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Giulia começou o dia cedo.

Fazia uma semana desde que começou a morar nas instalações de Nigrum Luna, mas mesmo
assim não pôde deixar de franzir o cenho com o quão apertado era o quarto que
compartilhava com as colegas. Chamar de quarto era errado, na verdade elas dormiam em
câmaras de hibernação.
Alice e Lina acharam um pouco desconfortável no início pelo espaço apertado, mas logo
mudaram de idéia quando perceberam que o transporte inteiro tinha um ambiente
climatizado.
Mas mesmo assim não deixava de ser pequeno.
O tamanho dos quartos é claro.
Nota do autor: Posteriormente adicionarei uma planta do Nigrum Luna, incluindo a localização
de cada instalação.
O transporte era equivalente a uma estação espacial em funcionalidades.
Gerador de oxigênio, separador de matéria orgânica, câmaras de hibernação, bateria de
hidrogênio, escudo de isolamento, etc.
O escudo de isolamento utilizava de uma interferência que é produzida por um comprimento
de onda eletromagnética para excitar um tipo de partícula da matéria escura. A partícula foi
descoberta na montagem do protótipo de um reator de fusão nuclear, essa mesma partícula
pode ser considerada a causa do movimento ordenado de neutrinos e flutuações
gravitacionais.
Quando excitada a partícula tende a aderir um fluxo no sentido sul do campo eletromagnético,
o campo deve ser calibrado e mantido na mesma frequência e comprimento de onda para que
se tenha efeito, fraco demais e a partícula não se excitará, forte demais e não terá estabilidade
para manter um domo constante.
Sabendo disso Giulia criou a gaiola de Bielek, inspirada na gaiola de Faraday, mas esta isolava o
meio interno do externo no termo da gravidade.
Mesmo a luz não pode vencer a gravidade.
Os Gravs, assim denominados os tipos de partículas que fazem parte do seu grupo, são
partículas que em certas circunstâncias interferem na força que a gravidade age em um corpo.
Giulia- Avô, aguarde, falta pouco para eu limpar seu nome.
O avô de Giulia foi bom para ela, sempre contava histórias sobre as Primeira e Segunda
Guerras Mundiais, falando dos laboratórios, das fábricas de armas, sobre o desenvolvimento
dos aviões, até dos computadores que eram do tamanho de uma casa, era tudo incrível para a
pequena menina, o homem era o herói dela, até que um dia ela foi junto a uma festa de gala,
foi lá que tudo deu errado, ela nunca se sentiu tão irritada com alguém, um homem estava
difamando seu querido avô na frente de dezenas de pessoas, enquanto ela só podia assistir.
Depois daquela noite o esforço que ela pôs valeu por três. O esforço para ela, para o pai e para
o avô, sempre primeira na turma, sempre última no baile, nunca a escolhida no dia dos
namorados, mas sempre a mais valente sobre o próprio orgulho. Da escola técnica regional, à
Universidade de Engenharia de Massachusetts, ela venceu na vida, e agora estava vencendo a
vida.
Pela honra da sua família.
Alice- Por que você fica falando sozinha o tempo todo?
Giulia- É um costume que eu adquiri, me ajuda na concentração.
Sistema- Atenção, tripulação do transporte Lua Negra, a presença de, Giulia Bielek, está sendo
requisitada na, sala de engenharia.
Giulia- Falta só uma semana para lançar, mas eu não consigo relaxar por causa desses ratos.
Giulia levanta-se da cama e sai do quarto, ela então digita o código de segurança na porta da
escotilha lateral.
Lua Negra tem três escotilhas, uma acima, duas nos lados direito e esquerdo.
A porta se abre revelando um domo branco.
Giulia- Nunca vou me acostumar com esse lugar, bem, pelo menos não é tão feio.
Após sair a porta automaticamente se fecha, Giulia começa a olhar em volta para os cabos de
alimentação.
Giulia- É realmente estranho eles fazerem isso, e se formos para o passado? Se o dinheiro está
envolvido, enquanto eles puderem ganhar mais, não hesitarão em fazer investimentos.
O rótulo dos cilindros de transporte dizia: Hidrogênio metálico.
Ela soltou uma risada seca e foi para o corredor que levava para a sala de controle.
Não bastou ser ela quem fez os cálculos para a abertura da fenda, também teve que convencer
as nações unidas para que lhe fornecessem financiamento.
Operário- Bom dia comandante.
Giulia- Bom dia.
Não é tão ruim se compararmos com os EUA, durante o século XX. Mas mesmo assim é uma
era severa, porque o capital está ainda mais dominante que antes, porém se formos ver o que
realmente domina o mundo no século XXI, então é a informação.
Conhecimento é poder. Essa frase nunca perderá sua veracidade, sejam alimentos, armas,
construções, tudo depende de um conhecimento prévio para ser posto em prática, sem este
conhecimento base, nada disso seria criado.
E Giulia sabe disso, tanto que se não fosse pela pesquisa de seu avô, ela muito provavelmente
não conseguiria realizar o experimento.
Giulia digita um código de segurança no terminal de controle de entrada.
Giulia- E então, qual a razão para me chamarem aqui?
Johnson Hammer estava com um rosto radiante, isto deixou Giulia com um péssimo humor.
Johnson- Os trajes estão prontos! Aqui experimenta o seu!
Johnson retira um macacão branco com detalhes em vermelho e verde.
Giulia- Isso não é...
Back!
Ela dá um soco na cara do engenheiro que cai no chão.
Giulia- QUEM FOI O MISERÁVEL QUE DESENHOU ESSE TROÇO?!
Tim- Desculpe-me, eu tentei fazer algo que fosse fácil de se mover e ao mesmo tempo
resistente...
Giulia- Então você também quer levar um soco não é?
Tim- Eu não vejo nada de estranho no modelo...
Giulia- O PROBLEMA NÃO É O MODELO! O PROBLEMA É QUEM FEZ UM X NA PARTE DA
VIRILHA!!!
Tim- Foi ele.
Tim aponta para um canto da parede. Marco estava segurando a boca com as duas mãos para
não deixar escapar um som.
Back! Back!
E agora estavam segurando gelo e algodão para impedir as bochechas de incharem.
Tim- E no final eu ainda avisei não foi?
Giulia- Ah... Vocês não tem jeito, essa cara inchada combina mais com você Marco.
Johnson- Eu terminei de remover, aqui está...
Giulia- Quem diria que você também estaria nessa, mas já ganhou o que merecia.
Marco- I pu ke eu levei doish? (E por que eu levei dois?)
Giulia- Eu me lembrei quando você roubou minha calcinha no dormitório da universidade.
Johnson- Bem, os trajes são feitos para que tenham quase a mesma funcionalidade que um
traje de astronauta.
Giulia- Ele é isolante térmico, radioativo e ainda por cima com suporte de vida?
Johnson fica envergonhado por sua afirmação.
Johnson- Não... Os trajes são somente isolantes térmico e radioativo.
Giulia- Quando o capacete vai estar pronto?
Johnson- Ele já está, mas a entrega está prevista para dois dias.
Giulia- Você sabe que ainda vai ser necessário calibrar as válvulas né?
Johnson- Tá bem! Mas não é só porque eu sou o engenheiro chefe que sou obrigado a fazer
tudo pessoalmente!
Giulia- Então, engenheiro chefe, quando o projetista e o cliente forem a mesma pessoa, você
deveria trabalhar em dobro não é?
O homem então deixa escapar um pensamento.
Johnson- Mulher doida.
Giulia- A doida é quem permite você trabalhar aqui.
Giulia estala os dedos de ambas as mãos enquanto esfrega elas juntas.
Johnson estremece, Tim apenas assisti o desenrolar da cena sentindo o calor de ver o sorriso,
mesmo que malvado, de sua boa amiga.
Tim- “Se não fossemos somente amigos.”

Antes da trilha meus pais me pediram para fazer as compras do mês no supermercado, eles
me disseram que estariam ocupados com a licença de motorista da minha mãe, até que fiquei
preocupado porque minha mãe não tem habilidade para conduzir uma moto, então eu estou
de vez em quando olhando o celular para ver se eles não se meteram em algum acidente.
Yuri- Quer sorvete Yan?
Yan- Sim!
Ele é o meu irmão mais novo, eu tenho um péssimo costume de mimar ele, mas não tem
problemas porque o dinheiro não é meu mesmo.
Yuri- Creme com passas ou flocos?
Yan- Flocos.
Na verdade eu ganhei de uma aposta, eu fui bem mau com aquele coitado.
Eu estava me gabando que o meu celular não quebrava, era a prova d’água, a prova até de
caminhão.
Mas aí as pessoas não acreditaram, então eu desafiei o espertinho que jogou a primeira pedra
em mim.
Foi realmente agradável a cara dele quando ele vão conseguiu quebrar o meu celular quanto
passou com o carro por cima dele.
Melhor ainda quando ele teve que fazer a mesma coisa com o próprio celular, no final o dele
quebrou.
Como haviam muitas pessoas, eu consegui arrancar R$ 5,00 de cada um.
Ganhei por volta de R$ 80,00 sem fazer nada.
Foi agradável a cara de sonso que eles fizeram.
Yuri- O sorvete tá bom?
Ele acena com a cabeça.
Agora o que eu só preciso é de um carrinho.
Logo na entrada do supermercado existem fileiras com alguns carrinhos diferentes.
Melhor eu pegar um grande.
Yuri- Yan, vem para dentro do carrinho.
Eu levanto ele do chão e o coloco no carrinho, felizmente existe uma cadeira para crianças.
Às vezes eu fico admirado com quantas coisas eles conseguem inventar para atrair clientes.
Eu sempre me preocupo com arroz, melhor levar sessenta quilos.
Yuri- Difícil...
Ufa~, agora o próximo é o feijão e depois vem a soja, eu vou pegar vinte quilos de cada.
Yuri- Sorte que eu peguei o maior que tinha né?
Yan- Sim!
Ah~ que fofo, quero apertar as bochechas dele, mas se eu fizer isso ele vai chorar.
Eu acho que cem quilos em grãos deve ser suficiente, agora, talvez seja bom vinte quilos de
carne? Sim, acho que também seria bom vinte quilos de peixe, alguns quilos de presunto e
queijo devem bastar, calabresa e salsicha defumadas também devem entrar na lista.
Felizmente o limite de peso do carrinho são trezentos quilos, se ele fosse fraco eu teria que
pagar por um novo, e super faturado ainda por cima.
As verduras são essenciais então vou ter que pegar uma quantidade que seja suficiente, mas
que não seja demais para não estragar.
Frutas como maçã, laranja, uva, kiwi, abacaxi, devem ser compradas em grande quantidade, já
que são a base da minha dieta, portanto eu como em média quase um quilo por dia.
Produtos de limpeza, hum, eu vou de eucalipto e capim limão.
Yan- Não é muito?
Yuri- Quando você puder comprar sem se preocupar, você não deve esbanjar, mas sim deixar
reservas.
Espero que isso duro mais que dois meses.
Doces como chocolates e caramelos são pagos com o meu dinheiro, e os salgadinhos também.
Antigamente minhas tias e tios roubavam eles do meu quarto, mas desde que eu fiz uma
câmara subterrânea no meu quarto, quer dizer, desde que eu fiz meu laboratório, eu passei a
esconder minhas guloseimas nele.
Ele tem um tamanho de quatro metros de largura por cinco metros de comprimento e três
metros de altura. Foi ideia do meu pai e minha, felizmente foi bem barato construir, já que eu
só precisei fazer as paredes na parte do porão.
Uh? Oh, é uma boa notícia, parece que eu sou o primeiro no caixa.
Bip~ Bip~
Que sorte não ter ninguém na fila do supermercado, normalmente eu teria que esperar meia
hora pela minha vez.
Yuri- Será que eu peguei tudo? Melhor prevenir e olhar a lista.
Arroz, carne, condimentos, produtos de limpeza, doces, salgados, frutas, verduras, laticínios.
Hum, acho que já foi tudo.
Yan- Yu, eu quero chocolate.
Yuri- Você vai ter que escovar os dentes e usar o enxaguante.
Yan- Não!
Eu sei como assustar ele, mas eu não posso deixar ele comer doces constantemente.
Caixa- São R$473,89.
Eu passo o cartão de débito da conta bancária. É perigoso andar com dinheiro hoje em dia,
portanto tenha preferência por cartões de débito.
Menina- É seu filho?
Yuri- Meu irmão.
Menina- Ah, você tem quantos anos?
Yuri- Dezessete.
Menina- Hm, tem namorada?
Eu acho que não. Eu tenho? Nicole? Não. Gysella? Ela é um anjo, nunca se interessaria por
mim. Clarice? Nem brincando. Hellen? Bem possível.
Yuri- Desculpe, mas eu tenho que ir.
Vaza daqui sugar baby, errado, talvez piriguete sirva melhor. Eu coloco Yan no braço e chamo
um táxi para levar as compras para casa, felizmente eu já havia preparado as necessidades
básicas para a trilha, porque eu não posso chamar aquilo de acampar.
Yan- Yu, eu quero chocolate.
Yuri- Você não pode beber dentro do táxi.
Eu vou precisar de ajuda quando for para colocar as compras em casa.
O táxi chega rapidamente ao destino.
Yuri- Yan, vai chamar a menina azeda para me ajudar.
Yan- Certo.
Irmã- O que você quer?
E a mal humorada está aqui.
Ela é uma menina loira dos olhos castanhos e pele cor de cevada, tem menos de um metro e
meio, os cabelos são cacheados e volumosos, diferente de mim que tenho cabelos castanhos
escuros e pele levemente bronzeada, e um metro e setenta e cinco de altura.
Yuri- Me ajude com as compras, estou muito cansado para levar elas.
Irmã- Foi sozinho porque quis.
Yuri- E você vai passar fome porque quer.
Irmã- Fique quieto. Nem tinha necessidade pra trazer tudo isso.
Yuri- EXCELENTE! Saia daqui, agora. Eu não vou me importar se mãe ou pai pedirem, se você
continuar com esse seu jeito de merda eu saio dessa casa nem que seja com a roupa do corpo,
você pode ficar sem me ajudar, mas aguarde, eu não estou conseguindo segurar direito a
minha insatisfação com você.
Irmã- E o que isso me importa?
Yuri- Saia. Você sabe muito bem que vai ficar berrando e chorando se continuar a testar minha
paciência, portanto saia, eu não me importo mais com essa bosta de TPM que você reclama o
dia todo, então se essa porcaria dura o ano todo, vai em um médico para se tratar, aproveita e
faz exame sobre problemas mentais, eu até pago por você, certo?
Ela arrebita o nariz e sai. Que vontade de jogar um balde de gelo nessa menina.
Nem me importo mais com cansaço, só levar logo essas porcarias e então vou tomar banho.

Eu estava no banheiro, a água gelada deveria esfriar minha cabeça.


Essa menina com certeza tem problema.
Sinceramente, eu não me importo mais com o que acontece com as outras pessoas, exceto
minha família e amigos.
Para falar a verdade, a pressão que eles me dão é enorme demais, é... Eles são minha
fraqueza.
No final, eu estou quase lá, só mais um pouco e consigo terminar.
Vou pagar o que devo aos meus pais, e aí, ah... Não sei o que fazer.
Eu deveria morrer no final? Ou voltar ao meu estado original?
Eu realmente não sei.
Boom.
Minha mão crava na parede.
Yuri- Eu não sei.
O que é que há aqui para mim? Irmãos que me amam? Não. Pais que precisam de mim?
Nunca, eles estariam muito bem sem mim. Uma menina que me ama? Eu pelo menos posso
amar ela da mesma forma? Não sei.
No final, o que é que sobrou? Por que fiz tudo para não receber nada? Sacrifícios para que...
Fizesse tudo voltar a ser como era. Eu não melhorei nada, só piorei, e quando eu chegar lá,
pelo menos terei pago pelos meus pecados.
Ou parte deles.
Deus, o que eu faço?
Não, pedir ajuda só nessas horas, isso é falta de educação.
Yuri- Obrigado por permitir que eu concertasse meus erros.
Eu não sou suicida, eu vou estudar, depois trabalhar. A primeira coisa que eu vou fazer é pagar
as despesas que eles tiveram comigo.
Yuri- O que é que eu estou pensando?
Não, eu devo tentar ser um pouco normal.
Eu saio do banheiro e troco de roupa no quanto.
Talvez seja bom eu jogar um pouco.
Yuri- Acho que vou mesmo é afogar as mágoas no chocolate.
Chocolate de qualidade, extra cacau ao leite.
Me deixa calmo, e eu realmente aprecio.
Eu abro o alçapão e desço para o meu laboratório.
No frigobar eu tenho muitas opções.
Nestlé, Garoto, Cacau Show, Lacta, Ferrero Rocher, Milka, Toblerone, Callebaut, Lindt.
Eu quero algo cremoso hoje.
Vou de Lindt.
Eu me deito no sofá e ligo o computador.
A cremosidade é outro nível.
Yuri- Eu estava precisando disso.
Se não houver nada que eu possa fazer no futuro. Posso simplesmente me enterrar em um
buraco e passar o resto da vida comendo isso.

A barraca amorteceu o impacto.


-AAAHHH!!!
O sangue espirra sem parar.
O esqueleto perfurou a garganta do homem.
Meu braço arde.
O sangue escorre entre os meus dedos.
-ARGH!
Outra vítima.
Sem piedade.
Um golpe.
Uma morte.
Corte, perfuração, não importava se ele partia ou rasgava.
Banquete? Não... Uma oferenda.
Um banho de sangue.
A Morte parecia acariciar os meus cabelos, como se eu pudesse gostar disto.
E ele vem chegando cada vez mais perto.
Yuri- Eu deveria ter ficado em casa.
Por que acabou assim?
O sangue vaporizado tinha um cheiro forte.
O cheiro podre era forte.
Pedaços das pessoas estavam aqui e ali.
Um olho, uma mão, fígado, partes de intestino.
É tudo tão rápido que é impossível para eu reagir.
Eu tenho que fugir.
Essa coisa não é normal.
Mesmo que eu me defendesse, foi por pouco.
A dormência já está saindo.
Mas não dá pra eu lutar contra esse monstro.
Mesmo que eu possa brigar, do que adianta se eu for morrer?
Eu tenho que voltar para casa.
Yuri- Eu vou voltar.
Ele vem chegando mais perto.
Cinco metros.
Quatro.
Três.
Dois.
Está muito próximo.
???-{Imperatoria Ignis}
Chamas vermelhas.
O esqueleto negro começa a queimar.
Um cheiro forte de sangue queimado.
Os ossos estalam.
A fumaça negra.
Tijolos pintados de vermelho.
Ossos e carne espalhados.
Uma garota em meio ao desastre.
Longos cabelos dourados como ouro.
Olhos vermelhos como o crepúsculo.
Uma face heróica.
Sem medo.
Sem hesitar.
Admiração? Medo?
Não sei, mas...
Se existe um modelo para o nascimento de um herói.
A cena seria essa.
Garota- Está bem? Consegue se levantar?
Uma verdadeira heroína.

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