Você está na página 1de 15

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO PARÁ - SEDUC


SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO - SAEN
UNIDADE SEDUC NA ESCOLA – USE 09
E.E.E.F.M. SUBOFICIAL EDVALDO BRANDÃO DE JESUS
BIBLIOTECA ESCOLAR PROFESSORA MARIA DO ESPÍRITO SANTO

PROJETO

BIBLIOTECA ESCOLAR: CONEXÕES DE CONHECIMENTOS ATRAVÉS DA


LEITURA, DA PESQUISA E DA PRODUÇÃO TEXTUAL

Rosália Souza de Oliveira – Matrícula: 5434874-3

BELÉM PARÁ
MARÇO/2019
0
IDENTIFICAÇÃO

CANDIDATO (A) Rosália Souza de Oliveira

MATRÍCULA 5434874-3

TITULAÇÃO
Mestre em Letras
ACADÊMICA

ÁREA DE
Linguística
CONHECIMENTO

COMPONENTE
Língua Portuguesa
CURRICULAR

TEMA DO Biblioteca escolar: conexões de conhecimentos através da


PROJETO leitura, da pesquisa e da produção textual

ESCOLA E.E.E.F.M. Suboficial Edvaldo Brandão de Jesus

USE/URE 09

1
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ................................................................................ 03
2. OBJETIVOS ........................................................................................ 03
2.1. GERAL .......................................................................................... 03
2.2. ESPECÍFICOS ............................................................................. 03
3. JUSTIFICATIVA .................................................................................. 04
4. CARACTERIZAÇÃO DO CENÁRIO .................................................... 05
4.1. A BIBLIOTECA NA ESCOLA ....................................................... 06
4.2. IDEB .............................................................................................. 07
4.3. IDEPA ........................................................................................... 07
4.3. IOEB ............................................................................................. 08
5. METODOLOGIA .................................................................................. 08
5.1. AS AÇÕES DO COTIDIANO DA BIBLIOTECA ESCOLAR. ......... 09
5.1.1. Ações de motivação .......................................................... 09
5.1.2. Atendimento ao público ..................................................... 09
5.1.3. Tratamento técnico e preservação do acervo .................... 10
5.2. AS CONEXÕES ............................................................................ 10
5.2.1. Oficinas de produção textual ............................................. 10
5.2.2. Concursos de textos .......................................................... 11
5.2.3. Rodas de conversa ............................................................ 11
5.2.4. Suporte ao AEE ................................................................. 11
5.2.5. Outras ações não previstas ............................................... 12
6. AVALIAÇÃO ......................................................................................... 12
6.1. AVALIAÇÃO QUALITATIVA ............................................................. 12
6.2. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA .......................................................... 13
7. CRONOGRAMA .................................................................................. 13

REFERÊNCIAS

2
1. APRESENTAÇÃO
Este projeto, intitulado “Biblioteca escolar: conexões de conhecimentos
através da leitura, da pesquisa e da produção textual” será vinculado ao PPP1 da
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Suboficial Edvaldo Brandão de
Jesus e consiste em um planejamento anual que apresenta propostas de motivação
da leitura e produção textual, além de orientações para a pesquisa para o ano letivo
de 2019 a ser desenvolvido de acordo com o projeto “Conexões Pedagógicas” do
atual Governo do Estado do Pará no espaço denominado Biblioteca Escolar Profª
Maria do Espírito Santo.
Apesar das profundas mudanças exigidas pelas diretrizes de uma nova
administração e pela necessidade de uma maior dependência entre as ações da
biblioteca e os currículos pedagógicos desenvolvidos pelos professores de regência
de classe, esperamos continuar fazendo um bom trabalho vinculado aos projetos da
escola e propostos pela direção e coordenação pedagógica, desenvolvendo nossas
ações sempre em função de uma melhoria da proficiência da leitura de nossos
alunos, mesmo daqueles que não possuem o saudável hábito de ler, fazendo com
que cada aluno encontre, através dos livros, algo que possa ser de seu interesse
pessoal e que possa ajudar a transformar sua realidade de estudante, sempre para
uma situação melhor.

2. OBJETIVOS:
2.1. OBJETIVO GERAL:
- Formar leitores e produtores competentes de textos de diferentes gêneros
desenvolvendo a competência comunicativa e literária veiculados pelas modalidades
escrita e oral da língua.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Orientar os alunos na seleção e manuseio dos livros segundo seu interesse e
necessidade;
- Favorecer a apropriação da leitura do texto literário como momento prazeroso de
entretenimento que pode envolver a interação com outras linguagens, tais como:
musical, visual e corporal;

1
Projeto Político Pedagógico (está atualmente sendo reformulado e aguardando este projeto para ser inserido
nele).

3
- Estimular o pensamento crítico por meio da interação entre leitor e texto;
- Desenvolver atividades interdisciplinares, proporcionando conexões entre as ações
da biblioteca e conteúdos de diferentes disciplinas, principalmente com os
componentes curriculares de Língua Portuguesa;;
- Relacionar as práticas pedagógicas do professor da regência de classe às ações
desenvolvidas pelo professor da biblioteca escolar;
- Criar situações em que o aluno tenha oportunidades de refletir sobre os diferentes
textos que lê, escreve, ouve e fala;
- Motivar o aluno com aptidões literárias a produzir textos com qualidade para a
apreciação da comunidade escolar, como forma de valorização dessa produção.

3. JUSTIFICATIVA
A configuração do projeto desta biblioteca, em sua versão 2019, sofreu uma
profunda reformulação devido à mudança das propostas gestão política do estado e,
para tanto, os trabalhos desenvolvidos aqui, antes voltados para a motivação da
leitura espontânea e das orientações de pesquisa, passam de agora em diante, a
estar a serviço de uma melhoria nos índices de desenvolvimento da aprendizagem
(IDEB, IDEPA, SISPAE), medida pelas avaliações em larga escala, bem como um
reforço na aprendizagem dos alunos do Ensino Médio para que o reflexo disto seja
observado nos resultados da prova do ENEM.
Por isso, o projeto também deve levar em consideração as evidências da
escola (descritas no Caderno de Evidências Educacionais enviado para as escolas
em 16 de fevereiro de 2019) na perspectiva de desenvolver ações de leitura e
escrita que favoreçam a elevação dos índices de aprendizagem da escola em
relação à avaliação atual, descrita aqui no item 4 referente à caracterização do
cenário.
Para que se alcancem os objetivos de melhoria nos índices atuais da escola
em relação aos resultados dessas avaliações externas, é necessário proporcionar
atividades que levem os alunos a uma busca mais frequente pelos livros e pelos
outros materiais diversificados, constituídos através da escrita, motivados pelo
próprio interesse particular para se desenvolver vivências verdadeiras de práticas
sociais de leitura. Também deve-se fazer um trabalho de motivação para que as
ações estejam voltadas e/ou relacionadas aos componentes curriculares de ensino,

4
para colocar a leitura a serviço do aprimoramento do trabalho que se faz em sala de
aula para elevar o poder de compreensão do mundo.
Apesar do foco central ter sido modificado, não podemos prescindir dos
constantes trabalhos de motivação da leitura por prazer, pois o interesse na procura
da boa literatura e da construção do próprio conhecimento precisa ser desenvolvido,
pois, acreditamos que se um indivíduo tem o prazer de ler, terá também condições
de progredir mais facilmente no caminho da aprendizagem.
Por isso, é importante também que a biblioteca da escola seja vista pelo
aluno como um local onde ele possa experimentar o prazer da leitura e descobrir
seu gosto pessoal, seja pelos textos literários ou pelos informativos. Para isso,
pretende-se trabalhar a variação de gêneros nas oficinas de leitura e produção
textual, a abertura de fóruns de leitura através dos meios digitais, a certificação pela
participação, a premiação para alunos que se destacam no aspecto da leitura, a
orientação na organização dos elementos de uma pesquisa bem feita entre outras
ações de motivação, para proporcionar que cada um dos estudantes possam
encontrar dentro deles mesmos o interesse por um estilo favorito, ou, quem sabe,
estilos variados, mesmo que tardiamente, com os alunos de maior idade, porque
nunca é tarde para começar a gostar de ler.
Portanto, o projeto surge da necessidade de se ampliar os espaços de leitura
para além da sala de aula e para além dos livros didáticos, trazendo para a realidade
dos alunos diferentes atividades que proporcionem a compreensão e a capacidade
de produção dos gêneros textuais como, narrativas, poemas, bilhetes, contos,
crônicas e etc.
Por isso, é de fundamental importância a manutenção dos trabalhos deste
espaço como uma ponte entre a leitura e os componentes curriculares dos quais os
alunos necessitam para apresentar um efetivo desenvolvimento em relação ao
processo da leitura, da prática da escrita espontânea e/ou criativa, e da pesquisa
para que eles mesmos possam se tornar corresponsáveis na tarefa da construção
de seu próprio conhecimento, ou seja, torná-los mais autônomos e participativos
dentro do processo ensino-aprendizagem.

4. CARACTERIZAÇÃO DO CENÁRIO
Este projeto atende parcialmente as reivindicações dos alunos da Escola
Edvaldo Brandão que reclamam a ausência de outros espaços pedagógicos que
5
possam contribuir com o processo de ensino aprendizagem já que a biblioteca é o
único espaço fora da sala de aula, além da quadra de esportes, que a escola possui
para desenvolver ações de aprendizagem colaborativas.

4.1 . A BIBLIOTECA NA ESCOLA


A biblioteca Profª Maria do Espírito Santo oferece um espaço físico
apropriado (FOTO 1) e um acervo literário bastante variado, que favorece a
realização das atividades apresentadas no projeto, bem como conta com o apoio de
outros materiais que auxiliam nas tarefas de pesquisa e dinamização de aulas, tais
como: computador conectado à internet, “banners” de diversos componentes
curriculares, CDROMs, DVDs e materiais específicos para o trabalho com os alunos
atendidos pelo setor de AEE.

FOTO 1. Interior da biblioteca – reabertura no início do ano letivo 2019.

Olhando para as Evidências Educacionais, destacamos aqui, por este ser


apenas o primeiro projeto nestes moldes, três dos índices das avaliações em larga
escala, que trazem notas padronizadas que expressam as proficiências e o nível
desempenho da língua portuguesa. Nesse quesito, a EEEFM Suboficial Edvaldo
Brandão de Jesus está assim caracterizada:

6
4.2. IDEB2
De acordo com estes índices, numa comparação entre os anos 2013, 2015
e 2017, a escola apresentou para o 8º ano, um aumento de 3,3 (2013) para 3,8
(2015) e não teve registro em 2017. Apesar do aumento, não atingiu nenhuma das
metas estipuladas que foram respectivamente de 4,8 - 5,2 - 5,4 para os três anos
citados. No Ensino Médio este índice não foi avaliado em nenhum dos 3 anos em
que a avaliação foi aplicada, provavelmente pela quantidade insuficiente de alunos
para participar da avaliação.

4.3. IDEPA3
De acordo com os valores retirados dos anos 2015 e 2016, este indicador
aponta uma vantagem da escola em relação à média estadual e também no
aumento da proficiência se comparados os dois anos que avaliaram o 8º ano do
fundamental: 206,199 (2015) e 220,39 (2016). No indicador de 2015, o IDEPA da
escola ficou em 3,3. Embora não se tenha o registro de qual foi a meta estabelecida
como parâmetro de comparação, ainda é muito baixo este índice para ser
considerado satisfatório.
No caso do Ensino Médio, a situação é muito parecida, já que o aumento
dos números se dá entre os níveis de ensino mas não se constituem desta forma
quando se trata da comparação desses indicadores da escola com os do Estado do
Pará, com exceção do 3º ano em 2015. Os números apresentados no documento
foram:
a) NA ESCOLA
1º ano 205,42 (2015) 233,328 (2016)
2º ano 2219,548 (2015) 233,675 (2016)
3º ano 234,6 (2015) 240,911 (2016)
b) NO ESTADO DO PARÁ
1º ano 221,904 (2015) 228,314 (2016)

2
IDEB = Indice de Desenvolvimento da Educação Básica. Sistematiza informações do Desempenho dos
estudantes em Língua Portuguesa e Matemática dos 5º e 9º anos do Ensino Fundamental e dos alunos de 3ª
série do Ensino Médio Médio, avaliados pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB) e os
dados do Rendimento, a partir das taxas de aprovação de todos os estudantes, sistematizados pelo Censo
Escolar
3
Indice de Desenvolvimento da Educação Paraense. indicador construído pela SEDUC/PA, que utiliza a mesma
metodologia de cálculo do IDEB elaborado pelo INEP. A diferença é que esse indicador utiliza como base de
dados do Desempenho dos estudantes em Língua Portuguesa e Matemática, do Sistema Paraense de Avaliação
Educacional (SisPAE), a partir das avaliações dos estudantes de 3ª série do Ensino Médio.
7
2º ano 230,501 (2015) 233,675 (2016)
3º ano 229,865 (2015) 240,999 (2016)
Ainda em relação a esses números, o indicador IDEPA foi de 3,3 no
fundamental e de 2,4 no médio no ano de 2015, sendo que não havia meta
estabelecida para comparar com este resultado obtido, porém, podemos afirmar
que, segundo estes parâmetros, no que concerne à proficiência, os níveis figuram
em torno do abaixo do básico (muitos), básico (vários), ou adequado (poucos) e
avançado (raros) dependendo da série.

4.4. IOEB4
Se considerarmos a qualidade das oportunidades educacionais no estado a
partir dos dados coletados em 2017, o IOEB de 3,8 (tanto no estado quanto na
cidade), apesar de ter subido de 3,5 (a nível estadual em 2015), ainda se encontra
abaixo da média nacional que ficou em torno de 4,5 (2015) e 4,7 (2017), deixando o
Pará em 27º lugar e Belém em 4022º no ranking, se comparados a outros estados
do Brasil e a outras cidades do Estado respectivamente.
Dentro de uma escala de 0 a 10 e a partir destes resultados, é evidente que
a proficiência de leitura em nossa escola precisa de urgentes correções de rotas
para se chegar a um número ideal, e a biblioteca está pronta para auxiliar nesse
papel.

5. METODOLOGIA
Com as atenções voltadas para a melhoria dos índices de desenvolvimento
da educação, acreditando também que o contato mais frequente com a leitura e a
escrita atende o objetivo de formar um público leitor proficiente e comprometido com
o seu processo ensino-aprendizagem e para atender de forma satisfatória a toda
comunidade escolar, o trabalho desta biblioteca continuará sendo desenvolvido
dentro de quatro (4) formas e sob duas (2) linhas de trabalho: as ações do cotidiano
da biblioteca escolar e as conexões. Através dessas duas linhas se dará a
realização de ações didático-pedagógicas criadas pela biblioteca e outras
desenvolvidas por ela em parceria com a coordenação pedagógica, com os demais
professores e com instituições, tais como, a SEDUC, a USE 10, a APL, entre outras

4
O IOEB pode variar de 0 a 10 e mostra a qualidade das oportunidades educacionais no estado.
A posição do estado é definida a partir agregação das notas dos seus municípios
8
possíveis associações que possam contribuir com a motivação para a leitura, a
produção de textos e construção de pesquisas.

5.1. AÇÕES DO COTIDIANO DA BIBLIOTECA ESCOLAR


Nesta linha, para efeito de registro nos relatórios semestrais, serão descritas
as ações desenvolvidas no trabalho diário realizado em expediente regular, tais
como:
5.1.1. Ações de motivação – trata-se de desenvolver ações que
dinamizem a utilização do ambiente e proporcionem o gosto pela utilização do
espaço de leitura, ações lúdicas e de divulgação dos trabalhos desenvolvidos pela
biblioteca bem como de manter o ambiente sempre agradável para incentivar sua
utilização de forma espontânea, tanto pelo público discente quanto docente. Isto
inclui trabalhos de providenciar a limpeza e arrumação diária, decorações
motivadoras de acordo com épocas comemorativas e/ou com as temáticas
decorrentes do planejamento coletivo da escola (os temas transversais, os eventos
de culminância, os temas sociais urgentes, entre outros que possam surgir),
abertura de concursos literários, sorteios de brindes, contação de histórias,
organização de eventos literários, exibição de filmes correlacionados às temáticas
trabalhadas em sala de aula nas diversas disciplinas e/ou adaptações de obras
literárias para o cinema, premiações (nos concursos e leitor do ano), painel de
exposição para as novidades, manutenção e atualização de espaço para a
valorização da produção discente (textos autorais – poemas, contos, dissertações,
resultado de pesquisas, fotos de apresentações de trabalho apresentados em classe
e resultado da produção das oficinas feitas pela biblioteca), jogos lúdicos e outras
atividades que possam ser criadas para esta finalidade.
Inicia-se a partir da recepção dos alunos, no início do ano letivo e necessita
de atenção constante ao calendário e criatividade para manter a motivação e
proporcionar dinamização ao ambiente.

5.1.2. Atendimento ao público – é o atendimento aos alunos, e


comunidade escolar em geral, que procuram espontaneamente a biblioteca para
pesquisar ou para ler obras de seu interesse, bem como no trabalho de motivação
para o aumento desse público leitor. Consiste nas ações cotidianas de cadastro do

9
leitor, atendimento com leitura livre com suporte para identificação das obras dentro
da organização da biblioteca, orientações à pesquisa (bibliográfica e/ou eletrônica).

5.1.3. Tratamento técnico e preservação do acervo – trata-se de


otimizar o tratamento técnico dos materiais recebidos em doação e ainda não
disponibilizados por falta de registro. Consiste na preparação do material recebido
pelo programa PNBE5 e doado pela comunidade escolar. Necessita do recebimento,
separação, preparação para disponibilizar ao público e conservação desse
patrimônio. Este trabalho sempre foi orientado e supervisionado por uma técnica
bibliotecária do SIEBE6, órgão pertencente à SAEN7.

5.2. AS CONEXÕES
É o desenvolvimento de projetos pedagógicos planejados para serem
desenvolvidos em conjunto com outros professores da escola (os que estão em
regência de classe). Consiste em criar ações que poderão ajudar a melhorar os
índices de desenvolvimento do educando no processo formal de ensino-
aprendizagem para que isto se reflita na melhoria do resultado da avaliação da
educação no Estado do Pará.
Para tanto, é necessário que o professor lotado na BE8 esteja atento às
necessidades do currículo, principalmente da disciplina Língua Portuguesa e
Literatura para propor atividades que possam servir de auxílio para a construção e
fixação dos conhecimentos trabalhados em sala de aula.
Nesse sentido, propomos aqui algumas ações que podem servir a estes
objetivos:

5.2.1. Oficinas de Produção Textual


Programadas para desenvolver o gosto pela criação de textos de diversos
gêneros, priorizando os literários com a finalidade da publicação em forma de
compilação. As ações deste tópico podem ser desenvolvidas dentro dos diversos
subprojetos programados pelos professores de regência de classe e/ou pela própria

5
Programa Nacional Biblioteca da Escola.
6
Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares
7
Secretaria Adjunta de Ensino
8
Biblioteca escolar.
10
biblioteca, estabelecendo uma almejada parceria. No plano de trabalho se fará a
descrição do passo a passo dessas oficinas e concursos programados.
Podemos prever desde já:
a) Oficina de HQ - desenvolvida com a professora Vanessa Milhomes,
na disciplina Língua Portuguesa, nas turmas de 6º ano.
b) Oficina de notícia de jornal - desenvolvida com a professora Vanessa
Milhomes, na disciplina Língua Portuguesa, com as turmas de 7º ano.
c) Oficina de Crônica - desenvolvida com a professora Lucilene Costa, na
disciplina Língua Portuguesa e nas turmas de 9º ano.
d) Oficina de poemas - desenvolvida com a professora Lucilene Costa,
na disciplina Língua Portuguesa e nas turmas de 9º ano.

5.2.2. Concursos de textos


Os concursos serão solicitados de acordo com o tema-gerador deste ano e
também com as possibilidades criadas pelos professores a partir de seus objetos de
conhecimento, ou ainda pode ser motivado por outra atividade já executada, como
por exemplo, as rodas de conversas temáticas, a exibição de filmes de longa-
metragem, uma participação em evento da escola, uma palestra assistida, entre
outras possibilidades de motivação para escrever que há dentro da escola.

5.2.3. Rodas de conversa


A ser desenvolvidas sempre a partir das escolhas temáticas feitas pela
coordenação pedagógica, conforme calendário escolar já definido. As atividades se
realizarão a partir de um livro ou texto escolhido, ou ainda de um vídeo (curta-
metragem ou filmes) que culminarão sempre com um bate-papo sobre a obra
apreciada.
Para realiza-la, a coordenação pedagógica fará a seleção de qual turma
precisará conversar sobre o tema em pauta e também a disciplina que traz em seu
programa, os conteúdos abordados pela temática a ser trabalhada.
Será realizada com o agendamento do espaço da biblioteca ou mesmo na
sala de aula.

5.2.4.Suporte ao AEE

11
Consiste em realizar atividades específicas de diferentes disciplinas com os
alunos atendidos pela professora Ana Paula para auxiliar no processo ensino
aprendizagem daqueles que necessitam de atenção e metodologia diferenciada para
progredir.
As atividades deverão contar com dois momentos:
a) A confecção e seleção de materiais (jogos didáticos e atividades), em
conjunto com a professora Ana Paula;
b) A aplicação dos materiais com os 5 alunos listados a seguir: Pedro
Henrique Moraes Soares (602), Cauê Lima Gaia (701), Wesley Barbosa
da Silva (801), Dielly Gonçalves de Almeida (901) e Milena Lima Costa
(801).
Já foi montado um calendário prévio para o atendimento, ficando assim
definido que os dois primeiros alunos deverão ser atendidos às segundas-feiras e os
demais às quintas-feiras, sempre após o intervalo.

5.2.5. Outras ações não previstas


Outras atividades que poderão surgir da necessidade de adaptação ao
trabalho conjunto entre os professores de sala de aula e os professores
responsáveis pela biblioteca, bem como adequar os trabalhos desenvolvidos neste
espaço pedagógico ao Plano de Ações da escola em atividades que não foram
previstas neste projeto.

6. AVALIAÇÃO
Os processos de avaliação das atividades deverão ser deverão ser
desenvolvidos a partir do Plano de Ação, para verificar a efetivação ou não das
metas pretendidas, serão realizadas através de:

6.1. AVALIAÇÃO QUALITATIVA


a) Consiste em verificar a proficiência na expressão escrita dos
textos produzidos nas oficinas (feita conjuntamente pela
professora da biblioteca e professor da classe atendida
quando for o caso);
b) Realizada a partir da observação das reações e intervenções
dos alunos quanto aos temas trabalhados através da
12
reprodução de vídeos (filmes ou curtas) e/ou leituras
realizadas;
c) Avaliação qualitativa verificação do interesse dos alunos em
participarem do corredor de trabalhos, fóruns de leitura,
oficinas bem como das demais atividades de motivação da
leitura e produção textual oferecida pela biblioteca, o que ficará
registrado com fotografias e listas de frequência.

6.1. AVALIAÇÃO QUANTITATIVA


a) A partir das notas obtidas nas atividades escritas e posterior
comparação delas.com notas de outras atividades que serão
usadas para medir o progresso dos alunos.

CRONOGRAMA
MESES/PERÍODO
ATIVIDADES
02 03 04 05 06 08 09 10 11 12 01
Planejamento e
X X
participação do PSI
Limpeza, organização e
X X X X X X X X X X X
decoração do espaço
Premiação leitor do ano
X
2018.
Eu li, eu recomendo e
Fórum de leitura I e II X X X X X X X X X X
(semestral)
Tratamento técnico e
X X X X X X X X X X
atendimento ao público
Cadastro de leitores X X X X X X X X
Cinema na Biblioteca X X X X X
Oficinas de produção
X X X X X
textual
IV Sarau Cultural X X X X
Concursos de produção
X X X
textual
Oficinas de leitura e
X X X X X X X X X X
produção textual
Exposições de trabalhos X X X X X X X X X
Resgate dos livros
X X X
emprestados
Relatórios X X

13
REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL/MEC. Parâmetros curriculares nacionais de língua portuguesa- terceiro e


quarto ciclo, Brasília, MEC\SEF, 1998.

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ. Caderno de Evidências Educacionais da Rede


Estadual do Pará. Org.: Carlos Alberto Saldanha da Silva Júnior; Káire Michely Alves
Alcântara. Belém: SAEN/SEDUC-PA, 2019.

NOVA ESCOLA. Como trabalhar com gêneros (matéria de capa). São Paulo: Abril
Cultural agosto de 2009. págs. 48-57

ELETRÔNICAS

FOCO PEDAGÓGICO. Caracterização do cenário. Disponível em


<http://www.focopedagogico.pa.gov.br/login> Acessado em 20/03/2019.

IDEB. Caracterização do cenário. Disponível em <<http://ideb.inep.gov.br/>>


Acessado em 20/03/2019.

IMAGEM (capa). Livro. Disponível em:


<<http://revistagraphprint.blogspot.com/2013/08/leitura-e-fundamental-para-
desenvolver.html>>. Acessado em 14/03/2019.

INEP. Caracterização do cenário. Disponível em <http://inep.gov.br/indicadores-


educacionais> Acessado em 20/03/2019.

IOEB. Caracterização do cenário. Disponível em <http://www.ioeb.org.br/> Acessado


em 20/03/2019.

SISPAE. Caracterização do cenário. Disponível em <https://sispae.vunesp.com.br/>


Acessado em 20/03/2019.

Belém, 23 de março de 2019.

ROSÁLIA SOUZA DE OLIVEIRA


Profª Responsável pela Biblioteca – 1º turno
14

Você também pode gostar