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PPRA-NR-09

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

Março de 2012
Sumário
1. Introdução ................................................................................................
2. Apresentação da empresa.......................................................................
3. Quadro de Funções .................................................................................
4. Descrição das Atividades Funcionais.......................................................
5. Obrigações do empregador/ empregado ................................................
6. Desenvolvimento......................................................................................
7. Ações...................................................... .................................................
8. Elaboração ..............................................................................................
9. Estrutura do PPRA...................................................................................
10. Antecipação e Reconhecimento..............................................................
11. Reconhecimento dos Riscos Ambientais................................................
12. Quadros com Reconhecimento dos Ricos Ocupacionais por Setor........

13. Medidas de Controle ...............................................................................


14. Nível de Ação ..........................................................................................
15. Monitoramento .........................................................................................
16. Registro de Dados ...................................................................................
17. Informações aos Empregados da Empresa ............................................
18. Equipamentos Utilizados nas Medições ..................................................
19. Disposições Finais ...................................................................................
20. Cronograma de ação ...............................................................................
21. Quadro de Distribuição de EPI´s .............................................................
22. Medidas de Controle ...............................................................................
23. Recomendações quanto aos Agentes Extintores ....................................
24. Condições Sanitárias e de Conforto - NR 24 ...........................................
25. Situações de Grave e Iminente Risco .....................................................
26. Ergonomia ...............................................................................................
27. Programas Educativos ............................................................................
28. Conclusão ................................................................................................
29. 2
Bibliografia ...............................................................................................
1.0 - INTRODUÇÃO

A elaboração e implantação do PPRA, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, é


uma exigência estabelecida pela Norma Regulamentadora (NR-9), alterada pela Portaria
Nº 25, de 29 de dezembro de 1994 e o disposto nos artigos 155 e 200, item IV da
Consolidação das Leis do Trabalho, com a redação dada pela Lei 6.514, de 22 de
dezembro de 1977.

A Norma Regulamentadora (NR-9), estabelece parâmetros mínimos e diretrizes gerais, a


serem observadas na execução do PPRA, podendo as mesmas serem ampliadas,
mediante negociação coletiva de trabalho.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas das Empresas, no
campo da preservação da saúde, da integridade física dos trabalhadores, devendo estar
articulado com os disposto nas demais NR's, em especial com a Norma
Regulamentadora NR-7, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO).

Este Programa tem como base o campo de aplicação das Normas Regulamentadoras,
aprovadas pela Portaria Nº 3.214, de 08 de junho de 1978.

As autoridades competentes terão acesso a este documento.

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2.0 - APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

Empresa Sá Cavalcante Empreendimentos Ltda.

Av. Doutor Olívio Lira, Nº 353, 18º andar, Praia da Costa Vila
Endereço
Velha

Telefone 27-3205-7200

CNPJ 11.445.125/0002-22

Ramo de
Holdings de Instituição não-financeiras
Atividade

Classificação Nacional de Atividades Econômicas 64.62-0-00

Grau de Risco 01

N.º de
Empregados do
sexo masculino

N.º de
Empregados do
sexo feminino

N.º de
Empregados total

Horário de
Segunda a Sexta de 08h00min as 18h00min
Trabalho

Próxima Revisão
Março de 2013
Global

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3.0 - QUADRO DE FUNÇÕES

ORDEM FUNÇÃO QUANTIDADE

TOTAL DE EMPREGADOS

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4.0 – DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES FUNCIONAIS

ANÁLISE DE FUNÇÃO / RECONHECIMENTO DOS RISCOS

FUNÇÃO: Pedreiro SETOR DE TRABALHO: Operacional


DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
 Confecção de concretos, alvenarias e acabamentos.

DESCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO


Obra: ATIVE CENTRO EMPRESARIAL EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO Ltda.
TIPO AGENTE NOCIVO FONTE GERADORA TIPO DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE
 Uso de protetor auricular
Máquinas e  Manutenção das
Físico Ruído Intermitente
equipamentos máquinas e equipamentos
 Treinamentos
 Fornecimento de luvas
(PVC,látex, borracha)
Contato com produtos  Botas de borracha quando
Químico Produtos químicos químicos (cimento, Intermitente necessário.
aditivos)  Aplicar procedimentos
conforme recomendações
da FISPQ
Biológico Inexistente - - -
 Quando for necessário
fazer o transporte manual
de materiais solicitar ajuda
Esforço físico intenso
de um ou mais
Levantamento e
colaboradores
Condições do local transporte manual de
Ergonômico Habitual  Quando possível utilizar
de trabalho peso
carrinhos de mão,
Postura inadequada
caminhões e outras
Repetitividade
máquinas que possam
auxiliar no transporte
 Treinamentos
 Manter os produtos
Incêndio e/ou Produtos inflamáveis inflamáveis armazenados
explosão Curto circuito Habitual em local coberto e arejado
Fios expostos  Manutenção das
instalações elétricas
 Uso do cinto de segurança
Queda de nível
tipo pára-quedista
diferente Trabalho em altura Habitual
Acidentes  Uso de guarda corpo onde
possível
 Manter local de trabalho
sempre limpo e
Local de trabalho
organizado
Queda de mesmo desorganizado Habitual
 Isolamentos de área onde
nível Pequenos buracos
não é possível o
fechamento de buracos
EPI’s INDICADOS:
 Capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular tipo concha ou plug, botina de couro com
biqueira de polietileno, luva de látex ou PVC.

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5.0 - OBRIGAÇÕES DO EMPREGADOR /EMPREGADO

 Do Empregador

 Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento deste Programa,


como atividade permanente desta Empresa;

 Do Empregado

 Colaborar e participar na implantação e execução deste PPRA;

 Seguir as orientações recebidas nos treinamentos, oferecidos dentro


deste Programa;

 Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrência que, a seu


julgamento, possam implicar riscos à Saúde dos trabalhadores desta
Empresa.

6.0 -DESENVOLVIMENTO

O programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) visa à preservação da saúde e


da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e
conseqüente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e
dos recursos naturais.

7.0 - AÇÕES

As ações do PPRA devem ser desenvolvidas no âmbito do estabelecimento da empresa,


sob a responsabilidade do empregador com a participação dos trabalhadores, sendo sua
abrangência e profundidade dependentes das características dos riscos e das
necessidades de controle.

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8.0 - ELABORAÇÃO

Para elaboração deste PPRA foram considerados os Agentes Físicos, Químicos,


Ergonômicos, Biológicos e de Acidentes de trabalho que em função de sua natureza,
concentração ou intensidade e tempo de exposição são capazes de causar danos à
saúde do trabalhador.

9.0 - ESTRUTURA DO PPRA

Foi feito um planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridade e


cronograma, estratégia e metodologia de ação, forma de registro, manutenção e
divulgação de dados e periodicidade a avaliação do desenvolvimento do PPRA.

Deverá sempre que necessário e pelo menos uma vez por ano, uma análise global do
PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização de ajustes necessários e
estabelecimento de novas metas e prioridades.

Documento – a base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a


proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes.

10.0 – ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO

O desenvolvimento do PPRA considerou a antecipação e o reconhecimento dos riscos


ambientais, estabelecendo prioridades e metas de controle dos riscos e da exposição
aos trabalhadores. Devendo com sua implantação ser avaliada a eficácia das mesmas.

A antecipação deverá envolver a análise dos projetos de novas instalações, métodos ou


processos de trabalho e modificações dos já existentes.

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11.0 - RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Para tal foi considerado:

 A sua identificação;
 Determinação e localização das possíveis fontes geradoras;
 Meios de propagação dos agentes;
 Identificação das funções e determinação do número de trabalhadores expostos;
 Caracterização do tipo de exposição;
 Obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de possíveis
comprometimentos;
 Da saúde do trabalhador;
 Os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos identificados;
 Descrição de medidas de controle já existentes;
 Integração entre PPRA e PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde
Ocupacional), através do monitoramento biológico que deverá ser complementado
com informações dos resultados nos exames complementares fornecidos no
PCMSO;

 Grupo Homogêneo de Exposição (GHE): Corresponde a um grupo de


trabalhadores que experimentam exposição semelhante de forma que o resultado
fornecido pela avaliação da exposição de qualquer trabalhador do grupo seja
representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.

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ANÁLISE DE FUNÇÃO / RECONHECIMENTO DOS RISCOS

FUNÇÃO: SETOR DE TRABALHO:


DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

TIPO AGENTE NOCIVO FONTE GERADORA TIPO DE EXPOSIÇÃO MEDIDAS DE CONTROLE
 Uso de protetor auricular
Máquinas e  Manutenção das
Físico Ruído Intermitente
equipamentos máquinas e equipamentos
 Treinamentos
 Uso de Mascara PFF1
 Uso de luva de látex
Químico Produtos químicos Contato com cimento, Eventual nitrílico.
 Óculos de segurança
incolor.
Biológico Inexistente - - -
 Quando for necessário
fazer o transporte manual
de materiais solicitar ajuda
Esforço físico intenso
de um ou mais
Levantamento e
colaboradores
Condições do local transporte manual de
Ergonômico Habitual  Quando possível utilizar
de trabalho peso
carrinhos de mão,
Postura inadequada
caminhões e outras
Repetitividade
máquinas que possam
auxiliar no transporte
 Treinamentos
 Manter os produtos
Incêndio e/ou Produtos inflamáveis inflamáveis armazenados
explosão Curto circuito Habitual em local coberto e arejado
Fios expostos  Manutenção das
instalações elétricas
 Uso do cinto de segurança
Queda de nível
tipo pára-quedista
diferente Trabalho em altura Habitual
Acidentes  Uso de guarda corpo onde
possível
 Manter local de trabalho
sempre limpo e
Local de trabalho
organizado
Queda de mesmo desorganizado Habitual
 Isolamentos de área onde
nível Pequenos buracos
não é possível o
fechamento de buracos
EPI’s INDICADOS:
 Capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular tipo concha ou plug, botina de couro com
biqueira de polietileno, luva de vaqueta ou raspa.

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12.0 – MEDIDAS DE CONTROLE

Deverão ser adotadas medidas de controle necessárias e suficientes para eliminar ou


minimizar o controle dos riscos ambientais, adotando as medidas de identificação na
fase de antecipação, de risco à saúde e quando, através de controle médico de saúde
ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde do trabalhador e a
situação de trabalho a que eles ficam expostos.
Quando constatado um problema pelo empregador a inviabilidade técnica da medida de
controle de proteção coletiva deverão ser tomadas outras medidas tais como:

 Medida de caráter administrativo ou de organização de trabalho,


 Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI),
 Seleção do EPI adequado ao risco a que o trabalhador está exposto, e a atividade
exercida,
 Programa de treinamento dos trabalhadores quanto a correta utilização do EPI.

13.0 - NÍVEL DE AÇÃO

Considera-se nível de ação, o valor acima, do qual deve ser iniciadas ações preventivas
de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais,
ultrapassem os limites de exposições. As ações devem incluir o monitoramento periódico
da exposição a informação aos trabalhadores e o controle médico.

14.0 - MONITORAMENTO

Do monitoramento periódico diário; deverá ser administrado e exigido pelo responsável


pela Higiene e Segurança do Trabalho, fiscalizando os prazos previstos e propostos
neste Programa.

O monitoramento diário deve ser feito, exigindo também o cumprimento da utilização de


EPI’s adequados aos riscos, como foi descritos nas Medidas de Prevenção, sendo seu
uso obrigatório e requerendo aos infratores, bem como ministrar treinamento em
prevenção de acidentes.

Para acompanhar e inspecionar periodicamente os riscos deverá ser realizada uma


avaliação sistemática e repetitiva, da exposição aos riscos descritos no sub-item

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(Classificação dos Principais Riscos Ocupacionais por setores de serviços). Esta
sistemática deve seguir uma seqüência abrangendo os seguintes tópicos:

a) Mapeamento de riscos;
b) Inspeções periódicas nas máquinas, equipamentos e ferramentas;
c) Promover palestras de conscientização, quanto aos riscos de acidentes
e uso permanente e diário de EPI’s (Equipamento de Proteção
Individual);
d) Solicitar aos supervisores/líderes a observação e cobrança diária do uso
de EPI’s e as outras medidas de prevenção contidas neste programa;
e) Fazer vistorias periódicas nos extintores para detectar a sua validade;
f) Promover treinamento em combate a incêndio, conforme recomenda a
NR-23;
g) Para o monitoramento ergonômico, deverá ser ministrada palestra
educativa, através de vídeos abrangendo normas ergonômicas, como a
seguinte: para trabalho manual sentado, ou que tenha que ser feito de
pé, as bancadas, mesas, escrivaninhas e os painéis devem proporcionar
ao trabalhador, condições de boa postura, visualização e operação. (NR-
17.3.2.) e (NR-17.3.2.1.).

15.0 - REGISTRO DE DADOS

Deverá ser mantido pelo empregador ou instituição, um registro de dados, estruturado de


forma a construir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos conforme NR


9.3.8.2.

O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou


seus representantes e para as autoridades competentes.

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16.0 - DAS INFORMAÇÕES AOS EMPREGADOS DESTA
EMPRESA

Os trabalhadores interessados desta Empresa, terão o direito de apresentar propostas e


receber informações e orientações, a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais
identificados, na execução deste Programa (NR-9.5.1).

Esta Empresa, deverá informar aos seus trabalhadores, de maneira apropriada e


suficiente, sobre os riscos ambientais que possam originar-se, nos locais de trabalho e
sobre os meios disponíveis, para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos
mesmos (NR-9.5.2).

17.0 - EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NAS MEDIÇÕES

Fabricante: Cirrus
RUÍDO Deccibelímetro
Modelo: CR: 110 A
Poeira de Madeira Cassete com filtro de membrana de PVC
Ácido Sulfúrico Tubo com Sílica Gel
Monoetanolamina Tubo de resina

18.0 - DISPOSIÇÕES FINAIS

Sempre que vários empregados realizem simultaneamente atividades no mesmo local de


trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas preventivas
no PPRA visando à proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais
gerados.

O conhecimento e a percepção dos trabalhadores vem do processo de trabalho e dos


riscos ambientais presentes, incluindo os Mapas de Riscos ambientais gerados.

O empregador deverá garantir que na ocorrência de riscos ambientais nos locais de


trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco do(s) trabalhadores os
mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao
Superior hierárquico direto para as devidas providências.

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19.0 – CRONOGRAMA DE AÇÃO 2011/2012

CRONOGRAMA DE AÇÃO
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
MESES / ATIVIDADES 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013

DIVULGAR O PPRA PARA CIPA / EMPREGADOS

IMPLEMENTAR RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NO


PPRA

REALIZAR AVALIAÇÕES AMBIENTAIS/LAUDOS


TÉCNICOS

REALIZAR TREINAMENTOS EM PREVENÇÃO DE


ACIDENTES/ DOENÇAS OCUPACIONAIS

REVISÃO DO PPRA

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ACOMPANHAMENTO DAS METAS

CRONOGRAMA DE AÇÃO
MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR
MESES / ATIVIDADES 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2012 2013 2013 2013

DIVULGAR O PPRA PARA CIPA / EMPREGADOS

IMPLEMENTAR RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NO


PPRA

REALIZAR AVALIAÇÕES AMBIENTAIS

REALIZAR TREINAMENTOS EM PREVENÇÃO DE


ACIDENTES/ DOENÇAS OCUPACIONAIS

REVISÃO DO PPRA

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Funções

LEGENDA:

* - EPI de uso habitual.


X - EPI de uso eventual.
Avental de PVC

Avental de Raspa

Blusão p/ Calor

Blusão de Raspa

Bota de Borracha

Botina de C. S/B
Pr
ot.
Au

Botina de C. C/ B
CAPACETE C/ JUGULAR

Calça p/ Calor

Capuz de Brim

Luva Látex

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Luva CL PVC

Luva Pigmentada

Luva Nitrílica CL

Luva Raspa CC

Luva Raspa CL

Luvas p/ Temper.

Luva Química

Másc. p/ Calor R.

Máscara Celeron

Máscara PFF01

Máscara PFF02

Máscara VO/GA

Óc. Ampla Visão

Óculos c/ impacto

Proteror Facial

Prot. Aur. Concha



20.0 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DOS EPI’s - EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAIS

Protetor aur. Plug


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21.0 – MEDIDAS DE CONTROLE

1 - RISCOS DE ACIDENTES

RISCOS DE ACIDENTES MEDIDAS DE CONTROLE


1- ARRANJO FÍSICO / ORGANIZAÇÃO
1.1 - Limpeza e organização geral.
a) Considerar no arranjo físico os seguintes fatores:
 disposição racional de equipamentos.
a) Um bom arranjo físico propicia:
 maior produtividade.
 mais segurança no trabalho.
ARRANJO FÍSICO  melhores condições psicológicas dos empregados.
ORGANIZAÇÃO 1.2 - Todo material estocado no almoxarifado ou depósito, deverá
ficar afastado das paredes laterais do prédio a uma distância de
pelo menos 50 cm.
1.3 - O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar
a obstrução de, equipamentos contra incêndio, quadro de luz, etc.
1.4 - Limpeza geral, retirada de lixo e material em desuso.
1.5 - Sinalização : placas educativas relativas a segurança e saúde
no trabalho. Ex.: ÁREA DE RISCO - NÃO FUME.
1.6 - Identificação dos setores.

RISCOS DE ACIDENTES MEDIDAS DE CONTROLE


3 - EXTINTORES PORTÁTEIS
3.1 - Controle dos extintores – preencher o anexo do item 23.14 da
NR 23.
3.2 - Desobstrução dos extintores.
RISCOS 3.3 - Treinamento para os trabalhadores
3.4 - Saber localizar, de imediato, o equipamento de combate ao
DE fogo.
INCÊNDIOS 3.5 - Ter alguns membros do pessoal, especialmente exercitados
no correto manejo do equipamento de combate à incêndios.
3.6 - Conhecer a identificação dos equipamentos.
3.7 -Sinalização/Identificação das unidades extintoras em
conformidade com a NR 23.
4 - CONFORTO AMBIENTAL
4.1 - Iluminância de acordo com as atividades .
4.2 - Orientação e procedimentos de iluminância para área de
trabalho, em conformidade com a NBR 5413, registrada no
ILUMINAMENTO INMETRO.
4.3 - A iluminância deverá ser uniformemente distribuída, geral e
difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos, incômodos, sombras
e contrastes excessivos.

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2 - AGENTES FÍSICOS

AGENTES FÍSICOS MEDIDAS DE CONTROLE


1- MÁQUINAS/EQUIPAMENTOS
1.1 - Exames médicos periódicos e testes audiométricos, conforme
avaliação do PCMSO.
RUÍDO 1.2 - Monitoramento do ruído.
1.3 - Conforto acústico.
1.4 -Utilização de protetor auricular tipo concha
1.5 Treinamento sobre o uso do protetor auricular

4 - AGENTES ERGONÔMICOS

AGENTES
MEDIDAS DE CONTROLE
ERGONÔMICOS
1 - ORIENTAÇÃO E PROCEDIMENTOS
a) Definir as cargas máximas suportáveis por determinado tempo.
b) Determinar e utilizar ao máximo as aptidões de cada trabalhador
ESFORÇO FÍSICO (deficiência física, desgaste humano idade).
c) Treinamento e orientação sobre aspectos ergonômicos.
d) Forma correta de carregar peso.
2 - ORIENTAÇÃO E PROCEDIMENTOS
POSTURA INADEQUADA 2.1 - Estudo no arranjo dos espaços e postos de trabalhos.
3 - ORIENTAÇÃO E PROCEDIMENTO
3.1 - Boa visibilidade.
ESFORÇO VISUAL 3.2 - Iluminação adequada de acordo com as atividades.
3.3 - Conforto ambiental.
3.4 - Boa postura.

22.0 - RECOMENDAÇÕES QUANTO AOS AGENTES


EXTINTORES

 A localização e sinalização dos extintores devem ser feitas de acordo com a NR-
23.17. Os extintores não devem ficar desobstruídos NR-23.17.7

 Os extintores de incêndio deverão ter uma ficha de inspeção de acordo com a NR-
23.14.1.

 Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês de acordo com a NR-
23.14.2.

 Cada extintor deverá ter um a etiqueta de identificação conforme NR-23.14.4.

 Os cilindros de extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente


conforme NR-23.12.

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 A quantidade de extintores em uma Empresa deverá ser determinada de acordo com
os itens da NR-23.15 e 23.16.

22.1 - QUANTIDADE DE EXTINTORES.

Nas ocupações ou locais de trabalho, a quantidade de extintores será determinada pelas


condições seguintes;

Classe de ocupação “Segundo


Área coberta Risco de Distância máxima
tarifa de seguro de incêndio do
p/ extintores fogo a ser percorrida
Brasil – IRB*”
500 m² Pequeno “A”- 01 e 02 20 metros
250 m² Médio “B”- 02,03,04,05 e 06 10 metros
150 m² Grande “C”- 07,08,09,10,11,12 e 13 5 metros

*Instituto de Resseguros do Brasil


Independente da área ocupada deverá existir pelo menos dois extintores para cada
pavimento.

22.2 - LOCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO DOS EXTINTORES

Os extintores deverão ser colocados em locais:

a)De fácil visualização;


b)De fácil acesso;
c)Onde haja menos probabilidade de o fogo bloquear o seu acesso.

Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por um circulo vermelho ou
por uma seta larga, vermelha, com bordas amarelas.
Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não
poderá ser obstruída por forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1 m x 1 m
(metro).

Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60 m acima do piso e não
deverão ser localizados nas paredes das escadas.

Os extintores sobre rodas deverão ter garantido sempre o livre acesso a qualquer ponto
da fábrica.

Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

22.3- INSPEÇÃO DOS EXTINTORES


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Todo extintor deverá ter uma ficha de controle de inspeção.

Cada extintor deverá ser inspecionado visualmente a cada mês examinando-se o seu
aspecto externo, os lacres, os manômetros quando o extintor for do tipo pressurizado,
verificando se o bico e válvulas de alívio não estão entupidos.

Cada extintor deverá ter uma etiqueta de identificação presa ao seu bojo, com data em
que foi carregado, data para recarga e no de identificação. Essa etiqueta deverá ser
protegida convenientemente a fim de evitar que esses dados sejam danificados.

Os cilindros dos extintores de pressão injetada deverão ser pesados semestralmente. Se


a perda de peso for além de 10% do peso original, deverá ser providenciada a sua
recarga. O extintor tipo 'Espuma" deverá ser recarregado anualmente.

As operações de recarga dos extintores deverão ser feitas de acordo com Normas
Técnicas Oficiais vigentes no país.

23.0 - CONDIÇÕES SANITÁRIAS DE CONFORTO NOS LOCAIS


DE TRABALHO (NR 24)

23.1 - INSTALAÇÕES SANITÁRIAS

 As instalações Sanitárias deverão ser separadas por sexo;


 Processo permanente de higienização;
 Portas de acesso que impeçam o devassamento do vaso sanitário;
 Um lavatório para cada 10 (dez) trabalhadores em áreas insalubres, com poeiras ou
substâncias que provoquem poluição ambiental. Não se enquadrando nestas
condições acima, um lavatório para cada 20 (vinte) operários;

24.0 - SITUAÇÕES DE GRAVE E EMINENTE RISCO

Na ocorrência de riscos nos locais de trabalho que coloque em situação grave e


iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos devem interromper imediatamente
suas atividades, comunicando o fato ao superior imediato para tomar as devidas
providencias Serão priorizadas as medidas de controle coletivo para a neutralização ou
eliminação dos agentes nocivos à segurança e saúde dos trabalhadores. Quando
comprovada a inviabilidade e ou econômica para implementação da proteção coletiva, a
empresa fornecera gratuitamente EPI’s Equipamento de Proteção Individual conforme
procedimentos específicos para as áreas envolvidas.

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25.0 - ERGONOMIA

25.1 - PREVENINDO A MONOTONIA NO TRABALHO

Algumas medidas podem influir sobre as características do trabalho reduzindo a


monotonia. A maior atenção passar análise do Trabalho Real (o que realmente ocorre).
Verificar ritmos impostos, métodos e condições ambientais.

Algumas técnicas para redução de monotonia:


 Ampliação das tarefas: execução pelo mesmo trabalhador de várias tarefas
sucessivas pertencentes à mesma função.
 Enriquecimento da tarefa: execução por um mesmo trabalhador de tarefas
pertencentes a funções diferentes.
 Rotação de tarefas: troca de atividades.
 Rotação de tarefas com tempo determinado: cada trabalhador executará tarefas
diferentes por tempos de maior duração e determinados ou espontaneamente na
mesma jornada de trabalho com tempos menores.

Também deve ser utilizado:


 Pausas livres ou organizadas.
 Modificação do trabalho mais criativo.
 Variedade das atividades de modo a solicitar o interesse do trabalhador.
 Valorização do trabalhador.
 Utilizar música em ambientes de trabalho não ruidosos, sem esquecer de levar
em conta os critérios para esta implantação.
 Utilizar no ambiente cores adequadas as necessidades do trabalho a ser
executado.
 Dar condições para que possa ocorrer variações posturais ao longo da jornada.
 Instituir áreas de lazer a serem utilizadas nas pausas, tais como sala de café,
locais apropriados para fumar, etc.
 Utilizar uniformes de cores agradáveis, confortáveis e escolhidos pelos
funcionários.

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25.2 - OPERAÇÃO COM MICROCOMPUTADOR

Posto de Trabalho

Para cada tipo de atividade no processamento de dados existe um posto de trabalho


adequado. (fig. 1)

 Utilizar mesas e cadeiras ajustáveis a cada indivíduo;


 Monitor móvel; o topo da tela deve ficar na mesma direção de visualização pelo
operador com os olhos mantidos em posição normal.
 Teclados móveis em local abaixo da mesa do monitor.

Telas:
 A posição da tela deve estar entre 0º e 40º com a horizontal;
 Não deve haver reflexos na tela, o material da mesa também não deve ser reflexivo;
 A tela deve possuir um padrão de legibilidade, sem tremores nas letras e possuir
letras com tamanho, espaço entre si e formato adequados;
 Sua posição em relação á janela deve ser perpendicular, evitando reflexos
 Deve-se centralizar sua cabeça, evitando movimentos de baixo para cima e vice-
versa, ajustando a tela.
 É necessário que se fique atento a usuários que não enxergam bem ou que
procurando desviar-se de reflexos acabam por trabalhar em posturas inadequadas.

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(FIGURA 1)

Dimensões (cm)
VARIÁVEL
Min. Max. Média
A Altura do teclado 64 84 72
B Ângulo do teclado 14° 25° 17°
C Altura da tela (ponto médio) 78 106 92
D Distância da tela, a partir da borda da mesa 44 96 65
E Ângulo da tela, em relação à vertical 0° 21° 10°
F Espaço para as pernas 45 80 65
G Altura do assento 32 55 44
H Ângulo do encosto em relação à horizontal 91° 120° 110°

Teclado:

 Não deve ser duro, evitando a utilização da força na sua manipulação;


 Quanto à sua altura temos que um teclado muito baixo coloca os cotovelos em
posição forçada; alto demais provoca uso de força inadequada para os ombros,
cotovelos e pulsos (fig. 2).

25
(FIGURA 2)

 Pode-se utilizar o teclado de duas formas: mantendo os cotovelos formando um


ângulo de 90º ou de 70º. Deve-se experimentar utilizar o teclado por uma semana
em cada posição e verificar em qual se sentiu mais confortável. Altera-se a posição
do teclado ajustando a cadeira para uso de cotovelos a 90º e depois para a altura do
apoio do teclado para 70º.
 Apoiar os pulsos, deixando as mãos em posição neutra, não as curvando de cima
para baixo enquanto se trabalha, é recomendado o suporte para punhos.
 Os antebraços devem estar para baixo ou na horizontal, o ideal são os planos
inferiores para teclado;
 As bordas da mesa devem ser arredondadas, evitando a compreensão dos
antebraços.

A Cadeira:

 Cadeiras não ajustáveis que são projetadas pela média das medidas dos
trabalhadores não podem ser personalizadas. Cadeiras ergonômicas podem ser um
pouco mais caras, mas este valor toma-se íntimo comparado à vantagem de se evitar
danos ao trabalhador ou tempo perdido no trabalho com menor produtividade,
afastamentos, etc.;
 A posição mais apropriada é onde o ângulo tronco - coxas está em torno de 100º;
 Alguns estudos indicam que a preferência pelos trabalhadores recai sobre cadeiras
que proporcionam uma posição de 90º entre-joelho e bacia, mas 70º para cotovelos
(fig. 3). Também tomar a posição de relaxamento produz uma motivação psicológica,
o que ajuda a superar o esforço normal;
 No caso de se ficar estático e rígido por períodos longos de tempo: inclinar a cadeira
para trás alivia a pressão nos músculos costais e dá aos olhos uma alteração de
distância focal em relação à tela, facilitando também a circulação. Volta-se então à
posição normal (ficar na posição de relaxamento por muito tempo é desconfortável
para trabalhar).

26
(FIGURA 3)

Posicionamento dos Pés:

 Deve ser utilizado suporte de descanso para os pés. Sem ele é colocado pressão
inadequada na base das coxas (pressionando) contra o assento da cadeira, e ainda
nos joelhos e tornozelos, o que não é bom para as juntas e circulação;
 Utilize-se do suporte para pés. Ele permite também que se movimente os pés, na
posição inclinada, evitando que inchem ou enrijeçam por ficar na mesma posição por
muito tempo;
 O apoio deve ser ajustável em sua altura, para que possa ser colocado na melhor
posição em relação ao comprimento das pernas.

Além das recomendações normais citamos posicionamentos específicos para


cada utilizador:

Para Digitação de Dados e Processamentos de Textos:

 Utilizar prancheta para posicionar o documento.


 Deve ser colocada entre o teclado e a tela;
 O teclado deve ser posicionado na posição mais baixa;
 Deve haver suporte horizontal para documentos à direita ou à esquerda.
 O ângulo de 70º para curva do ombro justifica-se para trabalho intensivo no teclado,
pois tem a grande vantagem da curvatura natural dos dedos. Direcionando a ponta
dos dedos requerendo menor esforço de extensão. Também posiciona melhor o
pulso no movimento.

Para Trabalho de Interação com o Computador:

 O teclado pode estar situado na altura normal ou posição mais baixa em gaveta
retrátil (sem comprimir as coxas dos usuários);
 A tela sobre mesa normal de frente ou ligeiramente lateralizada;
 O posto de trabalho em “L” é ideal para este tipo de utilização.

As Pausas Obrigatórias:

Produtividade e conforto são as metas de Ergonomia. A frase “tempo é dinheiro” hoje


assume sua verdadeira face: “Produtividade é dinheiro” . A produtividade diminui seu
valor quando o trabalho é excessivo.
27
Para Usuários de “’mouse”:

 O teclado pode ser utilizado em mesa de altura normal;


 Utilizar-se de plano de trabalho inferior para o mouse com espaço suficiente;
 Utilizar suporte ergonômico com sustentação de punhos para o mouse.

O tempo que se trabalho sem nenhum descanso faz com que seu utilizador se sinta
menos confortável e diminua sua produtividade. Os usuários de computador precisam
sair do seu terminal e fazer algo diferente por várias razões: precisa se recompor; seu
corpo precisa se movimentar para relaxar os músculos e melhorar a circulação; seus
olhos precisam de descanso e olhar para algo mais distante; sua mente precisa se
refazer. Sem estas pausas para mudanças de ambiente a produtividade com certeza
passará a Ter valor negativo, começarão a cometer erros e perderão tempo para corrigi-
los, que poderia ser utilizado para produzir mais.

Algumas sugestões a serem utilizadas nas pausas de 10 minutos a cada 50


trabalhados:

 Fazer exercícios de alongamento;


 Deixar o posto de trabalho,
 Envolver uma xícara grande com os dedos, jogando e agarrando;
 Andar um pouco em lugar arejado;
 Não esquecer dos olhos (olhar a paisagem pela janela e alguns metros de distância);
 Colocar os pés para cima por dois minutos para ativar a circulação.
26.0 - PROGRAMAS EDUCATIVOS (TREINAMENTOS)

Visando as medidas preventivas do programa, a empresa deverá organizar treinamentos


periódicos aos trabalhadores:

ABORDAGENS

Aspectos Ergonômicos
 NR17 – Ergonomia (conceitos, definições);
 Posto de trabalho (adequado e inadequado);
 Levantamento e transporte manual de peso;
 Ler / Dort, (História, conceito, definição, evolução, prevenção).
Proteção Contra Incêndio
 Origem e classes do fogo;
 Ponto de fulgor, ponto de combustão, temperatura de ignição;
 Conceito e formas de propagação do calor (condução, convecção e radiação);

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 Combate à incêndio, tipos de equipamentos de combate, distribuição, instalações
e inspeções de extintores;
 Brigada de incêndio e providências em caso de incêndio.
Segurança no manuseio e armazenagem de produtos químicos
 Regras básicas de segurança em operações com produtos químicos;
 Equipamentos de proteção;
 Armazenagem de produtos perigosos e princípios de rotulagem;
 Manipulação e produtos incompatíveis e prevenção de acidentes e explosões;
 Produtos tóxicos e riscos à saúde.
Plano de Prevenção e Controle de Emergências.
 Estrutura organizacional interna e fluxo de comunicação de emergência;
 Níveis de coordenação, atribuições e responsabilidades;
 Instalações, equipamentos e sinalizações de emergências;
 Plano de abandono e exercícios de abandono de área;
 Registro de planejamento e avaliação de exercícios de abandono de área;
 Orientações gerais aos líderes de fuga.
Programa de Proteção Respiratória
 Introdução;
 Identificação de riscos;
 Compreensão dos efeitos dos contaminantes à saúde;
 Seleção e uso correto do EPI apropriado.
Proteção Auditiva
 Identificação dos riscos e definições;
 Efeitos do ruído no organismo;
 Cuidados com a audição;
 Tipos de Protetores Auriculares;
 Utilização, guarda e conservação dos Protetores Auriculares.

27.0 - CONCLUSÃO
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, PPRA, visa a preservação da saúde e
da integridade física dos trabalhadores, que se preocupa em orientar, conscientizar
empresas e empregados dos seus deveres de conviver em um ambiente digno, seguro e
saudável. Portanto de posse das avaliações dos riscos e das ações para controle, cabe
ao empregador juntamente com os trabalhadores, cumprirem o Cronograma de ações
para conformidade.

Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma
análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes
necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.

É necessário que haja um interesse tanto por parte da direção da Empresa, como pelo
seus funcionários hierarquicamente mais inferiores, uma vontade de querer fazer

29
Prevenção, Higiene e Segurança no Trabalho. O PPRA, nada mais é, do que uma
proposta que se preocupa em orientar, conscientizar, persuadir e convencer empresas e
empregados, dos seus deveres de conviver em um ambiente digno seguro e saudável.

Os riscos originados onde os empregados da empresa realizam prestações de serviços


devem ser informados pela empresa contratante de serviço, conforme dispõe a
PORTARIA 3.214/78 do MINISTÉRIO DO TRABALHO, NR 1. – Disposições Gerais,
Item 1.7. alínea “C”.

Caberá a empresa contratante de mão de obra prestadora de serviços, informar a


empresa contratada, os riscos existentes e auxiliar na elaboração e implementação do
PCMSO nos locais de trabalho onde os serviços estão sendo prestados, conforme a
PORTARIA 3.214/78 do MINISTÈRIO DO TRABALHO, NR 7. – Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional, Item 7.1.3.

28.0 - BIBLIOGRAFIA

Todo trabalho está baseado na Legislação brasileira em vigor, abaixo indicada:

1. Capítulo V da CLT, em sua nova redação dada pela lei 6514, de 22/12/77;
2. Portaria 3214/78, em suas Normas Regulamentadoras - 09, 15, 16, 17 e respectivas
atualizações, edição 50º;
3. Portaria 3311/89 do Mte, de 29/11/89;
4. NBR-5413 da ABNT – Iluminação.

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Vila-Velha 00 de Março de 2012.

________________________________________
Representante legal empresa

Responsável pela elaboração:

_____________________________
Wesclei Ferreira da Silva
ES/003387.1
Técnico de Segurança do Trabalho

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