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Dr Volnei Tita
Aula 3
Cargas
g de Vôo e de Solo
Prof. Dr Volnei Tita
1
Sumário
Prof. Dr Volnei Tita
1. Introdução
ç
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
2 1 Determinação
2.1 D t i ã do
d CG da
d Aeronave
A
2.2 Determinação do Fator de Carga
3. Diagrama V-n
g
3.1 Diagrama V-n p
para Manobras
3.2 Diagrama V-n para Rajadas
3 3 Construção
3.3 C t ã de d um Diagrama
Di V
V-n
4. Esforços Solicitantes
Referências
2
1. Introdução
Prof. Dr Volnei Tita
Cargas de Projeto
Requisito Preliminar
g
e Cargas Minimização
ç de
Especiais Peso
Análises: X
Envelope Análise Estática Aumento da
Crítico de Análise de Fadiga Segurança
Cargas Limite
Ensaios
Perfil de Missão Típica
Manual de
Dimensionamento e
Agências de Certificação Manutenção
Relatórios de
(ANAC/FAA/EASA) e Manual de
Certificação (SA e FA)
Reparos
Fabricação Operação
3
1. Introdução
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Fontes de Excitação:
- Cargas em Vôo (Ex: Pressão Aerodinâmica);
- Cargas
C no S
Solo
l (Exs:
(E Pouso
P e Taxi)
T i)
Espectros de Casos
de Vôo
Espectros de
Casos de Solo
4
1. Introdução
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4. Cargas no Pouso
1. Cargas durante 2. Cargas na 3. Cargas em vôo
(solo)
o taxiamento (solo) decolagem (solo) ¾ Sustentação/Arrasto
¾ Fator de carga
g vertical
¾ Pulos ¾ Catapultagem ¾Manobras
¾ Pouso em uma roda
¾ Giros ¾ Aborto ¾ Rajadas
¾ Frenagem
• Velocidade;
CASE DESCRIPTION
• Altitude;
ç do CG;;
• Peso e Posição VERTICAL GUST
GUST, F00
F00, S0
S0, VC
VC, 6096M
6096M, MCP
MCP, MC=1A (ALF+)
• Tipos de Carga; PULL-UP 2.50G, F00, S0, VD, 2000M, MCP, MC=1A
• Ângulo de Ataque da Asa LAND., VL1, TAIL DOWN, MLW, CGA, MxIX, WING, S.LEVEL
RIGHT WHEEL DRIFT LAND.AT F.D. - 8000.FT
MAX VERT LOAD AT F
MAX.VERT.LOAD F.D.
D - 2PTS - 8000
8000.FT
FT
MAX.VERT.LOAD AT F.D. - 2PTS - 8000.FT
PULL-UP -1.0G, F00, S1, V.H, 10000M, FI, MC=1A
Em Resumo: Há Inúmeros Casos de PULL-UP -1.0G, F00, S1, V.H, 11278M, FI, MC=1A
Cargas que devem ser avaliados!!! PULL-UP -1
-1.0G,
0G F00
F00, S0
S0, V
V.H,
H 3048M
3048M, FI
FI, MC=1J
PULL-UP -1.0G, F00, S0, V.H, 6096M, FI, MC=1J
PULL-UP -1.0G, F00, S0, V.H, 3048M, FI, MC=1A
Procedimentos: PULL-UP -1.0G, F00, S1, V.H, 6096M, FI, MC=1J
PULL-UP
PULL UP -1
1.0G,
0G F00
F00, S1
S1, V
V.H,
H 7425M
7425M, FI
FI, MC=1J
MC 1J
CONT.VERTICAL GUST, VB, 3048M, MZFW, CG AFT
1) Dados estatísticos de aeronaves similares MAX.SPRING BACK LOAD - T.DOWN - S.LEVEL
que já voaram; CONT.VERTICAL GUST, VB, 3048M, MTOW, CGA, ASY
VERTICAL GUST,, F00,, S1,, VB,, 2438M,, FI,, MC=3P ( NZ+))
2) Ensaios em túnel de vento;
BRAKED ROLL TWO POINTS - S.LEVEL
3) Simulações computacionais. MAX.VERT.LOAD AT F.D. - 2PTS - 8000.FT
LFT.ONE WHL.LD.FD.SD.LOAD LF. - 8000.FT
Infelizmente é muito difícil, ou quase impossível, LEFT ONE WHEEL LAND.AT F.D. - 8000.FT
CONT.VERTICAL GUST, VC, 3048M, MZFW, CG AFT
prever todos os tipos e níveis de carregamentos de
1 G FLIGHT, F45, S0, VF, 6096M, FI, MC=9A
um novo projeto!! 6
1. Introdução
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Abordagem
Numérica
Abordagem Experimental
Abordagem
A líti
Analítica
Abordagem Analítica-Numérico-
Experimental
7
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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CG do avião é variável!!
Procedimento Geral
P2. Avaliação das Cargas Aerodinâmicas (Sustentação, Arrasto e Força Lateral Y);
P7. Segunda integração das cargas para obteção dos Momentos Fletores e de
Torção.
9
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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θ CA
CA
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2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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A pressão distribuída (campo de pessão) sob as superfícies de sustentação de uma aeronave atuam sob a
parte inferior (intradorso) bem como sob a parte superior (extradorso). Na parte superior a pressão é
denominada negativa por possuir magnitude menor que a pressão ambiente. Por outro lado, na parte
inferior a pressão é considerada positiva por possuir magnitude maior que a pressão ambiente. Além disso,
no intradorso a pressão atua normal à superfície apontando para a mesma, ao passo que no extradorso a
pressão atua normal à superfície apontando para fora da mesma.
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2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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α = ângulo de ataque
CL= coeficiente de sustentação
CD = coeficiente de arrasto
L = N cos α − A sin α = C L qS S = área da planta da asa
A ppressão,, temperatura
p e massa específica
p do ar atmosférico diminuem
significativamente com a altitude. A redução da massa específica é um fator
particularmente importante no vôo de aeronaves pois as forças aerodinâmicas,
como arrasto e sustentação, são diretamente proporcionais a massa específica
do ar.
ar A pressão e a velocidade relativa do escoamento variam
consideravelmente de um ponto para outro ao redor do avião. Quando o ar
escoa de uma região de alta pressão para outra de baixa pressão ele é
acelerado. Por outro lado, se o escoamento se dá de uma região g de baixa
pressão para outra de lata pressão o escoamento é desacelerado. Regiões de
alta pressão estão associadas a baixas velocidades e regiões de baixa pressão
estão com altas velocidades, como ilustrado abaixo. Quando a pressão do ar
aumenta rapidamente,
rapidamente a sua temperatura e massa específica também
aumentam. Analogamente, uma rápida redução na pressão, resulta em
queda de temperatura. 15
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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16
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
Prof. Dr Volnei Tita
A parte sombreada representa pressões mais elevadas do que a pressão atmosférica local. Pode-se
observar que a diferença
f de pressão entre o extradorso e o intradorso é mais acentuada na região frontal
f
do aerofólio que, conseqüentemente, contribui com a maior parcela da sustentação. Esse efeito era muito
pronunciado nos aerofólios antigos. Atualmente a tendência é projetar aerofólios que produzam uma
distribuição mais uniforme de sustentação o que traz vantagens tanto do ponto de vista
aerodinâmico quanto estrutural.
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2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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Estol do Perfil
α pequeno
Estol acontece quando o escoamento não consegue
seguir o contorno do aerofólio,
aerofólio isto é,
é a camada limite
descola do corpo. Uma vez ocorrida a separação, a
sucção (baixa pressão) na região do bordo de
ataque e a componente tangencial são quase que
completamente perdidas. Assim, a força resultante,
devido à pressão, age quase que perpendicularmente a
superfície do corpo, o que implica em um aumento α < αestol
significativo do arrasto.
arrasto A menos que se aumente a
tração, para compensar, o avião desacelerará
diminuindo ainda mais a capacidade de sustentação
da asa. O avião pode perder bastante altitude no
processo para se recuperar do d estol
t l e, portanto,
t t a
prevenção desse fenômeno é uma preocupação
permanente de pilotos e engenheiros.
α > αestol 18
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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Como determinar o CG
de uma aeronave?
CA
19
2.1 Determinação do CG da Aeronave
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z(m)
Problemas
ob e as co
com ad
adição
ção de massas
assas Peso e Centragem
localizadas
Equipamentos
q p
O movimento do CG para frente e para trás deve ser mantido dentro de certos limites,
sendo que os limites são geralmente determinados por exigências de controle do avião,
que tende a ficar mais estável quando seu CG é movido para frente e menos estável
quando
d o mesmo é movido id para trás.
tá
20
2.1 Determinação do CG da Aeronave
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Há limites mínimos e máximos para o peso de uma aeronave. O peso mínimo de operação é
o peso da aeronave vazia, somado ao peso da carga útil mínima, ou seja, a tripulação e o
combustível. O peso máximo é dado por considerações estruturais e aerodinâmicas, sendo
objeto de certificação.
1,729
Exercício
Construa o Diagrama:
Corda Aerodinâmica Média (CAM) = 1
1,295
295 m
Peso x Posição do CG Xcam = 1,502 m
Co-
Co-
23
2.1 Determinação do CG da Aeronave
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Co-
Co-
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2.1 Determinação do CG da Aeronave
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MTOW
OEW
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2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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Quando uma aeronave executa uma curva com aceleração linear. O piloto não está
diretamente sujeito às forças aerodinâmicas que causam o movimento da aeronave,
mas ppor outro lado sofrerá a ação
ç das forças
ç de inércia.
Porém: (
IO = I + M x 2 + y 2 ) Momento de Inércia da massa em relação ao CG
TO = −αI − M ( x 2 + y 2 )α
29
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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FX = ω2 Mx r r
FY = −αMx
Conclusão: Força Inercial é dada por Fi = −Ma CG
TO = − Iα − Mx 2 α
30
2.2 Determinação do Fator de Carga
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31
2.2 Determinação do Fator de Carga
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32
2.2 Determinação do Fator de Carga
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O fator de carga (n) é a resultante das forças externas atuantes sobre o avião (sem
considerar peso W) naquela direção dividida pelo peso do avião. Este número expressa a
condição de “manobrabilidade” de uma aeronave como um múltiplo da aceleração da
gravidade:
Para baixas velocidades, o maior valor para o fator de carga de uma aeronave é
limitado pela capacidade de sustentação (condição de estol).
33
2.2 Determinação do Fator de Carga
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(T)
Fxa − Fxp
ax D−T az
em x : Fxa − Fxp = Ma x ⇒ n x =
W g
=
∴nx =
W
nz = 1+ Medida por
acelerômetro
g
W + Ma z az
em z : Fza − W = Ma z ⇒ n z = = 1+ L = Wn z
W g
a F L Para Manobra em Vôo
ou Fza − W = Ma z ⇒ Fza = W (1 + z ) = Wn z ⇒ n z = za = Nivelado com az
g W W 34
2.2 Determinação do Fator de Carga
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em z : L − W = 0 ⇒ L = W ⇒ n z = 1
O peso do avião (W) atua no sentido oposto à
az 0 sustentação (L) com valor igual à mesma.
ou L =n zW = W (1 + ) = W (1)
g
35
2.2 Determinação do Fator de Carga
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(T)
(D)
W
em x : D − T = Ma x ⇒ D − T = a x = Wn x
g
D−T
ou seja n x = “Thrust Lead Factor”
W
36
2.2 Determinação do Fator de Carga
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( )
(T)
Caso 5: Pouso
Transição
T i ã dda condição
di ã d de
vôo para condição de
contato com o solo.
Caso 5: Pouso
W
Para este caso, o fator de carga
é definido como a Força de
Reação do TDP Principal pelo
peso do avião (W).
W ⎛ az ⎞
em z : V − W = Ma z ⇒ V = a z + W = W⎜⎜ + 1⎟⎟ = Wn z
g ⎝g ⎠
V Fatores de Carga para Pouso
ou seja : n z = de Emergência:
W
nx = -1.5 g e 9.0 g;
W H
em x : H = MaM x ⇒H= ax ∴nx = ny = +3.0 g;
g W n = -3.0 g e 6.0 g;
z 39
2.2 Determinação do Fator de Carga
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nZ ′ nZ nY
40
2.2 Determinação do Fator de Carga
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L 3
Z em Y : L cos 30 = MaY = Wn y ⇒ n y =
0
2W
L
em Z : − W = Lsen30 0 ⇒ W =
2
Y
2W 3
Por tan to n y = ≅ 1,73
2W
L cos 60 0 2W cos 60 0
Por tan to nz = = =1
W W
nz
P tan to cos 60 =
Por 0
⇒ nz′ = 2 note que L = 2W
nz′
41
2.2 Determinação do Fator de Carga
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ΔFZ
α+Δα
V V V
KU
KU
ΔC Za = βΔα = β
V
β +AAA
ΔC
ΔC Za
Δn = ? β=
Δα 43
2.2 Determinação do Fator de Carga
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1 C Za ρSV 2
C Za qS = C Za ρV 2S = nW ⇔ n =
2 2W
Mudança na carga
V ↑⇒ n ↑ ΔC Za ρSV 2
ρSβKUV Fz do avião
Δn = =
W / S ↑⇒ n ↓ 2W 2W
ΔFZ = ΔnW
n = 1 ± Δn
44
2.2 Determinação do Fator de Carga
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βKUV β (graus)
Δn = 0,1
ΔC Za ρSV 2 ρSβKUV W /S V (milhas/h)
Δn = =
2W 2W βKUV β (graus)
Δn = 15,9155
W /S V (Km/h)
Há uma distância finita que o ar acelera de zero até uma velocidade máxima de rajada.
Assim, há um Δt pequeno para o avião entrar nesta zona de transição de velocidades.
Importante: aviões com grandes cargas de asa são mais rápidos e passam pela zona de
transição num período de tempo mais curto, necessitando assim ser projetado
j para valores
mais elevados de K.
46
2.2 Determinação do Fator de Carga
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Para melhor entendimento dos efeitos de rajada, deve-se estudar o movimento do avião
pós-rajada.
47
2.2 Determinação do Fator de Carga
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U U qS
β qS = MΔa ⇒ Δa = β Δa = a 0 − a inicial ≈ a 0
V VM
pois ainicial=0
a U−V dv U−V
= ⇒a= = a0
a0 U dt U
a0 1 U qS qS ⎛ U − V ⎞
a0 = β ⇒a =β ⎜
t V
⎟
∫0 U dt = ∫0 U − Vdv VM M⎝ V ⎠
∑
esse eixo.
F (exceto
t peso)
n= externas
W 49
2. Procedimento Geral para Determinação de Cargas
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IInúmeras
ú combinações
bi õ ded casos IInúmeras
ú combinações
bi õ ded CG,
CG VVelocidades,
l id d
de vôo, de solo dentre outros. Altitudes e Ângulos de Ataque
não
Manobra Simétrica
É o valor máximo
numa dada STA?
sim
Casos Críticos
O diagrama V-n apresenta a envoltória das condições permitidas para operação normal
do avião para várias condições de carga, ou seja, é um envelope da condição limite de
manobra e/ou rajada.
Manobra → sob controle do piloto → mudança de atitude → mudança de sustentação
Rajada→ condição atmosférica → mudança de atitude → mudança de sustentação
Constitui-se de um
gráfico dos fatores
de carga limites em
função da velocidade
aerodinâmica da
aeronave (V).
Velocidade Aerodinâmica
(velocidade Real)
Jato subsônico de treinamento [BRANDT,1997]. 52
3.1 Diagrama V-n para Manobras
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A C
B D
56
3.1 Diagrama V-n para Manobras
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A
C
B D
A
C
B D
A linha vertical,
vertical chamada de “limite
limite q
q” (q limit),
limit) indica a maior velocidade aerodinâmica
suportada pela estrutura, nas condições de altitude e peso indicadas. Neste caso, o limite
para a velocidade não é função do fator de carga. Em muitas aeronaves, a máxima
velocidade suportada pela estrutura diminui com grandes fatores de cargas (positivos ou
negativos). Essa velocidade de mergulho limite é cerca de 1,2 a 1,5 vezes a velocidade
indicada em vôo nivelado. 58
3.1 Diagrama V-n para Manobras
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Condição +AAA
A condição +AAA é obtida numa subida com o maior ângulo de ataque positivo permitido
pela asa.
Incertezas na obtenção do ângulo de ataque fazem com que seja necessário empregar
nos cálculos um valor maior do que o medido em condições estacionárias. Dessa forma,
os dados aerodinâmicos são extrapolados pelos dados medidos em condições de
escoamentost estacionários.
t i ái P i medidas
Pois, did em regime
i não-estacionário
ã t i á i (transiente)
(t i t ) são
ã
muito difíceis de serem realizadas.
60
3.1 Diagrama V-n para Manobras
Prof. Dr Volnei Tita
Condição +AAA
61
3.1 Diagrama V-n para Manobras
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Condição +BAA
A condição +BAA é obtida para o menor ângulo de ataque positivo possível, ou seja,
situação em que o avião mergulha (dive). Pode-se ter o mínimo ângulo de ataque
gerando sustentação
g ç desde qque haja
j máxima velocidade.
Condição -AAA
A condição –AAA é obtida para o maior ângulo de ataque negativo possível, e ocorre em
manobras intencionais (há escoamento de ar dirigido para baixo) ou quando há rajadas
no sentido descendente em vôo nivelado.
¾Os fatores
¾O f t d carga de
de d rajada
j d são
ã ttambém
bé menores, pois
i
em vôo nivelado, o peso do avião soma-se às forças de
inércia para rajadas positivas;
¾Na condição –AAA a asa está na condição de estol
negativo, resultando em momento fletor que produzirá
g
esforços de compressão máximos no intradorso da região do
bordo de ataque da asa e de tração máximos em seu
extradorso na região do bordo de fuga. 63
3.1 Diagrama V-n para Manobras
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Condição -BAA
A condição –BAA é obtida para o menor ângulo de ataque negativo possível, e ocorre em
manobras intencionais ou rajadas negativas. Pode-se ter o mínimo ângulo de ataque
gerando
d sustentação
t t ã desde
d d que haja
h j máxima
á i velocidade
l id d ded mergulho
lh do
d avião.
iã
As 4 Condições de Vôo Críticas devem ser utilizadas para o Cálculo das Estruturas
Aeronáuticas. Haja vistas que elas produzem as condições de tração e compressão
máxima!
64
3.1 Diagrama V-n para Manobras
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VC = veloc de cruzeiro
Influência do Flap no Diagrama V-n
VC( 1 ) = 38 W ou VC( 2 ) = 0 ,9VH
S
3.0
Nz Flaps
p upp
{ }
VC = min VC( 1 ) ,VC( 2 ) FAR 25.335( a )
2.5 2,51g
10
1.0 g
1g
n1
Vf Va Vb Vc Vd
0.5
Vs Vs
0.0
-0.5
EAS
C Za qS = C Za ρV 2S = nW ⇔ n = a
Z
2 2W
+AAA +BAA
-F e C representam os
fatores de carga mais βKUV Máxima Rajada Positiva com
n = 1 + 0,1
Z a ρSV
C MAX 2
W /S Vôo Nivelado Horizontal
severos que o avião n=
t á que suportar
terá t ao 2W Rajada Positiva com Vôo
em Atitude Vertical
longo do seu ciclo de
βKUV
vida útil; n = 0,1
W /S
-É pouco provável que condição de rajada
a combinação de
rajadas e manobras βKUV
βKUV n = 1 − 0,1
n = 0,1 W /S Rajada Negativa com Vôo
produza uma condição W /S Nivelado Horizontal
que passe o limite
imposto para o fator de -AAA -BAA
C MIN
ρSV 2
carga de projeto. n=
Za
Velocidade de Vôo KU
VB +/- 40K’ [ft/s]
VC +/- 30K’ [ft/s]
VD +/- 15K’ [ft/s]
[
⎧ 0 ,5(W S ) se W S < 16 lb / ft 2
⎪
0 , 25
]
fator K ′ = f ( c arg a alar ) = ⎨
⎪1,33 −
2 ,67
se W S > 16 lb[/ ft 2
]
⎩ (W S )0 ,75
68
3.2 Diagrama V-n para Rajadas
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69
3.3 Construção de um Diagrama V-n
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Exercício
CM = coef de momento em
relação ao CG do avião
avião.
Vd = velocidade de mergulho
W = peso bruto do avião = 8000lb
de projeto = 400 mi/h
S = área da asa do avião = 266 ft2
n = fator de carga limite
KU = 34 ft/s (velocidade efetiva de rajada na Vd)
n max = +6
ρ = densidade do ar = 0,00256 slugs/ft3 1 mi/h = 1,47 ft/s n min = - 3 70
3.3 Construção de um Diagrama V-n
Prof. Dr Volnei Tita
Assumindo que: Cza = 1,25 x (valor obtido para o ângulo de perda da asa) = 2,070
71
3.3 Construção de um Diagrama V-n
Prof. Dr Volnei Tita
Diagrama V-n
Os esforços solicitante na asa (flexão e cortante) são calculados para a condição +AAA,
representada pelo ponto A do diagrama V-n.
V n A asa tem um ângulo de ataque de 26º para
uma velocidade indicada (IAS) de 180 mi/h. Os coeficientes de força total normal à corda da
asa mostrado na planta da Asa (Cn). 73
4. Esforços Solicitantes
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[lb /}ft ] 6447
2 [in ]
448
⎛ [in ]
Esforços Solicitantes com q Ci Cni + Ci −1Cn ,i −1 ⎜ 6 7 8 ⎞
base no Diagrama V V-n
n Vi = Vi −1 + Yi −1 − Y i ⎟
144 2 ⎜ ⎟
{ ⎝ ⎠
Os esforços cortantes e de flexão ft 2 →in 2
74
4. Esforços Solicitantes
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Corrtante [lb]
20 98,8 2,049 20619 1941304 1941,3 15000
40 95,6 2,06 18212 1552993 1553,0
10000
60 92 4
92,4 2 087
2,087 15864 1212234 1212,2
1212 2
80 89,2 2,095 13576 917839,7 917,8 5000
100 86 2,085 11369 668390,1 668,4
0
120 82,8 2,077 9253 462171,9 462,2
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240
140 79,6 2,053 7232 297329,9 297,3
Posição da Corda [in]
160 76,4 2,035 5310 171912,3 171,9
180 73,2 1,972 3504 83775,64 83,8
200 66 1,903 1877 29970,92 30,0 Mi/1000
220 50 1,859 560 5600,74 5,6 2500
q= 86,76778 lb/ft
q lb/ft^2
2 1500
1000
+AAA
500
V 260,36 ft/s
ro 0,00256 slug/ft
slug/ft^3
3 0
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 220 240
Va = 184 mi/h Posição da Corda [in]
Importante: slug x ft/s^2 = lb 75
4. Esforços Solicitantes
Prof. Dr Volnei Tita
Carregamento Aerodinâmico
Forças de
Campo (Peso)
Forças Inerciais
76
4. Esforços Solicitantes
Prof. Dr Volnei Tita
77
4. Esforços Solicitantes
Prof. Dr Volnei Tita
Baseado no JAR-VLA
78
4. Esforços Solicitantes
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Pontos Importantes do
Di
Diagrama V
V-n
Tabela 1 - Fatores de Carga nas condições Limite e Última para todos os Casos de Carga
CASOS DE CARGA
Situação
ç Fator de Carga
g Limite Fator de Carga
g Último
Ponto 1 1,3444 2,0166
Ponto 2 4,3746 6,5619
Ponto 3 5,4687
, 8,20305
,
Ponto 4 3,7929 5,68935
Ponto 5 -2,7929 -4,18935
Ponto 6 -4,4687 -6,70305
Ponto 7 -2,7657 -4,14855
Ponto 8 -0,7901 -1,18515
79
4. Esforços Solicitantes
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Cargas Pontuais:
o Empenagem Horizontal: como a análise foi feita considerando-se apenas meia
asa (meia
( i envergadura),
d ) a carga pontualt l produzida
d id pelal empenagem horizontal
h i t l
utilizada é igual a -12,5 n N, onde n é o fator de carga;
oTrem de Pouso Principal: carregamento aplicado somente nos casos de pouso
corda da asa
C s de Stender
corda da
Cg asa real
A e B são
parâmetros da
Asa Elíptica
81
4. Esforços Solicitantes
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Equação:
83
4. Esforços Solicitantes
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Asa Elíptica de Stender
Método de Stender 1
C
Carregamento
t Aerodinâmico
A di â i 0.8
0.6
04
0.4
Corda (m)
0.2
-0.2
-0.4
-0 6
-0.6
0 0.5 1 1.5 2
Distância ao longo da Semi-envergadura (m)
Carregamento Inercial
Condição Última
Caso de Carga 1
L 988,13 N
Nervura Sustentação (N)
0 47 87
47,87
1 166,17
2 196,22
Condição Limite 3 148,80
4 134 09
134,09
5 117,46
6 90,39
7 61,73
8 25 58
25,58
87
4. Esforços Solicitantes
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1 - Carregamento
g utilizado no Modelo 1
89
4. Esforços Solicitantes
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Exercício Extra
90
4. Esforços Solicitantes
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Exercício Extra
Aproximações Numéricas:
Niu, M. C. Y. (1997) “Airframe structural design”. Hong Kong Conmilit Press Ltd. Hong Kong.
Megson T. H. G. (1990) “ Aircraft structures – for engineering students”. John Wiley & Sons
Inc. New York. Second edition.
NACAs
FAR 25
JAR 25
RBHA 25
92