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O clima nesta região varia de acordo com o relevo. Na Baixada Litorânea e na encosta
leste da Borborema predomina o clima tropical úmido, com chuvas de outono-inverno e
estação seca durante o verão. As chuvas no litoral atingem índices de 1.700mm anuais e
temperaturas na casa dos 24°C. Seguindo para o interior as chuvas diminuem (800mm -
encosta leste da Borborema), voltando a aumentar o índice pluviométrico no topo do
planalto para 1.400mm.
Uma terceira tipologia climática ocorre a oeste do Estado, no planalto do rio Piranhas.
Clima tropical úmido caracterizado por apresentar chuvas de verão e inverno seco, as
temperaturas médias anuais são elevadas, marcando 26°C; o índice pluviométrico é de
600 a 800 mm/ano. A leste da Borborema as chuvas são irregulares, o que resulta em
secas prolongadas.
No litoral temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras arenosas.
Na região da mata, temos os tabuleiros que são fomados por acúmulos de terras
que descem de lugares altos.
No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o Planalto
da Borborema, onde apresenta muitas serras, como a Serra de Teixeira, etc.
No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município de Patos
até após a Serra da Viração.
A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700 metros,
onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do Jabre, que tem
uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica localizado no município de
Maturéia.
Seu rebordo oriental, escarpado, domina a baixada litorânea com um desnível de 300m, o
que lhe confere ao topo uma altitude de 500m. Para o interior, o planalto ainda se alteia
mais e alcança média de 800m em seu centro, donde passa a baixar até atingir 600m
junto ao rebordo ocidental. Diferem consideravelmente as topografias da porção oriental e
da porção ocidental.
A leste, erguem-se sobre a superfície do planalto cristas de leste para oeste, separadas
por vales, que configuram parcos relevos de 300m. Aproximadamente no centro-sul do
planalto eleva-se o maciço dômico de Garanhuns, que supera a altitude de 1.000m.
Com altitude média de 400 metros, podendo chegar a mais de 1.000 metros (como é o
caso do Pico do Jabre, de 1.197 m e do Pico do Papagaio, de 1.260 m) em seus pontos
extremos (serras), o planalto está encrustado no agreste do Nordeste Oriental,
espalhando-se de norte a sul e tendo como fronteira natural as planícies do litoral (região
úmida) e a depressão sertaneja (região semi-árida). Constitui uma área de transição entre
a mata atlântica e a caatinga, possuindo vegetação variada que vai desde a caatinga
propriamente dita até resquícios de mata atlântica (matas de brejo) nos pontos mais altos
das serras, como ocorre na Unidade de Conservação Estadual Mata de Goiamunduba, na
Paraíba.
Com amplitude térmica acentuada, que vai dos 35ºC durante o dia e 18ºC/20ºC à noite,
chegando a cair, no inverno, para 20ºC/25ºC dia e 8ºC/12ºC noite, vem se constituindo
em uma região de forte atração turística, principalmente para os habitantes da área
litorânea. O ecoturismo também vem pouco a pouco se desenvolvendo, como é o que
vem ocorrendo no Parque Estadual Pedra da Boca, recentemente criado.
No Planalto da Borborema localizam-se importantes cidades, como Campina Grande
(Paraíba), Caruaru e Garanhuns (Pernambuco) e Arapiraca (Alagoas).
Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois setores, Rios Litorâneos e Rios
Sertanejos.
São rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral paraibano, para
desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos destacar: o Rio
Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município de Monteiro, com uma
extensão de 360 km de curso d'água e o maior rio do estado. Também podemos destacar
outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio Mamanguape.
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