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PROTEÇÃO CATÓDICA

EFETIVO COMBATE À CORROSÃO ELETROQUÍMICA


PARTE 2: PROTEÇÃO CATÓDICA DE DUTOS TERRESTRES

Este material contém informações classificadas como NP-1

PROGRAMAÇÃO

1.Introdução: Projeto de dutos;

2.Levantamentos de campo para projeto de PC;

3.Componentes do sistema;

4.Inspeção.
PROJETO DE UM DUTO
• Atividades envolvidas:

– Definição do traçado;

– Estudo do escoamento do fluido e


dimensionamento mecânico;

– Implantação da faixa de dutos;

– Proteção anticorrosiva.

DEFINIÇÃO DA DIRETRIZ DE UM DUTO


SIMULAÇÃO DO ESCOAMENTO DO FLUIDO

DIMENSIONAMENTO MECÂNICO
IMPLANTAÇÃO DA FAIXA
• Geração de Plantas e Perfis;

• Sondagens;

• Estudos hidrológicos;

• Estudos de travessias
e cruzamentos.

PROTEÇÃO ANTICORROSIVA - REVESTIMENTO


• Coal-tar enamel (Esmalte de alcatrão de hulha):

– Derivado do carvão mineral;


– Utilizado nos dutos até fim da década de 90;
– Sensível a superproteção catódica;
– Eficiência típica: 95%
PROTEÇÃO ANTICORROSIVA - REVESTIMENTO
• Polietileno tripla camada (PE3L):

– Utilizado em novos dutos desde os anos 90 ;


– Resistente a superproteção catódica;
– Eficiência típica: 99,6%.

CONSTRUÇÃO DE UM DUTO TERRESTRE


REQUISITOS DE PROJETO DE PC
• O projeto do sistema de PC deve fazer parte
do projeto global do duto e do gerenciamento
da sua corrosão.

• O primeiro passo para um projeto é levantar e


avaliar os dados relativos à estrutura, suas
características operacionais e ambientais.

LEVANTAMENTOS PARA NOVOS PROJETOS


DADOS DO DUTO
• Material, diâmetro, espessura da parede, pressão e
temperatura de operação;

• Tipo de revestimento;

• Traçado e comprimento;

• Possíveis locais para instalação do sistema de PC;

• Locação de válvulas, estações, isolamentos elétricos,


tubos-camisa e furos direcionais.
LEVANTAMENTOS PARA NOVOS PROJETOS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
• Informações do solo: resistividade, tipos de
solo, umidade, pH;

• Aproximações com interferências (dutos de


terceiros, linhas de transmissão, sistemas
ferroviários);

• Sistemas de telemetria existentes para


monitoração remota.

LEVANTAMENTOS ADICIONAIS PARA UMA


ESTRUTURA EXISTENTE
• Quando a estrutura já existe, é possível fazer
um levantamento mais profundo:

– Medição de potencial natural;

– Pesquisa de correntes de interferência;

– Testes de corrente.
INICIANDO UM PROJETO DE PC

Juntas isolantes

Áreas de válvula

• Comprimento;
Estação • Revestimento; Estação

• Cruzamentos/travessias;
• Faixa nova/existente.

CRUZAMENTOS

Com linhas de transmissão


CRUZAMENTOS

Com dutos de terceiros

CRUZAMENTOS

Com sistemas ferroviários ou rodoviários


TRAVESSIAS

Rios, mangues

VANDALISMOS
LEVANTAMENTO DA RESISTIVIDADE DO SOLO

• O levantamento da resistividade ao longo do duto é


importante medida para determinar a corrosividade do
eletrólito.

• Fatores que aumentam a corrosividade do meio:

– Composição química;
– pH;
– Teor de umidade;
– Temperatura;
– Presença de bactérias;
– Resistividade.

RESISTIVIDADE x CORROSIVIDADE

• Quanto maior for a capacidade do meio


conduzir corrente elétrica (resistividade mais
baixa), maior será sua corrosividade.

 1 
Corrosividade  Função 
  eletrólito 
RESISTIVIDADES TÍPICAS

MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE

Equipamento: TERRÔMETRO
MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE

• Existem duas técnicas


principais para o
levantamento da
resistividade de um
eletrólito:

– Método dos 4 pinos ou de


Wenner (solos);
– Método soil box (solos e
líquidos).

MÉTODO DOS 4 PINOS OU DE WENNER


• A medição da resistividade pelo método dos 4
pinos ou de Wenner está especificada na ABNT
NBR-7117.

• A técnica consiste em cravar no solo 4 hastes


alinhadas e separadas pela mesma distância a,
ligadas ao terrômetro.
MÉTODO DOS 4 PINOS OU DE WENNER

Ra = RESISTÊNCIA ELÉTRICA MÉDIA DE UMA


CAMADA DE SOLO DA SUPERFÍCIE ATÉ
PROFUNDIDADE “a”

MÉTODO DOS 4 PINOS OU DE WENNER


• O terrômetro mede o potencial entre os pontos
internos, dividindo-o pela corrente imposta
pelo aparelho nos terminais externos,
fornecendo o valor da resistência Ra.

• A resistividade do solo a profundidade a é dada


por:
 a  2    a  Ra
MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE – SOIL BOX

Este método é
utilizado para medir a
resistividade de uma
AMOSTRA de um
determinado
eletrólito, seja ele um
solo ou um líquido.

MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE – SOIL BOX


• Existem dois modelos
de soil box:

– Modelos que trabalham


de forma análoga ao
Método de Wenner;

– Modelos que utilizam o


princípio da resistência
elétrica.
MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE – SOIL BOX
• Medição da resistividade na soil box:

S[m 2 ]
 [m]  RMedido [] 
L[m]

• Modelos comerciais geralmente dimensionam


seus produtos para facilitar a medição.

MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE
• Ao longo do duto (a cada 500 m – Norma
PETROBRAS N-2298) é utilizada para determinar
a resistividade média do duto.

• Pontos específicos a serem determinados


durante o projeto para a instalação do leito de
anodos.

• Cruzamentos com Linhas de Transmissão.


MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE

RESISTIVIDADE MÉDIA
• Determina a corrosividade do meio;
• Orienta o tipo de sistema de PC a ser utilizado:
– Corrente galvânica ou
– Corrente impressa.
SISTEMA DE CORRENTE IMPRESSA
CUIDADO COM A POLARIDADE DA
FONTE!!!

PREMISSAS DE PROJETO DE PC
• O espaçamento do conjunto retificador / leito
de anodos depende basicamente:

– Do número de dutos que se quer proteger;

– Da qualidade do revestimento destes dutos;

– Interferências elétricas e/ou outras situações


indesejadas.
PREMISSAS DE PROJETO DE PC
• Condições básicas para escolha de locais para
instalação do retificador:

– Disponibilidade de energia elétrica para


alimentação;
– Fácil acesso ao retificador;
– Disponibilidade e negociação da área;
– Evitar áreas sujeitas a vandalismo...

PREMISSAS DE PROJETO DE PC
• Condições básicas para escolha de locais para
instalação do leito de anodos:

– Baixa resistividade elétrica no local de instalação


dos anodos;
– Disponibilidade e negociação da área;
– Evitar áreas sujeitas a vandalismo...
PREMISSAS DE PROJETO DE PC

• Exemplo: duto com aproximadamente 170 km

Levantamento de regiões propícias à


instalação do retificador e leito de anodos

Estação A Estação B Estação C

Km 0 Km 97 Km 173.9

REPRESENTAÇÃO ELÉTRICA DA PC

Desejável que o anodo fique em uma região


de baixa resistividade
RESISTÊNCIA DE UM ANODO COM O SOLO

• Resistência de um anodo instalado


verticalmente com a terra:
   8L  
Rv ,re   n   1
2L   d  

• Onde:
– ρ: Resistividade elétrica do solo (Ωm);
– L: Comprimento do anodo;
– d: Diâmetro do anodo.

RESISTÊNCIA DE N ANODOS COM O SOLO

• Resistência de vários anodos instalados


verticalmente com a terra:
   8L  2L 
Rv ,re       
2NL   d  
n 1 n ( 0, 656 N )
s 
• Onde:
– ρ: Resistividade elétrica do solo (Ωm);
– L: Comprimento do anodo;
– d: Diâmetro do anodo;
– N: Número de anodos;
– s: Espaçamento entre anodos.
DEFININDO LOCAL PARA O LEITO DE ANODOS
– EXEMPLO 1

DEFININDO LOCAL PARA O LEITO DE ANODOS


– EXEMPLO 2
RETIFICADOR E LEITO DE ANODOS

RETIFICADOR
RETIFICADOR

RETIFICADOR

Indicadores de
tensão e
corrente de
Ajuste da
saída
saída

Horímetro
Shunt

Disjuntor
RETIFICADOR

Transformador

Coluna
retificadora

RETIFICADOR

Protetores de
surtos

Fusíveis

Alimentação Saída
LEITO DE ANODOS

LEITO DE ANODOS RASOS


CONEXÕES ELÉTRICAS - MUFLAS

LEITO DE ANODOS - DETALHES


Anodos em contato com o solo

 Desgaste aleatório;
 Solo nas adjacências fica
ressecado;
 Alta resistência RANODO;
 Auto-corrosão e a
passivação dos anodos
galvânicos.
LEITO DE ANODOS - DETALHES
Anodos em contato com o solo

LEITO DE ANODOS - DETALHES


Anodos inertes

Chapa fina de aço

Moinha de coque
metalúrgico ou coque
calcinado de petróleo
LEITO DE ANODOS - DETALHES
Anodos galvânicos

Saco de aniagem

Gesso, bentonita e
NaSO4

RESISTÊNCIA DO ANODO
• Resistência de um anodo instalado
verticalmente com a terra:
RETIFICADOR E LEITO DE ANODOS
• Alternativas para a instalação do retificador e
leito de anodos:

– Instalação dentro de áreas próprias;


– Incluir áreas no decreto de desapropriação da faixa
do duto;
– Instalação do leito de anodos profundo.

DEFININDO LOCAL PARA O LEITO DE ANODOS


– EXEMPLO 3
• Instalar dentro das estações:
– Energia elétrica disponível;
– Resistividade do solo pode ser alta → aumentar
tensão de saída do retificador.

Estação A Estação B Estação C

Km 0 Km 97 Km 173.9
RETIFICADOR DENTRO DE ÁREA PRÓPRIA

LEITO DE ANODOS PROFUNDO


Premissa básica:

• Fazer uma
sondagem do
terreno (elétrica ou
mecânica) para
verificar a
viabilidade de
instalação do leito.
LEITO DE ANODOS PROFUNDO
Caixa de resistores: Localização:

LEITO DE ANODOS PROFUNDO - RESTRIÇÃO


SISTEMAS DE PC EXISTENTES
• Sistemas de proteção catódica existentes
podem ajudar ou atrapalhar um novo duto:

– BOM: Quando os dutos irão compartilhar o mesmo


sistema de proteção catódica;

– RUIM: Cada duto terá seu sistema de proteção


catódica independente, podendo gerar
interferências.

SISTEMAS DE PC EXISTENTES
• Quando os dutos irão compartilhar o mesmo
sistema, levanta-se as condições operacionais
procurando por deficiências ou necessidades
adicionais.

• O projeto do novo duto deverá consolidar estas


informações e verificar se será necessário
upgrades no sistema.
SISTEMAS DE PC EXISTENTES
• Quando os dutos não irão compartilhar o mesmo
sistema, as condições operacionais não são
necessárias ao novo projeto.

• Na época da pré-operação, deve-se atentar


para possíveis interferências.

DUTOS DA TRANSPETRO – REGIÃO SE


JUNTA ISOLANTE

A corrente de proteção
é dimensionada para o
trecho enterrado do
duto, entre duas
estações.

JUNTA ISOLANTE
Perda de
corrente

Como o duto está


interligado à malha de
aterramento das estações
 há uma perda de
corrente de proteção Perda de
catódica do duto. corrente
JUNTA ISOLANTE

Para evitar a perda de


corrente, instala-se um
isolamento elétrico nas
extremidades
do duto, logo após o
afloramento do mesmo.

TIPOS DE JUNTA ISOLANTE


Tipo monobloco

Os trechos verdes e vermelho (metálicos)


estão eletricamente isolados.
TIPOS DE JUNTA ISOLANTE
Tipo monobloco

TIPOS DE JUNTA ISOLANTE


Tipo em par de flanges
JUNTAS ISOLANTES
Surtos de tensão

Junta

Duto

Suportabilidade típica: 5 kV

JUNTAS ISOLANTES
Junta danificada
JUNTAS ISOLANTES
Proteção contra surtos de tensão
CENTELHADOR OU
SUPRESSOR DE
TRANSIENTES

DUTO

JUNTAS ISOLANTES
Proteção contra surtos de tensão
INSPEÇÃO DO SISTEMA

MEDIÇÃO DE POTENCIAL
NBR ISO 15589-1:

• Ao longo do traçado do duto devem ser montados


pontos de medição de potencial para garantir que a PC
esteja sendo aplicada a todas as áreas.

• Pontos de teste: medição de potencial eletroquímico


tubo-solo, correntes elétricas e possíveis
interferências. Devem ser instalados em intervalos não
superiores a 3 km ao longo do duto (1 km em áreas
urbanas ou industriais) e em pontos notáveis:
– Cruzamentos (tubos-camisas);
– Juntas isolantes;
– Afloramentos.
PONTO DE TESTE

DETALHE DA SOLDA

Isolamento da solda
para evitar o par
galvânico aço/cobre e,
conseqüentemente, a
corrosão do duto.
SOLDA E ISOLAMENTO

TRECHOS AÉREOS
Evitar usar massa epóxi para isolar a conexão!
TRECHOS AÉREOS
Alternativa: terminal olhal soldado e pintado.

PONTOS DE TESTE
PONTOS DE TESTE

PONTOS DE TESTE
Soluções para faixas com alto vandalismo:
PONTOS DE TESTE
Nova utilidade: Varal!

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF


MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF

VVoltímetro  VFalha  IR

IR

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF


0
VVoltímetro  VFalha  IR
Solução: I=0
MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF


-Vcc (Cu/CuSO4)

POTENCIAL ON
- 1,60
POTENCIAL LOGO RETIFICADOR
POTENCIAL OFF APÓS I = 0 LIGADO
- 0,95

DESPOLARIZAÇÃO RETIFICADOR
DESLIGADO
VON = - 1,60 Vcc
VOFF = - 0,95 Vcc

I = 0  IR = 0
Tempo
MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF
NBR ISO 15589-1

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF


Chaveamento automático do retificador:
Chave ON-OFF ou chave de sincronismo

Display

Ajuste tempo
ON-OFF

Para o (+) retificador Para o leito de anodos


MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF


PT-01

-1,60

-0,95

Potencial ON = -1,60 V
Potencial OFF = -0,95 V
MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF
PT-02

-1,90

-1,02

Potencial ON = -1,90 V
Potencial OFF = -1,02 V

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF


PT-03

-1,78

-0,98

Potencial ON = -1,78 V
Potencial OFF = -0,98 V
MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF

O QUE ACONTECE
QUANDO O DUTO POSSUI
MAIS DE UM RETIFICADOR?

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF

O potencial “OFF” deve ser medido logo depois do desligamento


simultâneo de todos os retificadores (e/ou leitos de anodos
galvânicos), para que não haja nenhuma corrente no solo
MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF

CABO APROPRIADO

Chave 1 Chave 2

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF

Chave 1 Chave 2
MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF
PT-12

-2,10

-0,89

Potencial ON = -2,10 V
Potencial OFF = -0,89 V

MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF


Gráficos Reais:
MEDIÇÃO DE POTENCIAL ON-OFF
Atualmente, chaves eletromecânicas não são mais
utilizadas... Perdem o sincronismo em alguns
dias.

Chave
controlada
por GPS

ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
1ª tentativa com I1 = 5 A e I2 = 5 A
ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
1ª tentativa com I1 = 5 A e I2 = 5 A
V (Cu/CuSO4)

- 2,85 DEPOIS DA POLARIZAÇÃO


- 2,6
-2,35
- 2,1 ON
-1,85 OFF
-1,6
-1,35
-1,1
- 0,85 LA1 LA2
- 0,6 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75 78 81 84 87 90 93 96 99
d (km)

ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
2ª tentativa com I1 = 7 A e I2 = 8 A
ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
2ª tentativa com I1 = 7 A e I2 = 8 A
V (Cu/CuSO4)

- 2,85 DEPOIS DA POLARIZAÇÃO


- 2,6
-2,35
-2,1
ON
-1,85 OFF
-1,6
-1,35
-1,1
- 0,85 LA1 LA2
- 0,6 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 63 66 69 72 75 78 81 84 87 90 93 96 99 d (km)

ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
• Exemplo real - Gasoduto Uruguaiana/Porto
Alegre - Trecho 1:

– Diâmetro = 24”;
– Extensão = 25,8 km;
– Revestimento = polietileno em 3 camadas;
– Um retificador 50V/10 A, instalado no Km 24;
– Onze pontos de teste.

OBSERVAR A EFICIÊNCIA DO PE3L!


ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
• Exemplo real - Gasoduto Uruguaiana/Porto
Alegre - Trecho 1:

– Diâmetro = 24”;
– Extensão = 25,8 km;
– Revestimento = polietileno em 3 camadas;
– Um retificador 50V/10 A, instalado no Km 24;
– Onze pontos de teste.

OBSERVAR A EFICIÊNCIA DO PE3L!

ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
IRET=600mA
V (Cu/CuSO4)
- 2,2 DEPOIS DA POLARIZAÇÃO
-2
-1,8
-1,6 ON
-1,4 OFF

-1,2
-1 - 0,85 V
- 0,8
- 0,6 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
d (km)

RET
ENERGIZAÇÃO DE UM SISTEMA
IRET=310mA
V (Cu/CuSO4)

- 2,2 DEPOIS DA POLARIZAÇÃO


-2
-1,8
-1,6 ON
-1,4 OFF

-1,2
-1 - 0,85 V
- 0,8
- 0,6 0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30
d (km)

RET

NOVO RECURSO: CUPOM DE PROTEÇÃO


CATÓDICA
+ - VOLTÍMETRO

PTE

CHAVE ON-OFF

NÍVEL DO SOLO

ELETRODO PORTÁTIL (Cu/CuSO4)

LINHA DE CENTRO DO DUTO


DUTO

CUPOM
NOVO RECURSO: CUPOM DE PROTEÇÃO
CATÓDICA
• Cupom é um corpo de prova com as
características:

– Mesmo material do duto e área nua (sem


revestimento) conhecida;
– Instalado na mesma profundidade e no mesmo solo
do duto;
– Interligado eletricamente ao duto através do ponto
de teste  recebe corrente do sistema de PC;
– Ao abrir a chave  medição potencial OFF.

FIM DA PARTE 2

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