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CADERNO DE ARTE

COMPLETO
(INSERIR FOTO DO PROJETO)

TÍTULO DO FILME OU PROJETO

KELVIN ROGER ALVES LESSA E LUANA RODRIGO | CURSO DE CINEMA E


AUDIOVISUAL – ICA - UFC | Data
ARGUMENTO E OU SINOPSE EM UM PARÁGRAFO

Um trapezista aficionado em sua arte ao limite nunca


deixa o seu trapézio. Ali vive sua vida dos sonhos sem
preocupações, quando uma mudança do circo o faz ter um
princípio de dúvida. (só pra dizer, depois mudamos).

*CONTO PARA REFERÊNCIA

Um artista no trapézio - Kafka


Um artista do trapézio – como se sabe, esta arte que se pratica no alto das
cúpulas dos grandes circos é uma das mais difíceis entre todas as
exequíveis ao homem – tinha organizado sua vida de tal maneira – primeiro
por afã profissional de perfeição, depois por costume que se tornara tirânico
– que, enquanto trabalhava na mesma empresa, permanecia dia e noite no
trapézio. Todas as suas necessidades – por outro lado muito pequenas –
eram satisfeitas por criados que se revezavam em intervalos e vigiavam em
baixo. Tudo o que se precisava em cima subiam e baixavam em cestinhos
construídos por acaso. Desta maneira de viver não se deduziam para o
trapezista dificuldades especiais com o resto do mundo. Apenas era um tanto
incomodo durante os outros números do programa, porque como não se
podia esconder que ele permanecera lá em cima, ainda que permanecesse
quieto, sempre algum olhar do publico se desviava para ele. Mas os diretores
perdoavam-no, porque era um artista extraordinário, insubstituível. Além
disso era sabido que não vivia assim por capricho e de que apenas daquela
maneira podia estar sempre treinando e conservar a extrema perfeição de
sua arte. Além do mais, lá em cima estava muito bem. Quando nos dias
quentes de verão, se abriam as janelas laterais que corriam ao redor da
cúpula e o sol e o ar irrompiam no âmbito crepuscular do circo, era até belo.
Seu trato humano estava muito limitado, naturalmente. Alguma vez subia
pela corda de ascensão algum colega de exibições, sentava-se ao seu lado
do trapézio, apoiado um na corda da direita, outro na da esquerda, e
conversavam longamente, ou então os operários que reparavam o teto
trocavam com ele algumas palavras por uma das claraboias ou o eletricista
que comprovava as ligações de luz na galeria mais alta, lhe gritava algumas
palavras respeitosas, se bem que pouco compreensíveis. A não ser nessas
oportunidades, estava sempre solitário. Alguma vez um empregado
transitava cansadamente nas horas de sesta pelo circo vazio, erguia seu
olhar à quase atraente altura, onde o trapezista descansava ou se exercitava

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em sua arte sem saber que era observado. Assim teria podido viver tranquilo
o artista do trapézio, a não ser, pelas inevitáveis viagens de um certo lugar
para outro que o molestavam sumamente. Certo é que o empresário cuidava
de que este sofrimento não se prolongasse demasiado. O trapezista saía
para a estação em um automóvel de corridas que corria, pela madrugada,
pelas ruas desertas, com máxima velocidade; muito lenta, contudo para sua
nostalgia do trapézio. No trem, estava preparado um apartamento somente
para ele, onde encontrava, em cima, na redezinha das equipagens, uma
substituição mesquinha – mas de algum modo equivalente – de sua maneira
de viver. No local de destino já estava arrumado o trapézio, muito antes de
sua chegada, quando ainda não se tinham fechado as taboas nem colocado
as portas. Mas para o empresário era o instante mais agradável aquele em
que o trapezista se apoiava na corda e subia e em um átimo se encarapitava
de novo sobre o seu trapézio. Apesar de todas as precauções, as viagens
perturbavam gravemente os nervos do trapezista, de modo que por muitos
felizes que fossem economicamente para o empresário, sempre lhe eram
penosas. Uma vez em que viajavam, o artista na redezinha como sonhando,
e o empresário recostado no canto da janela, lendo um livro, o homem do
trapézio apostrofou-o suavemente. E lhe disse, mordendo os lábios, que dali
em diante, necessitava para o seu viver, não de um trapézio, como até então,
mas dois, dois trapézios, um em frente ao outro. O empresário concordou
logo. Mas o trapezista, como se quisesse mostrar que a aceitação do
empresário não tinha mais importância do que a sua oposição, acrescentou
que nunca mais, em nenhuma ocasião, trabalharia unicamente sobre um
trapézio. Parecia horrorizar-se ante a ideia de que isso pudesse vir
acontecer-lhe alguma vez. O empresário, detendo-se e observando o seu
artista, declarou novamente sua absoluta concordância. Dois trapézios são
melhor do que um só. Além disso, os novos trapézios seriam mais variados e
vistosos. Mas o artista, de súbito, se pôs a chorar. O empresário,
profundamente comovido, ergueu-se de um salto e perguntou-lhe o que lhe
acontecia, e como não recebesse nenhuma resposta, subiu ao acento,
acariciou e abraçou e estreitou seu rosto contra o seu, até sentir as lagrimas
em sua pele. Depois de muitas perguntas e palavras carinhosas, o trapezista
exclamou, soluçando: - Apenas com uma barra nas mãos como poderia eu
viver! Então, foi muito fácil ao empresário consolá-lo. Prometeu-lhe que na
primeira estação, na primeira parada e hospedaria, telegrafaria para que
instalassem o segundo trapézio. Enfim, deu-lhe os agradecimentos por ter-
lhe feito observar por fim aquela omissão imperdoável. Desse modo, pode o
empresário tranquilizar o artista e tornar a seu canto. Em troca, ele não
estava tranquilo, com grave preocupação espiava, às furtadelas, por cima do
livro, ao trapezista. se semelhantes pensamentos tinham começado a
atormentá-lo, poderiam já cessar por completo? Não continuariam
aumentando dia por dia? Não ameaçariam sua existência? E o empresário
alarmado, acreditou ver naquele sono aparentemente tranquilo, em que tinha
terminado os choros, começar a desenhar a primeira ruga na lisa fronte
infantil do artista do trapézio.
Tradução: Torrieri Guimarães.

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ESCALETA DO ROTEIRO
Um artista no trapézio - Kafka
CENA 01 - CIRCO - INT - DIA
Trapezista ensaia sua apresentação. Ao redor do trapézio, outros artistas
perpassam o ambiente organizando suas coisas, montando equipamentos. Ao lado
do trapézio há uma estrutura de corda por onde os criados do trapezista o enviam
comida, água e objetos que este precisa.

CENA 02 - CIRCO - INT – NOITE


O circo está cheio. No palco, um número de bailarinas e equilibristas se apresentam
com tochas de fogo. Em seguida, entram contorcionistas e as bailarinas deixam o
palco visivelmente irritadas. O público as ignora, estão observando o Trapezista que
permanece pendurado em seu trapézio. Ele assiste os números lá de cima.

CENA 03 - CIRCO - INT - DIA


A cúpula do circo estava vazia. Durante o dia os artistas comumente ensaiavam
seus números lá. No entanto, em dias muito quentes, ensaiavam fora, em ar livre.
Nestes dias, só permanece na cúpula o Trapezista, ensaiando sozinho seu número,
exibindo sua arte a ninguém. Este é um desses dias. Abrem as janelas laterais que
correm ao redor da cúpula. O sol e o ar irrompem no âmbito crepuscular do circo. Os
passantes assistem o número do Trapezista. Ao pausar seu ensaio, um colega de
exibições sobe pela corda em ascensão, apoia-se na corda oposta à do Trapezista.
Os dois conversam longamente.

CENA 05 - CIRCO - INT - NOITE


Um empregado transitava cansadamente nas horas de sesta pelo circo vazio, erguia
seu olhar à quase atraente altura, onde o trapezista descansava ou se exercitava em
sua arte sem saber que era observado.

CENA 06 - RUA DESERTA - EXT - NOITE


O Trapezista dirige* um carro de corridas em alta velocidade em direção à estação
de trem. É a primeira vez, em muito tempo, que ele está fora do trapézio. Ele só
descia de lá quando viajavam com o circo.

CENA 07 - TREM - INT - DIA


No trem, estava preparado um apartamento somente para ele, onde encontrava, em
cima, na redezinha das equipagens, uma substituição mesquinha – mas de algum
modo equivalente – de sua maneira de viver.

CENA 08 - CIRCO - INT - DIA


No local de destino já estava arrumado o trapézio, muito antes de sua chegada,
quando ainda não se tinham fechado as taboas nem colocado as portas. Mas para o
empresário era o instante mais agradável aquele em que o trapezista se apoiava na
corda e subia e em um átimo se encarapitava de novo sobre o seu trapézio. Lá em
cima, o Trapezista parecia feliz e incomodado.

CENA 09 - TREM - INT - DIA

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Apesar de todas as precauções, as viagens perturbavam gravemente os nervos do
trapezista, de modo que por muitos felizes que fossem economicamente para o
empresário, sempre lhe eram penosas. Uma vez em que viajavam, o artista na
redezinha como sonhando, e o empresário recostado no canto da janela, lendo um
livro, o homem do trapézio apostrofou-o suavemente. E lhe disse, mordendo os
lábios, que dali em diante, necessitava para o seu viver, não de um trapézio, como
até então, mas dois, dois trapézios, um em frente ao outro. O empresário concordou
logo. Mas o trapezista, como se quisesse mostrar que a aceitação do empresário
não tinha mais importância do que a sua oposição, acrescentou que nunca mais, em
nenhuma ocasião, trabalharia unicamente sobre um trapézio. Parecia horrorizar-se
ante a ideia de que isso pudesse vir acontecer-lhe alguma vez. O empresário,
detendo-se e observando o seu artista, declarou novamente sua absoluta
concordância. Dois trapézios são melhor do que um só. Além disso, os novos
trapézios seriam mais variados e vistosos. Mas o artista, de súbito, se pôs a chorar.
O empresário, profundamente comovido, ergueu-se de um salto e perguntou-lhe o
que lhe acontecia, e como não recebesse nenhuma resposta, subiu ao acento,
acariciou e abraçou e estreitou seu rosto contra o seu, até sentir as lagrimas em sua
pele. Depois de muitas perguntas e palavras carinhosas, o trapezista exclamou,
soluçando: - Apenas com uma barra nas mãos como poderia eu viver! Então, foi
muito fácil ao empresário consolá-lo. Prometeu-lhe que na primeira estação, na
primeira parada e hospedaria, telegrafaria para que instalassem o segundo trapézio.
Enfim, deu-lhe os agradecimentos por ter-lhe feito observar por fim aquela omissão
imperdoável. Desse modo, pode o empresário tranquilizar o artista e tornar a seu
canto. Em troca, ele não estava tranquilo, com grave preocupação espiava, às
furtadelas, por cima do livro, ao trapezista. se semelhantes pensamentos tinham
começado a atormentá-lo, poderiam já cessar por completo? Não continuariam
aumentando dia por dia? Não ameaçariam sua existência? E o empresário
alarmado, acreditou ver naquele sono aparentemente tranquilo, em que tinha
terminado os choros, começar a desenhar a primeira ruga na lisa fronte infantil do
artista do trapézio.

TEXTO RESUMO DOS ASPECTOS DA DIREÇÃO DE ARTE


DO PROJETO OU FILME.
Tirar este texto da sinopse ou argumento. Dizer em que época, quais grupos sociais são
envolvidos, que estilo de sociedade, do que o filme fala no aspecto visual. Categorizar
com palavras adjetivas o estilo geral de vida dos grupos humanos e culturais que
compõem o filme.

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PERFIL BIOFÍSICO E ESTILO DE VIDA DOS DOIS OU
TRÊS PERSONAGENS PRINCIPAIS

TRAPEZISTA:
Homem de cerca de 23 anos. Magro, mas com corpo tonificado e músculos
pequenos, mas definidos. Parece um tipo sonhador, quase que lunático, paisagista.
Se perde em seus pensamentos. Diz-se que seus pais morreram quando era ainda
menino, e encontrou no trapézio uma forma de fugir à realidade. Necessitava
sempre da adrenalina. Um aventureiro sem limites às convenções sociais ou mesmo
racionais.

EMPRESÁRIO:
Homem de cerca de 60 anos. Vestido sempre com camisa social, às vezes de terno.
Um pouco acima do peso, cabelos brancos, porém careca em sua maioria. Usa
óculos de grau pequeníssimos. Suas camisas sociais são sempre brancas, ternos
negros. Usa sempre uma gravata colorida, estampas variadas e divertidas. É o único
traço colorido em seus trajes. Tem uma dicção que lembra um locutor, dado que,
idealmente, é o mesmo que narra as propagandas do circo nos carros de som.

O CONCEITO DE ARTE DO FILME COMO TODO.


TEXTO falando das considerações gerais sobre o conceito de arte. Aqui se coloca a
palheta de cor do filme, e justifica-se. Relacionar este texto com o argumento. Um
parágrafo para isto.

Detalhamento do caderno de
arte

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PERSONAGEM 1
 TOPICO1 - COPIAR AQUI O ESTILO DE VIDA E BIOFÍSICO DO
PERSONAGEM.

− Homem de cerca de 23 anos. Magro, mas com corpo tonificado e


músculos pequenos, mas definidos. Parece um tipo sonhador, quase
que lunático, paisagista. Se perde em seus pensamentos. Diz-se que
seus pais morreram quando era ainda menino, e encontrou no
trapézio uma forma de fugir à realidade. Necessitava sempre da
adrenalina. Um aventureiro sem limites às convenções sociais ou
mesmo racionais.
 TOPICO2 - DEFINIR PALHETA DE COR DO PERSONAGEM

 TOPICO 3 - COLOCAR IMAGENS DE REFERÊNCIA PARA O


PERSONAGEM

 TOPICO 4 - COLOCAR POR CENA QUE O PERSONAGEM PARTICIPA,


AS IMAGENS DEFINITIVAS DAS ROUPAS DO PERSONAGEM. JÁ
INÚMERAS LOJAS DE ROUPAS E INSTAGRAM PARA CONSEGUIR ESTAS
ROUPAS. COLOCAR TAMBÉM A LISTA DE ACESSÓRIOS E SE TIVER
IMAGENS, POR CENA. Copie o resumo da cena, e nome da locação e as
imagens das roupas e acessórios. Faça uma lista de itens que ele deve vestir.
Faça um texto ou consiga uma imagem ilustrativa de como será a
maquiagem e cabelo dele. Liste o que for de acessórios ou objetos especiais.
Incluindo imagem do celular. Tudo que ele terá que usar. E se ele tem ou
manipula objeto de cena, que não é acessório, cosiga imagem ou descreva o
objeto e o estilo do objeto. (tudo isto é preciso para se fechar a lista de
controle do produtor de figurino e produtor de arte e para camareiras e
orçamentos.

PERSONAGEM 2
 ESTILO DE VIDA E BIOFÍSICO DO PERSONAGEM.

Homem de cerca de 60 anos. Vestido sempre com camisa social, às vezes de


terno. Um pouco acima do peso, cabelos brancos, porém calvo. Usa óculos de
grau pequeníssimos. Suas camisas sociais são sempre brancas, ternos escuros.
Usa sempre uma gravata colorida, estampas variadas e divertidas. É o único
traço colorido em seus trajes. Tem uma dicção que lembra um locutor, dado que,
idealmente, é o mesmo que narra as propagandas do circo nos carros de som.

 PALHETA DE COR DO PERSONAGEM

 PRETO E BRANCO (Terno, calça, camisa e óculos e relógio).


AZUL E AMARELO, BRANCO E VERMELHO (Gravatas).

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 IMAGENS DE REFERÊNCIA

o TERNO

o ÓCULOS

o PERFIL

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 TOPICO 4 – VESTUÁRIO E CENAS.

[COLOCAR POR CENA QUE O PERSONAGEM PARTICIPA, AS IMAGENS DEFINITIVAS DAS ROUPAS DO
PERSONAGEM. JÁ INÚMERAS LOJAS DE ROUPAS E INSTAGRAM PARA CONSEGUIR ESTAS ROUPAS.
COLOCAR TAMBÉM A LISTA DE ACESSÓRIOS E SE TIVER IMAGENS, POR CENA. COPIE O RESUMO DA
CENA, E NOME DA LOCAÇÃO E AS IMAGENS DAS ROUPAS E ACESSÓRIOS. FAÇA UMA LISTA DE ITENS
QUE ELE DEVE VESTIR. FAÇA UM TEXTO OU CONSIGA UMA IMAGEM ILUSTRATIVA DE COMO SERÁ A
MAQUIAGEM E CABELO DELE. LISTE O QUE FOR DE ACESSÓRIOS OU OBJETOS ESPECIAIS. INCLUINDO
IMAGEM DO CELULAR. TUDO QUE ELE TERÁ QUE USAR. E SE ELE TEM OU MANIPULA OBJETO DE
CENA, QUE NÃO É ACESSÓRIO, CONSIGA IMAGEM OU DESCREVA O OBJETO E O ESTILO DO OBJETO.
(TUDO ISTO É PRECISO PARA SE FECHAR A LISTA DE CONTROLE DO PRODUTOR DE FIGURINO E
PRODUTOR DE ARTE E PARA CAMAREIRAS E ORÇAMENTOS.

MAQUIAGEM 1

MAQUIAGEM BÁSICA, CONTRA OLIOSIDADE.

FIGURINO 1

CAMISA SOCIAL BRANCA – Camisa social básica, manga longa comum.


Referencia: MERCADO LIVRE
TERNO ESCURO - Referencia: Terno escuro básico, como ternos de firmas.
Aparência um pouco gasta/bastante uso. Referência: COLOMBO
SAPATO SOCIAL – Sapato social básico de média qualidade. Aparência de ser
bastante usado. Referencia: ZATINNI
RELÓGIO - Relógio básico aparência prateada para Referencia: GEARBEST
GRAVATA – Gravatas com estampas divertidas e descontraídas. Referencia:
MERCADO LIVRE

CENA 05 – CIRC0 – INT – DIA


Dentro do circo desmontado, o outro trapezista espera sentado em uma cadeira. O
agente entra e o segundo trapezista tenta explicar.

FIGURINO 1: O PERSONAGEM ESTÁ USANDO O FIGURINO 1 NORMALMENTE,


SEM ALTERAÇÕES.

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MAQUIAGEM 1

CENA 06 - RUA DESERTA - EXT - NOITE

O Trapezista dirige* um carro de corridas em alta velocidade em direção à estação


de trem. As mãos do trapezista estavam frenéticas no volante/ O trapezista parecia
extremamente frenético. Ao seu lado estava o agente, que checava seu relógio.

FIGURINO 1: O PERSONAGEM ESTÁ USANDO O FIGURINO 1 NORMALMENTE,


MAS NÃO ESTÁ VESTIDO COM O TERNO. FOCO NO RELÓGIO.

MAQUIAGEM 1

CENA 07 - TREM - INT - DIA


No trem, estava preparado um apartamento somente para ele, onde encontrava, em
cima, na redezinha das equipagens, uma substituição mesquinha – mas de algum
modo equivalente – de sua maneira de viver.

FIGURINO 1: O PERSONAGEM ESTÁ USANDO O FIGURINO 1 NORMALMENTE,


MAS NÃO ESTÁ VESTIDO COM O TERNO.

MAQUIAGEM 1

CENA 09 - TREM - INT – DIA

Continuação cena 07.

FIGURINO 1: O PERSONAGEM ESTÁ USANDO O FIGURINO 1 NORMALMENTE,


MAS NÃO ESTÁ VESTIDO COM O TERNO.

MAQUIAGEM 1

PERSONAGEM 3 (até 3 personagens)


 TOPICO1 - COPIAR AQUI O ESTILO DE VIDA E BIOFÍSICO DO
PERSONAGEM.

 Homem de cerca de 23 anos. Magro, mas com corpo tonificado e


músculos pequenos, mas definidos. Parece um tipo sonhador, quase que
lunático, paisagista. Se perde em seus pensamentos. Diz-se que seus
pais morreram quando era ainda menino, e encontrou no trapézio uma
forma de fugir à realidade. Necessitava sempre da adrenalina. Um
aventureiro sem limites às convenções sociais ou mesmo racionais.

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 TOPICO2 - DEFINIR PALHETA DE COR DO PERSONAGEM

 TOPICO 3 - COLOCAR IMAGENS DE REFERÊNCIA PARA O


PERSONAGEM

ROUPA:

 TOPICO 4 - COLOCAR POR CENA QUE O PERSONAGEM PARTICIPA,


AS IMAGENS DEFINITIVAS DAS ROUPAS DO PERSONAGEM. JÁ
INÚMERAS LOJAS DE ROUPAS E INSTAGRAM PARA CONSEGUIR ESTAS
ROUPAS. COLOCAR TAMBÉM A LISTA DE ACESSÓRIOS E SE TIVER
IMAGENS, POR CENA. Copie o resumo da cena, e nome da locação e as
imagens das roupas e acessórios. Faça uma lista de itens que ele deve vestir.
Faça um texto ou consiga uma imagem ilustrativa de como será a
maquiagem e cabelo dele. Liste o que for de acessórios ou objetos especiais.
Incluindo imagem do celular. Tudo que ele terá que usar. E se ele tem ou
manipula objeto de cena, que não é acessório, cosiga imagem ou descreva o
objeto e o estilo do objeto. (tudo isto é preciso para se fechar a lista de
controle do produtor de figurino e produtor de arte e para camareiras e
orçamentos.

LOCAÇÃO 1 - CIRCO
 TOPICO1 – COPIAR O DESCRITIVO DA LOCAÇÃO. DESCREVER
TAMBÉM ESTILO E ÉPOCA E CLASSE SOCIAL DE QUEM VIVE OU
USUFRUI.

Um circo de médio porte, picadeiro e trapézio. Habitado por artistas que


trabalham e moram nas instalações do circo.

 TOPICO2 - DEFINIR PALHETA DE COR DA LOCAÇÃO

A tendo do circo é branco e vermelho. O picadeiro é um grande circulo branco


e vermelho com uma estrela amarela no centro. O trapézio é vermelho (barra)
com tiras branco e azul.

 TOPICO 3 - COLOCAR IMAGENS DE REFERÊNCIA PARA A LOCAÇÃO

 TOPICO 4 – COLOCAR IMAGENS COMO SE FOSSE DEFINITIVAS, DA


PESQUISA DE LOCAÇÃO. IMAGENS EXTERNAS SE FOR GRAVADO
EXTERNA – FRENTE DO IMOVEL, E OU IMAGENS INTERNOS, EM
CADA COMODO QUE VAI SE GRAVAR. Fazer uma lista de tudo de objeto

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e mobiliário que tem que ter no ambiente. Exemplo – se é uma parede com
imagens, indicar as imagens e fotos e se puder, colocar exemplos. Se a
parede estiver desbotada e com pichações, faz as pixaç~es ou algumas
numa folha, e fotografa e põe no caderno de arte, como exemplo. Se tem
crucifixo, colocar imagem do crucifixo. Etc.....

 Obs.: Se a locação for uma casa, e for gravar vários cômodos, fazer por
cômodo.

 TÓPICO 5 – colocar as imagens pesquisadas da locação no aplicativo da


CORAL, e colocar as cores corretas das paredes, como ensinei. E inserir no
caderno de arte.

 TÓPICO 6 – listar os objetos que estão sobre os móveis. Isto é importante


para o orçamento, para o produtor de arte, que controla os objetos de cena
e tem que produzir estes objetos, e a/o continuísta.

LOCAÇÃO 2 - CARRO
 TOPICO1 – COPIAR O DESCRITIVO DA LOCAÇÃO. DESCREVER
TAMBÉM ESTILO E ÉPOCA E CLASSE SOCIAL DE QUEM VIVE OU
USUFRUI.

 TOPICO2 - DEFINIR PALHETA DE COR DA LOCAÇÃO

 TOPICO 3 - COLOCAR IMAGENS DE REFERÊNCIA PARA A LOCAÇÃO

 TOPICO 4 – COLOCAR IMAGENS COMO SE FOSSE DEFINITIVAS, DA


PESQUISA DE LOCAÇÃO. IMAGENS EXTERNAS SE FOR GRAVADO
EXTERNA – FRENTE DO IMOVEL, E OU IMAGENS INTERNOS, EM
CADA COMODO QUE VAI SE GRAVAR. Fazer uma lista de tudo de objeto
e mobiliário que tem que ter no ambiente. Exemplo – se é uma parede com
imagens, indicar as imagens e fotos e se puder, colocar exemplos. Se a
parede estiver desbotada e com pichações, faz as pixaç~es ou algumas
numa folha, e fotografa e põe no caderno de arte, como exemplo. Se tem
crucifixo, colocar imagem do crucifixo. Etc.....

 Obs.: Se a locação for uma casa, e for gravar vários cômodos, fazer por
cômodo.

 TÓPICO 5 – colocar as imagens pesquisadas da locação no aplicativo da


CORAL, e colocar as cores corretas das paredes, como ensinei. E inserir no
caderno de arte.

PÁGINA 11
 TÓPICO 6 – listar os objetos que estão sobre os móveis. Isto é importante
para o orçamento, para o produtor de arte, que controla os objetos de cena
e tem que produzir estes objetos, e a/o continuísta.

LOCAÇÃO 3 - APARTAMENTO
 TOPICO1 – COPIAR O DESCRITIVO DA LOCAÇÃO. DESCREVER
TAMBÉM ESTILO E ÉPOCA E CLASSE SOCIAL DE QUEM VIVE OU
USUFRUI.

 TOPICO2 - DEFINIR PALHETA DE COR DA LOCAÇÃO

 TOPICO 3 - COLOCAR IMAGENS DE REFERÊNCIA PARA A LOCAÇÃO

 TOPICO 4 – COLOCAR IMAGENS COMO SE FOSSE DEFINITIVAS, DA


PESQUISA DE LOCAÇÃO. IMAGENS EXTERNAS SE FOR GRAVADO
EXTERNA – FRENTE DO IMOVEL, E OU IMAGENS INTERNOS, EM
CADA COMODO QUE VAI SE GRAVAR. Fazer uma lista de tudo de objeto
e mobiliário que tem que ter no ambiente. Exemplo – se é uma parede com
imagens, indicar as imagens e fotos e se puder colocar exemplos. Se a
parede estiver desbotada e com pichações, faz as pixações ou algumas
numa folha, e fotografa e põe no caderno de arte, como exemplo. Se tem
crucifixo, colocar imagem do crucifixo. Etc.....

 Obs.: Se a locação for uma casa, e for gravar vários cômodos, fazer por
cômodo.

 TÓPICO 5 – colocar as imagens pesquisadas da locação no aplicativo da


CORAL, e colocar as cores corretas das paredes, como ensinei. E inserir no
caderno de arte.

 TÓPICO 6 – listar os objetos que estão sobre os móveis. Isto é importante


para o orçamento, para o produtor de arte, que controla os objetos de cena
e tem que produzir estes objetos, e a/o continuísta.

ROTEIRO
Um artista no trapézio - Kafka
CENA 01 - CIRCO - INT - DIA
Vemos o interior de um circo onde vários artistas estão ensaiando e arrumando.
Entre eles, um homem pega uma garrafa de água e coloca em um balde. O balde
está ligado a um sistema de cordas que vai do chão ao teto do circo. O homem

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começa então a puxar uma corda, acompanhamos o balde subindo. No trapézio, um
trapezista está treinando tão concentrado que não percebe a chegada do balde. Ele
continua a treinar.

CENA 02 - CIRCO - INT - NOITE


O circo está lotado. Pelo olhar de um menino vemos bailarinas e equilibristas se
apresentando com tochas de fogo. A apresentação acaba. Enquanto as bailarinas
saem, contorcionistas entram. O menino puxa e olha para o seu pai.

Criança
Olha pai.

O pai, distraído, está olhando para cima. A criança olha para cima também e
enxerga o trapezista, sentado no trapézio a observar as apresentações.

CENA 03 - CIRCO - INT - DIA


Do lado de fora da lona do circo, vemos parte da trupe espalhada. Enquanto os
malabaristas treinam com pinos, as bailarinas estão sentadas a se abanar com grandes
leques. Dentro do circo, um homem varre a sujeira do chão. No trapézio o artista está
terminando seus ensaios. Quando ele para, um outro trapezista sobe por uma corda até
o trapézio e se apoia em uma cordas e senta ao lado do artista.

[DIÁLOGO SOBRE MUDANÇA]

CENA 04 - CIRCO - INT - NOITE


Um empregado ronda pelo circo vazio a noite. Todas as luzes estão desligadas
exceto uma na entrada. Ele olha pra cima e observa o trapezista descansando cno
trapézio. Ele continua a varrer.

Z
Uma sequência de cenas do circo sendo desmontado. Primeiro desmontam as
arquibancadas, depois desmontam o picadeiro. No fim está o circo quase todo vazio,
exceto pelo trapézio e seu trapezista.

Dentro do circo desmonta, o outro trapezista espera sentado em uma cadeira. O


agente entra e o segundo trapezista tenta explicar.

SEGUNDO TRAPEZISTA

Ele não...

O agente levanta a palma da mão.

AGENTE

Pode deixar que eu resolvo.

O agente segue para subir para o trapézio.

CENA 06 - RUA DESERTA - EXT - NOITE

PÁGINA 13
O Trapezista dirige* um carro de corridas em alta velocidade em direção à estação
de trem. As mãos do trapezista estavam frenéticas no volante/ O trapezista parecia
extremamente frenético. Ao seu lado estava o agente, que checava seu relógio.
[DIALOGO NOSTÁLGICO SOBRE O TRAPÉZIO]

CENA 07 - TREM - INT - DIA


No trem, estava preparado um apartamento somente para ele, onde encontrava, em
cima, na redezinha das equipagens, uma substituição mesquinha – mas de algum
modo equivalente – de sua maneira de viver.

CENA 08 - CIRCO - INT - DIA


No local de destino já estava arrumado o trapézio, muito antes de sua chegada,
quando ainda não se tinham fechado as taboas nem colocado as portas. Mas para o
empresário era o instante mais agradável aquele em que o trapezista se apoiava na
corda e subia e em um átimo se encarapitava de novo sobre o seu trapézio. Lá em
cima, o Trapezista parecia feliz e incomodado.

CENA 09 - TREM - INT - DIA


Apesar de todas as precauções, as viagens perturbavam gravemente os nervos do
trapezista, de modo que por muitos felizes que fossem economicamente para o
empresário, sempre lhe eram penosas. Uma vez em que viajavam, o artista na
redezinha como sonhando, e o empresário recostado no canto da janela, lendo um
livro, o homem do trapézio apostrofou-o suavemente. E lhe disse, mordendo os
lábios, que dali em diante, necessitava para o seu viver, não de um trapézio, como
até então, mas dois, dois trapézios, um em frente ao outro. O empresário concordou
logo. Mas o trapezista, como se quisesse mostrar que a aceitação do empresário
não tinha mais importância do que a sua oposição, acrescentou que nunca mais, em
nenhuma ocasião, trabalharia unicamente sobre um trapézio. Parecia horrorizar-se
ante a ideia de que isso pudesse vir acontecer-lhe alguma vez. O empresário,
detendo-se e observando o seu artista, declarou novamente sua absoluta
concordância. Dois trapézios são melhor do que um só. Além disso, os novos
trapézios seriam mais variados e vistosos. Mas o artista, de súbito, se pôs a chorar.
O empresário, profundamente comovido, ergueu-se de um salto e perguntou-lhe o
que lhe acontecia, e como não recebesse nenhuma resposta, subiu ao acento,
acariciou e abraçou e estreitou seu rosto contra o seu, até sentir as lagrimas em sua
pele. Depois de muitas perguntas e palavras carinhosas, o trapezista exclamou,
soluçando: - Apenas com uma barra nas mãos como poderia eu viver! Então, foi
muito fácil ao empresário consolá-lo. Prometeu-lhe que na primeira estação, na
primeira parada e hospedaria, telegrafaria para que instalassem o segundo trapézio.
Enfim, deu-lhe os agradecimentos por ter-lhe feito observar por fim aquela omissão
imperdoável. Desse modo, pode o empresário tranquilizar o artista e tornar a seu
canto. Em troca, ele não estava tranquilo, com grave preocupação espiava, às
furtadelas, por cima do livro, ao trapezista. se semelhantes pensamentos tinham
começado a atormentá-lo, poderiam já cessar por completo? Não continuariam
aumentando dia por dia? Não ameaçariam sua existência? E o empresário
alarmado, acreditou ver naquele sono aparentemente tranquilo, em que tinha
terminado os choros, começar a desenhar a primeira ruga na lisa fronte infantil do
artista do trapézio.

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FILMES DE REFERÊNCIA
OS POBRES DIABOS – ROSEMBERG CARIRI
O PALHAÇO – SELTON MELO

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