Você está na página 1de 10

EVOLUÇÃO DO RECOBRIMENTO VEGETACIONAL DA APA DA SERRA

DE ARATANHA – PACATUBA – CE

Ricardo Matos Machado – UFC – cadinmatos@hotmail.com


Antonio Sávio Magalhães de Sousa – UFC – saviusgeo@hotmail.com
Jorge Ricardo Félix de Oliveira – UFC – jorgericardofo@hotmail.com
Tasso Ivo de Oliveira Neto – UFC – tassoivo@hotmail.com
Prof.ª Dr.ª Vládia Pinto Vidal de Oliveira – UFC – vladia.ufc@gmail.com

RESUMO
A degradação ambiental tem crescido, invocando a necessidade de criação de áreas para a conservação
da vida silvestre: Área de Proteção Ambiental (APA). A proteção é necessária e premente para evitar
maiores degradações, com vistas à sustentabilidade de gerações futuras. A delimitação de áreas para a
preservação de espécies é justificada em face do suporte fornecido ao estudo e pesquisa da flora e
fauna locais. Esse trabalho tem como objetivo a elaboração de base de dados espaciais com vistas à
avaliação do comportamento de recobrimentos vegetacionais, a partir de produtos de imagens geradas
em plataformas orbitais. A base de dados espaciais será obtida a partir da imagem orbital de média
resolução geométrica. Serão coletados pontos de controle com receptores GPS para a correção
geométrica e geração de mosaicos controlados. Para a geração de informações, será efetuada a análise
espaço-temporal em imagens de três períodos: 1988, 1998 e 2008. Após a análise espacial, deverá ser
efetuada a comparação com feições do mapa do Plano de Gestão Ambiental (SEMACE) que
representa, cartograficamente, a diferenciação das unidades geoambientais presentes na Serra de
Aratanha/Maciço Pré – Litorâneo, localizado na Região Metropolitana de Fortaleza, entre os
municípios de Pacatuba, Guaiúba e Maranguape. Em busca dos objetivos traçados, serão realizadas
abordagens que permitam a avaliação quantitativa da evolução no tempo e espaço da área objeto de
estudo. O produto final será a carta imagem com atualização cartográfica da APA da serra da Aratanha
e o diagnóstico com relação às alterações no recobrimento vegetacional. A carta-imagem servirá de
suporte às discursões relacionadas ao assunto, vista que fornece registro gráfico da área pesquisada.
Palavras - Chaves: Unidades Geo-ambientais, sensoriamento remoto, degradação ambiental

ABSTRACT
Environmental degradation has increased, citing the need for creation of areas for conservation of
wildlife: ‘Área de Proteção Ambiental (APA)’. The protection is necessary and urgent to avoid further
deterioration, with a view to the sustainability of future generations. The delimitation of areas for the
preservation of species is justified in view of the support provided to the study and research of the
local flora and fauna. This work aims at the development of database space in order to evaluate
performance of coatings vegetation, from the products of images generated by orbital platform. The
database space is obtained from the orbital picture of medium resolution geometric. Control points will
be collected with GPS receivers to correct geometric and controlled generation of mosaics. For the
generation of information, the analysis will be performed in space-time images from three periods:
1988, 1998 and 2008. After spatial analysis should be performed to compare features with the map of
Environmental Management Plan (SEMACE) that is, mapping, differentiation of units geo-
environmental in the Sierra de Aratanha / Pre Massif - coastal, located in the Metropolitan Region of
Fortaleza, between the municipalities Pacatuba, Guaiúba and Maranguape. In search of the objectives
outlined, shall be made approaches to the quantitative assessment of changes in time and space of the
area object of study. The final product will be the letter image with the update of the cartographic APA
of the mountain and the diagnosis of Aratanha relation to changes in vegetation recovery. The image
serves as a letter of support to discursões related to the subject, a view that provides graphic record of
the area searched. Words-Key: geo-environmental, remote sensing, environmental degradation.

1
1. INTRODUÇÃO

O homem como ser social interfere no meio ambiente, criando novas dinâmicas ao elaborar
e reordenar os espaços físicos de acordo com seus interesses bem como contribuindo para formação de
novas fisionomias espaciais. Todas as modificações inseridas pelo homem no ambiente natural alteram
o equilíbrio do ambiente, sendo que o mesmo não é estático, mas que apresenta quase sempre um
dinamismo harmonioso em evolução contínua (ROSS, 1990), apresentando padrões paisagísticos
específicos para cada ambiente, de acordo com os atributos dos elementos (bióticos e abióticos) que
compõe a paisagem, em conjunto àqueles elementos introduzidos no ambiente. O ser humano tem
comprovado ao longo de sua existência que não tem se considerado como parte efetiva dos sistemas
naturais, principalmente após a Revolução Industrial, especificamente com o aumento das áreas
urbanas. A necessidade de sobreviver tem ultrapassado os limites tolerados pela natureza, gerando uma
desproporção absurda entre a maneira de viver e consumir. Esse quadro pode ser observado devido o
exacerbado potencial de utilização dos recursos naturais em todas as suas formas, desde as formas
mais brutas da natureza, na utilização dos recursos hídricos, dos solos e do potencial madeireiro; até as
formas mais elaboradas, por meio da extração de minérios e do patrimônio genético extraído nas
florestas.
A necessidade de identificar e compreender as formas contemporâneas de apropriação dos
espaços físicos e as vertentes sociais, políticas e econômicas que as potencializam merecem destaque
frente aos objetivos atuais de conservação ambiental e sustentabilidade. No que se refere ao uso da
terra, dentro do debate do desenvolvimento sustentável, a representação temática se insere em
contextos históricos de desenvolvimento, e podem se tornar alternativas efetivas na investigação dos
fatores que levam as mudanças nos padrões de ocupação dos espaços geográficos, desde aqueles
espaços produzidos por meio das ocupações pela sociedade bem como aos espaços considerados
naturais.
Após o reconhecimento que processos de usos e ocupação da terra e suas conseqüências
originadas são interdependentes, surge a necessidade de compreender o conjunto dos elementos
estruturais da paisagem e dos processos ecológicos que atuam nos diversos níveis de organização.
Neste sentido, a preocupação com a conservação e manutenção dos bens e serviços oferecidos pelos
sistemas naturais aliados aos avanços tecnológicos de observação da terra torna possíveis avaliações
amplas e integradoras capazes de suprir as necessidades de informações atualizadas para a tomada de
decisões. Ao retratar as formas e a dinâmica de ocupação da terra, esses estudos também representam
instrumento valioso para construir indicadores ambientais e para avaliar a capacidade de suporte

2
ambiental, diante dos diferentes formas de manejo, contribuindo assim para identificar as alternativas
promotoras da sustentabilidade.
No contexto das mudanças globais, levantamentos de usos e de cobertura da terra fornecem
subsídios para as análises e avaliações de impactos ambientais, como os provenientes de
desmatamentos, da perda da biodiversidade, das mudanças climáticas, das doenças reincidentes, ou,
ainda, dos inúmeros impactos gerados pelos altos índices de urbanização e pelas transformações rurais
que são representadas por um grande contingente de empresas ligadas ao agronegócio na utilização
ilimitada das terras e dos recursos hídricos, introduzindo no ambiente produtos tóxicos para garantia da
monocultura. Em cada região os problemas se repetem, mas também se diversificam a partir das
formas e dos tipos de ocupação e do uso da terra, que são delineados a partir dos processos definidos
nos diferentes circuitos de produção (SANTOS, 1988).
Pesquisas que envolvem atividades de planejamento e gerenciamento ambiental exigem a
espacialização de um conjunto de dados que necessitam ser comparados, sobrepostos e avaliados de
maneira integral. Desta forma, este trabalho teve por objetivo caracterizar a evolução vegetacional
elaborada à base de dados espaciais com vistas à avaliação do comportamento de recobrimento
vegetacional, a partir de produtos de imagens geradas em plataformas orbitais da paisagem. Foi
realizada a interpretação da evolução da cobertura vegetal na área do maciço residual de Aratanha, e
das formas de uso, resultantes de uma ação integrada envolvendo as questões sócio-ambientais.
Realizou-se previamente um levantamento cartográfico, como subsídio para análise e
planejamento ambiental local, como forma de representação de uma ferramenta essencial nos estudos
de planejamento e gerenciamento dos recursos naturais da Área de Proteção Ambiental (APA) na Serra
de Aratanha. A área é considerada como Maciço Pré-Litorâneo, e localiza-se na Região Metropolitana
de Fortaleza, entre os municípios de Pacatuba, Guaiúba, Maracanaú e Maranguape, todos no estado do
Ceará.

2. MATERIAL E MÉTODO

2.1 Área de Estudo

Para realizar esta pesquisa, utilizou-se como área de estudo a Área de Proteção Ambiental
(APA) da Serra da aratanha, a qual abrange uma área de 6.448,29 hectares e encontra-se localizada na
Região Metropolitana de Fortaleza envolvendo parcelas dos Municípios de Maranguape, Pacatuba,
Maracanaú e Guaiúba, tendo como limite físico à cota altimétrica de 200 metros (Figura 1).
A APA da Serra da Aratanha é composta por um pequeno maciço residual cristalino que se
destaca, topograficamente, entre a depressão sertaneja e a superfície dos tabuleiros pré-litorâneos

3
(SOUZA, 1988). Possui superfícies topograficamente elevadas de relevos serranos submetidos à
influência de mesoclimas de altitude que contrasta com a paisagem semi-árida do interior cearense.
Nessa área de verde exuberante tem-se um verdadeiro remanescente de Mata Atlântica, também
definida como uma vegetação pluvio-nebular, ou em se tratando da composição fisionômica, a
vegetação é chamada de Mata Seca. As serras úmidas apresentam melhores condições naturais no
contexto semi-árido, o que consideramos como área de exceção ou enclave paisagístico (SEMACE,
2002).
De acordo com o zoneamento ambiental da APA da Serra da Aratanha, a cobertura vegetal
(Figura 1) dessa área apresenta-se diferenciada, onde podemos citar três unidades de vegetação:
vegetação caducifólia – caatinga, localizada no sopé da Serra a até uma cota média por volta de 300m
a 400m; em seguida, na cotação superior encontra-se a vegetação semi-caducifólia - mata seca, e; logo
após em cotas superiores a 600m de altitude até o topo é possível encontrar a vegetação perenifólia -
mata úmida (FERNANDES, 1990), as quais servirão como arcabouço para a análise em questão.

Figura 1: Cobertura vegetal da APA da Serra da Aratanha, município Pacatuba na porção oeste, Fonte: SOUSA, dez/2008

2.2 Procedimentos Metodológicos

Para realizar a caracterização vegetacional da área de estudo, foram utilizadas cartas


topográficas na escala de 1:50.000, que utilizam o sistema de referencia UTM (Universal Transverso
de Mercator), imagens do satélite LandSat TM5, datadas dos anos de 1988, 1998 e 2008, e
posteriormente realização de trabalho a campo para determinar a verdade terrestre com o auxílio de um
4
receptor GPS (Sistema de Posicionamento Global) de navegação, demarcando as áreas recobertas
pelos tipos vegetacionais mencionados (caatinga, mata seca e mata úmida).
O procedimento metodológico foi desenvolvido com base na interpretação e análise das
imagens obtidas por plataformas orbitais utilizadas para a analise das características físicas da
vegetação da Área de Proteção. Na confecção, edição e interpretação das cartas foram utilizados
imagens de plataformas orbitais e o software Microstation.
No trabalho de campo, a área foi georreferenciada com o auxilio de um GPS de navegação
e os pontos coletados editadas no Microstation para possibilitar o posicionamento geográfico e
produzir o diagnostico físico quantitativo do processo evolutivo da vegetação predominante da região.
Após um reconhecimento das unidades vegetativas presentes na área, relacionou-as às
atividades de uso ocupação da região, justificando a manutenção da Unidade de Conservação (APA da
Serra da Aratanha) em face das peculiaridades ambientais do local, o qual apresenta-se como um
enclave úmido de floresta plúvio-nebular no ecossistema semi-árido da caatinga, tornando-se um
refúgio biológico de grande valor ecológico e sócio-ambiental.

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A população local que freqüenta a Serra da Aratanha, de Maranguape, de Maracanaú, de


Pacatuba e de Guaiúba e turistas usufruem as riquezas ambientais da área, onde podemos destacar
alguns atrativos naturais tais como: em Maranguape, Pico da Rajada com grande diversidade de
orquídeas e bromélias, Cachoeiras, Cascatinhas, Lajedos, Cume do Lajedo, Horto Florestal com
floricultura e trilhas ecológicas; em Pacatuba, Serra da Aratanha, Bica das Andréias, Recanto do
Bispo, Trilhas ecológicas, Lagoas do Pirapora e Boaçu; Guaiúba, Serra da Aratanha, Serra dos Padres,
Cachoeira dos Urubus e trilhas ecológicas; e em Maracanaú, diversas lagoas, como a Lagoa de Santo
Antônio, a Fazenda Raposa com trilhas ecológicas.
Em paralelo a esse espaço com um quadro natural peculiar, freqüentado por diversos
grupos sociais, pode ser identificado alguns problemas, e foi por isso, que a Superintendência Estadual
do Meio Ambiente - SEMACE e o Governo do Estado do Ceará sensibilizada com o uso inadequado
dos recursos naturais e das paisagens locais, criaram essa Unidade de Conservação com o objetivo de
proteger e preservar toda a área da serra, em virtude da sua importância ambiental, pelo fato de ser
considerada como remanescente de Mata atlântica no Nordeste, um fragmento representativo de
exemplares biológicos de fauna e flora. E conseqüentemente, a delimitação e preservação de tal área

5
contribuem também para a manutenção ecológica das áreas do entorno funcionando como um corredor
ecológico as espécies da biota local.
Os principais problemas existentes na APA são decorrentes da ação antrópica, ocasionadas
pelo desmatamento, pelas queimadas para fins agrícolas (Figura 2), havendo ainda trilhas sem
sinalização adequada, e sem o controle de guias ou condutores capacitados. Outra ação observada é a
extração de espécies da flora, principalmente de orquídeas e bromélias, resultando assim, em danos
ambientais, bem como ainda por parte dos visitantes, é deixado o lixo nas Trilhas.

Figura 2: Aspectos da cobertura vegetal do entorno da APA da Serra da Aratanha, solo exposto depois da queimada da
vegetação para o cultivo agrícola, município de Guaiúba na porção sudoeste do Maciço, Fonte: SOUSA, set/2007.

A SEMACE realiza fiscalizações periódicas na área, órgão estadual criador da Unidade de


Conservação e responsável pela gestão. Entretanto, a colaboração da sociedade é imprescindível na
gestão desta UC, na denúncia as agressões ao meio ambiente e na adoção de atitudes que propiciem o
desenvolvimento de uma consciência ecológica na população e nos visitantes.
Com base nos resultados das interpretações das imagens, foi possível constatar que a
vegetação apresenta bons resultados quanto a recuperação da cobertura original, ocasionada,
principalmente após a criação da APA, por conta do abandono das atividades exercidas na área em
questão em período anterior, como o desmatamento, extrativismo de madeira, práticas agrícolas
inadequadas, etc. Tal fenômeno contribui para as ações direcionadas à conservação do meio, o que
possibilita a manutenção das unidades geo-ambientais características da região e a conservação da
fauna e flora locais.
Outras medidas foram implantadas também visando o veto de certas ações como
proibições na região, referente a: implantação ou ampliação de quaisquer tipos de construção civil sem
6
o devido licenciamento ambiental, supressão de vegetação e uso do fogo sem a autorização da
SEMACE, atividades que possam poluir ou degradar os recursos hídricos abrangidos pela APA, como
também o despejo de efluentes, resíduos ou detritos capazes de provocar danos ao meio ambiente,
tráfego de veículos fora dos acessos e trilhas pré-estabelecidos, intervenção em Áreas de Preservação
Permanente (APP), como: topo de morros, pico da serra, nascentes, encostas ou parte destas com
declividade superior a 45º, as margens dos recursos hídricos e demais áreas que possuem restrições de
uso, determinadas no Zoneamento Ambiental e Plano de Gestão da APA, além das demais atividades
danosas previstas na legislação ambiental.
Embora haja uma conservação nítida após a criação da APA, percebe-se a degradação
ocorrida no entorno da APA principalmente entre os anos de 1988 e 1998, devido a agricultura e a
especulação imobiliária. A evolução vegetativa da área esta representada nas FIGURAS 4, 5 e 6 que
comparadas com o mapa temático gerado pela SEMACE (FIGURA 3) na execução do Plano de gestão
da APA, revelam um tipo de vegetação secundária predominante e a diminuição quantitativa da devido
a degradação do recobrimento vegetal original da área.

Figura 3: Mapa das Unidades Geo-ambientais da APA da Serra da Aratanha, Legenda: VERDE, Zona de Conservação da
Mata Primitiva de Cumieira; ROSA, Zona de Conservação e de Recuperação Ambiental de Mata Seca e Caatinga; CINZA
LISTRADO, Zona de Conservação Ambiental da Mata Primitiva de encosta; e cinza xadrez, área urbana dos municípios de
Pacatuba a nordeste, e Guaiúba ao sudeste. Fonte: SEMACE (2002)

7
FIGURA 4: Imagem de Sensoriamento Remoto da Serra da Aratanha e seu entorno, Fonte: Satélite LandSat TM5 (1988)

FIGURA 5: Imagem de Sensoriamento Remoto da Serra da Aratanha e seu entorno, Fonte: Satélite LandSat TM5 (1998)

8
FIGURA 6: Imagem de Sensoriamento Remoto da Serra da Aratanha e seu entorno, Fonte: Satélite LandSat TM5 (2008)

4. CONCLUSÕES

Na área de estudo verificou-se que a atividade agrícola configurou no passado uma matriz
antrópica representativa, e atualmente existe poucos fragmentos representados por pequenas culturas
de subsistência ou de cultura de frutas de pequenos agricultores, bem como existindo na APA uma
vegetação natural isolada, em alguns trechos, pelo difícil acesso e que representa a biodiversidade
local.
A extensão territorial abrangida pela área em estudo condiciona a percepção de resquícios
de mata atlântica no nordeste e destaca a necessidade de conservação desse bioma além da existência
de problemas e potencialidades cujos limites estão relacionados a variáveis naturais e evidenciam a
degradação deste por atividades antrópicas. Nesse sentido, as limitações impostas para a ocupação do
espaço natural tendem a apresentar diferenças consideráveis e merecedora de destaque a gestão quer ao

9
nível de instituições não governamentais ou mesmo público com o intuito de elaborar diretrizes
capazes de minimizar a vulnerabilidade do potencial ambiental da região em questão.
O processo de caracterização ambiental mediante a utilização de dados orbitais, mostrou-se
importante para a APA da serra da aratanha. No momento em que o discurso voltado a
sustentabilidade dos lugares é apresentado de forma generalizada a nível global, permitiu visualizar,
por meio do desenho de um cenário futuro, a necessidade de implantação de um programa de gestão
ambiental, avaliando as práticas associadas à diversidade biológica, a preservação dos espaços e o uso
racional dos mesmos, por meio de um viés integrador daqueles envolvidos no dinâmica dos diversos
ambientes.

5. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

FERNANDES, Afrânio. Temas Fitogeográficos. Fortaleza: Stylus Comunicação, 1990.


NORA, Eloi Lennon Dalla; MOREIRA, Maurício Alves; SANTOS, Cristiano Aprígio dos. Análise da
dinâmica de usos e ocupação da terra no Município de Maravilha – SC, através de imagens de satélite
e geoprocessamento. Anais XIV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Natal, Brasil, 25-
30 abril 2009, INPE. <http://sbsr.dpi.inpe.br/col/dpi.inpe.br/sbsr@80/2008/11.05.10.39/doc/5725-
5731.pdf.> em acesso em 21.mai.2009.
SANTOS, M. Metamorfoses dos espaços habitados: Fundamentos teóricos e metodológicos da
geografia.Geografia: Teoria e Realidade. São Paulo: Hucitec, 1988.
SANTOS, R. F. dos; et al. Caderno de Informações Georeferenciais – CIG. Vol. 1, n. 2 Artigo 2.
1997.

SEMACE. Plano de Gestão da APA da serra da Aratanha 2008. Disponível em


<http://www.semace.ce.gov.br/biblioteca/unidades/APAAratanha.asp.> acesso em 21.mai.2009.
SOUZA, Marcos José Nogueira de. Contribuição ao estudo das unidades morfoestruturais do Estado
do Ceará. In: Revista de Geologia. Fortaleza: EdUFC, 1988.
ROSS, Jurandir. Geomorfologia, Ambiente e Planejamento. São Paulo: Contexto, 1990. XAVIER-
DA-SILVA, J. & SOUZA, M. J. L. de. Análise Ambiental. Ed. UFRJ, Rio de Janeiro. 1988.

10

Você também pode gostar