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ao pagamento de obrigação, sem que o credor possua a fruição do bem em si” .Esse bem
assegura ao credor o poder de obter o pagamento da dívida inadimplente com o valor ou a
renda de um bem gravado em garantia. Para o direito civil são considerados garantias
reais o penhor, a hipoteca, a anticrese e a alienação fiduciária em garantia. No
entanto, pode surgirem algumas garantias em contratos comerciais e bancários de são
consideradas garantias reais, dentre elas destaca-se: caução de títulos de crédito (cheque,
duplicata, etc), caução de aplicações financeiras e também algumas espécies de rendas a
receber dadas em garantias de obrigações do devedor. Vale ressaltar que espécies de
garantias não são elencadas no Código Civil Brasileiro, por esse motivo não são tratadas
pela doutrina civilista e encontra resistência na jurisprudência brasileira.
São características das garantias reais: a) vínculo real (o próprio bem garantia a dívida);
b) crédito real tem preferência sobre o crédito com garantia pessoal; c) só pode dar
garantia quem pode alienar; d) indivisibilidade (o pagamento de prestações não desonera
os bens gravados); e) acessoriedade (é acessória ao crédito principal); f) proibição de
pacto comissório (permite ao devedor ficar com o bem dado em garantia quando alienado
em hasta pública); g) direito de excussão (o devedor tem direito a promover a venda
judicial do bem dado em garantia); i) vencimento antecipado da dívida quando o devedor
deixar deteriorar a garantia. Penhor É o direito real de garantia que submete coisa móvel,
ou mobilizável, ao pagamento de uma dívida. São partes o devedor pignoratício e o
credor pignoratício.
Perempção – extinção da hipoteca por decurso de prazo. O prazo máximo para hipoteca é
de 30 anos, passado esse tempo ela extingue automaticamente.
Efeitos – O credor pode arrendar o bem a terceiros ou fruir pessoalmente e reter a posse
por 15 anos.