicação intermitente,
acidente vascular cerebral;
Antecedentes ginecológicos (mulheres) e urológicos (homens e mulheres);
História infecciosa, incluindo hepatites, HIV e tuberculose;
História de diabetes mellitus, hipertensão arterial e medicações em uso;
Grupo responsável pela elaboração:
Marilda Mazzali, Raquel Lopes Silva Santos, Quelcia Rosana da Silva Quadros, Lílian Monteiro Pereira, Nilvânia R. Moretto de Algelis,
Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: NÃO SE APLICA
Avaliação gastrointestinal;
Diurese residual;
História de paratireoidectomia;
Carterinha de vacinação especialmente em crianças.
ANAMNESE PRÉVIA
Anamnese do potencial receptor: infecções pessoais e familiares recentes, vacina ou
transfusão recente.
Exame físico geral com atenção para infecção em acesso de diálise (cateteres) e infecção
dentária.
COLETA DE EXAMES
O Médico Residente da Hemodiálise ou do Transplante deve preencher os pedidos de
exame.
A Enfermagem deve fazer as etiquetas para identificar os frascos de exame e coordenar a
coleta dos exames, realizando ou solicitando ajuda quando não puder fazê-lo.
Providenciar o encaminhamento para análise.
Orientar os pacientes que aguardem em jejum para o resultado do selecionado.
Em domingos e feriados, este procedimento de coleta de exames é realizado pela
enfermagem da Enfermaria de Nefrologia.
TRANSPLANTE
Realização do transplante no receptor selecionado.
MÉDICO
Realizar a consulta médica, conforme rotina e mediante agendamento.
Pacientes com queixas clínicas, fora do dia especificado, devem ser avaliados pelo médico
residente da Hemodiálise, utilizando apenas a pasta interna do serviço, e discutidos com o
médico assistente do transplante de plantão no dia. Quando necessário, são solicitados
exames laboratoriais, coletados in loco ou no Laboratório Central, de acordo com avaliação
prévia do enfermeiro do Transplante.
ENFERMEIRO
O enfermeiro deve efetuar as orientações ao paciente, conforme descrito no manual
interna e resumido abaixo.
ORIENTAÇÕES AO PACIENTE
MÁSCARA
Deve ser utilizada para proteção contra infecções nos primeiros 3 meses após o
transplante:
Não é necessária em lugares abertos e ventilados;
É necessária em: hospitais, igrejas, ônibus, ambulâncias e em locais de
aglomerados ou onde houver pessoas doentes.
Recomenda-se que até o terceiro mês pós-transplante, quando o risco de infecções e de
rejeição é maior, que o paciente evite frequentar locais com muitas pessoas, como
shopping center, cinemas, igrejas etc.
Nos primeiros 3 meses após o transplante, recomenda-se que os animais domésticos
permaneçam fora de contato e da casa.
ALIMENTAÇÃO
Os medicamentos podem aumentar muito a fome e alterar alguns exames. Assim,
recomenda-se que, até a liberação médica, evite:
Frituras;
Alimentos mal cozidos;
Carne vermelha;
Doces, gorduras, salgadinhos, guloseimas, biscoitos;
Frutas e alimentos que contenham potássio (banana, tomate, feijão etc.);
Sal. O uso do sal vai ser restrito a vida toda e mesmo após o transplante.
Observações:
As frutas, legumes e verduras deverão ser lavados em água corrente e colocados
em molho por 1 hora em uma solução de 10 gotas de água sanitária (hipoclorito)
para cada litro de água;
A água para beber deve ser: água mineral, água filtrada ou água fervida. Estas
recomendações valem para a água utilizada para o preparo de sucos e de gelo;
Algumas medicações como o Prednisona, aumentam o apetite e retêm o sal,
causando edema e com grande aumento de peso. Isto faz com que a pressão
arterial aumente e o rim trabalhe sobrecarregado, prejudicando seu funcionamento;
Ganhar muito peso e muito rápido após o transplante também pode ser prejudicial
para o rim;
Caso o paciente tenha mais dúvidas sobre a alimentação, agendar atendimento
nutricional às quartas-feiras, pela manhã.
HIGIENE
LAVAR AS MÃOS sempre que usar o banheiro, no retorno para casa, antes das
refeições, após manipular livros, jornais e objetos empoeirados e contato físico com
outras pessoas (ex.: aperto de mãos);
BANHO: diário e de chuveiro;
HIGIENE ÍNTIMA: faz-se necessário sempre que evacuar, mesmo após o uso de
papel higiênico. Sugere-se higiene íntima com água corrente, principalmente para
pacientes do sexo feminino;
UNHAS: deverão estar sempre curtas e limpas. Evitar retirar a cutícula com alicate
de unha, pois há risco de infecção. Unhas encravadas devem ser retiradas em
posto médico;
DENTES: escovação e fio dental são obrigatórios após as refeições e antes de
dormir. Ao ir ao dentista se for indicado uso de alguma medicação, antes de utilizá-
la, consultar a equipe do transplante.
OUTRAS RECOMENDAÇÕES
RELAÇÃO SEXUAL: somente é permitida após a liberação médica e o uso de
contraceptivo se torna obrigatório (preferência a camisinha);
ATIVIDADE FÍSICA: esperar a liberação médica, evitar carregar peso excessivo,
porém se estiver se sentindo bem, são indicadas atividades para ocupar o tempo,
tais como: caminhadas leves, trabalhos manuais, leitura etc;
DIRIGIR: aguardar, pelo menos, a retirada dos pontos e adquirir o hábito de direção
defensiva, usando obrigatoriamente o cinto de segurança;
CINTA ELÁSTICA: seu uso evita o aparecimento de hérnias abdominais,
principalmente nos 3 primeiros meses após o transplante;
SE TIVER FEBRE, entrar em contato imediatamente com a equipe de transplante.
Febre em pacientes transplantados pode significar infecção ou rejeição;
ASSISTENTE SOCIAL
Após a realização do transplante o paciente é encaminhado ao Assistente Social de
acordo com a necessidade, tais como:
Dificuldade com transporte, medicação, alimentação, dentre outros;
Contatos e encaminhamentos à rede social;
Elaboração de relatórios.
ENFERMEIRO
Discutir com equipe médica os resultados dos exames dos pacientes e necessidade de
convocação para remiti-lo e avaliação médica.
EQUIPE DE ENFERMAGEM
Na pós-consulta de enfermagem, o paciente deve receber orientações sobre o transplante
renal, tomada de medicações, remarcação de consulta médica e coleta de exames para o
retorno. Devem ser verificadas as receitas, o caderno do paciente e revisado o processo
para renovação de medicação de alto custo.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Grupo responsável pela elaboração:
Marilda Mazzali, Raquel Lopes Silva Santos, Quelcia Rosana da Silva Quadros, Lílian Monteiro Pereira, Nilvânia R. Moretto de Algelis,
Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: NÃO SE APLICA
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
HEMODIÁLISE
ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO
O Serviço de Hemodiálise do Hospital das Clinicas da Unicamp, é composto de dois tipo
de atendimento, em áreas físicas distintas, e separadas, mas com uma Equipe Médica e
de Enfermagem única atuando em escala de rodízio mensal.
HORÁRIO
EQUIPE
EQUIPE DE ENFERMAGEM
A Equipe de Enfermagem é composta de dois Enfermeiros e seis Técnicos de
Enfermagem por turno. Esta deve ser dividida de forma que atenda a Resolução 154 que
determina: para cada quatro pacientes a existência de um Técnico de Enfermagem, para
o reuso um Técnico e para cada cinquenta pacientes um Enfermeiro.
No caso de hemodiálise em pacientes com faixa etária entre 0 a 13 anos, a proporção de
enfermagem-paciente deve ser de 1:2.
EQUIPE MÉDICA
A Equipe Médica deve ser composta de um Médico contratado para cada 35 pacientes.
Um Médico Residente de plantão das 7h00 às 19h00.
No caso de hemodiálise em pacientes com faixa etária entre 0 a 18 anos, deve haver um
nefrologista pediátrico para acompanhamento do procedimento.
ASSISTENTE SOCIAL
O CIN tem em seu quadro de pessoal um Assistente Social presente das 8h30m às
17h30m que presta atendimento aos pacientes atendidos no CIN.
RECEPCIONISTA
O CIN não dispõe de recepcionista para orientação dos usuários. O direcionamento do
usuário é por meio de informação visual.
AUXILIAR ADMINISTRATIVO
A rotina administrativa conta com um funcionário das 7h00 às 16h00.
SECRETARIA
O CIN conta com um técnico administrativo das 8h30m às 17h30m.
ENCAMINHAMENTOS – TRANSPORTE
VISITAS E ACOMPANHANTES
AUTORIZAÇÃO DE VISITA
As visitas são permitidas na Hemodiálise, mas sempre com autorização da Enfermeira de
plantão.
As crianças têm autorização especial para acompanhamento de pais ou próximo da
família, com livre acesso, mas entradas rápidas e não a permanência constante durante
todo o procedimento. Devem permanecer nas proximidades para serem localizadas
rapidamente, quando solicitados pela criança ou Equipe.
Ao identificar a necessidade da presença do acompanhante para a criança, durante toda
a sessão de hemodiálise, será solicitado ao acompanhante que permaneça junto ao
paciente.
Os acompanhantes devem aguardar na recepção da Hemodiálise.
As crianças podem ser acompanhadas por um familiar, durante as sessões de
hemodiálise, exceto nos momentos reservados para procedimento e atendimento de
urgências.
ALIMENTAÇÃO
autorizada pela equipe médica. Não será permitido que se alimentem durante toda a
sessão.
REUNIÃO MENSAL
Mensalmente a equipe médica e enfermagem devem se reunir para avaliação e discussão
da evolução dos pacientes em tratamento dialítico, propondo mudanças necessárias e
reforçando atitudes positivas e identificando melhoras com o tratamento.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Serviço de Transporte, Serviço Social, Divisão de Nutrição e Dietética
ENFERMEIRO
O enfermeiro somente poderá ligado paciente à máquina de hemodiálise após
autorização do médico responsável.
O enfermeiro deve checar os seguintes parâmetros, após paciente ser ligado à máquina
de hemodiálise, conforme prescrição médica:
Tempo de hemodiálise;
Volume de ultrafiltração;
Fluxo de sangue;
Fluxo de dialisato;
Soluções de diálise;
Volume de heparina infundido e programado;
Valores de sódio;
Temperatura da máquina.
Observação: nos pacientes pediátricos, ficar atento se a programação está adequada ao
tamanho da linha instalada.
MÉDICO
Acompanhar o processo de instalação da hemodiálise, principalmente em paciente
instáveis e que necessitam de intervenção imediata.
Avaliar os dados clínicos dos pacientes, tomando as condutas médicas pertinentes.
ENFERMAGEM
Verificar PA, de hora em hora, e se necessário;
Verificar outros parâmetros vitais (FC, FR, Temperatura) sempre que indicado;
Oferecer alimentação, estimulando e checando aceitação;
Proporcionar conforto auxiliando com poltrona e cobertores;
Trocar soluções de diálise durante a sessão;
Comunicar a equipe médica sempre que necessário.
CALCITRIOL
A medicação é fornecida para o CIN, mensalmente, mediante a prescrição e processo. A
medicação oral deve ser entregue ao paciente para uso em domicilio, conforme
prescrição médica. A medicação endovenosa deve ser administrada ao final sessão de
hemodiálise.
CARBONATO DE CALCIO
A medicação é fornecida para o CIN, mensalmente, mediante prescrição e processo.
Após, deve ser entregue ao paciente para uso em domicilio e, quando necessário, na
Hemodiálise, se prescrito.
SEVELAMER
A medicação é fornecida para o CIN, mensalmente, mediante a prescrição e processo.
Após deve ser entregue ao paciente para uso em domicilio, conforme prescrição médica.
HEMODERIVADOS
SOLICITAÇÃO DE HEMODERIVADOS
MÉDICO
Elaborar o pedido de hemoderivado e anexar ao resultado de Hb/Ht recente.
Entregar à enfermagem para encaminhamentos.
Efetuar a prescrição médica do hemoderivado.
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincariol, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: NÃO SE APLICA
ENFERMAGEM
Encaminhar pedido de hemoderivado ao Banco de Sangue do Hemocentro com dois
tubos com amostra de sangue (um seco e um hemograma) para tipagem sanguínea.
Se paciente internado, encaminhar ao Banco de Sangue do Hospital de Clínicas.
Buscar o hemoderivado, após autorização do Banco de Sangue.
Transportar hemoderivado em recipiente térmico próprio.
ADMINISTAÇÃO DE HEMODERIVADOS
Checar prescrição e etiqueta do hemoderivado observando: nome, HC, tipagem
sanguínea e volume a ser infundido;
Observação: em paciente pediátrico atenção para conferência do volume da bolsa
confere com o volume prescrito. Caso não corresponda, desprezar o volume
excedente;
Higienizar as mãos;
Checar temperatura prévia do paciente e anotar;
Calçar luvas;
Conectar equipo próprio ao hemoderivado;
Desconectar equipo de SF 0,9% da linha de hemodiálise;
Conectar equipo do hemoderivado na linha de hemodiálise, no acesso onde estava
conectado equipo do SF 0,9%;
Abrir pinças do equipo e da linha;
Regular gotejamento;
Retirar as luvas e higienizar as mãos;
Retirar etiqueta autoadesiva do hemoderivado e colar na prescrição do paciente;
Checar prescrição médica;
Checar com o médico se volume infundido será retirado durante a hemodiálise;
Ao término da infusão, desprezar bolsa e equipo de hemoderivado, reconectar
equipo de SF 0,9% à linha de hemodiálise;
Checar, durante a infusão, possíveis reações transfusionais;
Se reações ocorrerem, suspender imediatamente a infusão, comunicar ao médico
e encaminhar a bolsa ao banco de sangue para análise.
FINALIZAR A HEMODIÁLISE
DESLIGAR A HEMODIÁLISE
Ao término do tempo previsto de hemodiálise, conforme técnica:
Devolver o sangue circulante no equipo e capilar;
Pinçar acesso vascular;
Desconectar equipo do paciente (agulha ou cateter).
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincariol, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: NÃO SE APLICA
DISPENSA DO PACIENTE
CUIDADOS ESPECIAIS
Acompanhar pesagem do paciente, mesmo quando acompanhado de familiares;
Pesar crianças menores na balança pediátrica, retirando toda roupa, inclusive
fraldas e chupetas;
Proporcionar conforto e segurança às crianças menores utilizado coxins;
Ao iniciar hemodiálise:
o Atentar para fluxo prescrito (normalmente muito baixo);
o Checar milimetragem da linha pediátrica;
Pressionar botão fluxo de sangue;
Pressionar seleção;
Diminuir no botão seleção valores da espessura da linha;
o Checar fluxo de dialisato prescrito;
o Oferecer dieta e auxiliar na alimentação, quando necessário;
o Atentar para horários de mamadeiras;
A presença da mãe ou pai é permitida durante toda a sessão de hemodiálise.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
Durante os procedimentos na sala amarela, o funcionário deve estar paramentado com
óculos protetor, avental impermeável e luvas de procedimento durante todo o turno, na
manipulação de pacientes HBsAg (+) e anti-HIV (+).
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
LIMITAÇÕES DO EQUIPAMENTO
Não é adequada para crianças abaixo de 25 quilos (nestes casos utilizar,
atualmente, está disponível a máquina Gambro® AK 200);
Não é adequada para alguns pacientes hemodinamicamente instáveis.
ÁREA FÍSICA
2º andar do HC (antiga hemodiálise) utilizada como estação de preparo de solução
"Preparator".
ATIVIDADES DA EQUIPE
MÉDICO
A escolha do método dialítico é uma atribuição do médico nefrologista;
O ato médico nefrológico consiste em uma elaboração de prescrição clara,
assinada e carimbada;
O nefrologista deve orientar a equipe médica que assiste ao paciente e a
Enfermagem responsáveis pelo procedimento quanto ao atendimento das
intercorrências.
ENFERMAGEM
A equipe deve ser coordenada e orientada por uma enfermeira com título de
especialista em enfermagem na Nefrologia, cabendo a este profissional
planejamento, organização e supervisão das atividades de enfermagem referentes
à terapia renal substitutiva;
Cabe à equipe de enfermagem:
o Preparar, ligar e desligar o sistema dialítico, conforme protocolo previamente
estabelecido pelo Serviço de Hemodiálise;
o Monitorar o procedimento dialítico instalado, bem como atender as
necessidades clínicas do paciente durante o procedimento, de acordo com
protocolo terapêutico previamente definido;
o Preencher adequadamente, conforme preconizado, a ficha de controle
clínico do procedimento dialítico e, ao término do procedimento, anexá-la ao
prontuário do paciente;
o Cuidar dos equipamentos, mantendo a sua limpeza, manutenção e em
perfeitas condições de uso e funcionamento.
VIA DE ACESSO
O cateter de duplo lúmen de curta permanência (sem cuff) pode ser instalado pelo
nefrologista ou profissional médico qualificado descrito no manual de Técnicas da
Nefrologia (nefrologia_tecnicas.pdf);
O cateter de duplo lúmen de longa permanência (com cuff) só pode ser instalado
por cirurgião treinado.
O cateter de duplo lúmen para hemodiálise é de uso exclusivo para o
procedimento, não devendo ser utilizado para infusão de soluções ou coleta de
sangue.
NECESSIDADES
Para que o tratamento dialítico aconteça com qualidade e prontidão, deve o serviço
solicitante:
Providenciar local adequado para instalação do equipamento na área física;
Providenciar material adequado e necessário para instalar a diálise;
Respeitar o horário de início e término do tratamento dialítico;
Presença do médico que assiste ao paciente, durante o procedimento.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Unidades de Internação
1. HIPOTENSÃO ARTERIAL
CAUSAS INCOMUNS
Tamponamento cardíaco;
Infarto do miocárdio;
Hemorragia oculta;
Septicemia;
Arritmia;
Reação ao dialisador;
Hemólise;
Embolia gasosa.
CONDUTAS IMEDIATAS
Colocar o paciente em posição de Trendelemburg;
Diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo quando o dialisador for de alta
filtração, ou quando se tratar de paciente idoso, ou com instabilidade
hemodinâmica;
Solicitar avaliação médica.
2. CAIMBRAS MUSCULARES
CAUSAS
Na maioria das vezes, é desconhecida a causa de câimbras musculares
Os três fatores predisponentes mais importantes são:
Hipotensão arterial;
O fato de o paciente estar abaixo do peso seco;
Uso de solução dialítica pobre em sódio.
3. NÁUSEAS E VÓMITOS
CAUSAS
Náuseas e vômitos ocorrem em cerca de 10% dos tratamentos rotineiros de diálise. Na
maioria das vezes a náusea está relacionada à hipotensão arterial. Também podem
ocorrer como manifestação inicial da síndrome de desequilíbrio.
4. CEFALEIAS
CAUSAS
Cefaleia é um sintoma comum em hemodiálise, cuja causa nem sempre pode ser bem
explicada. Pode ser uma manifestação sutil da síndrome de desequilíbrio ou pode estar
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Patrícia Schincariol, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: NÃO SE APLICA
PREVENÇÃO
Como prevenção, pode-se iniciar a diálise com fluxo de sangue reduzido e ir aumentando
gradativamente, nos primeiros 15 minutos de diálise.
CAUSAS E TRATAMENTO
A dor torácica e lombar concomitante pode estar associada à ativação do sistema de
complemento.
7. REAÇÃO PIROGÊNICA
CAUSAS E PREVENÇÃO
Febre baixa durante a hemodiálise pode estar relacionada a pirogênios presentes na
solução dialítica.
Desta forma, a solução de diálise não deve ficar aberta, em uso, por mais de 4 a 5 horas.
Ao final de cada sessão, os galões de solução de diálise, presente nas máquinas, devem
ser descartados.
8. BACTEREMIA
CAUSAS E CONDUTA
Se houver a ocorrência de bacteremia, deve ser procurado o foco de infecção para o seu
correto tratamento.
Dialisador e o conjunto de linhas devem ser desprezados na ocorrência de bacteremia.
Colher amostra para hemocultura do acesso central e via periférica.
9. SÍNDROME DO DESEQUILÍBRIO
MANIFESTAÇÕES
As manifestações mais comuns de síndrome de desequilíbrio (complicação menos
comum, porém grave) são:
Náuseas;
Vômitos;
Agitação;
Cefaleia.
As manifestações menos comuns são:
Convulsões;
Obnubilação;
Coma.
AVALIAÇÃO MÉDICA
Sempre que houve complicação, solicitar avaliação médica para estabelecimento de
conduta.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
FAV EM DOMICÌLIO
Orientar o paciente e cuidador para:
Não comprimir o membro da fístula ao dormir;
Não carregar sacolas ou pesos com o braço da fístula;
Não permitir que se verifique pressão arterial no braço da fístula;
Evitar o uso de pulseira, relógios ou mangas com elástico que comprimam o braço
da fístula que possam acidentalmente danificá-la;
Não retirar o curativo pós diálise por, no mínimo 12 horas, bem como não remover
crostas formadas pós cessado o sangramento.
Quando fístula recente, realizar diariamente exercício de compressão e
descompressão, com uma bola macia na mão, para auxiliar no desenvolvimento
da rede venosa;
Comprimir com gaze ou algodão a fístula quando houver sangramento em casa
pós diálise, até que o sangramento cesse. Caso não pare procurar o hospital;
Estar atento ao funcionamento da fístula, caso note desaparecimento do frêmito,
procurar imediatamente o hospital.
FAV NO HC
Orientar o paciente para lavar o braço da fístula, imediatamente antes da punção,
com solução degermante de clorexidine e água em abundância;
Secar o braço com toalha de papel;
Avaliar o braço do paciente, observando sinais de infecção ou hematomas;
Examinar a fístula, confirmando pela palpação a existência de frêmito;
Realizar rodízio dos locais de punção;
Puncionar conforme técnica padronizada;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Lívia Maria Justo Miziara, Suzane Sartore, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
ACOMPANHAMENTO SOROLÓGICO
Os pacientes que são acompanhados na diálise e no ambulatório de CAPD devem ter
sorologias para HBV, HCV e HIV, conhecidas e atualizadas.
Quando são pacientes encaminhados por outras especialidades, outros Hospitais, ou
Atendimento de urgência na UER, as sorologias devem ser colhidas na primeira sessão de
hemodiálise. Enquanto o resultado não for conhecido, atender o paciente na sala branca,
porém fazer o reuso sujo na máquina.
EXAMES DE ROTINA
Devem ser colhidos no primeiro dia útil do mês, desde que seja no primeiro dia de diálise
na semana, com o paciente em jejum. Os mesmos devem ser colhidos na máquina, assim
que inicia a Hemodiálise, pela linha arterial.
A rotina de coleta de exames deve seguir a Portaria RDC 154/04. Fica a critério da equipe
médica a coleta de exames adicionais ou em maior frequência que a exigida na Portaria.
Técnica de coleta de ureia pós-hemodiálise:
Antes de desligar o paciente da máquina, assim que zerou o painel, o rolete deve
ser diminuído para 50mL/minuto;
Após 30 segundos, parar o rolete e colher uma amostra de 10mL de sangue em
tubo seco pelo equipo arterial.
Deve ser seguida a tabela de rotina de exames do Serviço que estabelece os meses de
coleta e exames a serem realizados.
Realizar avaliação cardiológica anualmente, por meio de encaminhamento a cardiologista
do Ambulatório do HC ou da rede.
TESTE DE ALUMÍNIO
O teste de alumínio não é realizado no HC. Portanto o mesmo deve ser autorizado pela
Coordenadoria de Administração. Após autorização, devem ser solicitado os frascos de
coleta ao Laboratório externo.
Deve ser colhida uma amostra antes da sessão de hemodiálise com paciente em jejum, e
conservado em gelo até que o Laboratório credenciado venha buscar, portanto o contato
deve ser feito no dia anterior para combinar a hora.
O paciente deve receber Desferal no mesmo dia da coleta de exames do Alumínio, na
dose de 5 mg/kg, por via endovenosa e deve ser administrado pós sessão de hemodiálise.
Nova amostra deve ser colhida na sessão seguinte de Hemodiálise, 48hs pós ter recebido
Desferal.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
LPC, Superintendência, Imaginologia
COMPONENTES
BOMBA CENTRIFUGA
Consiste em equipamento de pressurização de líquidos.
FILTRO DE AREIA
Função:
São filtros que retém mecanicamente um tipo de material particulado em
suspensão, eliminando qualquer turbidez ou material proveniente da tubulação;
Possui um sistema de retrolavagem automático, que deve ser programado pelo
técnico para funcionamento diário, em horário fora do de tratamento de diálise.
Cuidados:
Deve sofrer uma limpeza química cada 12 meses.
Especificações:
Voltagem 127V;
Pressão de trabalho 68 PSI;
Pressão Máxima 100 PSI;
Pressão Mínima 30 PSI;
Composição - Areia de várias granulometrias.
FILTRO ABRANDADOR
É um filtro composto por resina de troca catiônica e aniônica do tipo ciclo de sódio, que é
fabricada em polímero com ligações de íons.
Função:
Abrandar a água, isto é, eliminando a dureza da água trocando através da resina
os íons de cálcio e magnésio pelo íon sódio, formando sais solúveis;
Quando a resina está saturada, o equipamento entra em recondicionamento e
nesta etapa a resina recebe uma quantidade de água proveniente do tanque de
salmoura. Esta água possui íons de sódio, que novamente substituirão o cálcio e
magnésio por sódio.
Deve ser programada para diariamente, durante a madrugada, ter a regeneração da
resina automaticamente.
Troca da Resina:
A sugestão do fabricante e que seja trocada quando não houver mais condições de
regeneração ou perda por vazamento.
O monitoramento é feito pelo controle da dureza da água.
FILTRO DE CARVÃO
Função:
Eliminar materiais orgânicos de baixo peso molecular e agentes oxidantes
(compostos clorados), este último sendo o principal, pois a presença de cloro na
água, danifica as membranas do Equipamento de Osmose Reversa.
Composição:
Leito de Carvão ativado e alguns leitos de areia com diferentes granulometrias.
Troca:
Deve ser feita quando os testes diários de cloro livre derem positivos ou em caso
de perda por vazamento.
Especificações:
Voltagem – 127 v;
Pressão máxima 100 PSI;
Pressão mínima 30 PSI.
FILTRO DE CARTUCHO
Função:
Executa a retenção mecânica de compostos particulados, que podem aparecer na
água ou até mesmo ser expelido de um dos equipamentos do pré-tratamento;
O diferencial de pressão entre o manômetro de entrada e o de saída não pode
ultrapassar 5 PSI.
O fenômeno da osmose é conhecido há mais de 200 anos. As paredes das células vivas
são naturalmente semipermeáveis. Isto significa que a membrana é seletiva e permite a
passagem de alguns materiais para o interior ou exterior da célula. O soluto, elemento
mais concentrado, tende a atravessar a membrana para misturar-se com o solvente,
elemento menos concentrado, sendo este o princípio da osmose.
A Osmose Reversa inverte esta tendência de equilíbrio, fazendo com que a água com
soluto passe por membrana semipermeável, a qual retém íons positivos, matéria orgânica
e bactéria do soluto, resultando numa água pura e de alta qualidade.
As membranas podem durar até 5 anos, dependendo da pureza da água de entrada.
Devem ser trocadas quando, mesmo após algumas limpezas químicas, a água resultante
não apresenta condições de condutividade adequada. Quando a água apresentas alta
condutividade, significa que sais e metais não estão sendo retidos pela osmose.
PLANILHAS DE CONTROLE
É de responsabilidade da DEM o envio de planilhas de controle para o CIN e para a
CCIH, conforme RDC 154.
Mensalmente:
Planilha de avaliação diária das características da água;
Resultados do controle de água;
Relatório de eventual troca de leitos de filtro, abrandador, carvão ativado e
membranas.
Semestralmente:
Análises de água feitas por laboratórios credenciados.
Anualmente:
Cronograma anual do sistema de tratamento de água (trocas e limpezas).
Os procedimentos realizados pela Divisão de Engenharia e Manutenção relativos à água
de diálise estão descritos no Manual de Processo da área (engenharia.pdf).
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CEB, DEM
TECNICA DE DESINFECÇÃO
A Osmose deve sofrer desinfecção pelo menos uma vez por semana, em uso contínuo,
para prevenir o crescimento de focos de bactérias no circuito hidráulico.
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V. F. Ribeiro Alves Nome: Dr. Luís Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
ALARMES
Falta de água;
Desligue e ligue novamente.
O filtro de carvão ativado deve ser substituído sempre que a diferença entre o medidor de
pressão de entrada e de saída atingir 10 PSI ou cada 60hs de uso.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CEB, DEM
OBJETIVO GERAL
Manutenção da assistência aos pacientes com doença renal crônica (DRC) em
programa crônico de hemodiálise (HD) no CIN-HC-UNICAMP frente à redução do
suprimento ou falta absoluta de água potável utilizada para a realização de
sessões de HD e processamento de insumos relacionados, como reuso de
membranas e linhas de HD.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir setores e serviços que devem ser acionados nesta ocorrência;
Definir responsabilidades e ações dos profissionais envolvidos;
Definir medidas para a racionalização do consumo de água potável;
Estabelecer critérios de priorização de atendimento de pacientes.
Caso estas medidas tenham sanado o problema, seguir observando o tratamento de água
por 1 hora e antes do encerramento das atividades às 19h.
Caso não se tenha conseguido sustentar a produção de água adequada para atender a
hemodiálise, tomar as seguintes condutas:
1. Caso o reuso esteja em curso, suspender imediatamente;
2. Comunicar o médico para definição de condutas conforme as Recomendações
assistenciais frente à falta de água potável (figura 1);
3. Acionar DEM HC para vir URGENTE providenciar a correção do problema,
ramais: 17315, 17918 ou 17607
4. Caso se observe que problema está no equipamento sob responsabilidade de
manutenção da NBJ System, acioná-los imediatamente, telefones: (11) 5844
0222, (11) 99188 0708
Não
* Fluxograma geral de recomendações assistências. Não deve substituir o julgamento médico individualizado, podendo
ser adaptado frente à situações clínicas específicas. Considerar internação hospitalar em cada caso. Considerar
transferência inter-hospitalar de pacientes em caso de impossibilidade de realização de sessão de HD.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Superintendência, DS, DEM e Prefeitura do campus
OBJETIVO GERAL
Manutenção da assistência aos pacientes com doença renal crônica (DRC) em
programa crônico de hemodiálise (HD) no CIN-HC-UNICAMP frente à redução do
suprimento ou falta absoluta de água potável utilizada para a realização de
sessões de HD e processamento de insumos relacionados, como reuso de
membranas e linhas de HD.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir setores e serviços que devem ser acionados nesta ocorrência;
Definir responsabilidades e ações dos profissionais envolvidos;
Definir medidas para a racionalização do consumo de água potável;
Estabelecer critérios de priorização de atendimento de pacientes.
Estabelecer contato com engenheiro responsável (Ramal: 17607, tel.: (19) 9 9139-
9431);
Comunicar o Plantão Administrativo do HC. Tel.: (19) 9 9783-0662.
Comunicar a ocorrência à empresa de manutenção do sistema de tratamento de
água para hemodiálise [Acquamedic – Tel.: (15) 9 9201-0898; (15) 9 9717-6557;
(15) 7 8713-4022];
Estabelecer contato com equipe de enfermeiros e médica para supervisão da
assistência aos pacientes;
Comunicar o serviço de Almoxarifado do HC para solicitar reserva estratégica de
membranas de diálise e linhas do circuito de hemodiálise, em casos da adoção do
descarte sistemáticos desses insumos;
Formalizar a ocorrência junto a chefia de enfermagem do HC e ao Plantão
Administrativo do HC; Tel.: (19) 9 9783-0662.
Não
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Superintendência, DS, DEM e Prefeitura do campus
DIÁLISE PERITONIAL
Solicitar ao paciente que venha acompanhado de alguém da família que deve também
ser treinado, pois poderá necessitar do auxílio, em um momento de cansaço ou de
emergência.
Inicia-se o treinamento apresentando o material didático ao paciente, relacionando o
que ele precisará providenciar para executar a técnica em casa:
Material para higienizar as mãos;
Mesa com tampo resistente à limpeza diária (sugerimos a fórmica);
Caixa de madeira com lâmpadas para aquecimento das bolsas;
Gancho para dependurar a bolsa;
Material para antissepsia das mãos;
Local para guarda do material.
No 1º dia
Demonstrar a técnica ao paciente, passo a passo utilizando o simulador de Peritônio.
No 2º dia
Deve o paciente executar a técnica, seguindo o comando do Enfermeiro Treinador.
No 3º dia
Repetir novamente com o comando do Enfermeiro treinador,
O treinamento prossegue até que consiga executar a técnica sozinho e tenha
compreendido os conceitos teóricos passados.
O treinamento deve ser acompanhado pela ficha de treinamento e essa deve ser
assinada diariamente pelo paciente, cuidador e treinador.
É fornecida ao paciente, ao término do treinamento, a técnica descrita passo a passo,
para que leve para casa e use como guia para sua segurança nos primeiros dias que
estará executando o tratamento
Durante o treinamento prático, deve ser passado ao paciente conceitos teóricos que o
torne esclarecido e apto a identificar simples complicações e que deve procurar ajuda da
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Equipe em tempo hábil. Recebe também um folheto informativo sobre rotinas do Serviço e
como proceder em situação de complicações.
TÓPICOS DE ORIENTAÇÃO
Orientação sobre a doença;
Orientação sobre o mecanismo de diálise;
Cuidados com alimentação;
Cuidados com o cateter;
Sinais de infecção com o cateter;
Sinais de complicações com saída de líquidos;
Identificar presença de fibrina e procurar a equipe;
Reconhecer peritonite precocemente e necessidade de comparecer ao CIN com a
última bolsa drenada, aos primeiros sinais e sintomas;
Treinar uso de medicamentos na bolsa;
Cuidados em caso de internação hospitalar e a necessidade de trazer as bolsas de
casa para troca, durante a internação;
Procedimentos de autocuidado;
Cuidados diário com o acesso e local de saída do cateter;
Cuidados com o ambiente da troca;
Descarte da Solução Drenada;
Necessidade de se fazer fístula arteriovenosa;
Necessidade do comparecimento às consultas mensais e coleta de exames.
IMPLANTE DO CATÉTER
AGENDAMENTO
O procedimento é realizado em sala cirúrgica localizada no CIN, seguindo todo o rigor de
técnica asséptica, preconizado para sala operatória.
O médico deve agendar o implante do cateter, no início de semana, para que se possa
acompanhar o pós-operatório imediato do paciente e os dias que se seguem.
No 14º dia, infundir líquido na cavidade do paciente, normalmente 1000mL nos primeiros
dias até que o paciente se adapte ao desconforto da distensão abdominal.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
PERITONITES
Se o paciente trouxe de casa a bolsa drenada da última troca, desprezar.
Realizar uma troca no Hospital, colhendo amostras do líquido para cultura e avaliar as
condições da mesma. O volume infundido deve ser de 200 mL, mantendo na cavidade por
2 horas. Após, drenar para colher cultura.
Para a coleta, fazer desinfecção, com clorexidine alcoólico, no local da bolsa onde será
puncionada para coleta do líquido, utilizando agulha e seringa de 20 mL.
Distribuir o líquido para os seguintes exames e frascos:
CRD (tubo de hemocultura);
Pfungo, Pcfungo (frasco de urocultura);
Pmicodiagn, Cmicodiagn (frasco de urocultura);
Liq Cit (tubo azul claro-citrato);
Liamil (tubo seco).
Preparar o paciente para avaliação médica. Quando prescrito o uso de medicação na
bolsa, realizar as devidas orientações.
CATETER OBSTRUÍDO
Realizar uma troca no Hospital, avaliando condições de infusão e drenagem. Realizar a
técnica para tentar forçar a drenagem (ordenha). Se necessário o uso de heparina
temporariamente, orientar o paciente para a técnica.
SANGRAMENTO NA BOLSA
Realizar também uma troca, usando bolsa fria, sem aquecimento, para avaliar o grau de
sangramento, e fazer solicitação de atendimento médico.
SECREÇÃO NO TÚNEL
Avaliar a extensão, quantidade e aspecto dessa secreção e grau de comprometimento do
cateter. Na presença de secreção purulenta, colher swab para cultura, com técnica
rigorosa:
Usar técnica asséptica;
Lavar o local com solução fisiológica;
Realizar limpeza com gaze estéril;
Grupo responsável pela elaboração:
Maria Cecília Ayres Botto de Oliveira, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: NÃO SE APLICA
EXTRUSÃO DO CUFF
Avaliar o grau de comprometimento do cateter combinando com o paciente uma
monitorização rigorosa desse cateter para evitar a retirada.
Quando o cuff estiver totalmente exposto, retirá-lo, raspando com a ajuda de uma lâmina
de bisturi e muito cuidado para não cortar o cateter.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
Se tratamento ambulatorial
CRITÉRIOS DE INTERNAÇÃO: Retorno em 48h ou s/n
Dor Importante
Íleo
Sepsis Manter ATB e
Desidratação Severa Melhora clínica? SIM redirecionar
Hipervolemia conforme cultura
NÃO
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
3. ENFERMARIA DE NEFROLOGIA
ADMISSÃO DO PACIENTE
ALOCAÇÃO DE LEITO
Na admissão do paciente, evitar alocar pacientes com infecção junto a outros recém
transplantados ou imunossuprimidos (ex: pulsoterapia), com o objetivo de prevenir a
transmissão cruzada de patógenos.
Sempre acomodar pacientes de transplante (do 1º PO até alta) em quarto de 2 leitos.
VISITAS E ACOMPANHANTES
A unidade recebe número reduzido de visitas: 2 pela manhã e 2 à tarde. O paciente tem
direito a 1 acompanhante, dependendo da idade (menores e idosos) e grau de
dependência (a critério do enfermeiro).
Devem lavar as mãos, antes de entrar no quarto, na pia do posto de enfermagem. Ao sair,
fazer a higienização das mãos com álcool gel.
Trazer as bolsas de CAPD ou APD, quando em uso.
Não tocar equipamentos ou acessórios, não sentar no leito, não trazer alimentos (exceto
se orientação da nutricionista).
ROTINAS DA UNIDADE
DIÁLISE PERITONIAL
TROCA DE BOLSA
Caso o paciente faça CAPD ou APD, durante a internação este procedimento passa a ser
de responsabilidade da equipe de enfermagem quanto à definição de quem o executará:
Nas unidades pediátricas: a preferência pela realização do procedimento é pelo
cuidador treinado, conforme a técnica domiciliar. Quando este estiver ausente ou
sem condições de executar, a enfermagem assumirá o procedimento;
Nas unidades de adulto: a execução deve ser realizada pela equipe de
enfermagem. Exceções devem ser avaliadas, caso a caso, pela equipe assistencial
e registradas no prontuário.
Nas enfermarias, fechar a porta e janelas. Preferencialmente, o paciente deve ocupar um
quarto em que o paciente ao lado posse fazer uso da máscara ou sair no momento da
execução da técnica.
Utilizar a sequência descrita no Manual de Técnicas da nefrologia - UN.T12 – TROCA DE
BOLSA DE CAPD PELO PACIENTE OU CUIDADOR (nefrologia_tecnicas.pdf).
Não há estoque de bolsas de CAPD ou APD no hospital. A família deve ser notificada, o
quanto antes, sobre a necessidade de trazer as bolsas para a continuidade do tratamento.
Para coleta de líquido do CAPD para cultura deve-se:
Caso a cavidade peritoneal esteja cheia, colher líquido que esteja na cavidade há
pelo menos 2 horas;
Caso a cavidade peritoneal esteja vazia, infundir ao menos 200 mL de solução,
mantendo-o na cavidade por 2 horas;
Não colher líquido de bolsa trazida pelo paciente.
Para a coleta, fazer desinfecção, com álcool 70%, no local da bolsa onde será puncionada
para coleta do líquido, utilizando agulha e seringa de 20 mL.
Distribuir o líquido para os seguintes exames e frascos:
CRD (tubo de hemocultura);
Pfungo, Cfungo (frasco de urocultura);
Pmicodiagn, Cmicodiagn (frasco de urocultura);
Liq Cit (tubo azul claro-citrato);
Liamil (tubo seco).
LAVAGEM VESICAL
A lavagem vesical, quando indicada, tem como finalidades:
Remover da cavidade vesical coágulos e resíduos que causam obstrução do
cateter;
Drenar a urina adequadamente, evitando distensão da bexiga.
Utilizar a técnica descrita no Manual da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
(ccih.pdf) no processo EH-CI.P12 – PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DE TRATO URINÁRIO
RELACIONADO A CATETER VESICAL.
PULSOTERAPIA
PRINCÍPIOS GERAIS
Consiste em imunossupressão terapêutica por meio de corticosteróides ou ciclofosfamida
em altas doses e por via intravenosa. Pode ser realizada em pacientes ambulatoriais (no
CIN ou no ambulatório de QT) ou em internados.
O prescritor deve atentar para sinais de infecção antes de adotar a conduta: analisar
curva térmica, variação de leucograma, culturas em andamento, exame de urina I e
queixas/sintomatologia
PRESCRIÇÃO DA PULSOTERAPIA
Descartando-se sinais indicativos de infecção, prescrever a pulsoterapia.
Prescrever também:
Tiabendazol 500 mg de 12 x 12 horas, por 5 dias;
Nistatina solução oral 10 mL 6 x 6 horas para bochechar e engolir;
Clorexidina solução oral - fazer bochechos de 8 x 8 horas e desprezar.
ALTA
ORIENTAÇÕES DE ALTA
Para a alta, o paciente deve receber orientações:
Médicas – receita médica, obtenção de medicação de alto custo, pedido de exames
laboratoriais e data de retorno nos ambulatórios da nefrologia;
Nutricionais – a nutricionista deve orientar sobre dieta a seguir no domicílio;
De enfermagem – a enfermeira deve orientar o paciente, na presença de familiar,
sobre o uso correto da medicação prescrita, os cuidados domiciliares com cateter,
fístulas, curativos, sonda vesical e administração de insulina. Caso o paciente
precise de curativos feitos em Unidade Básica, fazer encaminhamento,
descrevendo os produtos a serem utilizados para o procedimento. Devolver as
bolsas de CAPD e APD para a família. Devolver os RX ao paciente.
Grupo responsável pela elaboração:
Tereza Cristina Faustino dos Reis, Kelly Aparecida Mello, Elisa Yumiko Hirasawa, Mayza Luzia dos Santos, Claudia Maria Altemani,
Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Preencher o check list de alta da enfermaria e entregar ao paciente, junto com a receita,
encaminhamentos e pedidos de exames.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
4. INTERCONSULTA DE NEFROLOGIA
INTRODUÇÃO
São avaliados todas as solicitações de interconsulta para pacientes com doença renal
crônica ou aguda, nefropatia, distúrbios hidroeletrolíticos e ou equilíbrio ácido básico em
que o solicitante ache necessária a intervenção do nefrologista.
SOLICITAÇÃO
Pode ser solicitada interconsulta pelas diversas especialidade médicas do HC, mediante
encaminhamento de impresso próprio (ficha de interconsulta), devidamente preenchido
pelo médico que assiste ao paciente.
Deve constar:
Nome completo e HC;
Idade;
Unidade de internação e leito;
Data da internação;
Data da solicitação;
Resumo da história clínica e motivo da solicitação;
Transcrição de exames, sendo imprescindíveis e recentes (se possível da data
da solicitação) os seguintes:
o Ureia e creatinina;
o Eletrólitos;
o Gasometria;
o Urina I;
o Ultrassonografia recente ou solicitada.
A ficha de interconsulta deve ser encaminhada para a enfermaria de Nefrologia e
colocada em escaninho próprio.
RESPOSTA À INTERCONSULTA
Todas as interconsultas serão respondidas em até 24 horas, respeitando-se as urgências
e prioridades definidas pelo nefrologista.
São realizadas pelo médico residente da Interconsulta ou médico residente nefrologista
de plantão e sempre discutidas com o médico assistente da Interconsulta – Agudos.
CASOS ESPECIAIS
DEFINIÇÃO
A Lesão Renal Aguda (LRA) é definida como a redução da função renal que acontece em
horas ou dias, normalmente reversível. Consiste principalmente na diminuição do ritmo de
filtração glomerular ou do volume urinário, porém ocorrem também distúrbios no controle
do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico.
MEDIDAS PREVENTIVAS
Dosagem de creatinina sérica ou depuração de creatinina:
o A dosagem de creatinina é um marcador pouco sensível da função renal,
isto é, pacientes com creatinina sérica menor do que 1,5 mg/dl podem estar
com reduções significativas da filtração glomerular;
o Pacientes com creatinina elevada apresentam maior possibilidade de
desenvolver lesão renal após procedimentos de risco ou uso de drogas
nefrotóxicas;
Grupo responsável pela elaboração:
Eliana Pires de Oliveira Dias, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: NÃO SE APLICA Nome: NÃO SE APLICA
INDICAÇÕES
Existem situações onde o tratamento dialítico (TRS intermitente ou contínua) é
emergencial por haver um risco iminente para a vida do paciente. Entretanto, a melhor
conduta é prevenir a necessidade de diálise de urgência pela sua indicação precoce antes
do surgimento do quadro de uremia franca e/ou de complicações clínicas, metabólicas e
eletrolíticas.
As principais indicações dialíticas são:
Hiperpotassemia refratária ao tratamento clínico;
Acidose metabólica;
Edema agudo do pulmão;
Elevação significativa de escórias nitrogenadas;
Pericardite urémica.
Outras indicações:
Disnatremia (Na > 160 ou Na < 115);
Síndrome de angustia respiratória do adulto (SARA);
Intoxicação medicamentosa;
Congestão pulmonar ou anasarca;
Uremia com encefalopatia, neuropatia, miopatia;
Insuficiência cardíaca;
Necessidade de administração de grande quantidade de hemoderivados.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
PRINCÍPIOS GERAIS
A assistência ao paciente em LRA requer a ação integrada das equipes de terapia
intensiva e de nefrologia.
Os procedimentos intermitentes de hemodiálise, descritos neste manual e no de Técnicas
da Nefrologia (nefrologia_tecnicas.pdf), são de responsabilidade da equipe do Centro
Integrado de Nefrologia (CIN). Os procedimentos contínuos, descritos neste protocolo,
são indicados e prescritos pelo nefrologista pediátrico, porém mantidos e monitorados
pela equipe multidisciplinar da UTI, com orientação do nefrologista pediátrico.
TRATAMENTO DA LRA
Outras indicações:
Disnatremia (Na > 160 ou Na < 115);
Síndrome de angustia respiratória do adulto (SARA);
Intoxicação medicamentosa;
Congestão pulmonar ou anasarca;
Uremia com encefalopatia, neuropatia, miopatia;
Insuficiência cardíaca;
Necessidade de administração de grande quantidade de hemoderivados.
Grupo responsável pela elaboração:
Lívia Maria Justo Miziara, Eliana Pires de Oliveira Dias, Ariane Polidoro Dini, Sandra C Marangoni, Antônia Alice da Silva, Maria Teresa
Jesuíno Gimenes, Leiliani Sales Abdenor, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
OBJETIVOS
Propiciar suporte à função dos outros órgãos e sistemas
Suporte ao organismo
Propiciar oportunidade para a recuperação da doença crítica
Ofertar depuração mínima por procedimento
Objetivar otimização da bioquímica plasmática
Suporte metabólico Não promover síndrome de desequilíbrio
Permitir aporte caloricoproteico
Evitar hipervolemia e hiper-hidratação.
Evitar hipovolemia e instabilidade hemodinâmica
Suporte hídrico/volêmico Manter ou estabilizar os parâmetros hemodinâmicos
Controlar o balanço hídrico de acordo com as necessidades de
aporte
Manipulação de citocinas e mediadores que contribuem para o
Interferência em
estado de desregulação da resposta inflamatória na doença critica;
fenômenos patogênicos
Imunomodulação
Figura 3 – Hemodiafiltração
venovenosa contínua (CVVHDF)
OBJETIVOS
Dar assistência qualificada ao paciente recebendo terapêutica de substituição renal
contínua:
Monitorar adequadamente a terapia dialítica;
Conservar permeáveis as linhas e o capilar;
Manter pressões de acesso, capilar e filtro dentro dos parâmetros aceitáveis;
Controlar rigorosamente o volume de ultrafiltrado, dose do anticoagulante e solução
de reposição;
Identificar precocemente fatores que possam interferir no bom andamento do
tratamento para que possam ser corrigidos.
ATRIBUIÇÕES
A indicação da terapia contínua e a prescrição do tratamento são da responsabilidade do
médico assistente ou residente nefrologista pediátrico:
O nefrologista pediátrico deve realizar a prescrição a cada 24h, a partir do horário
de início do tratamento, e realizar as alterações necessárias durante este período;
O nefrologista pediátrico permanece no hospital durante todo o decorrer da diálise;
O preparo do equipamento e a instalação são de responsabilidade do nefrologista,
auxiliado por profissional de enfermagem da UTI capacitado;
A equipe de enfermagem da UTI realiza a monitoração da terapia e manutenção do
sistema (quando necessário, fazer lavagem do sistema, observação de sinais de
coagulação, análise e solução de alarmes), sob orientação do nefrologista
pediátrico;
Enfermeiros e técnicos de enfermagem são responsáveis pela anotação dos
controles na ficha dos pacientes sob seus cuidados;
A assistência à criança em hemodiálise contínua requer um profissional de
enfermagem (técnico ou enfermeiro), devidamente treinado, dedicado
exclusivamente a este paciente, durante o plantão. Havendo necessidade, a critério
da supervisão, solicitar funcionário extra;
A equipe de enfermagem de todos os turnos deve receber treinamento periódico
sobre a monitoração da terapia e manutenção do sistema (lavagem do sistema,
observação de sinais de coagulação, análise e solução de alarmes).
VIA DE ACESSO
São utilizados cateteres de dupla via de curta permanência específicos para hemodiálise,
inseridos na beira do leito por punção percutânea transluminal, pela técnica de Seldinger
modificada. Os locais mais utilizados são as veias jugulares, subclávia e femoral. O
procedimento de inserção é de responsabilidade do médico nefrologista, intensivista ou
cirurgião pediátrico.
Seguir as orientações da CCIH (Epidemiologia Hospitalar – Comissão de Controle de
Infecção Hospitalar – ccih.pdf) para inserção e manutenção do cateter.
O cateter não deve ser utilizado para infusão de drogas e soros ou coleta de
exames salvo situações excepcionais autorizadas pelo nefrologista.
PRESCRIÇÃO DE ANTICOAGULAÇÃO
A anticoagulação é prescrita e ajustada pelo médico nefrologista. A heparina é o
anticoagulante mais utilizado. Pacientes com alto risco: realizar o procedimento sem
heparina ou preferir técnicas regionais.
PRIMING DO DOSE DE
MÉTODO MANUTENÇÃO MONITORAÇÃO
FILTRO ATAQUE
100-200 mL
150-250 mL
SF 0,9% 2L pré-filtro cada 30 a 60 Visual
pré-filtro
min
TCA 180-220”
1 L SF + 2500 a
Heparina 10-15 UI/kg 3-12 UI/kg/h TTPA 1,5-2 x valor
5000 UI heparina
basal
TCA = tempo de coagulação ativado; TTPA = tempo de tromboplastina parcial ativado; FXa = fator X ativado
PREPARO DO EQUIPAMENTO
MATERIAL
Figura 4 –
Equipamento para
terapia de substituição
renal contínua
preparado
PROCEDIMENTOS
CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO
O equipamento possui três balanças que devem ser calibradas (Figura 6):
Dialisato (verde);
Efluente (amarelo);
Reposição (rosa).
Grupo responsável pela elaboração:
Lívia Maria Justo Miziara, Eliana Pires de Oliveira Dias, Ariane Polidoro Dini, Sandra C Marangoni, Antônia Alice da Silva, Maria Teresa
Jesuíno Gimenes, Leiliani Sales Abdenor, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
A calibração deve ser feita com o equipamento na beira do leito, no local onde será
utilizado.
MONTAGEM DO SISTEMA
Higienizar as mãos;
Montar o sistema conforme as instruções que aparecem na tela, item a item. Seguir
as cores estampadas na máquina corretamente:
o Verde: dialisante;
o Rosa: reposição;
o Amarelo: efluente;
o Vermelho: Linha arterial (vindo do paciente);
o Azul: Linha venosa (retorno ao paciente). A linha azul será utilizada para o
priming;
Limpar a linha de efluente com álcool a 70%, não usar luva (para não deixar
resíduo de talco), pois deve ficar bem posicionada, esticada e centralizada no vão
do detector de ar à direita da máquina.
INSTALAÇÃO
MATERIAL
Equipamento de hemodiálise contínua, pronto para o uso, inclusive com priming
feito conforme descrito acima;
Campo fenestrado estéril;
Máscara;
Luvas de procedimento;
Gazes estéreis;
Seringa de 10 mL;
Anticoagulante de acordo com a prescrição médica;
Álcool a 70% para antissepsia;
EPI: máscara, óculos, avental.
PROCEDIMENTOS
Higienizar as mãos;
Abrir o campo, as seringas, umedecer as gazes com o antisséptico;
Calçar as luvas;
Grupo responsável pela elaboração:
Lívia Maria Justo Miziara, Eliana Pires de Oliveira Dias, Ariane Polidoro Dini, Sandra C Marangoni, Antônia Alice da Silva, Maria Teresa
Jesuíno Gimenes, Leiliani Sales Abdenor, Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves
Responsáveis pela área Data: 30/01/2012 CCIH Data: 30/01/2012 SST Data: 30/01/2012
Nome: Prof. Dra. Mª Almerinda V.F.Ribeiro Alves Nome: Dr. Luis Gustavo O. Cardoso Nome: Jacques Gama
Procedimentos:
Pressionar Parar – selecionar DESLIGAR TEMPORÁRIO e seguir o passo a passo:
o Higienizar as mãos e calçar luvas de procedimento;
o Desconectar a linha vermelha do paciente;
o Conectar em 1 litro de SF 0,9% utilizando o perfurante do kit;
o Devolver cerca de 100 mL de sangue ao paciente;
o Pressionar INÍCIO DO RETORNO DE SANGUE e manter pressionado por 1
minuto (100 mL);
o Desconectar a linha vermelha e conectar ao saco coletor de líquido do
priming;
o Desconectar a linha azul do paciente e conectar em 1 litro de SF 0,9%;
o Despinçar todas as linhas e pressionar “priming”. O equipamento levará 7
minutos para preencher todo o sistema; deixar o sistema protegido para
reconectar ao paciente quando retornar do exame.
Durante procedimentos como curativos e banho no leito, não é necessário interromper a
diálise. Ao mobilizar o paciente, atentar para que o cateter e as linhas não sofram
pinçamento.
FINALIZAÇÃO DA TERAPIA
Ao final da terapia, apertar o botão ENCERRAR TRATAMENTO e seguir as instruções na
tela para devolução do sangue. Atentar para a bolsa de solução salina fisiológica, verificar
se há soro suficiente para terminar o procedimento com segurança.
DESCONEXÃO:
Material:
Par de luvas de procedimentos;
Seringa de 20 mL;
Seringa de 5 mL;
Agulha 40x12;
2 tampas estéreis com luer lock;
Heparina sódica;
Solução salina fisiológica, 4 ampolas;
Álcool a 70%;
EPI.
Procedimentos:
Higienizar as mãos;
Abrir o material;
Calçar as luvas;
Desconectar as linhas arterial e venosa;
Proceder a antissepsia do cateter com álcool 70%;
Infundir 20 mL de solução salina em cada lúmen;
Heparinizar cada lúmen do cateter com 1,5 mL de heparina sódica (7500U);
Tampar as extremidades;
Retirar campo fenestrado;
Retirar e desprezar o filtro, as linhas e bolsas.
ELABORAÇÃO
O consumo de material é elaborado e redimensionado conforme estatística de
atendimento anual, equipamento em uso e prescrição, tanto no Serviço de Hemodiálise
do HC, como no CIN.
PROCESSO DE COMPRA
Anualmente deve ser encaminhado ao Serviço de Compras do HC solicitação de
aquisição de materiais usados na Hemodiálise, como:
Filtro Capilar para Hemodiálise;
Equipo arterial e venoso;
Solução para hemodiálise ácida e básica;
Agulhas de punção de fístula;
Conector fechado para cateter;
Material para CAPD/DPA, bolsa e máquina.
Toda solicitação deve ser acompanhada com descrição completa do material, bem como
a previsão de consumo. Se houver necessidade de Equipamento em comodato o mesmo
deve ser descrito
A presença nos processos de Compra de modalidade Pregão é obrigatória.
CONTROLE DE ESTOQUE
FILTROS CAPILAR
Para o CIN, o pedido deve ser feito toda quarta-feira, baseado no consumo da semana
anterior, documentados por relação de nomes dos pacientes e datas das Hemodiálises
realizadas. Este relatório é gerado pelo sistema Dialsist.
CONTRATO
Anualmente, o contrato deve ser renovado mediante processo de Licitação ou Pregão.
Deve ser feito o descritivo do processo da coleta de água, de acordo com as exigências
da Resolução RCD Nº 154, de 15 de junho de 2004, incluindo a coleta do Serviço de
Hemodiálise do HC.
A coleta deve ser mensal para :
Contagem de bactérias heterotróficas;
Endotoxinas;
Coliformes totais;
Semestralmente deve ser incluída a análise físico-química.
PADRÃO DE RESULTADO
Espera-se que o resultado esteja dentro dos valores máximos permitidos pela RDC154:
Coliformes Totais – NA;
Contagem de Bactérias Heterotróficas - 200 UFC/mL;
Endotoxinas - <2 EU/mL.
O laudo deve ser encaminhado, via e-mail, ao CIN, DEM e CCIH, além de ser também
impressa para acompanhar a nota fiscal.
Caso os resultados demonstrem qualquer incompatibilidade com os padrões
estabelecidos pela RDC154, o laboratório que realiza os exames deve informar o CIN,
imediatamente.
PEDIDO DO MATERIAL
Mensalmente, deve ser realizado o pedido de material para pacientes que fazem parte do
programa de Diálise Peritoneal Domiciliar, realizando a transcrição da prescrição médica.
Enviar para o fornecedor via internet.
PREVISÃO DE FÉRIAS
Anualmente, em janeiro, deve ser elaborada a previsão de férias, para que não coincidam
mais de um funcionário, da mesma categoria, saindo de férias, concomitantemente.
ASSINATURA DE FÈRIAS
Mensalmente, o supervisor deve preencher e encaminhar o pedido de férias e encaminhar
à DRH-HC para oficialização do pedido e concessão.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
NÃO SE APLICA.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Suprimentos, DRH-HC, DEM, CEB, CCIH
PACIENTE - CADASTRO
Medicamento: todo medicamento prescrito e suspenso deve ser registrado para gerar
receituário disponível à impressão.
Evolução Clínica: este espaço deve ser preenchido pelo médico, enfermeira,
nutricionista, psicóloga e serviço social.
Hospitalização: tanto a hospitalização como a alta devem ser preenchidas pelo médico,
mediante a ocorrência.
Exame Físico: deve ser preenchido pelo médico residente e pela enfermagem.
TRATAMENTO
TRATAMENTO HEMODIÁLISE
Sessão: deve ser preenchido pela secretária do Serviço, baseada nas informações da
folha de sala.
Esquema: deve ser preenchido pelo médico residente por se tratar de uma prescrição de
Diálise.
Acesso Vascular: deve ser preenchido e atualizado, pois este item não preenchido pode
bloquear o acesso ao relatórios do paciente.
TRATAMENTO DP
Esquema CAPD: deve ser preenchido pelo médico, pois trata-se de prescrição médica
Esquema APD: deve ser preenchido pelo médico, pois trata-se de prescrição médica.
TRANSPLANTE
RELATÓRIOS
Permite gerar relatórios de todos os dados informados.
Hemodiálise
Acesso Vascular;
Intercorrências na sessão;
Mapa de reuso;
Reuso capilares;
Controle individual reuso;
Esquema de diálise.
Diálise Peritoneal
Complicações cateter;
Dias tratamento;
Histórico cateter;
Peritonite;
Prescrição de bolsas;
Treinamento DP;
Adequacidade;
Esquema de diálise.
EXAMES
Hemodiálise
Pedido;
Etiqueta;
Planejamento.
DP
Pedido;
Etiqueta.
Ambos
Impresso pedido de exames;
Log de importação exames;
Mapa de exames;
Mapa de vacinas;
Laudo exames;
Soro conversão;
Sorologias;
Taxa prevalência sorologias;
Listagem exame;
Etiqueta soroteca.
MEDICAMENTO
Administração de Eritropoetina;
Administração de medicamentos;
Administração de medicamentos excepcionais;
Medicamentos em uso;
Medicamentos excepcionais;
Receituário.
OFICIAIS
Estatística mensal diálise;
Fatura relação resumo;
Folha assinaturas;
Folha sala;
Laudo emissão APAC’s;
Livro registro de entradas;
Ocorrências;
Prontuário médico único;
Relatório diálise;
SME solicitação medicação;
Cartão SUS;
Situação do paciente.
PACIENTE
Aniversário;
Características gerais;
Convênios;
Evolução clínica;
Exame físico;
Etiqueta identificação;
Ficha;
Grupo sanguíneo;
Peso seco;
Hospitalização;
Nome, endereço, telefone;
Resumo clínico;
Transferência;
Transfusão;
Transplante;
Lista de espera transplante.
SERVIÇO DE DIÁLISE
Causa de hospitalização;
Censo;
Avaliação diálise;
Comorbidade;
Perfil do paciente;
População diabética;
Sobrevida média doença básica;
Tratamento;
Hipertensão arterial sistêmica;
Taxa Mortalidade;
Saída.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos:
luvas, avental, máscara e óculos de proteção.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
CIN
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
OBSERVAÇÃO
O Centro de Integrado de Nefrologia (CIN) possui estrutura física independente porém
utiliza os serviços de apoio do Hospital de Clínicas da Unicamp.
FLUXO DE ROUPAS
FLUXO DE RESÍDUOS
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
UN.P25 – HEMODIÁLISE
CONCEITO
DEFINIÇÃO DO PROCEDIMENTO
HEMODIÁLISE
Procedimento que promove a filtragem do sangue por via extracorpórea, através de uma
membrana sintética especial (contida em um dispositivo chamado dialisador). O sangue é
bombeado através de tubos até o dialisador, onde ocorrem trocas seletivas de substâncias
com o meio externo, e retorna em seguida ao corpo do paciente.
O Procedimento de Hemodiálise é realizado por meio de uma circulação extracorpórea e
que necessita de alto fluxo de sangue, passando por um filtro por meio de linhas própria
para o procedimento, e para isto faz-se necessário uma via de acesso.
FILTRO
O dialisador é uma caixa ou um tubo com
quatro entradas: sendo duas disponíveis
para o fluxo do sangue, no interior da
membrana e duas para a passagem do
dialisato que é uma solução aquosa
composta de eletrólitos, bicarbonato e
glicose, dissolvidos em água.
O limite entre o sangue e o dialisato é a
membrana que pode ser constituída de
múltiplas fibras.
Os dois compartimentos do dialisador são
chamados de câmara interna, onde passa o
sangue, e câmara externa, onde passa o
dialisato.
ACESSO
O tratamento dialítico do sangue extracorpóreo exige manobras nos vasos sanguíneos
muito mais complicadas do que uma simples punção para retirar um pouco de sangue.
O volume de sangue que circula extracorporalmente em uma sessão de hemodiálise é
igual a várias vezes todo o sangue do paciente; este acesso deve poder ser utilizado em
média três vezes por semana ao longo de muitos anos, e por três a quatro horas seguidas,
que é o tempo médio de uma sessão de hemodiálise.
TIPOS DE ACESSO
ACESSO DEFINITIVO
A BRAQUIAL
A RADIAL
A ULNAR
BRAQUIAL
RADIAL
ULNAR
V. CEFÁLICA
V.BASÍLICA
ANATOMIA
V. JUGULAR EXT
V. JUGULAR INT
V. JUGULAR INT
V. SUBCLÁVIA
V. SUBCLÁVIA
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção sempre que
houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Serviço de Transporte, Serviço Social, Divisão de Nutrição e Dietética
COMPLICAÇÕES E
PROBLEMAS CAUSAS PROVÁVEIS SINAIS AÇÃO PREVENTIVA AÇÃO CORRETIVA
RISCOS
Mau ajuste da bomba de Vazamento de sangue;
sangue, falta de fluxo entrada de ar no sistema; som
constante com característico de chiado na Observação cuidadosa
Perda de sangue;
Ruptura de ‘’mastigamento” do bomba de sangue; alarme de do material durante seu Troca de linha; revisão da
contaminação;
linha arterial sedimento da bomba; defeito queda de pressão no sistema manuseio antes de ligar bomba de sangue.
embolia gasosa.
de fabricação; rachaduras (e outros, como no caso de o paciente.
nas conexões; orifícios por entrada de ar detector de
punções de agulha. bolhas).
Troca do dialisador,
Reuso cuidadoso;
devolvendo, se possível, o
Consumo excessivo de soro observação criteriosa do
Defeito de fabricação; sangue ao paciente; lavar
fisiológico durante a dialisador durante a
excesso de pressão no assepticamente o
desformalização; queda na lavagem em caso de
Ruptura de sistema por pressão dialisador novo com soro
pressão positiva; alarme do Perda de sangue; dúvida; realizar teste de
dialisador transmembrana; pressão fisiológico
detector de hemoglobina contaminação. pressão; positiva de 300
(membrana) positiva; obstruções, (2000mL) e permitir
presença de sangue no líquido mmHg fechando o soro;
coagulação; recirculação do banho de
de diálise (mangueira de queda rápida da
Reuso inadequado. diálise por cerca de 15 min
saída). pressão da pressão
antes de reinstalá-lo ao
pode significar ruptura.
paciente.
COMPLICAÇÕES E
PROBLEMAS CAUSAS PROVÁVEIS SINAIS AÇÃO PREVENTIVA AÇÃO CORRETIVA
RISCOS
Heparinização inadequada; ar
no sistema; fluxo sanguíneo Heparinização
insuficiente; alterações do pH adequada; correção de
Coagulação do do banho de diálise; presença Sangue escuro, aumento de problemas de fluxo e
Perda de sangue. Troca de sistema.
dialisador de resíduos de formol; pressão positiva, coágulos. ajuste de bomba de
alterações da temperatura do banho de diálise com pH
banho; bomba de sangue e temperatura corretos.
descalibrada; recirculação.
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Utilizar Precauções Padrão: luvas, avental, máscara e óculos de proteção se houver risco de contato com sangue e fluidos corpóreos.
Conforme NR 32, obrigatório uso de calçado fechado.
ÁREAS ENVOLVIDAS
Unidades de Internação
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
LUVAS DE PROCEDIMENTO
Indicadas para equipe de saúde, no atendimento aos pacientes durante a realização dos
procedimentos de hemodiálise. Devem ser descartadas após o uso, em cada
atendimento. Após a retirada higienizar as mãos.
AVENTAL DESCARTÁVEL
Indicado para toda a equipe de saúde, no atendimento aos pacientes em Precauções de
Contato, durante a realização dos procedimentos de hemodiálise.
Deve ser descartado a cada uso.
ÓCULOS DE PROTEÇÃO
Devem ser usados por todos os funcionário na punção de fístula, manipulação de sangue
ou fluidos corpóreos, durante o procedimento de hemodiálise, bem como na sala de
reprocessamento de capilares.
Devem ser lavados e mantidos limpos, sem respingos.
EXAUSTOR
Durante o período de uso de solução conservante de capilares, na sala de reuso, é
necessário que o exaustor esteja ligado, na posição.
PROCEDIMENTO
TIPO DE EPI INDICAÇÃO OBSERVAÇÃO
UTILIZADO
LUVAS DE Na hemodiálise, no atendimento ao Devem ser descartadas
Equipe de saúde
PROCEDIMENTO paciente pós cada procedimento
Manter limpo, sem
AVENTAL DE Na hemodiálise no atendimento
Equipe de saúde respingos e deve ser
TECIDO ao paciente
trocado a cada turno
AVENTAL DE Deve ser usado sempre
Funcionário da Usado durante a manipulação do
IMPERMEÁVEL COM que estiver operando na
sala de reuso dialisador e suas linhas
PUNHO APERTADO sala de reuso
Na hemodiálise no atendimento ao
AVENTAL
Equipe de saúde paciente em Precauções de Descartado a cada uso
DESCARTÁVEL
Contato
RESPIRADOR COM
MANUTENÇÃO COM Funcionário da Sempre que estiver esterilizando o Filtro deve ser trocado
FILTRO QUÍMICO sala de reuso dialisador com Proxitane periodicamente
VO+GA
ÓCULOS DE Na punção FAV, manipulação de Devem ser mantidos
Equipe de saúde
PROTEÇÃO sangue e fluidos corpóreos limpos, sem respingos
Devem ser limpas e
Equipe de saúde
LUVAS DE Na limpeza do ambiente e dos desinfetadas diariamente
e funcionário da
BORRACHA equipamentos e na sala de reuso com hipoclorito a 1% por
limpeza
15 minutos
Funcionário da Durante a esterilização do Deve ser mantido na
EXAUSTOR
sala de reuso dialisador e linhas posição E
EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
Conforme descrito acima
ÁREAS ENVOLVIDAS
Almoxarifado, SST, DEM
ANEXOS UN.A1
ANEXOS
Links importantes para obter informações sobre terapia renal substitutiva e doenças
renais:
http://www.abto.org.br
http://www.sbn.org.br
http://www.sbntransmeeting.org.br
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A2
ANEXOS UN.A5