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Livro Eletrônico

Aula 00

Conhecimentos Específicos p/ TJ-PE (Analista - Assistente Social)

Professor: Ana Paula de Oliveira

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Conhecimentos Específicos p/ TJ-PE
(Analista Assistente Social)
Teoria e exercícios comentados
Profa. Ana Paula de Oliveira

AULA 00: Legislação de Serviço Social: níveis, áreas e


limites de atuação do profissional de Serviço Social.
Ética profissional.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Introdução 02
1.1 Apresentação 02
1.2 Estrutura e cronograma do curso 07
1.3 Análise do edital 09
0
2. Legislação do Serviço Social 13
2.1 Lei de regulamentação da profissão 14
2.2 Código de ética profissional 18
2.3 Diretrizes curriculares dos cursos de Serviço Social 23
2.4 Resoluções do Conselho Federal de Serviço Social 26
3. Resumo do concurseiro 34
4. Lista de questões 37
5. Gabarito 42
6. Questões comentadas 43
7. Referências 54
8. Indicação de Leitura Complementar 55

Observação importante: este curso é protegido por direitos autorais


(copyright), nos termos da Lei 9.610/98, que altera, atualiza e consolida a
legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Grupos de
rateio e pirataria são clandestinos, violam a lei e prejudicam os
professores que elaboram os cursos. Valorize o trabalho de nossa equipe
adquirindo os cursos honestamente através do site Estratégia Concursos
;-)

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1. INTRODUÇÃO

Olá colega assistente social, meu nome é Ana Paula de Oliveira e


também sou assistente social!!! Bem-vindo ao curso de Conhecimentos
Específicos para o Tribunal de Justiça de Pernambuco TJ-PE (Analista –
Assistente Social)!!!
Espero que você se identifique com a minha proposta de trabalho e
que escolha o Estratégia Concursos para se preparar para este
importante cargo público!!! Neste primeiro momento farei uma
apresentação de quem sou, da proposta deste curso, uma análise prévia
do edital e, para não perdermos tempo, já trabalharemos alguns dos
conteúdos previamente exigidos para a prova.

1.1 Apresentação

Mas, afinal, qual é a nossa proposta para você?

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Inicialmente é muito importante que saiba: nós do Estratégia
Concursos estamos comprometidos com o seu sucesso neste
concurso público!
Para tanto, nos valeremos de todos os recursos que dispusermos.
Sabemos que com nosso apoio você estará pronto para prestar e ser
aprovado!

Especialistas em concursos e não só em conteúdos

Talvez você se pergunte: eu não poderia estudar sozinho para


o concurso, apenas por meio da leitura de livros e manuais que
possuem os conteúdos que são cobrados no edital?
É claro que você pode, mas certamente estará bem menos
preparado e competitivo do que os que recorrerem a algum tipo de apoio
profissional. É importante que você compreenda que nós, professores
do Estratégia, não somos apenas especialistas nos temas que
apresentamos em nossas aulas, nós somos especialistas em
concursos!!!
A partir de análise sistemática, mapeamos tendências das
principais bancas e trazemos para você os conteúdos mais
relevantes cobrados por elas. Isso nos embasa na construção de aulas
com um linguajar acessível e focadas na assimilação apenas do que é
importante para as provas. Assim, ao tratar de temas densos como
elaboração de relatórios, laudos e pareceres sociais, política social,
exercício profissional, por exemplo, conteúdos pedidos em todos os
concursos, buscamos formatar uma aula que dialogue diretamente com
você e construa uma ponte entre você e a prova do seu concurso.

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Selecionamos ainda as melhores questões que te ajudarão a fixar
os conteúdos e desenvolver um raciocínio assertivo, o que te fará
estar pronto a responder quaisquer tipos de questões nas provas.
Trabalhamos com as fontes de informação e referências
bibliográficas mais fidedignas e atuais, não só pautado nos referenciais
que as bancas utilizam, mas também no arcabouço normativo vigente.
Nos casos extremos em que se tenha que recorrer após a prova,
estaremos prontos para orientá-lo a entrar com recurso contra
uma questão errônea.
Ao adquirir este curso você terá acesso ao fórum, por meio do
qual terá contato direto comigo para esclarecer o conteúdo das
aulas. Se bem aproveitado, este recurso te proporcionará a nítida
sensação de uma abordagem personalizada e favorecerá a produção de
uma relação próxima comigo.

Pois bem, já disse a você que somos colegas de profissão,


mas, para nos conhecermos um pouco melhor, vou compartilhar
um pouco da minha trajetória profissional.

Entrei na faculdade aos 17 anos, após ser aprovada para o meu


primeiro “cargo público”, o de estudante da Universidade Estadual
Paulista – UNESP/Franca. Aos 21 anos conclui a graduação em Serviço
Social, e no ano seguinte iniciei uma pós-graduação na Universidade
Federal de São Carlos – UFSCar. Em 2008 prestei a prova e fui aprovada
no concurso do INSS. Em junho de 2009 tomei posse no tão almejado

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cargo de analista do seguro social com formação em Serviço Social e
passei a fazer parte dos quadros do Instituto Nacional do Seguro Social,
instituição em que permaneço até a atualidade. No ano de 2013 me
candidatei a uma das vagas do Programa de pós-graduação em Política
Social da Universidade de Brasília - UnB, tendo concluído meu mestrado
em 2015 com a elaboração de uma dissertação sobre o Serviço Social do
INSS, sob orientação da Profa. Maria Lucia Lopes da Silva.

Pront@ para estabelecermos


essa parceria???

No decorrer do curso teremos a


oportunidade de nos conhecermos
melhor através do fórum!!!

Agora vamos falar um pouco sobre a banca...

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O Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC) não é uma
banca muito conhecida na nossa área. Em consultas realizadas,
identifiquei que a instituição está no mercado há cerca de oito anos e tem
sido uma referência para os concursos no Estado de Minas Gerais.
Por outro lado, também identifiquei que esta banca foi responsável
pela organização do concurso para assistentes sociais do Ministério
Público do Estado de São Paulo (MPSP), cargo Analista de Promotoria I –
Assistente Social, no ano de 2011. Neste sentido, este será um grande
referencial para os nossos estudos, na medida em que Ministério Público e
Tribunal de Justiça são instituições que compõem o chamado Sistema de
Justiça e as temáticas que perpassam a atuação profissional nestes
espaços apresentam algumas similaridades.
Pelo que pude perceber até o momento, o IBFC apresenta questões
muito objetivas e exige que você tenha o conteúdo “na ponta da
língua”!!!

Dito isto, quero lhe garantir que o material que você tem em mãos
é uma síntese do que há de mais atualizado no conteúdo da parte teórica.
No decorrer de cada aula, ao conteúdo teórico segue-se uma lista de
questões para que você possa resolver e avaliar como está o seu
conhecimento. Subsequentemente, apresento estas mesmas questões
comentadas, a fim de que você possa checar as respostas e compreender
o porquê de as alternativas estarem certas ou erradas. Ao final de cada
aula, também disponibilizo uma sugestão de textos para você ler e

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aprofundar seu conhecimento, se sentir necessidade e, quando houver
material disponível, indico uma filmografia caso você esteja querendo
descansar um pouco, sem se desligar totalmente dos estudos.

Minhas aulas são sempre postadas


ao final do dia da data indicada no
cronograma!!!!

1.2 Estrutura e cronograma do curso

Este curso tem o objetivo de te preparar para o cargo de Analista


Judiciário Apoio Especializado: Assistente Social do TJ-PE. Logo,
elaboramos um cronograma de aulas com base no conteúdo do edital:
Aula 00 Legislação de Serviço Social: Níveis, áreas e limites de 23/07/2017
atuação do profissional de Serviço Social. Ética
profissional.
Aula 01 Prática Profissional x Prática Social x Prática 30/07/2017
Institucional. Metodologia do Serviço Social: métodos
utilizados na ação direta com indivíduos, grupos e
seguimentos populacionais, técnicas e entrevistas
utilizadas na prática do Serviço Social.
Aula 02 Redação e correspondências oficiais: laudo e parecer 06/08/2017
(sociais e psicossociais), estudo de caso, informação e
avaliação social.
Aula 03 Instrumental de pesquisa em processos de investigação 13/08/2017
social: elaboração de projetos, métodos e técnicas
qualitativas e quantitativas. Proposta de intervenção na
área social: planejamento estratégico, planos,
programas, projetos e atividade de trabalho.
Aula 04 Avaliação de programas e políticas sociais. Estratégias, 20/08/2017
instrumentos e técnicas de intervenção: sindicância,
abordagem individual, técnicas de entrevista,
abordagem coletiva, trabalho com grupos, em redes e
com famílias, atuação na equipe Inter profissional
(relacionamento e competências).

Aula 05 Diagnóstico. Estratégias de trabalho institucional: 27/08/2017


Conceitos de Instituição. Estrutura brasileira de recursos
sociais. Uso de recursos institucionais e comunitários. A
prática profissional do Assistente Social na Instituição:
possibilidades e limites. A Instituição e as Organizações
Sociais. Análise e fundamentação das relações sociais
no âmbito das Instituições.

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Aula 06 Pesquisa em Serviço Social do Trabalho: metodologias 03/09/2017
aplicadas e técnicas de pesquisas. Política Social e
Planejamento: a questão social e a conjuntura
brasileira; a instituição e técnicas de pesquisas. A
Instituição e o Estado; movimentos sociais; a prestação
de serviços e a assistência pública; projetos e
programas em Serviço Social; saúde, habitação,
criança/adolescente, trabalho, assistência pública.
Aula 07 O Serviço Social na Instituição: característica e 10/09/2017
fundamentos. Administração e Serviço social: concepção
burocrática. O Serviço Social e a administração de
benefícios. Conceito de Judicialização.
Aula 08 Políticas Sociais: Relação Estado/Sociedade. Contexto 17/09/2017
atual e o neoliberalismo. Políticas de Seguridade e
Previdência Social. Políticas da Assistência Brasileira, Lei
Orgânica de Assistência Social (LOAS). Políticas de
Saúde Brasileira, Sistema Único de Saúde (SUS) e
agências reguladoras. Política Nacional do Idoso.
Aula 09 Atuação em programas de prevenção e tratamento: Uso 24/09/2017
do álcool, tabaco e outras drogas: questão cultural,
social e psicológica. Doenças sexualmente
transmissíveis. Aids. Atendimento às vítimas.
Aula 10 Políticas, diretrizes, ações e desafios na área da família, 01/10/2017
da criança e do adolescente: Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA). A defesa de direitos da criança e do
adolescente. O papel dos conselhos, centros de defesa e
delegacias. A adoção e a guarda: normas, processo
jurídico e psicossocial, adoção à brasileira e adoção
internacional.
Aula 11 Novas modalidades de família: diagnóstico, abordagem 08/10/2017
sistêmica e estratégias de atendimento e
acompanhamento. Alternativas para resolução de
conflitos: conciliação e mediação. Balanço Social.
Aula 12 Simulado 11/10/2017

Como você pode ver, colega assistente social, teremos muito


trabalho pela frente!!!! Lembrando que a prova será no dia
15/10/2017!

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1.3 Análise do edital

Farei agora uma breve análise do edital de abertura de concurso


público do Tribunal de Justiça de Pernambuco, para provimento de cargos
de ANALISTA JUDICIÁRIO APOIO ESPECIALIZADO: ASSISTENTE SOCIAL,
cuja remuneração é de R$ 5.502,12.
Primeira consideração: a carga horária de trabalho será de 30 horas
semanais, de acordo com a Lei 12.317/2010, que altera o artigo 5º da Lei
de Regulamentação da nossa profissão ao estabelecer carga horária
máxima de trabalho de 30 horas, sem redução salarial!

Quais são as atribuições do cargo??

Assessoramento Técnico; realizar perícias, judiciais ou não,


e elaborar projetos e pareceres sobre matéria de sua área
de competência; supervisionar, fiscalizar e desempenhar
atividades técnicas na sua área de competência e em suas
especializações; prestar serviços de consultoria na sua
especialidade.

Já em relação ao número de vagas, percebi que em todos os Polos


indicados no edital há possibilidade para Cadastro Reserva (CR). Muitas
vezes, o Cadastro Reserva pode nos desanimar a prestar um concurso,

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visto que não há um número de vagas objetivo, no entanto, tenho
notícias que nas instituições que compõem o Sistema de Justiça –
Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e Ministério Público – tem sido real
a demanda por profissionais de Serviço Social, assim, há possibilidades.
Por outro lado, prestar um concurso público sempre é aprendizado neste
processo de conquista do tão almejado cargo público!
Segue uma tabelinha dos polos que disponibilizaram vagas para CR.

Polo 01 – Recife Capital


Abreu e Lima, Camaragibe, Igarassu,
Polo 02 – Região Metropolitana I Itapissuma, Itamaracá, Olinda,
Paulista e São Lourenço da Mata
Polo 03 – Região Metropolitana II Cabo de Santo Agostinho, Jaboatão
dos Guararapes, Moreno e Ipojuca
Polo 04 – Mata Sul I Água Preta, Barreiros, Belém de
Maria, Catende, Gameleira, Joaquim
Nabuco, Maraial, Palmares, Quipapá,
Ribeirão, Rio Formoso, São José da
Coroa Grande, Sirinhaém e
Tamandaré
Polo 05 – Mata Sul II Amaraji, Chã Grande, Cortês, Escada,
Pombos, Primavera e Vitória de
Santo Antão
Polo 06 – Mata Norte Aliança, Buenos Aires, Carpina,
Condado, Ferreiros, Glória do Goitá,
Goiana, Itambé, Itaquitinga, Lagoa
do Itaenga, Macaparana, Nazaré da
Mata, Paudalho, Timbaúba,
Tracunhaém e Vicência
Polo 07 – Agreste Setentrional Bom Jardim, Cumaru, Feira Nova,
João Alfredo, Limoeiro, Orobó,

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Passira, Santa Cruz do Capibaribe,
Santa Maria do Cambucá, São
Vicente Férrer, Surubim, Taquaritinga
do Norte, Toritama e Vertentes
Polo 08 – Agreste Central I Agrestina, Bonito, Brejo da Madre de
Deus, Bezerros, Camocim de São
Félix, Caruaru, Gravatá, Jataúba,
Riacho das Almas, Sairé, São
Caetano e São Joaquim do Monte
Polo 09 – Agreste Central II Alagoinha, Altinho, Belo Jardim,
Cachoeirinha, Cupira, Ibirajuba,
Lagoa dos Gatos, Panelas, Pesqueira,
Poção, Sanharó, São Bento do Una e
Tacaimbó
Polo 10 – Agreste Meridional Águas Belas, Angelim, Bom
Conselho, Brejão, Buíque, Caetés,
Calçado, Canhotinho, Capoeiras,
Correntes, Garanhuns, Iati, Itaíba,
Jupi, Jurema, Lagoa do Ouro, Lajedo,
Palmeirina, Pedra, Saloá, São João e
Venturosa
Polo 11 – Sertão do Moxotó e Arcoverde, Betânia, Custódia,
Itaparica Ibimirim, Inajá, Sertânia, Belém de
São Francisco, Floresta, Petrolândia e
Tacaratu
Polo 12 – Sertão do Pajeú Afogados da Ingazeira, Carnaíba,
Flores, Itapetim, São José do Egito,
Serra Talhada, Tabira, Triunfo e
Tuparatema
Polo 13 – Sertão Central Mirandiba, Parnamirim, Salgueiro,
São José do Belmonte, Serrita, Terra

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Nova e Verdejante
Polo 14 – Sertão do Araripe Araripina, Bodocó, Exu, Ipubi,
Moreilândia, Ouricuri e Trindade
Polo 15 – Sertão do São Francisco Afrânio, Cabrobó, Lagoa Grande,
Orocó, Petrolina e Santa Maria da
Boa Vista

As inscrições para o concurso serão realizadas pela internet,


www.ibfc.org.br, e se iniciam a partir da 00:00h do dia 24/07/2017
até às 23h59min do dia 24/08/2017, sendo o dia 25/08/2017 o
último dia para o pagamento do boleto bancário, observado o
horário de Brasília-DF.

O processo para ingresso na carreira será composto por prova


objetiva e discursiva:

 Prova objetiva

Provas Disciplinas Total de Pontos Total Mínimo


Questões por de exigido
Questão Pontos
Conhecimentos Língua
Gerais Portuguesa
Raciocínio 25 0.75 18.75 25
Lógico pontos
Legislação (50%)
Conhecimentos Conhecimentos 25 1.25 31.25
Específicos Específicos

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Percebeu que a prova de conhecimentos específicos tem um


peso maior??!!! Por isso a relevância de você se preparar muito bem!!!

 Prova discursiva: valor de 50 pontos, constituída por uma questão de


Estudo de Caso

Em linhas gerais é isso!!! Agora apresento para você um pouco da


dinâmica da minha aula, a fim de que você possa conhecer o curso e
fazer uma escolha acertada!!!

2. LEGISLAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Para tratar da legislação do Serviço Social estudaremos a lei de


regulamentação da profissão, o Código de Ética profissional, as Diretrizes
Curriculares do curso de Serviço Social e as Resoluções do Conselho
Federal de Serviço Social.

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2.1 Lei de regulamentação da profissão

Em 07 de junho de 1993 foi decretada e sancionada a Lei


Federal n. 8.662, a qual dispõe sobre a profissão de assistente
social e dá outras providências. De modo geral, os três primeiros
Artigos desta Lei tratam do exercício da profissão de assistente social,
destacando a sua abrangência por todo o território nacional,
exclusivamente, para aqueles que possuírem diploma de graduação em
curso de Serviço Social, oficialmente reconhecido e devidamente
registrado no órgão competente; para os possuidores de diploma de curso
superior em Serviço Social, em nível de graduação ou equivalente,
provenientes de países estrangeiros, desde que devidamente reavaliado e
registrado em órgão competente no Brasil; também podem exercer a
profissão, os agentes sociais, conforme disposto no art. 14 e seu
parágrafo único da Lei nº 1.889, de 13 de junho de 1953.

A Lei nº 1.889/1953 dispõe sobre os


objetivos do ensino do serviço social, sua
estruturação e ainda as prerrogativas dos
portadores de diplomas de Assistentes
Sociais e Agentes Sociais.

Art. 14. Ficam resguardados os direitos


dos atuais Agentes Sociais com função
nos vários órgãos públicos, sendo-lhes
facultado obter o diploma de Assistente
Social, mediante provas prestadas nas
Escolas de Serviço Social, das matérias
constantes do currículo escolar e não
incluídas nos cursos que hajam
frequentado.

Parágrafo único. Aos Agentes Sociais,


qualquer que seja sua denominação,
serão assegurados os direitos e vantagens
previstos nesta lei, desde que venham, em
caráter de assistente social, exercendo a
profissão há mais de cinco anos.

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Os Artigos 4º e 5º da Lei 8.662/93 são de extrema relevância
para o exercício profissional, pois tratam, respectivamente, das
competências e atribuições privativas dos assistentes sociais. De
acordo com Terra (1998), as competências se inserem na capacidade
profissional em apreciar e dar resolutividade a determinado assunto, já as
atribuições são prerrogativas do assistente social e somente ele poderá
executá-las.

Art. 4º Constituem competências do Assistente Social:


I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais
junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta,
empresas, entidades e organizações populares;
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos,
programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do
Serviço Social com participação da sociedade civil;
III - encaminhar providências, e prestar orientação social a
indivíduos, grupos e à população;
IV - (Vetado);
V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos
sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos
mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos;
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços
Sociais;
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam
contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar
ações profissionais;
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da
administração pública direta e indireta, empresas privadas e
outras entidades, com relação às matérias relacionadas no
inciso II deste artigo;
IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em
matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na
defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
X - planejamento, organização e administração de Serviços
Sociais e de Unidade de Serviço Social;
XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para
fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da
administração pública direta e indireta, empresas privadas e
outras entidades.

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Art. 5º Constituem atribuições privativas do
Assistente Social:
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar
estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área
de Serviço Social;
II - planejar, organizar e administrar programas e projetos
em Unidade de Serviço Social;
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração
Pública direta e indireta, empresas privadas e outras
entidades, em matéria de Serviço Social;
IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais,
informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social;
V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de
graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que
exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de
formação regular;
VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de
estagiários de Serviço Social;
VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de
Serviço Social, de graduação e pós-graduação;
VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de
estudo e de pesquisa em Serviço Social;
IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e
comissões julgadoras de concursos ou outras formas de
seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos
conhecimentos inerentes ao Serviço Social;
X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos
assemelhados sobre assuntos de Serviço Social;
XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos
Federal e Regionais;
XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades
públicas ou privadas;
XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da
gestão financeira em órgãos e entidades representativas da
categoria profissional.

Algumas bancas costumam citar os


incisos desses artigos e perguntar se
trata de atribuição ou competência do
assistente social. Para ajudar a
responder esse tipo de questão,
lembre-se sempre que as atribuições se
referem à matéria, unidade ou área de
Serviço Social. Se não houver
vinculação específica com o Serviço
Social, trata-se de competência!!!

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Retomando os Artigos da Lei, é importantíssimo você saber
que em agosto de 2010 foi decretada e sancionada a Lei nº
12.317, a qual acrescentou à Lei nº 8.662/93 a disposição sobre a
duração do trabalho do assistente social em 30 horas semanais,
garantindo aos profissionais com contrato de trabalho em vigor na
data de publicação da lei, a adequação da jornada de trabalho
para 30 horas, sem redução de salário.

Você deve saber que em alguns espaços


sócio-ocupacionais, como Defensorias
Públicas, algumas unidades do Ministério
Público, INSS e algumas Prefeituras, não foi
reconhecido o direito da jornada de trabalho
de 30 horas semanais.

Para saber um pouco mais sobre esse


debate, confira esse link no site do CFESS -
http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/
cod/473

Na sequência, a Lei trata dos Conselhos Federal e Regionais de


Serviço Social, os quais deixaram de ser denominados, respectivamente,
por Conselho Federal de Assistentes Sociais (CFAS) e Conselhos Regionais
de Assistentes Sociais (CRAS). O CFESS e os CRESS constituem, em
seu conjunto, uma entidade com personalidade jurídica e forma
federativa, com o objetivo básico de disciplinar e defender o
exercício da profissão de assistente social em todo o território
nacional.
Os Artigos 8º e 10º tratam das competências dos Conselhos
profissionais. O CFESS tem sede e foro no Distrito Federal, já os CRESS
estão localizados nas capitais de Estado, no Território e no Distrito
Federal. Para exercerem a profissão, os assistentes sociais devem se
cadastrar no CRESS de sua região, sujeitando-se ao pagamento de
anuidades, as quais são compulsórias. Além disso, as Unidades de Ensino
em Serviço Social devem comunicar aos CRESS os campos de estágios de

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seus alunos e designar os assistentes sociais responsáveis pela
supervisão.
Por fim, o Artigo 20º da Lei dispõe sobre a organização dos
membros efetivos dos Conselhos, quais sejam: Presidente, Vice-
Presidente, dois Secretários, dois Tesoureiros e três membros do
Conselho Fiscal, e nove suplentes, eleitos dentre os Assistentes
Sociais, por via direta, para um mandato de três anos, de acordo
com as normas estabelecidas em Código Eleitoral aprovado.

Não deixe de ler a Lei de regulamentação da


profissão!!! Aqui trouxe apenas os principais
pontos!!!

2.2 Código de Ética profissional

O Código de Ética de 1993 foi instituído pela Resolução


CFESS nº 273/1993 e encontra-se organizado da seguinte forma:
princípios fundamentais; Título I - disposições gerais; Título II -
dos direitos e das responsabilidades gerais do assistente social;
Título III - das relações profissionais; Título IV – da observância,
penalidades, aplicação e cumprimento deste Código.
Em relação aos princípios fundamentais, Terra (2012, p. 120 e 121)
afirma que estes representam “[...] a estrutura ideológica sobre a qual se
elaborou e se assentou o Código de Ética do assistente social [...]
representando o alicerce do conjunto de regramento estabelecido, que é o

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fundamento da concepção do projeto ético-político adotado pelo Código”.
São 11 princípios:

I – Reconhecimento da liberdade como valor ético


central e das demandas políticas a ela inerentes –
autonomia, emancipação e plena expansão dos
indivíduos sociais;
II – Defesa intransigente dos direitos humanos e
0 e do autoritarismo;
recusa do arbítrio
III – Ampliação e consolidação da cidadania,
considerada tarefa primordial de toda sociedade, com
vistas à garantia dos direitos civis, sociais e políticos
das classes trabalhadoras;
IV – Defesa do aprofundamento da democracia,
enquanto socialização da participação política e da
riqueza socialmente produzida;
V – Posicionamento em favor da equidade e justiça
social, que assegure universalidade de acesso aos
bens e serviços relativos aos programas e políticas
sociais, bem como sua gestão democrática;
VI – Empenho na eliminação de todas as formas de
preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à
participação de grupos socialmente discriminados e à
discussão das diferenças;
VII – Garantia do pluralismo, através do respeito às
correntes profissionais democráticas existentes e
suas expressões teóricas, e compromisso com o
constante aprimoramento intelectual;
VIII – Opção por um projeto profissional vinculado ao
processo de construção de uma nova ordem
societária, sem dominação-exploração de classe, etnia
e gênero;
IX – Articulação com os movimentos de outras
categorias profissionais que partilhem dos princípios
deste Código e com a luta geral dos trabalhadores;
X – Compromisso com a qualidade dos serviços
prestados à população e com o aprimoramento
intelectual, na perspectiva da competência
profissional;
XI – Exercício do Serviço Social sem ser
discriminado/a, nem discriminar por questões de
inserção de classe social, gênero, etnia, religião,
nacionalidade, orientação sexual, identidade de
gênero, idade e condição física.

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Você precisa saber todos esses princípios. Fique atent@ ao primeiro,


pois, o valor ético central não é a justiça social, mas sim a liberdade.
Os concursos podem fazer disso uma pegadinha!!!!
É muito importante você saber que o conceito de liberdade do
Código “[...] se contrapõe à visão de ‘liberdade individual’ que tem
sido pensada no sistema normativo capitalista” (TERRA, 2012, p.
122). Para tanto, Terra (2012, p. 122) explica que essa liberdade,
preceituada no Código, fundamenta-se na tradição marxiana,
compreendendo-a “[...] como a capacidade que o homem possui
de se autodeterminar, de desenvolver suas potencialidades e
habilidades, acentuando que a liberdade inexiste na sociedade
capitalista”.

O Título I do Código trata das competências do Conselho


Federal de Serviço Social (CFESS), dentre estas: zelar pela
observância dos princípios e diretrizes do Código, fiscalizando as ações
dos Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS) e a prática exercida
pelos profissionais, instituições e organizações na área de Serviço Social;
ademais, o CFESS atua como Tribunal Superior de Ética Profissional. Já
aos CRESS também cabe a função de zelar pelos princípios e diretrizes do
Código, funcionando como órgão julgador de primeira instância.
Os direitos e responsabilidades gerais do assistente social
constam no Título II do Código. No que se refere aos direitos dos
profissionais, salientamos as alíneas “b”, “d”, e “h”, as quais destacam,
respectivamente, o livre exercício das atividades inerentes à profissão; a
inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e

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documentação, garantindo o sigilo profissional; ampla autonomia no
exercício da profissão, não sendo obrigado a prestar serviços profissionais
incompatíveis com as suas atribuições, cargos ou funções.
O Título II também elenca dos deveres do assistente social,
dentre estes: utilizar seu número de registro no CRESS no exercício da
profissão; abster-se, no exercício da profissão, de práticas que
caracterizem a censura, o cerceamento da liberdade, o policiamento dos
comportamentos, denunciando sua ocorrência aos órgãos competentes.
Além do mais, é vedado ao profissional: transgredir qualquer preceito do
Código; praticar e ser conivente com condutas anti-éticas, crimes ou
contravenções penais; compactuar com o exercício ilegal da profissão,
inclusive nos casos de estagiários que exerçam atribuições específicas,
em substituição aos profissionais; dentre outras.
Na sequência, o Título III trata das relações profissionais com
os usuários; com as instituições empregadoras e outras; com
assistentes sociais e outros profissionais; com as entidades da
categoria e demais organizações da sociedade civil; do sigilo
profissional; das relações do assistente social com a Justiça.
No tocante às relações profissionais com os usuários, de modo
geral, o Código dispõe como deveres do assistente social: possibilitar o
exercício democrático dos usuários nas suas relações institucionais;
impedir que seja estabelecida uma relação profissional autoritária com os
usuários dos serviços; a radicalização da democracia na relação
profissional; a defesa e o aprofundamento da democracia; a defesa da
intimidade, do sigilo profissional e da integralidade e da dignidade do
usuário – a democratização das informações; ampliação e consolidação da
cidadania. Outrossim, é vedado ao assistente social: exercer sua
autoridade de maneira a limitar ou cercear o direito do usuário de
participar e decidir livremente sobre seus interesses; aproveitar-se de
situações decorrentes da relação assistente social-usuário; bloquear o
acesso dos usuários aos serviços oferecidos pelas instituições.

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Já no que diz respeito à relação profissional com as entidades da
categoria, o Código define, dentre outros direitos, deveres e vedação, a
prerrogativa do assistente social em denunciar ao Conselho Regional as
instituições públicas ou privadas, onde as condições de trabalho não
sejam dignas ou possam prejudicar os usuários ou profissionais.

O sigilo, conforme já pontuado, constitui direito do


assistente social, sendo vedada revelação, exceto quando se
tratarem de situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não
fato delituoso, trazer prejuízo aos interesses do usuário, de
terceiros ou da coletividade.
Do Título IV destacamos as penalidades aos profissionais
que infringirem o Código, quais sejam: multa; advertência
reservada; advertência pública; suspensão do exercício
profissional e cassação do registro profissional.
Conforme disposto no Código, a pena de multa variará entre o
mínimo correspondente ao valor de uma anuidade e o máximo de seu
décuplo. Diferentemente da advertência reservada, que é confidencial, a
advertência pública, a suspensão e a cassação do exercício profissional
são efetivadas através de publicação em Diário Oficial e em outro órgão
da imprensa, bem como são afixadas na sede do Conselho Regional de
referência do denunciado e na Delegacia Seccional do CRESS da jurisdição
de seu domicílio. O prazo da pena de suspensão do exercício profissional
pode variar de 30 (trinta) dias a 02 (dois) anos, estendendo-se por todo o
território nacional.
Essas penas são aplicadas no curso de processos disciplinares,
executados pelos Conselhos Regionais, nos quais são considerados os
antecedentes profissionais do infrator e as circunstâncias em que ocorreu

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a infração. Na imposição de qualquer penalidade, cabe recurso com efeito
suspensivo ao CFESS.

Car@ alun@

É importantíssima a leitura do Código de


Ética!!!!

5.3 Diretrizes curriculares dos cursos de Serviço Social

As Diretrizes curriculares dos cursos de Serviço Social foram


estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho
Nacional de Educação, por intermédio da Resolução nº 15, de 13
de março de 2002. Essas Diretrizes têm o objetivo de orientar a
formulação do projeto pedagógico do curso de Serviço Social, o
qual, conforme disposto no Artigo 2º da Resolução, deverá explicitar:

a) o perfil dos formandos;


b) as competências e habilidades gerais e específicas a
serem desenvolvidas;
c) a organização do curso;
d) os conteúdos curriculares;
e) o formato do estágio supervisionado e do Trabalho de
Conclusão do Curso;
f) as atividades complementares previstas.

Neste sentido, a Resolução dispõe sobre cada item do projeto


pedagógico. Para tanto, considero relevante reproduzir, na íntegra, o
conteúdo exposto:

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PERFIL DOS FORMANDOS EM SERVIÇO SOCIAL:

Profissional que atua nas expressões da questão social, formulando e


implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com
capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção
criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das
relações sociais e no mercado de trabalho.

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES:

 Gerais:

A formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-


metodológica e ético-política, como requisito fundamental para o exercício
de atividades técnico-operativas, com vistas à:
• compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento
sócio-histórico, nos cenários internacional e nacional, desvelando as
possibilidades de ação contidas na realidade;
• identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular
respostas profissionais para o enfrentamento da questão social;
• utilização dos recursos da informática.

 Específicas:

A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de


• elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões
institucionais;
• planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
• realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações
profissionais;
• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública,
empresas privadas e movimentos sociais em matéria relacionada às
políticas sociais e à garantia dos direitos civis, políticos e sociais da
coletividade;
• orientar a população na identificação de recursos para atendimento e
defesa de seus direitos;
• realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre
matéria de Serviço Social.

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ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS:

• Flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas com


outros componentes curriculares, tais como: oficinas, seminários temáticos,
estágio, atividades complementares;
• rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do
Serviço Social, que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com
os quais o profissional se defronta;
• estabelecimento das dimensões investigativa e interpretativa como
princípios formativos e condição central da formação profissional, e da relação
teoria e realidade;
• presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional;
• exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida
acadêmica e profissional;
• respeito à ética profissional;
• indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade
de estágio.

CONTEÚDOS CURRICULARES:

A organização curricular deve superar as fragmentações do processo de


ensino e aprendizagem, abrindo novos caminhos para a construção de
conhecimentos como experiência concreta no decorrer da formação
profissional. Sustenta-se no tripé dos conhecimentos constituídos pelos
núcleos de fundamentação da formação profissional, quais sejam:

• núcleo de fundamentos teórico-metodológicos da vida social, que


compreende um conjunto de fundamentos teórico-metodológicos e ético-
políticos para conhecer o ser social;
• núcleo de fundamentos da formação sócio-histórica da sociedade
brasileira, que remete à compreensão das características históricas
particulares que presidem a sua formação e desenvolvimento urbano e rural,
em suas diversidades regionais e locais;
• núcleo de fundamentos do trabalho profissional, que compreende os
elementos constitutivos do Serviço Social como uma especialização do
trabalho: sua trajetória histórica, teórica, metodológica e técnica, os
componentes éticos que envolvem o exercício profissional, a pesquisa, o
planejamento e a administração em Serviço Social e o estágio supervisionado.

Os núcleos englobam um conjunto de conhecimentos e habilidades que se


especifica em atividades acadêmicas, enquanto conhecimentos necessários à
formação profissional. Essas atividades, a serem definidas pelos colegiados, se
desdobram em disciplinas, seminários temáticos, oficinas/laboratórios,
atividades complementares e outros componentes curriculares.

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ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE


CURSO (TCC):

O Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso devem ser


desenvolvidos durante o processo de formação a partir do desdobramento
dos componentes curriculares, concomitante ao período letivo escolar.

O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que


se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional,
objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe
supervisão sistemática. Esta supervisão será feita conjuntamente por
professor supervisor e por profissional do campo, com base em
planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de
ensino e organizações que oferecem estágio.

A Associação Brasileira de Ensino e


Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS),
em maio de 2010, publicou a Política
Nacional de Estágio em Serviço Social.
Este é o documento de referência nesta
temática, para conhecê-lo, acesse o link
abaixo!

http://www.cfess.org.br/arquivos/pne
abepss_maio2010_corrigida.pdf

ATIVIDADES COMPLEMENTARES:

As atividades complementares, dentre as quais podem ser destacadas a


monitoria, visitas monitoradas, iniciação científica, projeto de extensão,
participação em seminários, publicação de produção científica e outras
atividades definidas no plano acadêmico do curso.

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5.4 Resoluções do Conselho Federal de Serviço Social

Car@ alun@, se você acessar o site do CFESS, especificamente por


meio deste link –
http://www.cfess.org.br/visualizar/menu/local/resolucoes-e-portarias-
cfess - encontrará todas as Resoluções e Portarias já publicadas pelo
nosso Conselho Federal. Desse modo, é importante que você acesse e leia
todas as Resoluções, pois aqui trataremos das principais, dentre as quais:
383/1999; 395/1999; 427/2002; 443/2003; 489/2006; 493/2006;
512/2007; 513/2007; 533/2008; 548/2009; 554/2009; 556/2009;
557/2009; 569/2010; 594/2011; 615/2011; 627/2012 e 660/2013.

A Resolução 383/1999 caracteriza o assistente social como um


profissional da saúde, mas, salienta não ser um profissional
exclusivamente da saúde, pois, o assistente social atua no âmbito
das políticas sociais, podendo estar inserido em outras áreas.

A Resolução 395/1999 veda que o CFESS e os respectivos CRESS


qualquer “curriculum vitae” de profissionais assistentes sociais, bem
como a seleção ou análise destes ou mesmo qualquer indicação ou
recomendação para contratação, admissão ou prestação de serviços,
de trabalho, de atividades de funções ou outras da mesma natureza,
em órgãos da administração pública ou privada.

A Resolução 427/2002, em alteração à Resolução 299/1994, define


a dispensa de pagamento da anuidade para o assistente social que
completar 60 (sessenta) anos de idade. Essa dispensa será
concedida automaticamente pelo CRESS, a partir do exercício do
referido aniversário.

A Resolução 443/2003 institui os procedimentos para a realização


de desagravo público. O desagravo é um instrumento utilizado pelos
Conselhos Regionais de Serviço Social quando, no exercício de suas
atribuições e funções, o assistente social for ofendido ou atingido em
sua honra profissional. Desse modo, o assistente social poderá
representar perante o Conselho Regional onde esteja inscrito, para
apuração dos fatos contra quem der ensejo ou causa a violação de
seus direitos ou prerrogativas.

A Resolução 489/2006 estabelece normas vedando condutas


discriminatórias ou preconceituosas, por orientação e expressão
sexual por pessoas do mesmo sexo, no exercício profissional do
assistente social, regulamentando princípio inscrito no Código de
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RESOLUÇÃO CFESS nº 493/2006

Car@ alun@, esta Resolução é uma das mais importantes, seja por ser um tema
solicitado nas provas, seja pelo fato de ser um importantíssimo respaldo jurídico na
condução do nosso trabalho, na medida em que dispõe sobre as condições
éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social. Na sequência
destacamos os pontos mais relevantes:

Art. 2º - O local de atendimento destinado ao assistente social deve ser dotado


de espaço suficiente, para abordagens individuais ou coletivas, conforme as
características dos serviços prestados, e deve possuir e garantir as seguintes
características físicas:

a - iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno, conforme a


organização institucional;
b - recursos que garantam a privacidade do usuário naquilo que for
revelado durante o processo de intervenção profissional;
c - ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com
portas fechadas;
d - espaço adequado para colocação de arquivos para a adequada guarda
de material técnico de caráter reservado.

Art. 3º - O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com
portas fechadas, de forma a garantir o sigilo.

Art. 4º - O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de


caráter reservado, sendo seu uso e acesso restrito aos assistentes sociais.

Art. 7º - O assistente social deve informar por escrito à entidade,


instituição ou órgão que trabalha ou presta serviços, sob qualquer
modalidade, acerca das inadequações constatadas por este, quanto as
condições éticas, físicas e técnicas do exercício profissional, sugerindo
alternativas para melhoria dos serviços prestados.

Parágrafo Primeiro - Esgotados os recursos especificados no “caput” do


presente artigo e deixando a entidade, instituição ou órgão de tomar qualquer
providência ou as medidas necessárias para sanar as inadequações, o assistente
social deverá informar ao CRESS do âmbito de sua jurisdição, por escrito,
para intervir na situação.

Parágrafo Segundo - Caso o assistente social não cumpra as exigências


previstas pelo “caput” e/ou pelo parágrafo primeiro do presente artigo, se
omitindo ou sendo conivente com as inadequações existentes no âmbito
da pessoa jurídica, será notificado a tomar as medidas cabíveis, sob pena
de apuração de sua responsabilidade ética.
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RESOLUÇÃO CFESS nº 513/2007

Trata dos procedimentos para efeito da lacração do material técnico


sigiloso do Serviço Social

Art. 2º – O Assistente Social garantirá o caráter confidencial das informações


que vier a receber em razão de seu trabalho, bem como do material técnico
produzido.

Parágrafo Único – Em caso de demissão ou exoneração, o assistente


social, deverá repassar todo o material técnico ao assistente social
que vier a substituí-lo.

Art. 3º – Na impossibilidade de fazê-lo, o material deverá ser lacrado


na presença de um representante ou fiscal do CRESS, para somente
vir a ser utilizado pelo assistente social substituto, quando, será
rompido o lacre, também na presença de um representante do CRESS.

Parágrafo Único – No caso da impossibilidade do comparecimento de um fiscal


ou representante do CRESS, o material será deslacrado pelo assistente social
que vier a assumir o Setor de Serviço Social, que remeterá, logo em seguida,
relatório circunstanciado do ato do rompimento do lacre, declarando que
passará a se responsabilizar pela guarda e sigilo do material.

Art. 4º – Em caso de extinção do Serviço Social da instituição, os


arquivos poderão ser incinerados pelo profissional responsável, até
aquela data, por este serviço, que também procederá a imediata
comunicação, por escrito, ao CRESS.

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RESOLUÇÃO CFESS nº 533/2008 - regulamenta a supervisão direta de


estágio no Serviço Social

Art. 2º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social é atividade


privativa do assistente social, em pleno gozo dos seus direitos
profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação, sendo
denominado supervisor de campo o assistente social da instituição
campo de estágio e supervisor acadêmico o assistente social
professor da instituição de ensino.

Parágrafo único. Para sua realização, a instituição campo de estágio deve


assegurar os seguintes requisitos básicos: espaço físico adequado, sigilo
profissional, equipamentos necessários, disponibilidade do supervisor de
campo para acompanhamento presencial da atividade de aprendizagem,
dentre outros requisitos, nos termos da Resolução CFESS nº 493/2006, que
dispõe sobre as “condições éticas e técnicas do exercício profissional do
assistente social”.

Parágrafo único do Art. 3º. A definição do número de estagiários a serem


supervisionados deve levar em conta a carga horária do supervisor de
campo, as peculiaridades do campo de estágio e a complexidade das
atividades profissionais, sendo que o limite máximo não deverá
exceder 1 (um) estagiário para cada 10 (dez) horas semanais de
trabalho.

Art. 4º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social estabelece-se na


relação entre unidade acadêmica e instituição pública ou privada que recebe o
estudante, sendo que caberá:

I) ao supervisor de campo apresentar projeto de trabalho à


unidade de ensino incluindo sua proposta de supervisão, no
momento de abertura do campo de estágio;
II)aos supervisores acadêmico e de campo e pelo estagiário
construir plano de estágio onde constem os papéis, funções,
atribuições e dinâmica processual da supervisão, no início de
cada semestre/ano letivo.

Art. 6º. Ao supervisor de campo cabe a inserção, acompanhamento,


orientação e avaliação do estudante no campo de estágio em
conformidade com o plano de estágio.

Art. 7º. Ao supervisor acadêmico cumpre o papel de orientar o


estagiário e avaliar seu aprendizado, visando a qualificação do aluno
durante o processo de formação e aprendizagem das dimensões
técnico-operativas, teórico-metodológicas e ético-política da
profissão.

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RESOLUÇÃO CFESS nº 554/2009

Alun@, esta Resolução dispõe sobre o não reconhecimento da inquirição


das vítimas crianças e adolescentes no processo judicial, sob a
Metodologia do Depoimento Sem Dano/DSD, como sendo atribuição
ou competência do profissional assistente social.

Esta é uma temática que merece bastante cuidado e atenção, sobretudo para
os assistentes sociais lotados nas instituições do Sistema de Justiça
(Tribunais, Ministérios Públicos e Defensorias Públicas). Cabe pontuarmos que
há muitos interesses em disputa, os quais culminaram, inclusive, na
suspensão desta Resolução por decisão judicial.

Para que você possa entender melhor o que é essa metodologia e qual o
debate na profissão, sugerimos o acesso e leitura dos textos indicados nos
links abaixo:

http://www.cfess.org.br/arquivos/Documento_DSD_COFI.pdf

http://www.cfess.org.br/visualizar/noticia/cod/1107

http://www.aasptjsp.org.br/noticia/escuta-especial-depoimento-sem-dano-
subs%C3%ADdios-aos-que-n%C3%A3o-querem-dela-participar

Cabe também pontuar que em abril deste ano de 2017 foi sancionada a Lei nº
13.431 que estabelece o sistema de garantia de direitos da criança e do
adolescente vítima ou testemunha de violência. Esta lei ainda trata da escuta
especializada e do depoimento especial, os quais requerem atenção e
cuidados, visto possíveis violações das atribuições e dos direitos profissionais
dos assistentes sociais.

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RESOLUÇÃO CFESS nº 557/2009

Dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas


conjuntos entre o assistente social e outros profissionais.

Art. 4°. Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social deverá


garantir a especificidade de sua área de atuação.

Parágrafo primeiro - O entendimento ou opinião técnica do assistente


social sobre o objeto da intervenção conjunta com outra categoria
profissional e/ ou equipe multiprofissional, deve destacar a sua área
de conhecimento separadamente, delimitar o âmbito de sua atuação,
seu objeto, instrumentos utilizados, análise social e outros
componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.

Parágrafo segundo - O assistente social deverá emitir sua opinião


técnica somente sobre o que é de sua área de atuação e de sua
atribuição legal, para qual está habilitado e autorizado a exercer, assinando
e identificando seu número de inscrição no Conselho Regional de Serviço
Social.

RESOLUÇÃO CFESS nº 569/2010

Esta Resolução veda ao assistente social vincular ou associar ao título


de assistente social e/ou ao exercício profissional as seguintes
atividades de terapias individuais, grupais e/ou comunitárias:

 Intervenção profissional que visa a tratar problemas somáticos,


psíquicos ou psicossomáticos, suas causas e seus sintomas;
 Atividades profissionais e/ou clínicas com fins medicinais, curativos,
psicológicos e/ou psicanalíticos que atuem sobre a psique.

De acordo com o parágrafo segundo do Art. 3º, a Resolução assegura a


atuação profissional com indivíduos, grupos, famílias e/ou
comunidade, fundamentada nas competências e atribuições
estabelecidas na Lei 8662/93, nos princípios do Código de Ética do
Assistente Social e nos fundamentos históricos, teóricos e
metodológicos do Serviço Social previstos na Resolução
CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de março de 2002, garantindo o
pluralismo no exercício profissional.

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RESOLUÇÃO CFESS nº 615/2011

Dispõe sobre a inclusão e uso do nome social da assistente social


travesti e do(a) assistente social transexual nos documentos de
identidade profissional

Art. 1º.Fica assegurado às pessoas travestis e transexuais, nos


termos desta resolução, o direito à escolha de tratamento nominal a
ser inserido na Cédula e na Carteira de Identidade Profissional, bem
como nos atos e procedimentos promovidos no âmbito do CFESS e dos
CRESS;

Parágrafo 1º.As Carteiras e Cédulas de Identidade profissional, a partir da


nova expedição pelo CFESS, serão confeccionadas contendo um campo
adequado para inserção do nome social do(a) assistente social, que assim
requererem.

Art. 3º. Fica permitida a utilização do nome social nas assinaturas


decorrentes do trabalho desenvolvido pelo(a) assistente social,
juntamente com o número do registro profissional.

Parágrafo único – Para efeito de tratamento profissional do(a) assistente


social, a exemplo de crachás, dentre outros, deverá ser utilizado somente o
nome social e o número de registro.

RESOLUÇÃO CFESS nº 627/2012

Veda a utilização de símbolos, imagens e escritos religioso nas


dependências do Conselho Federal; dos Conselhos Regionais e das
Seccionais de Serviço Social.

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3. RESUMO DO CONCURSEIRO

- Lei de regulamentação da profissão

 Lei Federal n. 8.662/1993 dispõe sobre a profissão de assistente


social e dá outras providências;
 Os Artigos 4º e 5º desta Lei tratam, respectivamente, das
competências e atribuições privativas dos assistentes sociais;
 No ano de 2010 foi regulamentada a duração da jornada de
trabalho dos assistentes sociais em 30 horas semanais;
 O CFESS e os CRESS constituem, em seu conjunto, uma entidade
com personalidade jurídica e forma federativa, com o objetivo
básico de disciplinar e defender o exercício da profissão de
assistente social em todo o território nacional.

- Código de Ética do Assistente Social

 O CE é um instrumento educativo e orientador do comportamento


ético profissional do assistente social: representa a autoconsciência
ético-política da categoria em dado momento histórico;
 O Código de 1993, instituído pela Resolução CFESS nº 273,
ofereceu respostas objetivas ao exercício profissional, explicitando a
relação entre valores essenciais e as suas formas de objetivação no
âmbito das instituições. O valor ético central deste Código é a
liberdade, entendida como a capacidade do homem em se
autodeterminar, de desenvolver suas potencialidades e habilidades.
 O conceito de liberdade do Código “[...] se contrapõe à visão de
‘liberdade individual’ que tem sido pensada no sistema normativo
capitalista” (TERRA, 2012, p. 122).
 O sigilo, conforme já pontuado, constitui direito do assistente social,
sendo vedada revelação, exceto quando se tratarem de situações

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cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer
prejuízo aos interesses do usuário, de terceiros ou da coletividade.

- Diretrizes curriculares dos cursos de Serviço Social

 Estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho


Nacional de Educação, por intermédio da Resolução nº 15, de 13 de
março de 2002. Essas Diretrizes têm o objetivo de orientar a
formulação do projeto pedagógico do curso de Serviço Social, o
qual, conforme disposto no Artigo 2º da Resolução, deverá
explicitar:
a) o perfil dos formandos;
b) as competências e habilidades gerais e específicas a serem
desenvolvidas;
c) a organização do curso;
d) os conteúdos curriculares;
e) o formato do estágio supervisionado e do Trabalho de
Conclusão do Curso;
f) as atividades complementares previstas.

- Resoluções do Conselho Federal de Serviço Social

 A Resolução 383/1999 caracteriza o assistente social como um


profissional da saúde, mas, salienta não ser um profissional
exclusivamente da saúde, pois, o assistente social atua no âmbito
das políticas sociais, podendo estar inserido em outras áreas.
 A Resolução 395/1999 veda que o CFESS e os respectivos CRESS
qualquer “curriculum vitae” de profissionais assistentes sociais, bem
como a seleção ou análise destes ou mesmo qualquer indicação ou
recomendação para contratação, admissão ou prestação de
serviços, de trabalho, de atividades de funções ou outras da mesma
natureza, em órgãos da administração pública ou privada.

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 A Resolução 427/2002, em alteração à Resolução 299/1994, define
a dispensa de pagamento da anuidade para o assistente social que
completar 60 (sessenta) anos de idade. Essa dispensa será
concedida automaticamente pelo CRESS, a partir do exercício do
referido aniversário.
 A Resolução 443/2003 institui os procedimentos para a realização
de desagravo público. O desagravo é um instrumento utilizado pelos
Conselhos Regionais de Serviço Social quando, no exercício de suas
atribuições e funções, o assistente social for ofendido ou atingido
em sua honra profissional. Desse modo, o assistente social poderá
representar perante o Conselho Regional onde esteja inscrito, para
apuração dos fatos contra quem der ensejo ou causa a violação de
seus direitos ou prerrogativas.
 A Resolução 489/2006 estabelece normas vedando condutas
discriminatórias ou preconceituosas, por orientação e expressão
sexual por pessoas do mesmo sexo, no exercício profissional do
assistente social, regulamentando princípio inscrito no Código de
Ética Profissional.
 A Resolução 493/2006 dispõe sobre as condições éticas e técnicas
do exercício profissional do assistente social;
 A Resolução 513/2007 trata dos procedimentos para efeito da
lacração do material técnico sigiloso do Serviço Social;
 A Resolução 533/2008 regulamenta a supervisão direta de estágio
no Serviço Social;
 A Resolução 554/2009mdispõe sobre o não reconhecimento da
inquirição das vítimas crianças e adolescentes no processo judicial,
sob a Metodologia do Depoimento Sem Dano/DSD, como sendo
atribuição ou competência do profissional assistente social;
 A Resolução 557/2009 dispõe sobre a emissão de pareceres,
laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e
outros profissionais;

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 A Resolução 569/2010 veda ao assistente social vincular ou associar
ao título de assistente social e/ou ao exercício profissional as
seguintes atividades de terapias individuais, grupais e/ou
comunitárias;
 A Resolução 615/2011 dispõe sobre a inclusão e uso do nome social
da assistente social travesti e do(a) assistente social transexual nos
documentos de identidade profissional;
 A Resolução 627/2012 veda a utilização de símbolos, imagens e
escritos religioso nas dependências do Conselho Federal; dos
Conselhos Regionais e das Seccionais de Serviço Social.

4. LISTA DE QUESTÕES

1 – EBSERH - Assistente Social – 2016 - IBFC

A lei nº. 8662 de 07 de junho de 1993 dispõe sobre a profissão de


Assistente Social no Brasil e tem sido um dos principais dispositivos de
defesa dos direitos de nossa categoria profissional. A referida legislação,
no artigo 2º., parágrafo único nos diz: Parágrafo único. O exercício da
profissão de Assistente Social requer prévio _________ nos
_________________ que tenham jurisdição sobre a área de atuação do
interessado nos termos desta lei.
Considerando o texto do parágrafo único indicado acima, selecione,
dentre as afirmativas abaixo, aquela que indica as palavras que
preenchem corretamente as lacunas presentes na frase e que atendem ao
disposto da lei citada:

a) Cadastro/Conselhos Estaduais
b) Registro/Conselhos Nacionais
c) Registro/Conselhos Regionais

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d) Assentamento/Conselhos Regionais
e) Cadastro/Conselhos Regionais

2 – IBFC - HEMOMINAS - 2013 - Assistente Social

No que diz respeito ao Serviço Social:


I. A carga horária do(a) assistente social é de 30 horas semanais.
II. O curso de Serviço Social é oferecido em nível de Bacharelado.
III. A profissão de Assistente Social requer diploma de graduação em
cursos reconhecido no País.
IV. Para atuar como Assistente Social, o(a) profissional deve se submeter
a um exame do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
V. Todo (a) profissional de Serviço Social, deve ser registrado(a) no
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).
a) As afirmativas I, II, III e V estão corretas.
b) As afirmativas II, III, IV e V estão corretas.
c) As afirmativas III, IV e V estão incorretas.
d) As afirmativas I e II estão incorretas

3 – FGV - TJ-BA – 2015 - Analista Judiciário - Serviço Social


Devido a sua competência teórico-metodológica, o trabalho do
assistente social é fundamental em um processo judicial. De acordo com
o Código de Ética e legislação profissional, em um processo judicial, ao
assistente social é vedado atuar como:
a) testemunha;
b) perito;
c) assessor;
d) consultor;
e) técnico judiciário.

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4– FGV - TJ-BA – 2015 - Analista Judiciário - Serviço Social
Em uma empresa pública, a assistente social atendeu um funcionário
tido por seus superiores como uma liderança sindical. Em seguida, a
chefia do setor convocou a assistente social e solicitou-lhe que
reproduzisse o teor do atendimento.
A conduta da assistente social, tendo em vista o Código de Ética e o
Projeto Ético-Político do Serviço Social, deve ser:
a) constituir um dossiê relatando o atendimento realizado com o
funcionário e a solicitação da chefia do setor, enviando-o ao CFESS a fim
de justificar sua conduta;
b) escrever um relatório para a chefia relatando o que foi discutido
com o funcionário, pois em uma empresa pública não há lugar para
situações individuais;
c) enviar ofício ao CRESS da sua região, solicitando permissão para
relatar aos seus superiores o teor do atendimento realizado;
d) recusar-se a fornecer a informação pedida, pois o que é discutido e
relatado em um atendimento está resguardado pelo sigilo;
e) relatar fielmente aos seus superiores o que foi dito durante o
atendimento, pois a empresa deve ser resguardada em primeiro lugar.

5 – FGV - TJ-BA – 2015 - Analista Judiciário - Serviço Social

A conjuntura atual traz requisições profissionais para o assistente social


que se materializam em novas atribuições ou em atribuições antigas
redefinidas. Na área da saúde do trabalhador, várias demandas surgiram
a partir da descentralização das políticas públicas e hoje estão
absorvidas como transversais ao trabalho profissional e previstas na Lei
de Regulamentação da Profissão e nas Diretrizes Curriculares. São
algumas delas;
a) palestras, aulas e mediação de conflitos;
b) diagnóstico social e planejamento de políticas de saúde;

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c) estabelecimento de critérios e educação popular;
d) gestão, assessoria e pesquisa;
e) avaliação, estudo social e parecer jurídico.

6 - FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social
Do ponto de vista jurídico-legal, dois instrumentos são fundamentais para
a formulação de projetos de trabalho profissional para o assistente social:
a) o Código de Ética Profissional e a Política Nacional de Fiscalização da
Profissão;
b) o Código Processual de Ética e a Regulamentação sobre a duração do
trabalho do assistente social;
c) a Lei de Regulamentação da Profissão e o Código de Ética
Profissional;
d) as Diretrizes Curriculares do Serviço Social e a Lei de Estágio;
e) o Projeto Ético-Político do Serviço Social e o Código de Ética
Profissional.

7– FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social

Segundo a legislação profissional, a supervisão de estágio em Serviço


Social deve:
a) levar em consideração a carga horária de trabalho semanal do
assistente social;
b) ser realizada de forma indireta junto ao estudante de Serviço Social;
c) requerer autorização prévia do Conselho Regional de Serviço Social
de seu estado;
d) ser realizada após a conclusão de curso de supervisão de estágio em
Serviço Social;

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e) ser acompanhada por profissionais de diferentes áreas, garantindo a
formação interdisciplinar.

8 – FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social

É atribuição privativa do assistente social:


a) prestar assessoria psicossocial a juízes e magistrados;
b) realizar visitas domiciliares e institucionais;
c) emitir laudos e pareceres em matéria de Serviço Social;
d) realizar estudos socioeconômicos;
e) realizar vistorias em entidades de acolhimento institucional.

9 – FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social
Em uma solicitação de adoção de criança por casal homoafetivo, a
conduta do assistente social deve observar:

I – os princípios e normativas éticas do Serviço Social;


II – a Resolução CFESS que veda práticas discriminatórias com relação à
orientação sexual;
III – os novos arranjos familiares na sociedade contemporânea.

Está correto o que se afirma em:


a) somente II;
b) somente III;
c) somente I e II;
d) somente I e III;
e) I, II e III.

10 – FGV - TJ-GO – 2014 - Analista Judiciário

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Em 2006, o Conselho Federal de Serviço Social normatiza, por meio da
Resolução 493/2006, as condições éticas e técnicas do exercício
profissional do assistente social, determinando ser condição obrigatória,
para a realização e execução de qualquer atendimento ao usuário do
Serviço Social a existência de espaço físico apropriado. Nesse sentido,
analise as afirmativas abaixo:

I – O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter


reservado, sendo facultada sua utilização por profissionais de outra
categoria, desde que componham a equipe.

II – O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com


portas fechadas, de forma a garantir o sigilo.

III – Os atendimentos coletivos poderão ocorrer em ambiente aberto,


dada a característica grupal.

Assinale se:
a) todas estiverem corretas;
b) somente II e III estiverem corretas;
c) somente III estiver correta;
d) somente II estiver correta;
e) somente I estiver correta.

5. GABARITO

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Questão Resposta
1. C
2. A
3. A
4. D
5. D
6. C
7. A
8. C
9. E
10. D

6. QUESTÕES COMENTADAS

1 – EBSERH - Assistente Social – 2016 - IBFC


A lei nº. 8662 de 07 de junho de 1993 dispõe sobre a profissão de
Assistente Social no Brasil e tem sido um dos principais dispositivos de
defesa dos direitos de nossa categoria profissional. A referida legislação,
no artigo 2º, parágrafo único nos diz: Parágrafo único. O exercício da
profissão de Assistente Social requer prévio _________ nos
_________________ que tenham jurisdição sobre a área de atuação do
interessado nos termos desta lei.
Considerando o texto do parágrafo único indicado acima, selecione,
dentre as afirmativas abaixo, aquela que indica as palavras que
preenchem corretamente as lacunas presentes na frase e que atendem ao
disposto da lei citada:

a) Cadastro/Conselhos Estaduais
b) Registro/Conselhos Nacionais
c) Registro/Conselhos Regionais

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d) Assentamento/Conselhos Regionais
e) Cadastro/Conselhos Regionais

Comentário: Car@ alun@, para responder a esta questão é necessário


que retomemos a Lei 8.662 de 07 de junho de 1993 – Lei de
Regulamentação do exercício profissional do Assistente Social que
trabalhamos no início desta aula. Desse modo, podemos identificar que as
alternativas “a”, “d” e “e” encontram-se incorretas, pois o documento
legal não faz referência aos termos “cadastro” e “assentamento” no que
se refere à ação que o graduado em Serviço Social necessita realizar para
tornar-se assistente social. Na leitura da lei supracitada, no parágrafo
único do artigo 2° está exposto: “O exercício da profissão de Assistente
Social requer prévio registro nos Conselhos Regionais que tenham
jurisdição sobre a área de atuação do interessado nos termos desta lei”.
Portanto, analisando as duas alternativas restantes, verificamos que a
letra “b” encontra-se incorreta, pois faz menção a Conselhos Nacionais e
conforme o texto da lei, cabe ao graduado em Serviço Social realizar
registro prévio no Conselho Regional, portanto a alternativa “c”
encontra-se correta.

2 – IBFC - HEMOMINAS - 2013 - Assistente Social

No que diz respeito ao Serviço Social:

I. A carga horária do(a) assistente social é de 30 horas semanais.


II. O curso de Serviço Social é oferecido em nível de Bacharelado.
III. A profissão de Assistente Social requer diploma de graduação em
cursos reconhecido no País.
IV. Para atuar como Assistente Social, o(a) profissional deve se submeter
a um exame do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS).
V. Todo (a) profissional de Serviço Social, deve ser registrado(a) no
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).

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a) As afirmativas I, II, III e V estão corretas.
b) As afirmativas II, III, IV e V estão corretas.
c) As afirmativas III, IV e V estão incorretas.
d) As afirmativas I e II estão incorretas

Comentário: Car@ Alun@, para responder a esta questão precisamos


retomar a Lei de Regulamentação e também a alteração que esta lei
sofreu em 2010, com a Lei 12.317 de 26 de agosto de 2010 como
apresentado no início desta aula. O item I encontra-se correto, pois, com
a promulgação pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva da Lei
supramencionada (12.317 de 26 de agosto de 2010), a carga horária dos
assistentes sociais em todo o país passou a ser de 30 horas semanais. O
item II também se encontra correto, pois o curso de Serviço Social é
oferecido apenas na modalidade de Bacharelado. O item III encontra-se
correto, pois conforme expresso no artigo 2 da Lei de Regulamentação,
“os possuidores de diploma em curso de graduação em Serviço Social,
oficialmente reconhecido, expedido por estabelecimento de ensino
superior existente no País, devidamente registrado no órgão competente”.
O item IV encontra-se incorreto, pois, após obter o diploma de
bacharelado em Serviço Social, o graduado necessita apenas solicitar o
registro no Conselho Regional de sua localidade, não havendo a
necessidade de realizar um exame. Por fim, o item V encontra-se correto,
pois conforme supramencionado, para exercer o cargo de assistente social
é necessário o registro no Conselho Regional. Esta informação, como já
exposto no Comentário da questão 01, encontra-se no parágrafo único do
artigo 2 da Lei de Regulamentação do exercício profissional de assistente
social. Desse modo, verifica-se que a alternativa correta é a “a”.

3 – FGV - TJ-BA – 2015 - Analista Judiciário - Serviço Social

Devido a sua competência teórico-metodológica, o trabalho do


assistente social é fundamental em um processo judicial. De acordo com

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o Código de Ética e legislação profissional, em um processo judicial, ao
assistente social é vedado atuar como:

a) testemunha;
b) perito;
c) assessor;
d) consultor;
e) técnico judiciário.

Comentário: Car@ alun@, analisando as alternativas, verifica-se que a


alternativa “b” encontra-se incorreta, pois não é vedado ao assistente
social atuar como perito, aliás, essa é uma das principais atribuições do
assistente social no Judiciário, sendo respaldado, inclusive, pelo Código de
Processo Civil – CPC. A alternativa “c” encontra-se incorreta também, pois
não há nenhuma legislação que vede a atuação do assistente social como
assessor. No tocante à atuação do assistente social com assessoria, o ex-
presidente do CFESS Maurílio Castro tem se debruçado a compreender
como se dá a atuação do assistente social em assessoria e também não
há nenhuma vedação a essa forma de atuação. No tocante a alternativa
“d”, esta também se encontra incorreta, pois, não há vedação na atuação
do assistente social como consultor. A alternativa “e” encontra-se
incorreta, pois, não há vedação para o trabalho do assistente social como
técnico judiciário, pois esta pode se dar em virtude de cargo genérico –
técnico judiciário – assistente social. Portanto, a alternativa “a” encontra-
se correta, visto que no artigo 20° do Código de Ética do Assistente Social
está exposto que é “ vedado ao/à assistente social depor como
testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que tenha
conhecimento no exercício profissional, mesmo quando
autorizado”.

4 – FGV - TJ-BA – 2015 - Analista Judiciário - Serviço Social

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Em uma empresa pública, a assistente social atendeu um funcionário tido
por seus superiores como uma liderança sindical. Em seguida, a chefia do
setor convocou a assistente social e solicitou-lhe que reproduzisse o teor
do atendimento.
A conduta da assistente social, tendo em vista o Código de Ética e o
Projeto Ético-Político do Serviço Social, deve ser:
a) constituir um dossiê relatando o atendimento realizado com o
funcionário e a solicitação da chefia do setor, enviando-o ao CFESS a fim
de justificar sua conduta;
b) escrever um relatório para a chefia relatando o que foi discutido
com o funcionário, pois em uma empresa pública não há lugar para
situações individuais;
c) enviar ofício ao CRESS da sua região, solicitando permissão para
relatar aos seus superiores o teor do atendimento realizado;
d) recusar-se a fornecer a informação pedida, pois o que é
discutido e relatado em um atendimento está resguardado pelo
sigilo;
e) relatar fielmente aos seus superiores o que foi dito durante o
atendimento, pois a empresa deve ser resguardada em primeiro lugar.

Comentário: Car@ alun@, para responder a esta questão é


importante que você retome o conteúdo do nosso Código de Ética de
1993. Portanto, analisando as alternativas, verifica-se que “a”, “b”, “c” e
“e” encontram-se incorretas, pois, em caso de interferências superiores
em seu exercício profissional, o assistente social deve acionar o Conselho
Regional e não diretamente o Conselho Federal; em empresas públicas o
assistente social pode tanto atender demandas na esfera individual,
quanto coletiva; o assistente social tem autonomia para relatar aos
superiores o atendimento realizado, sem a necessidade de solicitar
autorização do Conselho Regional, todavia está expresso em nossa
legislação profissional o respeito ao sigilo profissional, portanto, o
profissional somente deve relatar o estritamente necessário do

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atendimento prestado; como expresso em nosso Código de Ética, o
compromisso dos assistentes sociais é com a classe trabalhadora, da qual
também faz parte e não com a empresa. Portanto, a alternativa “d”
encontra-se correta, pois em virtude do sigilo profissional, conforme
exposto no artigo 15 - Capítulo V do Código de Ética do Assistente Social
“constitui direito do assistente social manter o sigilo profissional”,
portanto, o profissional pode recusar-se a relatar integralmente o
atendimento prestado a um usuário. Conforme relatamos no conteúdo
desta aula, “o sigilo, constitui direito do assistente social, sendo
vedada revelação, exceto quando se tratarem de situações cuja
==0==

gravidade possa, envolvendo ou não fato delituoso, trazer


prejuízo aos interesses do usuário, de terceiros ou da
coletividade.

5 – FGV - TJ-BA – 2015 - Analista Judiciário - Serviço Social

A conjuntura atual traz requisições profissionais para o assistente social


que se materializam em novas atribuições ou em atribuições antigas
redefinidas. Na área da saúde do trabalhador, várias demandas surgiram
a partir da descentralização das políticas públicas e hoje estão
absorvidas como transversais ao trabalho profissional e previstas na Lei
de Regulamentação da Profissão e nas Diretrizes Curriculares. São
algumas delas;
a) palestras, aulas e mediação de conflitos;
b) diagnóstico social e planejamento de políticas de saúde;
c) estabelecimento de critérios e educação popular;
d) gestão, assessoria e pesquisa;
e) avaliação, estudo social e parecer jurídico.

Comentário: Car@ alun@, a ampliação de espaços sócio-ocupacionais e


de demandas direcionadas para intervenção do assistente social tem

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suscitado a exigência do assistente social em ampliar as suas atribuições
profissionais para além das tradicionais. Desse modo, analisando as
alternativas, verifica-se que a alternativa “a” encontra-se incorreta, pois a
realização de palestras, aulas, não é algo novo à profissão; quanto à
alternativa “b”, esta também encontra-se incorreta, pois o diagnóstico
social também perpassa a atuação do assistente social desde a sua
gênese; a alternativa “c” também apresenta-se incorreta, pois estes
conceitos não constam da Lei de Regulamentação ou Diretrizes
Curriculares; a alternativa “e” também encontra-se incorreta, pois o
estudo social é a principal atribuição do assistente social e está previsto
em todas as normativas profissionais. Portanto, a alternativa “d”
encontra-se correta, pois a “gestão, a assessoria e a pesquisa”
apresentam-se como transversal ao trabalho profissional e estão
explicitadas na Lei de Regulamentação da Profissão (1993) e nas
Diretrizes Curriculares, aprovadas pela ABEPSS (1996).

6 - FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social

Do ponto de vista jurídico-legal, dois instrumentos são fundamentais para


a formulação de projetos de trabalho profissional para o assistente social:
a) o Código de Ética Profissional e a Política Nacional de Fiscalização da
Profissão;
b) o Código Processual de Ética e a Regulamentação sobre a duração do
trabalho do assistente social;
c) a Lei de Regulamentação da Profissão e o Código de Ética
Profissional;
d) as Diretrizes Curriculares do Serviço Social e a Lei de Estágio;
e) o Projeto Ético-Político do Serviço Social e o Código de Ética
Profissional.

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Comentário: Car@ alun@, no tocante a esta questão, vamos
compreender qual alternativa encontra-se correta. Como o enunciado
refere-se aos instrumentos de acordo com o ponto de vista legal, verifica-
se que o PEPSS não pode ser enquadrado como alternativa correta, pois
não se constitui em um documento legal, portanto, a alternativa “e”
encontra-se errada. No tocante à alternativa “a”, esta apresenta-se
incorreta, pois a Política Nacional de Fiscalização da Profissão direciona-se
ao trabalho profissional dos agentes fiscais dos CRESS e não a formulação
de projetos de trabalho profissional do assistente social. A alternativa “b”
também encontra-se incorreta, pois não há um Código Processual de Ética
e Regulamentação sobre a duração do trabalho do assistente social. No
tocante a este último, a promulgação da Lei 12.317 trata da carga horária
de trabalho do assistente social, alterando a Lei de Regulamentação da
Profissão, como assinalado no início desta aula, ou seja, não há uma
regulamentação específica sobre tal tema. A alternativa “d” encontra-se
incorreta também, pois a lei de estágio não é direcionada exclusivamente
ao assistente social, mas também a outras profissões. O que nos
diferencia é a Política Nacional de Estágio elaborada pela Associação de
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS. Portanto, a
alternativa correta é a “c”, pois o Código de Ética e a Lei de
Regulamentação da Profissão definem as competências e os valores éticos
norteadores do trabalho profissional.

7 – FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social

Segundo a legislação profissional, a supervisão de estágio em Serviço


Social deve:
a) levar em consideração a carga horária de trabalho semanal do
assistente social;
b) ser realizada de forma indireta junto ao estudante de Serviço Social;

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c) requerer autorização prévia do Conselho Regional de Serviço Social
de seu estado;
d) ser realizada após a conclusão de curso de supervisão de estágio em
Serviço Social;
e) ser acompanhada por profissionais de diferentes áreas, garantindo a
formação interdisciplinar.

Comentário: Car@ Alun@, para responder a esta questão vamos


retomar a legislação em Serviço Social que trata deste tema. Analisando a
alternativa “b” verifica-se que esta encontra-se incorreta, pois a
Supervisão de Estágio deve ser realizada de forma direta junto ao
estudante de Serviço Social, e não como apresentado na alternativa. Em
relação a alternativa “c” esta encontra-se também incorreta, pois não há
necessidade de requerer autorização prévia junto ao Conselho Regional
de Serviço Social, mas sim a unidade de ensino informar posteriormente
ao Conselho os dados do estudante, supervisor de campo, acadêmico e
local de estágio. No tocante à alternativa “d” esta também se apresenta
incorreta, pois o estágio em Serviço Social deve se realizar durante o
curso de graduação. Quanto a alternativa “e” esta apresenta-se incorreta,
pois a supervisão de estágio em Serviço Social é atribuição privativa do
Assistente Social. Desse modo, a alternativa correta é a “a”, pois a
supervisão de estagio deve levar em consideração a carga horária do
assistente social, portanto, um profissional somente pode ter um
estagiário para cada 10 horas de trabalho semanais.

8 – FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social

É atribuição privativa do assistente social:

a) prestar assessoria psicossocial a juízes e magistrados;

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b) realizar visitas domiciliares e institucionais;
c) emitir laudos e pareceres em matéria de Serviço Social;
d) realizar estudos socioeconômicos;
e) realizar vistorias em entidades de acolhimento institucional.

Comentário: Car@ Alun@, conforme expresso em nossa Lei de


Regulamentação, no artigo 5 que trata das atribuições privativas do
assistente social, verifica-se a seguinte redação no inciso IV, enquanto
atribuição privativa do assistente social “realizar vistorias, perícias
técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria
de Serviço Social”, portanto, a alternativa “c” encontra-se correta.
Alun@ é importante que você retome o conteúdo na íntegra de nossa Lei
de Regulamentação, pois lá estão expressas as demais atribuições
privativas do assistente social nos seus 13 incisos.

9 – FGV - TJ-RJ – 2014 - Analista Judiciário - Especialidade


Assistente Social
Em uma solicitação de adoção de criança por casal homoafetivo, a
conduta do assistente social deve observar:

I – os princípios e normativas éticas do Serviço Social;


II – a Resolução CFESS que veda práticas discriminatórias com relação à
orientação sexual;
III – os novos arranjos familiares na sociedade contemporânea.

Está correto o que se afirma em:


a) somente II;
b) somente III;
c) somente I e II;
d) somente I e III;
e) I, II e III.

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Comentário: Car@ Alun@, quanto a esta questão verifica-se que todos
os itens estão corretos, portanto, a alternativa correta é a “e”. É de suma
importância que o assistente social tenha sua atuação regida pelos
princípios e normativas éticas do Serviço Social, conheça as resoluções do
Conselho Federal de Serviço Social, pois estes documentos norteiam a
atuação profissional e, por fim, cabe ao assistente social estar conectado
com as transformações na sociedade e consequentemente as alterações
nos arranjos familiares, com vistas a ter como pressuposto de sua
atuação a garantia e a efetivação dos direitos.

10 – FGV - TJ-GO – 2014 - Analista Judiciário


Em 2006, o Conselho Federal de Serviço Social normatiza, por meio da
Resolução 493/2006, as condições éticas e técnicas do exercício
profissional do assistente social, determinando ser condição obrigatória,
para a realização e execução de qualquer atendimento ao usuário do
Serviço Social a existência de espaço físico apropriado. Nesse sentido,
analise as afirmativas abaixo:

I – O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter


reservado, sendo facultada sua utilização por profissionais de outra
categoria, desde que componham a equipe.

II – O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com


portas fechadas, de forma a garantir o sigilo.

III – Os atendimentos coletivos poderão ocorrer em ambiente aberto,


dada a característica grupal.

Assinale se:
a) todas estiverem corretas;
b) somente II e III estiverem corretas;
c) somente III estiver correta;

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d) somente II estiver correta;
e) somente I estiver correta.

Comentário: Car@ Alun@, para responder a esta questão é importante


que você retome a Resolução 493/2006 que dispõe sobre as condições
éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social, a qual
tratamos nesta aula. Desse modo, analisando o item I, verifica-se que
este encontra-se incorreto, pois conforme expresso no artigo 4° da
supracitada Resolução “Art. 4º - O material técnico utilizado e
produzido no atendimento é de caráter reservado, sendo seu uso e
acesso restrito aos assistentes sociais. Em análise do item II,
verifica-se que este encontra-se correto, pois o exposto no item é similar
ao artigo 3° da referida Resolução: “Art. 3º - O atendimento efetuado
pelo assistente social deve ser feito com portas fechadas, de
forma a garantir o sigilo”. O item III encontra-se incorreto, pois a
Resolução ressalta sobre o atendimento se dar em local fechado para
resguardar o sigilo profissional. Portanto, a alternativa correta é a “d”.

7 – REFERÊNCIAS

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. Lei de Regulamentação da


Profissão de Assistente Social. Lei nº 8.662, de 07 de junho de 1993.
Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências.

______. Código de Ética Profissional dos Assistentes Sociais.


Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993 com as alterações
introduzidas pelas Resoluções CFESS n° 290/04 e nº 239/94.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇAO. Diretrizes Curriculares para os


cursos de Serviço Social. Resolução CNES/CES15, de 13 de março de
2002.

TERRA, Sylvia Helena. Parecer Jurídico nº 27/98. Assunto: análise das


competências do assistente social em relação aos parâmetros normativos

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previstos pelo art. 5º da Lei 8662/93, que estabelece as atribuições
privativas do mesmo profissional. Conselho Federal de Serviço Social,
1998.

__________. Código de Ética do(a) assistente social: comentários a partir


de uma perspectiva jurídico-normativa crítica. In: BARROCO, Maria Lucia
Silva; TERRA, Sylvia Helena. Código de Ética do/a assistente social
comentado; CFESS (organizador). São Paulo: Cortez, 2012

8- INDICAÇÃO DE CONTEÚDO COMPLEMENTAR

Car@s colegas! Colocamos alguns textos de referência, caso você


queira e possa aprofundar ainda mais o estudo dos conteúdos.

CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL. CONSELHO FEDERAL DE


SERVIÇO SOCIAL (CFESS). Atuação de Assistentes Sociais no
Sociojurídico: Subsídios para reflexão. Brasília: CFESS, 2014.

_______. Direito se conquista: a luta dos/as assistentes sociais pelas


30 horas semanais. Brasília, CFESS, 2011. Disponível em:
http://www.cfess.org.br/publicacoes_livros.php. Acesso em 24 de janeiro
de 2017.

SOUZA, Bianca Ribeiro de. Atribuições, competências, trabalho e


identidade: uma aproximação aos significados produzidos pelos
assistentes sociais no percurso do exercício profissional. Dissertação
(Mestrado em Serviço Social) – Programa de Estudos Pós-Graduados em
Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
2013.

MONTEIRO, Claudia Lima. Redução da jornada de trabalho de


assistentes sociais para 30 horas semanais: análise da experiência
na Prefeitura do Município de Diadema – São Paulo. Dissertação
(Mestrado em Serviço Social) – Programa de Estudos Pós-Graduados em
Serviço Social. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo,
2013.

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Espero que você tenha gostado do material e que possamos
realizar um bom trabalho no decorrer desses meses que
antecedem a prova!!!!

Até mais!!!!

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