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BENAGLIO
Procurem começar bem o novo ano, mas lembrem-se de que não devemos
priorizar, nem procurar, nem desejar só consolações. O estado de aridez, de falta de
gosto para rezar exige vigilância, fortaleza, porque pode enfraquecer a confiança em
Deus, mas também devemos temer o estado de grande fervor, porque às vezes há o
perigo do amor próprio, do orgulho, querendo nos colocar acima da vontade de
Deus, quando o que devemos fazer é viver sempre em atitude de aceitação da Sua
vontade.
Os sentimentos que devem nos animar no final do ano são os da mais viva
gratidão. Se amamos tanto e somos tão agradecidas às pessoas que de alguma
forma nos fizeram o bem, quanto mais devemos ser gratas a Deus que mais do que
qualquer outra pessoa nos amou e quis infinitamente mais o nosso bem. Nem os pais,
nem os parentes, nem criatura nenhuma nos amou e nos ama como Deus. Todo e
qualquer amor das criaturas não tem comparação com o de Deus para conosco.
Portanto, devemos amá-Lo acima de tudo, agradecer e manifestar a Ele a maior
gratidão e o maior reconhecimento que for possível.
No início do novo ano, devemos ser animadas por uma total confiança em Deus.
Devemos abandonar-nos inteira, generosa e perfeitamente a Sua infinita bondade;
devemos aceitar, acolher, assumir em tudo, sem nenhuma exceção, a Sua santa
vontade, para tudo o que a Sua amorosa Providência pedir ou fizer de nós.
Devemos louvar e bendizer a Deus pelas graças que nos concedeu no ano
passado, e confiar plenamente em sua misericórdia no ano que começou. Que o
primeiro pensamento, o primeiro afeto, ao acordar de manhã, seja sempre um ato
dessa perfeita entrega confiante a ser frequentemente renovada durante o dia.