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Açafrão Medicinal
Açafrão Medicinal
Crocus sativus
Descrição : Planta da família das Iridaceae, também conhecido como açaflor, açafrão, açafreiro,
açafroeiro.
Pequena planta cultivada principalmente nos jardins do Rio de Janeiro; apresenta folhas estreitas
e flores rosáceas ou avermelhadas, com propriedades medicinais e tempero.
Atualmente, é a especiaria mais cara do mundo, uma vez que para a preparação de apenas alguns
gramas utilizam-se milhares de flores da planta, processadas manualmente (cerca de 100 mil
flores para obtenção de apenas cinco quilos de estigmas).
O Dícionario de botânica brasileira refere-se ao açafrão desta forma: Arbusto de quase um metro
de altura, folhas roixeadas e compridas; a flor e seus tegumentos são amarelos, purpurinos, e
avermelhados.
Quando seca tem grande consumo na Europa para a tinturaria; desprende de seus órgãos uma
tinta amarela e um óleo volátil.
Na arte culinária e nas confeitarias costuma-se empregar o açafrão para dar uma cor agradável a
muitas iguarias e confeições.
Origem : A variedade de Crocus sativus que se usa para extrair o açafrão é originária da região
do mar Mediterrâneo e consumido na culinária da região, normalmente em risotos, caldos e
massas.
História: O açafrão é pelo menos tão antigo como a escrita, talvez até muito anterior à nossa era.
Da China ao Egito, da Grécia a Roma, o açafrão sempre foi apreciado pelo seu aroma requintado
e propriedades medicinais.
O açafrão foi amplamente utilizado como condimento e como um pigmento, este uso ainda é
aplicado, usado há séculos em molhos, arroz e aves.
Durante o període entre os séculos XVI e XIX, o açafrão foi usado em várias preparações do
opiáceas para o alívio da dor.
Efeitos colaterais:
Uma reação anafilática - angioedema , urticária ocorreu em um fazendeiro com 21 anos após ter
ingerido arroz e cogumelos com açafrão.
Uma resposta positiva ao açafrão, com resultados negativos aos outros ingredientes, foi
observada no 'teste do esfregasse' e pela técnica do RAST (Radioallergosorbent test), testando a
presença de IgE; Alergia ocupacional sazonal, incluindo a rinoconjuntivite, a asma brônquica, e
o prurido cutâneo, ocorreram em 15 trabalhadores expostos ao açafrão; Testes cutâneos e de
RAST foram positivos para o açafrão.
Toxicologia:
Grandes doses de estigmas atuam como um sedativo e há relatos de uso fatal do açafrão como
um aborti-faciente.
Modo de usar:
- Preparação de tinturas, extratos, loções oculares e colírios, mas sobretudo em pílulas abortivas.
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