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FACULDADE MARIA MILZA

BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

Andrei Daltro da Silva e Silva

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO

Governador Mangabeira, Ba.


2019
FACULDADE MARIA MILZA
BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

Andrei Daltro da Silva e Silva

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DO SOLO

Relatório apresentado como parte


da avaliação da Matéria de Estradas
II, ministrada pela Ana Natali.

Governador Mangabeira, Ba.


2019
SUMARIO

0.0 INTRODUÇÃO ......................................................................................................................... 4

1.0 DEFINIÇÃO ............................................................................................................................. 4

2.0 LIMITE DE LIQUIDEZ ............................................................................................................... 5

3.0 LIMITE DE PLASTICIDADE ....................................................................................................... 6

4.0 ENSAIO EQUIVALENTE DE AREIA ........................................................................................... 7

5.0 ENSAIO DE COMPACTAÇÃO ................................................................................................. 10

6.0 INDICE DE SUPORTE A CALIFORNIA ..................................................................................... 11


1.0 – Introdução
O solo é um tipo de matéria que tem por diversos tipos de finalidade no quesito
suporte onde, proporciona água, ar e elementos nutritivos às plantas. Resiste
até um certo ponto a solicitações diretas verticais e horizontais e solicitações
indiretas como a flexão, produzidas através de todo o tipo de maquina seja ela
agrícola ou urbana. No âmbito das construções rurais é o meio em que se
assentam as estruturas e o material básico das obras de terra, já no quesito
urbano é um subleito (terreno natural passível de compactação) utilizado como
alocação de camadas superiores para a pavimentação de rodovias, o destaque
pra a importância que a na caracterização e descrição do solo onde se dar a
segurança necessária para execução de obras SOUZA et al. (2000)
[...]solos que apresentam, em sua forma textural, alta porcentagem de finos,
são muito influenciados pela umidade, além da forma das partículas e da sua
composição química e mineralógica, causando grandes variações nas suas
propriedades plásticas. Segundo Oliveira et al. (1997) nessas circunstâncias
não basta uma análise granulométria para caracterizá-los (SOUZA et al. ,2000).

1.0 – Definição
“O solo quando submetido a um certo teor de umidade pode adquirir
comportamentos diferentes, podendo ser Solido, Semi-sólido, Plástico ou
Líquido. O Teor de umidade em que ocorre a transição do estado sólido para o
semi-sólido é chamado de Limite de Contração (LC), do semi-sólido para
plástico é chamado de Limite de Plasticidade (LP) e de Plástico para Liquido é
chamado de Limite de Liquidez (LL)[..]” FELIPE CAVA. ALEM DA INERCIA,
2018. MECANICA DOS SOLOS – “LIMITE DE LIQUIDEZ.” Disponível em: <
https://alemdainercia.wordpress.com/2018/07/04/mecanica-dos-solos-limite-de-
liquidez/>. Acesso em: 13 de Out. de 2019.
“São utilizadas vários teores de umidade, anotando-se o número de golpes
para fechar a ranhura. Todas amostras devem ser anotadas formando-se um
gráfico, onde relação entre o teor de umidade e o Logaritmo do número de
golpes forma uma linha reta chamada de curva de fluidez. O Teor de umidade
correspondente aos 25 golpes é determinado pelo gráfico formado entre teor
de umidade e número de golpes. A inclinação da curva de fluidez é definido
pela Equação 1, chamada de índice de fluidez. A Figura 1 ilustra o gráfico para
determinação do limite de liquidez.” FELIPE CAVA. ALEM DA INERCIA, 2018.
MECANICA DOS SOLOS – “LIMITE DE LIQUIDEZ.” Disponível em: <
https://alemdainercia.wordpress.com/2018/07/04/mecanica-dos-solos-limite-de-
liquidez/>. Acesso em: 13 de Out. de 2019.
Figura 1:

2.0 – Limite de Liquidez


Limite de Liquidez é o menor teor de umidade com que uma amostra de solo
pode ser capaz de fluir, em um centímetro de comprimento, suas extremidade
inferior (canelura) moldada em uma massa de solo são alocadas para a concha
do “Aparelho de Casagrande”, sendo esta prova levada a iniciação do teste por
um serie de 25 golpes executados na base da concha desse aparelho. O Limite
de liquidez marca a transição do estado plástico ao estado líquido. É
representado por LL, e expresso em porcentagem.
2.1 – Equipamento
2.1.1 Peneira de 0,425 mm (Nº 40);
2.1.2 Estufa capaz de manter a temperatura entre 105° e 110° C;
2.1.3 Balança com capacidade de 200g, sensível a 0,01g;
2.1.4 Aparelho de Casagrande;
2.1.5 Capsula de porcelana com 12 cm de diâmetro;
2.1.6 Funil de 5cm de diâmetro;
2.1.7 Espátula de aço;

2.2 – Procedimento

Com 70g do material passado em peneira 40 (0,425mm), temos:

2.2.1 Coloca-se o material em uma capsula. Acrescenta-se de 15


a 20 cm³ de água destilada. Mistura-se até resultar em uma
massa plástica;
2.2.2 Transfere-se a massa plástica para a concha do aparelho.
A massa é moldada de tal forma que, a parte central da
concha, apresente uma espessura de aproximadamente
1cm;
2.2.3 Com o emprego do cinzel, divide-se a massa do solo em
duas partes, abrindo-se uma ranhura no centro,
perpendicularmente a articulação da concha;
2.2.4 Gira-se a manivela, procede-se ao golpeamento da concha
contra a base do aparelho, a razão de duas por segundo
até que as bordas inferiores da ranhura se unam em 1,3cm
de comprimento, sendo registrado então o n° de golpes;
2.2.5 Retira-se um pedaço de massa plástica do trecho em que
ela se uniu. Coloca-se em uma capsula para a
determinação da umidade utilizando a estufa;
2.2.6 Repetem-se as operações, acima mencionadas,
colocando-se agora de 1 a 3 cm³ de água, até se obter 5
pontos;

3.0 – Limite de Plasticidade

É o teor de umidade onde, é a passagem do solo do estado para o


semissólido, método onde consegue-se moldar um cilindro de 3mm de
diâmetro, manuseando com a palma da mão. O Limite de liquidez marca a
transição do estado semi-plástico ao estado plástico. É representado por
LP, e expresso em porcentagem.

3.1 - Equipamentos

3.1.1 Peneira de 0,425 mm (Nº 40);


3.1.2 Estufa capaz de manter a temperatura entre 105° e 110° C;
3.1.3 Balança com capacidade de 200g, sensível a 0,01g;
3.1.4 Placa de vidro esmerilhado;
3.1.5 Capsula de porcelana com 12cm de comprimento e 5cm de
altura;
3.1.6 Cilindro de comparação (Gabarito);
3.1.7 Espátula de Aço;
3.1.8 Pinça Metálica;

3.2 – Procedimento

Utiliza-se 50g do material passado na peneira 40 (0,425 mm).

3.2.1 Coloca-se a amostra na cápsula de porcelana, mistura-se


água destilada até obter-se uma massa plástica e uniforme;
3.2.2 Com a massa obtida forma-se uma pequena bola, que
deve ser rolada sobre a placa de vidro esmerilhado, com
pressão suficiente da mão para que a massa tome a forma
de um cilindro de 3 mm de diâmetro por 10 cm de
comprimento (gabarito);
3.2.3 Amassa-se o material e procede-se como anteriormente.
Continua-se a operação até que, por perda da umidade, o
cilindro se fragmente ao atingir as medidas desejadas;
3.2.4 Logo que o cilindro se quebre transferem-se vários
pedaços para um recipiente para a determinação da
umidade em estufa;
3.2.5 Repetem-se as operações anteriores até que se obtenha
um mínimo de 3 valores para a umidade;
4.0 – Ensaio equivalente de areia

“Relação volumétrica que corresponde a razão entre altura do nível superior


da areia e a altura do nível superior da suspensão argilosa de uma
determinada quantidade de solo ou agregado miúdo, numa proveta, em
condições estabelecidas neste Método” (DNER, [2000 e 20190]).

4.1 – Equipamentos

4.1.1 Peneira de 4,8 mm, de acordo com a DNER-EM 035/95,


designada Peneiras de malhas quadradas para análise
granulométrica solos;
4.1.2 Proveta cilíndrica, transparente, de vidro ou matéria
plástica, de 32 mm de diâmetro interno e cerca de 43 cm
de altura, graduada de 2 em 2 mm, até pelo menos 38 cm,
a partir da base, ou apresentando dois círculos de
referência a 10 cm e 38 cm, respectivamente, da base;
4.1.3 Tubo lavador de cobre ou latão, de 6,4 mm de diâmetro
externo e 50 cm de comprimento. A extremidade inferior é
fechada em forma de cunha, tendo dois orifícios de 1 mm
de diâmetro perfurados nas faces da cunha e junto à ponta;
4.1.4 Garrafão com capacidade de 5 litros, dotado de sifão
constituído de rolha de borracha com dois furos e de um
tubo de cobre dobrado. O garrafão é colocado 90 cm acima
da mesa de trabalho;
4.1.5 Tubo de borracha de 5 mm de diâmetro interno, com uma
pinça de Mohr ou dispositivo similar para interromper o
escoamento. Este tubo é usado para ligar o tubo lavador ao
sifão;
4.1.6 Pistão constituído por uma haste metálica de 46 cm de
comprimento, tendo na extremidade inferior uma sapata
cônica de 25,4 mm de diâmetro. A sapata possui três
pequenos parafusos de ajustagem que permitem centrá-la
com folga na proveta. Um disco perfurado, que se adapta
ao topo da proveta, serve de guia para a haste. Um lastro
cilíndrico é preso à extremidade da haste para completar
ao pistão a massa de 1 kg;
4.1.7 Recipiente de medida, com capacidade de (85 ± 5) ml;
4.1.8 Funil para colocar o solo na proveta;
4.2 – Ensaio

4.2.1 abrir a pinça do tubo de ligação. Acionar o sifão, soprando-


se no topo do garrafão que contéma solução, através de
um pequeno tubo. Verificado o escoamento da solução
fechar a pinça;
4.2.2 Sifonar a solução de trabalho para a proveta, até atingir o
traço de referência a 10 cm da base;
4.2.3 Transferir para a proveta, com auxílio do funil, o conteúdo
de um recipiente de medida cheio de amostra preparada e
rasada na superfície, conforme mostra a Figura 2. O
conteúdo do recipiente corresponde a cerca de 110 g de
material solto. Bater o fundo da proveta firmemente com a
palma da mão várias vezes, a fim de deslocar as bolhas de
ar e ajudar a molhar a amostra. Deixar a seguir, a proveta
em repouso durante 10 minutos;
4.2.4 Após o período de 10 minutos, tapa-se a proveta com a
rolha de borracha e agitá-la vigorosamente, num
movimento alternado, horizontalmente, como ilustra a
Figura 3. Executam-se 90 ciclos em aproximadamente 30
segundos, com um deslocamento de cerca de 20 cm. Cada
ciclo compreende um movimento completo de vaivém. A
fim de agitar satisfatoriamente a amostra como antes foi
especificado é necessário que o operador agite apenas
com os antebraços;
4.2.5 Retirar a rolha e introduzir o tubo lavador. Lavar as paredes
rapidamente e imediatamente inserir o tubo até o fundo da
proveta, como mostra a Figura 4. Agitar levemente com o
tubo lavador a camada de areia para levantar o material
argiloso eventualmente existente. Esta operação deve ser
acompanhada de leve giro da proveta. Quando o líquido
atingir o círculo de referência superior da proveta (a 38 cm
da base), suspende-se o tubo lavador lentamente sem
parar o escoamento e de tal modo que aquele nível se
mantenha aproximadamente constante. Regular o
escoamento pouco antes de se retirar completamente o
tubo e ajustar o nível naquele traço de referência. Deixar-
se repousar 20 minutos sem perturbação. Qualquer
vibração ou movimento da proveta durante esse período
interferirá com a velocidade normal de sedimentação da
argila em suspensão e será causa de erro no resultado;
4.2.6 Após o período de 20 minutos, determinar o nível superior
da suspensão argilosa, efetuando a leitura com precisão de
2 mm;
4.2.7 Introduzir o pistão cuidadosamente na proveta até assentar
completamente na areia. Girar a haste ligeiramente, sem
empurrá-la para baixo, até que um dos parafusos de
ajustagem torne-se visível. Nesta posição, deslocar o disco
que corre na haste até que ele assente na boca da proveta,
fixando-o à haste, por meio de um parafuso nele existente.
Determinar o nível do centro de um dos parafusos de
ajustagem e adotá-lo como leitura correspondente ao nível
superior da areia, conforme mostra a Figura 6. Este pode
ser também determinado medindo-se a distância entre o
topo do disco que se apóia na boca da proveta e a base
inferior do peso cilíndrico, e subtraindo-se desta, a mesma
distância, medida quando a sapata está assente no fundo
da proveta (constante do aparelho).
5.0 – Ensaio de Compactação

Os ensaios laboratoriais de compactação tipo Proctor surgiram da necessidade


de controlar os resultados conseguidos durante os trabalhos de compactação
em obra. O ensaio consiste na compactação de uma amostra de solo num
molde, determinando-se o teor em água e o peso volúmico seco. A repetição
deste procedimento para diferentes quantidades de água adicionadas ao solo
permite obter a curva de compactação. O procedimento de ensaio está
normalizado e consta da especificação do LNEC E197-1966. (SANTOS, 2008)

Esta especificação define os tipos de compactação seguintes:

5.1 - Compactação leve (Proctor normal) em molde pequeno;


5.2 - Compactação leve (Proctor normal) em molde grande;
5.3 - Compactação pesada (Proctor modificado) em molde pequeno;
5.4 - Compactação pesada (Proctor modificado) em molde grande;

A compactação leve ou pesada traduz a energia de compactação, sendo esta


aplicada através de um determinado número de pancadas com um pilão de um
dado peso caindo de uma altura especificada sobre cada uma das camadas de
solo, conforme ilustra o Quadro 1 seguinte:

A energia de compactação referida à unidade de volume define a energia


específica de
compactação e é traduzida pela expressão seguinte:
A energia específica do ensaio de compactação leve é de aproximadamente
0,6 MNm/m3 e a da compactação pesada de 2,7 MNm/m3. De referir que estas
energias de compactação procuram, em laboratório, reproduzir a compactação
a realizar na obra. O tamanho do molde é função da granulometria do material
a ensaiar. O molde pequeno é utilizado quando a percentagem de material
retido no peneiro nº 4 (4,75 mm) não é superior a 20%. O molde grande aplica-
se em todos os casos, desde que a percentagem retida no peneiro de malha
19mm (3/4”) não for superior a 20%. Caso contrário, a especificação E197-
1966 deixa de ser aplicável.

5.5 – Equipamentos

Em campo, a energia de compactação pode ser transmitida ao solo


por:

5.5.1 Pressão;
5.5.2 Impacto;
5.5.3 Vibração;

Os equipamentos de compactação são também divididos em três


categorias:

5.5.4 Cilindros estáticos, compreendendo os cilindros de rasto


liso de rodas de aço, os cilindros de pneus e os cilindros de
pés de carneiro;
5.5.5 Cilindros vibradores, com as mesmas variantes da
categoria anterior;
5.5.6 Equipamentos de percussão;

Os fatores que influenciam a compactação no campo de um


determinado tipo de solo são:

5.5.7 O teor em água;


5.5.8 Os números de passagens do cilindro;
5.5.9 A espessura da camada compactada;
5.5.10 As características do equipamento nomeadamente: a
pressão, área de contacto, vibração, etc.

6.0 – Índice de Suporte California

“Entende-se por amostra não trabalhada aquela amostra de solo que não foi
reutilizada nos ensaios. Já a amostra não deformada é aquela que se
apresenta conforme foi retirada da natureza.” (DNIT, 2016)

6.1 – Equipamentos
6.1.1 Molde cilíndrico metálico com 15,24 cm ± 0,05 cm de
diâmetro interno e 17,78 cm ± 0,02 cm de altura, com
entalhe superior externo em meia espessura; cilindro
complementar com 6,08 cm de altura e com o mesmo
diâmetro do molde, com entalhe inferior interno em meia
espessura e na altura de 1 cm; e base metálica com
dispositivo de fixação do molde cilíndrico e do cilindro
complementar, tudo conforme a Figura 1 do Anexo A, desta
Norma. O molde cilíndrico e o cilindro complementar
devem ser constituídos do mesmo material;
6.1.2 Disco espaçador metálico, de 15,00 cm ± 0,05 cm de
diâmetro e de 6,35 cm ± 0,02 cm de altura, conforme a
Figura 2 do Anexo A, desta Norma;
6.1.3 Soquete metálico cilíndrico, de face inferior plana, com
diâmetro de 5,08 cm ± 0,01 cm, massa de 4,536 kg ± 0,01
kg, e com altura de queda de 45,72 cm ± 0,15 cm, em
conformidade com a Figura 3 do Anexo A. A camisa
cilíndrica do soquete deve ter, no mínimo, 4 (quatro)
orifícios de 1 cm de diâmetro, separados entre si de 90º e,
aproximadamente, a 20 cm da base. Para o desempenho
das mesmas funções pode ser utilizado instrumental
mecanizado, devendo ser sempre ajustada a altura de
queda do soquete, por meio de dispositivo regulador
próprio, para aplicação dos golpes;
6.1.4 Prato perfurado de bronze ou latão, com 14,90 cm de
diâmetro e 0,50 cm de espessura, com uma haste central
de bronze ou latão, ajustável, constituída de uma parte fixa
rosqueada e de uma camisa rosqueada internamente e
recartilhada externamente, com a face superior plana para
contato com o extensômetro (Anexo A – Figura 4);
6.1.5 Tripé porta-extensômetro, de bronze ou latão, com
dispositivo para fixação do extensômetro (Figura 5);
6.1.6 Disco anelar de aço, para sobrecarga, dividido
diametralmente em duas partes, com 2,27 kg de massa
total, com diâmetro externo de 14,90 cm e diâmetro interno
de 5,40 cm (Figura 6);
6.1.7 Extensômetro, com curso mínimo de 10 mm, graduado em
0,01mm;
6.2 – Ensaio

6.2.1 – Expansão

Terminadas as moldagens necessárias para caracterizar a


curva de compactação, o disco espaçador de cada corpo
de prova deve ser retirado e os moldes devem ser
invertidos e fixados nos respectivos pratos-base
perfurados. Em cada corpo de prova, no espaço deixado
pelo disco espaçador deve ser colocada a haste de
expansão com os pesos anelares. Essa sobrecarga deve
ter massa superior a 4,536 kg. Adapta-se, ainda, na haste
de expansão, um extensômetro fixo ao tripé porta-
extensômetro, colocado na borda superior do cilindro,
destinado a medir as expansões ocorridas, que devem ser
anotadas de 24 em 24 horas, em porcentagens da altura
inicial do corpo de prova. Os corpos de prova devem
permanecer imersos em água durante 96 horas (quatro
dias). Terminado o período de embebição, cada molde com
o corpo de prova deve ser retirado da imersão e deixa-se
escoar a água durante 15 minutos. Findo esse tempo, o
corpo de prova estará preparado para a penetração.
Procede-se ao cálculo da expansão durante a embebição,
conforme descrito na seção 7.2.
REFERENCIAS

https://alemdainercia.wordpress.com/2018/07/04/mecanica-dos-solos-limite-de-
liquidez/
http://www.lagetec.ufc.br/wp-content/uploads/2016/03/Ensaios-de-limites-de-
liquidez-e-plasticidade-de-material-granular.pdf
https://www.ft.unicamp.br/~mantelli/ST636A/Relat%F3rios%20CBR.pdf
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-
me/dnit172_2016-me.pdf
http://ipr.dnit.gov.br/normas-e-manuais/normas/meetodo-de-ensaio-me/dner-
me054-97.pdf

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