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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas

Departamento de História

Ensaio Científico

Representação: Bruxaria em Shakespeare

Giovana Souza Guimarães do Nascimento

Belo Horizonte

2019
SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO.....................................................................................................p. 3

2- REFERENCIAL TEÓRICO.................................................................................p.3

3- ASPECTOS CONCEITUAIS...............................................................................p.4

4- FONTES ANALISADAS.......................................................................................p.5

4.1- TITO ANDRÔNICO..........................................................................................p.5

4.2- MACBETH.........................................................................................................p.6

4.3- ANTÔNIO E CLEÓPATRA..............................................................................p.7

4.4- A TEMPESTADE...............................................................................................p.7

5- CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................p.8

6- CONCLUSÃO........................................................................................................p.9

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1- Introdução

Através da análise das peças de William Shakespeare “Tito Andrônico”, “Macbeth”,


“Antônio e Cleópatra” e “A Tempestade”; pretende-se traçar um paralelo com o ideal de
bruxaria presente na sociedade inglesa do início da Idade Moderna. Para isso, primeiramente
serão apresentados conceitos existentes tanto na historiografia contemporânea como em uma
obra da época, o “Martelo das Feiticeiras” que servirão como guia para a proposta aqui
presente.

2- Referencial Teórico

As representações que encontraremos nas peças de Shakespeare nada mais irão fazer
do que expressar exatamente o ideal da sociedade inglesa sobre bruxaria. Para utilizar o
conceito de representação é necessário relembrar a definição de Roger Chartier em seu livro “A
história cultural entre práticas e representações” onde expões que:

“As representações do mundo social assim construídas, embora aspirem à


universalidade de um diagnóstico fincado na razão, são sempre determinadas pelos
interesses de grupos que as forjam. Daí, para cada caso, o necessário relacionamento
dos discursos proferidos com a posição de quem os utiliza” (1988)

Keith Thomas foi um dos principais autores levantados para esse trabalho pois realiza
uma discussão abrangente e de diferentes perspectivas sobre a criação do ideal da figura da
bruxa na Inglaterra em seu livro “Religião e o declínio da magia”. Ele discorre sobre vários
aspectos desse fenômeno, tais como: seus diferentes tipos e graus, como o fato de acreditarem
na bruxaria como fruto de um pacto com o diabo ter sido o principal problema visto por aquela
sociedade, a expressividade dos diferentes status sociais nos momentos de julgamento, como a
reforma protestante afetou a crença e a perseguição das bruxas, a relação de proximidade entre
a acusada e o acusador – e como o melleficium teria sido causado em um ato de retaliação a um
mal que teria sido infligido na primeira – e como a figura da bruxa era construída por meio de
papeis que lhe eram impostos devido a sua condição social que ameaçava a ordem e o
funcionamento daquela sociedade.

Em “Mulheres e Bruxaria”, oitavo capítulo do livro intitulado “Pensando com


demônios”, Stuart Clark discorre sobre a questão da maioria das consideradas bruxas terem
sido mulheres. Apresenta a crença de que a própria condição dela como mulher a faria mais
propensa a realizar os pactos com o diabo pois: “mais do que qualquer coisa, as mulheres eram
maliciosas, rancorosas e vingativas” (p.164). Evidencia também o medo que mulheres sozinhas,
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viúvas, herdeiras, em suma: todas aquelas que desviassem do padrão de moralidade da época –
no texto definidas como “mulheres anormais” – causavam no restante daquela sociedade, fato
esse que também as faziam mais propensas a serem acusadas de bruxaria; contudo, ele apresenta
o importante fato que bruxas e mulheres eram indivíduos completamente distintos em sua
natureza, por isso, a perseguição e ódio as primeiras era justificado enquanto as segundas,
quando demonstrassem traços de feminilidade, se provavam, de certa forma, como incapazes
de realizar atos que pudessem ser relacionados à bruxaria.

Peter Elmer no segundo capítulo de seu livro “Witchcraft, witch-hunting and politics
in early modern England” intitulado “Wichcraft, religion, and the state in elizabethan and
jacobean England” discorre mais especificamente sobre a relação da crença e perseguição às
bruxas em momentos em que a Inglaterra se encontrava em meio a situações conturbadas, como
durante a própria reforma protestante, por exemplo. Ainda que tal explicação não justifique por
completo o fenômeno, o paralelo – ainda que distante – que podemos traçar com as peças de
Shakespeare será importante para essa análise.

Já em “ O martelo das feiticeiras”, de Kramer e Sprenger, as questões 6, “Sobre as


bruxas que copulavam com demônios. Porque principalmente as mulheres se entregam às
superstições diabólicas” e 14, “ A monstruosidade dos crimes de bruxaria, onde se mostra a
necessidade de trazer a lume a verdade dobre toda a matéria”, presentes na primeira parte do
livro, irão discutir as relações da natureza da mulher e os pactos com o diabo. Segundo os
autores, a curiosidade das mulheres aliada ao fato de serem facilmente manipuladas as tornava
presas fáceis para o diabo que, através dos pactos, guiava suas ações para resultados maléficos,
além do mais, elas seriam mais carnais que os próprios homens e se moveriam apenas através
dos seus instintos. É ressaltado também que a bruxaria seria o pior de todos os pecados uma
vez que levava outras pessoas a cometerem atos pecaminosos como consequência de seus
primeiros atos e o fato de que, como as bruxas viveriam afastadas de Deus, seriam as maiores
de todas as pecadoras.

Aspectos Conceituais

Para expressar a importância das peças de Shakespeare em seu contexto original é


necessário retomá-lo. O teatro em si ganha maior importância durante os reinados de Elizabeth
Tudor e James Stuart. No período da rainha, a maior estabilidade de seu governo alinhado ao
enriquecimento de uma nova camada de nobres, que haviam sido designados para cuidar das
terras da igreja católica confiscadas pelo Estado após a reforma protestantes, permitiu que um
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desenvolvimento cultural expressivo começasse na Inglaterra - anteriormente, era comum a
encenação de temas bíblicos dentro das igrejas. A princípio, as encenações eram feitas em
espaços abertos – como praças públicas e pátios de hospedaria, ou de lugar em lugar para o
entretenimento da nobreza, até que a coroa promulgasse uma lei que permitisse a construção
dos teatros cuja única função seria a apresentação de peças; os cidadãos mais ricos podiam
pagar por um lugar melhor e mais confortável enquanto aqueles mais pobres pagavam pelos
ingressos que os davam o direito de assistir à apresentação em pé.

As companhias eram compostas inteiramente por homens que viram sua condição de
atores se transformar em uma profissão reconhecida desde que houvessem dois juízes de paz
ou um nobre que se encarregassem de fazer isso. Shakespeare comandou a companhia “Lorde
Chamberlain” que teve seu nome mudado para “The Kingsmen” logo após se tornarem
patronatos do rei; o aspecto mais importante de suas obras era a oralidade, fato este que foi
favorecido após a instituição que permitiu com que o Inglês pudesse ser utilizado como idioma
oficial também para peças de teatro.

Fontes Analisadas

Tito Andrônico

Tragédia histórica datada aproximadamente entre 1584 e 1590, narra a história de Tito,
um grande general romano que volta vitorioso de uma batalha contra um povo godo trazendo
como seus prisioneiros a rainha Tamora e seu filho mais velho. Roma estava no contexto de
escolha do novo imperador e esse cargo é oferecido ao general que o recusa, mas resolve apoiar
e convencer todos aqueles que estavam a seu lado a escolherem Saturnino, o filho mais velho
do antigo imperador, e assim este ascende ao cargo. No decorrer violento da peça várias
tragédias ocorrem: Tito manda assassinarem o filho de Tamora que por isso começa a planejar
sua vingança contra ele, Lavínia, filha do general, é estuprada e tem suas mãos e línguas
cortadas pelos outros filhos da rainha dos godos; outros dois filhos de Tito são assassinados a
mando de Tamora enquanto Marco, o filho que sobrevive, é expulso de Roma. A conclusão da
peça se dá após um jantar político agitado na cada do general onde quase todos os participantes
morrem e Marco é proclamado o novo imperador de Roma com apoio de toda a população.

A personagem bruxa de Tito Andrônico é a própria rainha dos godos. Em sua primeira
cena ela já é apresentada como bruxa e suas ações no decorrer da peça só comprovam o que
dela é esperado depois disso. Sua figura é movida pelo seu maior vício: a vingança; ela manipula

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todos aqueles a seu redor para conseguir o que quer ainda que seus atos de maldade sejam feitos
apenas como forma de retaliação pelo primeiro mal que foi inferido a ela por Tito, um
personagem com quem tem uma relação de proximidade. Tamora além de apresentar um risco
para a ordem social também representa tudo aquilo que uma mulher não deveria ser, no fim,
não resta dúvida alguma de que ela na verdade é uma bruxa e não mais uma mulher.

Macbeth

Tragédia de aproximadamente 1603/1607, relata a história de um grande general


escocês que, ao se encontrar com três bruxas voltando de uma batalha, vê seu destino tomar
caminhos catastróficos. Macbeth recebe das bruxas a notícia de que se tornaria rei de Escócia,
mas que não formaria linhagem real, contudo, Baco, seu amigo que o acompanhava sim;
descrente da profecia, conta à sua esposa, Lady Macbeth, que o incentiva a acreditar e vê na
chegada do rei em seu castelo uma oportunidade de torna-la real. Lady Macbeth planeja o
assassinato do rei e convence Macbeth à realiza-lo fazendo com que a tragédia atingisse seu
ápice. Marido e mulher perdem suas sanidades com a culpa de seus atos maléficos, Lady
Macbeth morre por conta de sua loucura e Macbeth morre em uma batalha contra o filho de
Baco que assume o trono escocês concretizando o final da profecia das bruxas.

As três bruxas de Macbeth, ou “Weird Sisters”, representam o ideal de bruxa isolada


da sociedade, solteironas, que não são reconhecidas mais como mulheres – inclusive na peça
são descritas com barbas. São as portadoras sempre de más notícias e sua magia é fruto do
relacionamento de servidão que possuem com o espírito Hécate da mitologia grega, fato este
que também representa a revisitação aos exemplares de literatura clássica característico desse
período renascentista. Por viverem afastadas de Deus, seriam as maiores pecadoras de todas
representando uma ameaça à ordem social em que se encontravam.

Lady Macbeth também representa um ideal: ela é a imagem do sexo frágil que movido
pelos seus instintos mais primitivos, no seu caso a ganância, se deixa levar pelo mal que promete
sanar sua curiosidade sobre o que prometeria o futuro. Ela também representa o exato oposto
do esperado de uma mulher: a figura contrária a seu marido, manipuladora e distante de Deus.
Lady Macbeth abandona sua feminilidade quando abraça seu papel como bruxa ao se abrir para
o mal que irá reger suas ações controversas que resultarão no cumprimento de suas vontades,
mas que também irão trazer caos e tragédia não apenas para si, mas para todos aqueles que
estavam a seu redor.

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Antônio e Cleópatra

Escrita em 1607, Antônio e Cleópatra narra a tragédia desses dois personagens


envolvendo também seus domínios políticos. Marco Antônio, triúnviro casado romano, chega
ao Egito, se apaixona por Cleópatra e decide ficar ali por tempo o bastante para ter alguns filhos
com ela; quando sua esposa morre em Roma, Antônio se vê obrigado a retornar e resolver as
questões de Estado que ele tinha deixado a cargo da esposa, além disso, teme que Otávio César,
outro triúnviro, mande exércitos atrás dele para forçar seu retorno. Depois de culpar Cleópatra
pelos acontecimentos – acusando-a de lançar sobre ele um feitiço de sedução que o fez esquecer
de todas as suas obrigações políticas – Antônio chega em Roma, resolve todos os problemas
pendentes, se casa com a irmã de Otávio, contudo, decide voltar ao Egito contrariando as ordens
do outro triúnviro. Quando chega já começa a se preparar para a guerra que viria, seus amigos
não querem que Cleópatra se aproxime por dizerem que ela influenciaria seu julgamento sobre
as táticas que deveriam ser empregadas, contudo, mesmo depois de todos, inclusive Cleópatra,
o aconselharem a lutar em terra – que era o elemento de seu exército – ele decide lutar no mar
e perde a batalha. No fim da peça, tanto Antônio como Cleópatra se matam e todos reconhecem
a grandeza de seus feitos enquanto líderes políticos.

O primeiro personagem bruxo dessa peça é o adivinho: todos os reconhecem como tal
por conta de suas habilidades com leitura de mãos e adivinhação de futuro, contudo, seus
poderes são utilizados apenas para o divertimento dessa elite. Seu personagem quase não tem
relevância no decorrer da história mesmo que tenha advertido Antônio durante uma consulta
sobre o tamanho de seu poder comparado ao poder de César, o que causou preocupação e
descrença em Antônio que culminaram na batalha final.

Cleópatra, personagem principal, também representa um ideal de bruxa. Definida no


próprio Martelo das Feiticeiras como “a pior de todas as mulheres” é a todo momento culpada
por alguém por algum mal, na maioria das vezes de proporções imensas, que teria sido
consequência de suas ações. Seu principal poder é sua sexualidade que a faz mais carnal que os
próprios homens, características essas próprias das bruxas, além do mais ela é descrita como
extremamente manipuladora e contrária ao homem.

A Tempestade

Escrita por volta de 1610; narra a história de Próspero, o legítimo duque de Milão, que
traído por seu irmão teve que fugir com sua filha para que não fossem mortos; durante a fuga,

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por conta de uma tempestade, o navio em que estavam naufragou fazendo com que as
personagens se vissem nessa ilha onde viriam a passar vários anos. A ilha era domínio de uma
bruxa de origem africana chamada Sycoráx e quando Próspero ali chega ele a mata se tornando
dono da ilha e senhor dos espíritos que a bruxa escravizava. Anos depois um outro navio saído
de Nápoles, com o rei, seu filho e alguns nobres, cruza uma região próxima e Próspero pede a
um dos espíritos que crie a ilusão de um naufrágio para que consiga organizar sua volta à Milão
com aquele navio; após alguns feitiços e reviravoltas o retorno honrado dos personagens ocorre.

Sycoráx é a primeira personagem bruxa da obra, seu papel é praticamente irrelevante


uma vez que ela só aparece no decorrer da narrativa através das falas de Próspero. Ela representa
a imagem da bruxa que se deita com o diabo em troca de ter seus desejos e instintos atendidos,
o fato de ser de origem africana a torna duas vezes bruxa uma vez que veio de um lugar
completamente afastado do Deus cristão. Sycoráx teve um filho, Calibã, que aparece várias
vezes no decorrer da peça e é descrito como a encarnação do próprio mal já que seria filho do
diabo, representando novamente a ideia de que nada de bom seria fruto de atos de bruxaria.

Próspero, entretanto, é o “bom bruxo”, feiticeiro que adquiri seus poderes através dos
livros e só se torna tal pois não havia outra opção: ao se ver em uma ilha remota com sua filha
criança teve que fazer uso da magia para garantir sua sobrevivência. O fato de que fez dos
espíritos seus escravos e dos feitiços e manipulações feitas durante a história se justificam, pois,
tudo isso era feito apenas contra aqueles que queriam lhe causar algum mal.

Considerações Finais

Se pensarmos sobre a questão da feminilidade das personagens mulheres levantadas


nessa análise podemos evidenciar alguns pontos interessantes. Tamora e Lady Macbeth, por
exemplo, veem sua sexualidade anulada quando o foco passa para os seus poderes políticos que
serão usados como meio para suas ações malignas, além do mais, ressaltam a ideia de que
quando mulheres se abrem para a bruxaria elas deixam de ser mulheres pois abraçam seus
papeis como bruxas. Agora, se pensarmos em Cleópatra – que também possui enorme poder
político em sua peça, a situação se mostra diferente: seu maior poder é sua sexualidade, todas
as suas características são frutos da feminilidade que possuí faz uso a fim de manipular as
situações a seu favor. O mesmo ideal que vemos em Tamora e Lady Macbeth é em Cleópatra
posto em questionamento uma vez que apesar de ela também ser considerada bruxa, nunca
abandonou as características que a fazem mulher.

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Sobre o gênero das personagens também é possível identificar questões significantes
apesar de a figura da bruxa existir a parte de seu sexo. Próspero e o adivinho não sofrem punição
nenhuma em momento algum de suas narrativas apesar de suas ações serem manipulativas com
as pessoas ao seu redor e empregarem o uso de poderes sobrenaturais. Já Cleópatra e Sycoráx,
uma culpada por toda a tragédia de um império e a outra que copulou com o diabo em troca de
uma ilha e alguns poderes para controlar espíritos, paralelamente sofrem a punição prevista no
Martelo das Feiticeiras para aqueles acusados de bruxaria: morte e transferência da posse de
seus bens para o Estado que empregou tal punição.

Conclusão

Todas as personagens bruxas aqui analisadas representaram de alguma forma um ideal


inglês moderno sobre bruxaria: copular com o diabo e a relação com o sexo feminino, as boas
e más, como algumas estavam moralmente certas em seus atos de retaliação, os exatos opostos
do que se esperava de uma esposa e de uma mulher, a ameaça que representavam para a ordem
social em que se encontravam, como o fruto de tais ações não poderiam resultar em nada além
de algo maligno, ou até mesmo como o fato de a fé de todos os personagens não ter sido o
suficiente para mantê-las afastadas.

Tal como a tese de Peter Elmer, apesar de este tratar a crença e a perseguição às bruxas
no cenário inglês moderno, em todos os cenários dessas obras de William Shakespeare a
bruxaria, nele algo extremamente real às narrativas, existiu em momentos conturbados onde a
ordem na verdade era o caos e a tragédia. No fim, as representações criadas pelo dramaturgo
eram mais fiéis aos ideais de seu tempo – como já expresso por Roger Chartier – do que um
olhar mais superficial poderia dizer.

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