Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Totemismo PDF
Totemismo PDF
PERGUNTAS DISTINTAS,
DISTINTAS ABORDAGENS*
Resumo: este artigo objetiva efetuar uma revisão bibliográfica das teorias
sobre o totemismo, encontradas em alguns autores clássicos. Entre elas estão
a teoria evolucionista presente na obra de Durkheim e Freud, a ritualista
presente na obra de Radcliffe-Brown e a estruturalista presente na obra de
Levi-Strauss.
E ste artigo tem por objetivo efetuar uma breve revisão de lite-
A ILUSÃO É REAL?
CONCLUSÃO
Notas
21
Para Stocking (1987, p. 237), “But whether or not evolutionary
writings provided specific guidelines for colonial administrators and
529 missionaries, there can be no doubt that sociocultural thinking offered
strong ideological support for the whole colonial enterprise in the later
nineteenth century”.
22
Uma das críticas efetuadas por Durkheim (1996, p.3) a Frazer é justa-
mente o fato deste não ter sabido reconhecer o aspecto “profundamen-
te religioso” das crenças e dos ritos.
23
O que em Durkheim (1994, p. 198) se dará contrariamente, alegando
este que os homens classificariam as coisas por estarem socialmente
divididos em clãs, ou seja, as classificações partem do social.
24
Ao que Van Gennep (1920, p. 42), em sua obra L´état actuel du probleme
totémique, responde que “en effect, les sociétes inférieurs sont, non pas
plus simples, mais aussi complexes que les sociétes supérieurs, sinon comme
formes extérieurs, du moins comme mécanisme interne et comme
enchevêtrement des fonctions sociales”.
25
Segundo Durkheim (1996, p. 19), “Todas as crenças religiosas conhe-
cidas, sejam simples ou complexas, apresentam um mesmo caráter co-
mum: supõem uma classificação das coisas, reais ou ideais, que os
homens concebem, em duas classes, em dois gêneros opostos, designa-
dos geralmente por dois termos distintos que as palavras profano e
sagrado traduzem bastante bem”.
26
Para Durkheim (1902, p. 117), “Le totem, en effect, n´est pas seulement
une source d´influences bienfainsantes (curatives, prophylactiques, etc) pour
le groupe et pour ses membres; il est, à la lettre, condition de son existence”.
27
“Por ter uma natureza que lhe é própria, diferente da nossa nature-
za de indivíduo, ela persegue fins que lhe são igualmente específi-
cos, mas, como não pode atingi-los, a não ser por intermédio de
, Goiânia, v. 4, n.1, p. 513-533, jan./jun. 2006.
Referências