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Novo decreto do pregão comparado

SUMÁRIO

Decreto nº 10.024/19 x Decreto nº 5.450/05 .............................................................. 5


Objeto e âmbito de aplicação ......................................................................................... 5
Princípios ........................................................................................................................ 6
Definições ....................................................................................................................... 6
Vedações ......................................................................................................................... 9
Forma de realização ....................................................................................................... 9
Etapas............................................................................................................................ 10
Critérios de julgamento das propostas........................................................................ 10
Documentação .............................................................................................................. 10
Credenciamento ............................................................................................................ 12
Licitante......................................................................................................................... 13
Órgão ou entidade promotora da licitação .................................................................. 13
Autoridade competente ................................................................................................ 13
Orientações gerais ........................................................................................................ 14
Valor estimado ou valor máximo aceitável ................................................................. 15
Designações do pregoeiro e da equipe de apoio......................................................... 15
Do pregoeiro .................................................................................................................. 16
Da equipe de apoio ....................................................................................................... 17
Do licitante .................................................................................................................... 17
Publicação..................................................................................................................... 18
Edital .............................................................................................................................. 18
Modificação do edital ................................................................................................... 19
Esclarecimentos ........................................................................................................... 19
Impugnação .................................................................................................................. 19
Prazo ............................................................................................................................. 20
Apresentação da proposta e dos documentos de habilitação pelo licitante ............. 20
Horário de abertura ....................................................................................................... 21
Conformidade das propostas ....................................................................................... 22
Ordenação e classificação das propostas .................................................................. 22

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Início da fase competitiva ............................................................................................ 22


Modos de disputa ......................................................................................................... 23
Modo de disputa aberto................................................................................................ 23
Modo de disputa aberto e fechado .............................................................................. 24
Desconexão do sistema na etapa de lances ............................................................... 24
Critérios de desempate ................................................................................................. 25
Negociação da proposta .............................................................................................. 25
Documentação obrigatória........................................................................................... 26
Procedimentos de verificação ...................................................................................... 27
Intenção de recorrer e prazo para recurso .................................................................. 29
Autoridade competente ................................................................................................ 29
Pregoeiro ....................................................................................................................... 30
Erros ou falhas .............................................................................................................. 30
Assinatura do contrato ou da ata de registro de preços............................................. 30
Impedimento de licitar e contratar ............................................................................... 31
Revogação e anulação ................................................................................................. 32
Aplicação ....................................................................................................................... 32
Orientações gerais ........................................................................................................ 33
Revogação..................................................................................................................... 34
Vigência ......................................................................................................................... 34
Decreto nº 5.450/05 x Decreto nº 10.024/19 ............................................................ 35
AS MUDANÇAS DO NOVO REGULAMENTO DO PREGÃO ELETRÔNICO (DECRETO Nº
10.024/19) .................................................................................................................... 57
1. CONFORMIDADE COM O DECRETO Nº 9.197/2017 ................................................ 58
2. ALINHAMENTO COM A JURISPRUDÊNCIA DO TCU QUANTO AO USO DO PREGÃO
PARA SERVIÇOS COMUNS DE ENGENHARIA .............................................................. 59
3. OBRIGATORIEDADE DO USO DO PREGÃO ELETRÔNICO ........................................ 60
4. RESPEITO AO REGIME LICITATÓRIO DAS EMPRESAS ESTATAIS .......................... 61
5. POSSIBILIDADE DO USO DO SISTEMA DE COTAÇÃO DISPENSA ELETRÔNICA NAS
EMPRESAS ESTATAIS................................................................................................... 62
6. OBRIGATORIEDADE DO USO DO PREGÃO ELETRÔNICO NAS CONTRATAÇÕES QUE
ENVOLVEM TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DA UNIÃO ......................................... 63
7. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO PRINCÍPIO NORTEADOR .................. 64
8. ROL DE DEFINIÇÕES ................................................................................................. 66
9. ROL DE VEDAÇÕES ................................................................................................... 67

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10. UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIA DO COMPRASNET ................................................... 69


11. UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOS ............................................................. 70
12. ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR COMO ELEMENTO OBRIGATÓRIO..................... 71
13. ADOÇÃO DE PARECERES JURÍDICOS REFERENCIAIS ........................................... 72
14. ORÇAMENTO SIGILOSO .......................................................................................... 73
15. CAPACITAÇÃO DOS AGENTES ENVOLVIDOS ........................................................ 74
16. MEIOS DE PUBLICAÇÃO ......................................................................................... 76
17. PRAZO DE RESPOSTA AOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS ............................ 77
18. EFEITOS DA RESPOSTA AOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS ......................... 78
19. PRAZO DE IMPUGNAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO .......................... 79
20. EFEITOS DA RESPOSTA À IMPUGNAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO . 80
21. ENVIO ANTECIPADO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO ................................ 81
22. DIFERENTES MODOS DE DISPUTA E ENVIO DE LANCES ...................................... 83
23. CRITÉRIOS DE DESEMPATE ................................................................................... 86
24. PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS ................................................... 87
25. REGULAMENTAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIO DE EMPRESAS ........... 88
26. IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR ........................................................... 89
27. EXPANSÃO E HIPÓTESES OBRIGATÓRIAS DE ADOÇÃO DO SISTEMA
DE DISPENSA ELETRÔNICA ......................................................................................... 90

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

PARTE I

DECRETO REGULAMENTADOR
DO PREGÃO ELETRÔNICO E DA DISPENSA ELETRÔNICA
Decreto nº 10.024/19 x Decreto nº 5.450/05

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Objeto e âmbito de aplicação

Art. 1º A modalidade de licitação


Art. 1º Este Decreto regulamenta a licitação, na modalidade de pre- pregão, na forma eletrônica, de acordo
gão, na forma eletrônica, para a aquisição de bens e a contratação de com o disposto no §1º do Art. 2º da
Lei no 10. 520, de 17 de julho de 2002,
serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia, e
destina-se à aquisição de bens e
dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âmbito da administra- serviços comuns, no âmbito da União,
ção pública federal. e submete-se ao regulamento estabe-
lecido neste Decreto.

Art. 1º. Parágrafo único. Subordinam-


§1º A utilização da modalidade de pregão, na forma eletrônica,
Art. 1º
se ao disposto neste Decreto, além
pelos órgãos da administração pública federal direta, pelas autarqui- dos órgãos da administração pública
as, pelas fundações e pelos fundos especiais é obrigatória. federal direta, os fundos especiais, as
autarquias, as fundações públicas, as
empresas públicas, as sociedades de
economia mista e as demais entida-
des controladas direta ou
indiretamente pela União.

Art. 4º Nas licitações para aquisição


de bens e serviços comuns será
obrigatória a modalidade pregão,
sendo preferencial a utilização da sua
forma eletrônica.

§2º As empresas públicas, as sociedades de economia mista e suas subsidiárias, nos termos do
Art. 1º
regulamento interno de que trata o Art. 40 da Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, poderão adotar,
no que couber, as disposições deste Decreto, inclusive o disposto no Capítulo XVII, observados os
limites de que trata o Art. 29 da referida Lei.

Art. 1º §3º Para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns pelos entes federativos, com a
utilização de recursos da União decorrentes de transferências voluntárias, tais como convênios e
contratos de repasse, a utilização da modalidade de pregão, na forma eletrônica, ou da dispensa ele-
trônica será obrigatória, exceto nos casos em que a lei ou a regulamentação específica que dispuser
sobre a modalidade de transferência discipline de forma diversa as contratações com os recursos do

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repasse.

Art. 4º, §1º O pregão deve ser utiliza-


§4º Será admitida, excepcionalmente, mediante prévia justifica-
Art. 1º
do na forma eletrônica, salvo nos
tiva da autoridade competente, a utilização da forma de pregão casos de comprovada inviabilidade, a
presencial nas licitações de que trata o caput ou a não adoção do ser justificada pela autoridade com-
petente.
sistema de dispensa eletrônica, desde que fique comprovada a invia-
bilidade técnica ou a desvantagem para a administração na
realização da forma eletrônica.

Princípios

Art. 2º O pregão, na forma eletrônica, é condicionado aos princípios Art. 5º A licitação na modalidade de
pregão é condicionada aos princípios
da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da básicos da legalidade, impessoalida-
publicidade, da eficiência, da probidade administrativa, do desenvol- de, moralidade, igualdade, publicidade,
eficiência, probidade administrativa,
vimento sustentável, da vinculação ao instrumento convocatório, do vinculação ao instrumento convoca-
julgamento objetivo, da razoabilidade, da competitividade, da propor- tório e do julgamento objetivo, bem
cionalidade e aos que lhes são correlatos. como aos princípios correlatos da
razoabilidade, competitividade e
proporcionalidade.

Art. 2º §1º O princípio do desenvolvimento sustentável será observado nas etapas do processo de con-
tratação, em suas dimensões econômica, social, ambiental e cultural, no mínimo, com base nos planos
de gestão de logística sustentável dos órgãos e das entidades.

§2º As normas disciplinadoras da licitação serão interpretadas


Art. 2º Art. 5º. Parágrafo único. As normas
disciplinadoras da licitação serão
em favor da ampliação da disputa entre os interessados, resguarda- sempre interpretadas em favor da
dos o interesse da administração, o princípio da isonomia, a ampliação da disputa entre os inte-
ressados, desde que não
finalidade e a segurança da contratação.
comprometam o interesse da admi-
nistração, o princípio da isonomia, a
finalidade e a segurança da contrata-
ção.

Definições

Art. 3º Para os fins do disposto neste Decreto, considera-se: Art. 17, §2º O aviso do edital conterá
a definição precisa, suficiente e clara
do objeto, a indicação dos locais, dias
I - aviso do edital - documento que contém: e horários em que poderá ser lida ou
obtida a íntegra do edital, bem como o
a) a definição precisa, suficiente e clara do objeto; endereço eletrônico onde ocorrerá a
sessão pública, a data e hora de sua
b) a indicação dos locais, das datas e dos horários em que poderá ser realização e a indicação de que o
lido ou obtido o edital; e pregão, na forma eletrônica, será
realizado por meio da internet.
c) o endereço eletrônico no qual ocorrerá a sessão pública com a

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data e o horário de sua realização.

II - bens e serviços comuns - bens cujos padrões de desempenho e Art. 2º, §1º Consideram-se bens e
serviços comuns, aqueles cujos
qualidade possam ser objetivamente definidos pelo edital, por meio padrões de desempenho e qualidade
de especificações reconhecidas e usuais do mercado; possam ser objetivamente definidos
pelo edital, por meio de especifica-
ções usuais do mercado.

III - bens e serviços especiais - bens que, por sua alta heterogeneidade ou complexidade técnica, não
podem ser considerados bens e serviços comuns, nos termos do inciso II;

IV - estudo técnico preliminar - documento constitutivo da primeira etapa do planejamento de uma


contratação, que caracteriza o interesse público envolvido e a melhor solução ao problema a ser resol-
vido e que, na hipótese de conclusão pela viabilidade da contratação, fundamenta o termo de
referência;

V - lances intermediários - lances iguais ou superiores ao menor já ofertado, porém inferiores ao últi-
mo lance dado pelo próprio licitante;

VI - obra - construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de bem imóvel, realizada por
execução direta ou indireta;

VII - serviço - atividade ou conjunto de atividades destinadas a obter determinada utilidade, intelectual
ou material, de interesse da administração pública;

VIII - serviço comum de engenharia - atividade ou conjunto de atividades que necessitam da partici-
pação e do acompanhamento de profissional engenheiro habilitado, nos termos do disposto na Lei nº
5. 194, de 24 de dezembro de 1966, e cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objeti-
vamente definidos pela administração pública, mediante especificações usuais de mercado;

IX - Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores - Sicaf - ferramenta informatizada, inte-


grante da plataforma do Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais - Siasg,
disponibilizada pelo Ministério da Economia, para cadastramento dos órgãos e das entidades da ad-
ministração pública, das empresas públicas e dos participantes de procedimentos de licitação,
dispensa ou inexigibilidade promovidos pelos órgãos e pelas entidades integrantes do Sistema de
Serviços Gerais - Sisg;

X - sistema de dispensa eletrônica - ferramenta informatizada, integrante da plataforma do Siasg,


disponibilizada pelo Ministério da Economia, para a realização dos processos de contratação direta de
bens e serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia; e

XI- termo de referência - documento elaborado com base nos estu- Art. 9º, I - elaboração de termo de
referência pelo órgão requisitante,
dos técnicos preliminares, que deverá conter: com indicação do objeto de forma
precisa, suficiente e clara, vedadas

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especificações que, por excessivas,


irrelevantes ou desnecessárias,
limitem ou frustrem a competição ou
sua realização;

a) os elementos que embasam a avaliação do custo pela administra- Art. 9º §2º O termo de referência é o
documento que deverá conter
ção pública, a partir dos padrões de desempenho e qualidade elementos capazes de propiciar
estabelecidos e das condições de entrega do objeto, com as seguin- avaliação do custo pela
administração diante de orçamento
tes informações:
detalhado, definição dos métodos,
estratégia de suprimento, valor
estimado em planilhas de acordo com
o preço de mercado, cronograma
físico-financeiro, se for o caso, critério
de aceitação do objeto, deveres do
contratado e do contratante,
procedimentos de fiscalização e
gerenciamento do contrato, prazo de
execução e sanções, de forma clara,
concisa e objetiva.

1. a definição do objeto contratual e dos métodos para a sua execu- Art. 9º, I - elaboração de termo de
referência pelo órgão requisitante,
ção, vedadas especificações excessivas, irrelevantes ou com indicação do objeto de forma
desnecessárias, que limitem ou frustrem a competição ou a realiza- precisa, suficiente e clara, vedadas
especificações que, por excessivas,
ção do certame;
irrelevantes ou desnecessárias,
limitem ou frustrem a competição ou
sua realização;

2. o valor estimado do objeto da licitação demonstrado em planilhas, Art. 9º §2º O termo de referência é o
documento que deverá conter
de acordo com o preço de mercado; e elementos capazes de propiciar
avaliação do custo pela
3. o cronograma físico-financeiro, se necessário; administração diante de orçamento
detalhado, definição dos métodos,
b) o critério de aceitação do objeto; estratégia de suprimento, valor
estimado em planilhas de acordo com
c) os deveres do contratado e do contratante; o preço de mercado, cronograma
físico-financeiro, se for o caso, critério
de aceitação do objeto, deveres do
contratado e do contratante,
procedimentos de fiscalização e
gerenciamento do contrato, prazo de
execução e sanções, de forma clara,
concisa e objetiva.

d) a relação dos documentos essenciais à verificação da qualificação técnica e econômico-financeira,


se necessária;

e) os procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato ou Art. 9º §2º O termo de referência é o


documento que deverá conter ele-
da ata de registro de preços; mentos capazes de propiciar
avaliação do custo pela administra-
f) o prazo para execução do contrato; e ção diante de orçamento detalhado,
definição dos métodos, estratégia de
suprimento, valor estimado em

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planilhas de acordo com o preço de


g) as sanções previstas de forma objetiva, suficiente e clara.
mercado, cronograma físico-
financeiro, se for o caso, critério de
aceitação do objeto, deveres do
contratado e do contratante, procedi-
mentos de fiscalização e
gerenciamento do contrato, prazo de
execução e sanções, de forma clara,
concisa e objetiva.

Art. 3º §1º A classificação de bens e serviços como comuns depende de exame predominantemente
fático e de natureza técnica.

Art. 3º §2º Os bens e serviços que envolverem o desenvolvimento de soluções específicas de natureza
intelectual, científica e técnica, caso possam ser definidos nos termos do disposto no inciso II do
caput, serão licitados por pregão, na forma eletrônica.

Vedações
Art. 6º A licitação na modalidade de
Art. 4º O pregão, na forma eletrônica, não se aplica a: pregão, na forma eletrônica, não se
aplica às contratações de obras de
I - contratações de obras; engenharia, bem como às locações
imobiliárias e alienações em geral.
II - locações imobiliárias e alienações; e

III - bens e serviços especiais, incluídos os serviços de engenharia


enquadrados no disposto no inciso III do caput do Art. 3º .

CAPÍTULO II

DOS PROCEDIMENTOS

Forma de realização

Art. 5º O pregão, na forma eletrônica, ocorrerá quando a dispu- Art. 2º O pregão, na forma eletrônica,
como modalidade de licitação do tipo
ta pelo fornecimento de bens ou pela contratação de serviços menor preço, realizar-se-á quando a
comuns for realizada à distância e em sessão pública, por meio disputa pelo fornecimento de bens ou
serviços comuns for feita à distância
do Sistema de Compras do Governo federal, disponível no em sessão pública, por meio de
endereço eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br. sistema que promova a comunicação
pela internet.

§1º O sistema de que trata o caput será dotado de recursos de


Art. 5º Art. 2º, §3º O sistema referido no
caput será dotado de recursos de
criptografia e de autenticação que garantam as condições de segu- criptografia e de autenticação que
rança nas etapas do certame. garantam condições de segurança em
todas as etapas do certame.

Art. 5º §2º Na hipótese de que trata o §3º do Art. 1º , além do disposto no caput, poderão ser utilizados
sistemas próprios ou outros sistemas disponíveis no mercado, desde que estejam integrados à plata-

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forma de operacionalização das modalidades de transferências voluntárias.

Etapas

Art. 6º A realização do pregão, na forma eletrônica, observará as seguintes etapas sucessivas:

I - planejamento da contratação;

II - publicação do aviso de edital;

III - apresentação de propostas e de documentos de habilitação;

IV - abertura da sessão pública e envio de lances, ou fase competitiva;

V - julgamento;

VI - habilitação;

VII - recursal;

VIII - adjudicação; e

IX - homologação.

Critérios de julgamento das propostas

Art. 7º Os critérios de julgamento empregados na seleção da pro- Art. 2º O pregão, na forma eletrônica,
como modalidade de licitação do tipo
posta mais vantajosa para a administração serão os de menor preço menor preço, realizar-se-á quando a
ou maior desconto, conforme dispuser o edital. disputa pelo fornecimento de bens ou
serviços comuns for feita à distância
em sessão pública, por meio de
sistema que promova a comunicação
pela internet.

Parágrafo único. Serão fixados critérios objetivos para definição


Art. 7º Art. 2º, §2º Para o julgamento das
propostas, serão fixados critérios
do melhor preço, considerados os prazos para a execução do contra- objetivos que permitam aferir o menor
to e do fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros preço, devendo ser considerados os
prazos para a execução do contrato e
mínimos de desempenho e de qualidade, as diretrizes do plano de
do fornecimento, as especificações
gestão de logística sustentável e as demais condições estabelecidas técnicas, os parâmetros mínimos de
no edital. desempenho e de qualidade e as
demais condições definidas no edital.

Documentação

Art. 8º O processo relativo ao pregão, na forma eletrônica, será ins- Art. 30. O processo licitatório será

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truído com os seguintes documentos, no mínimo: instruído com os seguintes documen-


tos:

I - estudo técnico preliminar, quando necessário;

II - termo de referência; Art. 30, II - termo de referência;

III - planilha estimativa de despesa; Art. 30, III - planilhas de custo, quan-
do for o caso;

IV - previsão dos recursos orçamentários necessários, com a indica- Art. 30, IV - previsão de recursos
orçamentários, com a indicação das
ção das rubricas, exceto na hipótese de pregão para registro de respectivas rubricas;
preços;

V - autorização de abertura da licitação;

Art. 30, VI - designação do pregoeiro e


VI - designação do pregoeiro e da equipe de apoio; equipe de apoio;

VII - edital e respectivos anexos; Art. 30, VII - edital e respectivos


anexos, quando for o caso;

Art. 30, VIII-minuta do termo do


VIII - minuta do termo do contrato, ou instrumento equivalente, ou contrato ou instrumento equivalente,
minuta da ata de registro de preços, conforme o caso; ou minuta da ata de registro de
preços, conforme o caso;

IX - parecer jurídico; Art. 30, IX - parecer jurídico;

Art. 30, X - documentação exigida


X - documentação exigida e apresentada para a habilitação; para a habilitação;

XI - proposta de preços do licitante;

Art. 30, XI - ata contendo os seguintes


XII - ata da sessão pública, que conterá os seguintes registros, entre registros:
outros:
a) licitantes participantes;

a) os licitantes participantes; b) propostas apresentadas;

b) as propostas apresentadas;

c) os avisos, os esclarecimentos e as impugnações;

Art. 30, XI, c) lances ofertados na


d) os lances ofertados, na ordem de classificação; ordem de classificação;

e) a suspensão e o reinício da sessão, se for o caso;

Art. 30, XI, d) aceitabilidade da pro-


f) a aceitabilidade da proposta de preço; posta de preço;

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Art. 30, XI, e) a habilitação; e


g) a habilitação;

h) a decisão sobre o saneamento de erros ou falhas na proposta ou na documentação;

Art. 30, XI, f) recursos interpostos,


i) os recursos interpostos, as respectivas análises e as decisões; e respectivas análises e decisões;

j) o resultado da licitação;

Art. 30, XII - comprovantes das


XIII - comprovantes das publicações: publicações:

a) do aviso do edital; Art. 30, XII a) do aviso do edital;

b) do extrato do contrato; e Art. 30, XII c) do extrato do contrato; e

c) dos demais atos cuja publicidade seja exigida; Art. 30, XII, d) dos demais atos em
que seja exigida a publicidade, con-
forme o caso.

XIV - ato de homologação.

Art. 8º §1º A instrução do processo licitatório poderá ser realizada por Art. 30, §1º O processo licitatório
poderá ser realizado por meio de
meio de sistema eletrônico, de modo que os atos e os documentos de sistema eletrônico, sendo que os atos
que trata este artigo, constantes dos arquivos e registros digitais, e documentos referidos neste artigo
constantes dos arquivos e registros
serão válidos para todos os efeitos legais, inclusive para comprova-
digitais serão válidos para todos os
ção e prestação de contas. efeitos legais, inclusive para compro-
vação e prestação de contas.

Art. 30, §3º A ata será disponibilizada


§2º A ata da sessão pública será disponibilizada na internet
Art. 8º
na internet para acesso livre, imedia-
imediatamente após o seu encerramento, para acesso livre. tamente após o encerramento da
sessão pública.

CAPÍTULO III

DO ACESSO AO SISTEMA ELETRÔNICO

Credenciamento

Art. 9º A autoridade competente do órgão ou da entidade promotora Art. 3º Deverão ser previamente
credenciados perante o provedor do
da licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os licitan- sistema eletrônico a autoridade
tes que participarem do pregão, na forma eletrônica, serão competente do órgão promotor da
licitação, o pregoeiro, os membros da
previamente credenciados, perante o provedor do sistema eletrônico. equipe de apoio e os licitantes que
participam do pregão na forma
eletrônica.

§1º O credenciamento para acesso ao sistema ocorrerá pela


Art.9º Art. 3º, §1º O credenciamento dar-se-
á pela atribuição de chave de identifi-
atribuição de chave de identificação e de senha pessoal e intransferí- cação e de senha, pessoal e

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vel. intransferível, para acesso ao sistema


eletrônico.

§2º Caberá à autoridade competente do órgão ou da entidade


Art. 9º Art. 13. Caberá à autoridade compe-
tente, de acordo com as atribuições
promotora da licitação solicitar, junto ao provedor do sistema, o seu previstas no regimento ou no estatuto
credenciamento, o do pregoeiro e o dos membros da equipe de apoio. do órgão ou da entidade promotora da
licitação:

I - designar o pregoeiro e os membros


da equipe de apoio;

Licitante

Art. 10. Na hipótese de pregão promovido por órgão ou entidade Art. 3º, §2º No caso de pregão pro-
movido por órgão integrante do SISG,
integrante do Sisg, o credenciamento do licitante e sua manutenção o credenciamento do licitante, bem
dependerão de registro prévio e atualizado no Sicaf. assim a sua manutenção, dependerá
de registro atualizado no Sistema de
Cadastramento Unificado de Fornece-
dores-SICAF.

Art. 11. O credenciamento no Sicaf permite a participação dos inte- Art. 3º, §3º A chave de identificação e
a senha poderão ser utilizadas em
ressados em qualquer pregão, na forma eletrônica, exceto quando o qualquer pregão na forma eletrônica,
seu cadastro no Sicaf tenha sido inativado ou excluído por solicitação salvo quando cancelada por
solicitação do credenciado ou em
do credenciado ou por determinação legal. virtude de seu descadastramento
perante o SICAF.

CAPÍTULO IV

DA CONDUÇÃO DO PROCESSO

Órgão ou entidade promotora da licitação

Art. 12. O pregão, na forma eletrônica, será conduzido pelo órgão ou Art. 2º, §4º O pregão, na forma
eletrônica, será conduzido pelo órgão
pela entidade promotora da licitação, com apoio técnico e operacio- ou entidade promotora da licitação,
nal do órgão central do Sisg, que atuará como provedor do Sistema com apoio técnico e operacional da
Secretaria de Logística e Tecnologia
de Compras do Governo federal para os órgãos e entidades integran- da Informação do Ministério do
tes do Sisg. Planejamento, Orçamento e Gestão,
que atuará como provedor do sistema
eletrônico para os órgãos integrantes
do Sistema de Serviços Gerais - SISG.

Autoridade competente

Art. 13. Caberá à autoridade competente, de acordo com as atribui- Art. 8º À autoridade competente, de
acordo com as atribuições previstas
ções previstas no regimento ou no estatuto do órgão ou da entidade no regimento ou estatuto do órgão ou
promotora da licitação: da entidade, cabe:

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

I-designar e solicitar, junto ao prove-


I - designar o pregoeiro e os membros da equipe de apoio; dor do sistema, o credenciamento do
pregoeiro e dos componentes da
equipe de apoio;

II - indicar o provedor do sistema; =Art. 8º, II

III - determinar a abertura do processo licitatório; =Art. 8º, III

IV - decidir os recursos contra os atos do pregoeiro, quando este


=Art. 8º, IV
mantiver sua decisão;

V - adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso; =Art. 8º, V

VI - homologar o resultado da licitação; e =Art. 8º, VI

VII - celebrar o contrato.


VII - celebrar o contrato ou assinar a ata de registro de preços.

CAPÍTULO V

DO PLANEJAMENTO DA CONTRATAÇÃO

Orientações gerais

Art. 14. No planejamento do pregão, na forma eletrônica, será obser- Art. 9º Na fase preparatória do pre-
gão, na forma eletrônica, será
vado o seguinte: observado o seguinte:

I-elaboração de termo de referência


I - elaboração do estudo técnico preliminar e do termo de referência; pelo órgão requisitante, com indica-
ção do objeto de forma precisa,
suficiente e clara, vedadas especifica-
ções que, por excessivas, irrelevantes
ou desnecessárias, limitem ou frus-
trem a competição ou sua realização;

II-aprovação do termo de referência


II - aprovação do estudo técnico preliminar e do termo de referência pela autoridade competente;
pela autoridade competente ou por quem esta delegar;

III - elaboração do edital, que estabelecerá os critérios de julgamento IV-elaboração do edital, estabelecen-
do critérios de aceitação das
e a aceitação das propostas, o modo de disputa e, quando necessário, propostas;
o intervalo mínimo de diferença de valores ou de percentuais entre os
lances, que incidirá tanto em relação aos lances intermediários quan-
to em relação ao lance que cobrir a melhor oferta;

IV - -definição das exigências de habilitação, das sanções aplicáveis, V - definição das exigências de
habilitação, das sanções aplicáveis,
dos prazos e das condições que, pelas suas particularidades, sejam inclusive no que se refere aos prazos
consideradas relevantes para a celebração e a execução do contrato e às condições que, pelas suas

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

e o atendimento das necessidades da administração pública; e particularidades, sejam consideradas


relevantes para a celebração e execu-
ção do contrato e o atendimento das
necessidades da administração; e

V - designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio. VI - designação do pregoeiro e de sua


equipe de apoio.

Valor estimado ou valor máximo aceitável

Art. 9º, §2º O termo de referência é o


Art. 15. O valor estimado ou o valor máximo aceitável para a contra- documento que deverá conter ele-
tação, se não constar expressamente do edital, possuirá caráter mentos capazes de propiciar
avaliação do custo pela administra-
sigiloso e será disponibilizado exclusiva e permanentemente aos
ção diante de orçamento detalhado,
órgãos de controle externo e interno. definição dos métodos, estratégia de
suprimento, valor estimado em
planilhas de acordo com o preço de
mercado, cronograma físico-
financeiro, se for o caso, critério de
aceitação do objeto, deveres do
contratado e do contratante, procedi-
mentos de fiscalização e
gerenciamento do contrato, prazo de
execução e sanções, de forma clara,
concisa e objetiva.

§1º O caráter sigiloso do valor estimado ou do valor máximo aceitável para a contratação será
Art. 15
fundamentado no §3º do Art. 7º da Lei nº 12. 527, de 18 de novembro de 2011, e no Art. 20 do Decreto
nº 7. 724, de 16 de maio de 2012.

Art. 15 §2º Para fins do disposto no caput, o valor estimado ou o valor máximo aceitável para a contra-
tação será tornado público apenas e imediatamente após o encerramento do envio de lances, sem
prejuízo da divulgação do detalhamento dos quantitativos e das demais informações necessárias à
elaboração das propostas.

Art. 15. §3º Nas hipóteses em que for adotado o critério de julgamento pelo maior desconto, o valor
estimado, o valor máximo aceitável ou o valor de referência para aplicação do desconto constará
obrigatoriamente do instrumento convocatório.

Designações do pregoeiro e da equipe de apoio

Art. 16. Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou a quem possuir a competência,
designar agentes públicos para o desempenho das funções deste Decreto, observados os seguintes
requisitos:

Art. 10. As designações do pregoeiro


I - o pregoeiro e os membros da equipe de apoio serão servidores do e da equipe de apoio devem recair nos
órgão ou da entidade promotora da licitação; e servidores do órgão ou entidade
promotora da licitação, ou de órgão
ou entidade integrante do SISG.

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

II - os membros da equipe de apoio serão, em sua maioria, servidores Art. 10, §1º A equipe de apoio deverá
ser integrada, em sua maioria, por
ocupantes de cargo efetivo, preferencialmente pertencentes aos servidores ocupantes de cargo efetivo
quadros permanentes do órgão ou da entidade promotora da licita- ou emprego da administração pública,
pertencentes, preferencialmente, ao
ção.
quadro permanente do órgão ou
entidade promotora da licitação.

§1º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoeiro


Art. 16
e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por = Art.8º, III, §2º
militares.

Art. 16 §2º A critério da autoridade competente, o pregoeiro e os mem- Art. 10, §3º A designação do pregoei-
ro, a critério da autoridade
bros da equipe de apoio poderão ser designados para uma licitação competente, poderá ocorrer para
específica, para um período determinado, admitidas reconduções, ou período de um ano, admitindo-se
reconduções, ou para licitação espe-
por período indeterminado, permitida a revogação da designação a
cífica.
qualquer tempo.

Art. 10, §4º Somente poderá exercer a


§3º Os órgãos e as entidades de que trata o §1º do Art. 1º esta-
Art. 16
função de pregoeiro o servidor ou o
belecerão planos de capacitação que contenham iniciativas de militar que reúna qualificação profis-
treinamento para a formação e a atualização técnica de pregoeiros, sional e perfil adequados, aferidos
pela autoridade competente.
membros da equipe de apoio e demais agentes encarregados da
instrução do processo licitatório, a serem implementadas com base
em gestão por competências.

Do pregoeiro

Art. 17. Caberá ao pregoeiro, em especial: =Art. 11, caput

III - conduzir a sessão pública na


I - conduzir a sessão pública; internet;

II - receber, examinar e decidir as impugnações e os pedidos de escla- II - receber, examinar e decidir as


impugnações e consultas ao edital,
recimentos ao edital e aos anexos, além de poder requisitar subsídios apoiado pelo setor responsável pela
formais aos responsáveis pela elaboração desses documentos; sua elaboração;

III- verificar a conformidade da proposta em relação aos requisitos IV-verificar a conformidade da pro-
posta com os requisitos estabelecidos
estabelecidos no edital; no instrumento convocatório;

I – coordenar o processo licitatório


IV - coordenar a sessão pública e o envio de lances;
V - dirigir a etapa de lances;

=Art. 11, VI
V- verificar e julgar as condições de habilitação;

Art. 26, §3º No julgamento da habili-


VI- sanear erros ou falhas que não alterem a substância das propos- tação e das propostas, o pregoeiro
tas, dos documentos de habilitação e sua validade jurídica; poderá sanar erros ou falhas que não

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alterem a substância das propostas,


dos documentos e sua validade
jurídica, mediante despacho funda-
mentado, registrado em ata e
acessível a todos, atribuindo-lhes
validade e eficácia para fins de
habilitação e classificação.

VII- receber, examinar e decidir os recursos e encaminhá-los à autori- VII-receber, examinar e decidir os
recursos, encaminhando à autoridade
dade competente quando mantiver sua decisão; competente quando mantiver sua
decisão;

VIII- indicar o vencedor do certame; =Art. 11, VIII

IX- adjudicar o objeto, quando não houver recurso; =Art. 11, IX

X - conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e =Art. 11, X

XI - encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade com-


=Art. 11, XI
petente e propor a sua homologação.

Parágrafo único. O pregoeiro poderá solicitar manifestação técnica da assessoria jurídica ou de


Art. 17
outros setores do órgão ou da entidade, a fim de subsidiar sua decisão.

Da equipe de apoio

Art. 12. Caberá à equipe de apoio,


Art. 18. Caberá à equipe de apoio auxiliar o pregoeiro nas etapas do dentre outras atribuições, auxiliar o
processo licitatório. pregoeiro em todas as fases do
processo licitatório.

Do licitante

Art. 19. Caberá ao licitante interessado em participar do pregão, na


=Art. 13, caput
forma eletrônica:

I - credenciar-se no SICAF para


I - credenciar-se previamente no Sicaf ou, na hipótese de que trata o certames promovidos por órgãos da
§2º do Art. 5º , no sistema eletrônico utilizado no certame; administração pública federal direta,
autárquica e fundacional, e de órgão
ou entidade dos demais Poderes, no
âmbito da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, que tenham
celebrado termo de adesão;

II-remeter, no prazo estabelecido,


II - remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente via sistema, os exclusivamente por meio eletrônico,
documentos de habilitação e a proposta e, quando necessário, os via internet, a proposta e, quando for o
documentos complementares; caso, seus anexos;

III - responsabilizar-se formalmente


III - responsabilizar-se formalmente pelas transações efetuadas em

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seu nome, assumir como firmes e verdadeiras suas propostas e seus pelas transações efetuadas em seu
nome, assumindo como firmes e
lances, inclusive os atos praticados diretamente ou por seu represen- verdadeiras suas propostas e lances,
tante, excluída a responsabilidade do provedor do sistema ou do inclusive os atos praticados direta-
mente ou por seu representante, não
órgão ou entidade promotora da licitação por eventuais danos decor-
cabendo ao provedor do sistema ou
rentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros; ao órgão promotor da licitação
responsabilidade por eventuais danos
decorrentes de uso indevido da senha,
ainda que por terceiros;

IV-acompanhar as operações no
IV - acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o pro- sistema eletrônico durante o processo
cesso licitatório e responsabilizar-se pelo ônus decorrente da perda licitatório, responsabilizando-se pelo
de negócios diante da inobservância de mensagens emitidas pelo ônus decorrente da perda de negócios
diante da inobservância de quaisquer
sistema ou de sua desconexão; mensagens emitidas pelo sistema ou
de sua desconexão;

V - comunicar imediatamente ao provedor do sistema qualquer acon-


tecimento que possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do uso =Art. 13, V
da senha, para imediato bloqueio de acesso;

VI - utilizar-se da chave de identifica-


VI - utilizar a chave de identificação e a senha de acesso para partici- ção e da senha de acesso para
par do pregão na forma eletrônica; e participar do pregão na forma eletrô-
nica; e

VII - solicitar o cancelamento da chave de identificação ou da senha


=Art. 13, VII
de acesso por interesse próprio.

Parágrafo único. O fornecedor descredenciado no Sicaf terá sua


Art. 19
=Art. 13, Parágrafo único
chave de identificação e senha suspensas automaticamente.

CAPÍTULO VI

DA PUBLICAÇÃO DO AVISO DO EDITAL

Publicação

Art. 17. A fase externa do pregão, na


Art. 20. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada forma eletrônica, será iniciada com a
com a convocação dos interessados por meio da publicação do aviso convocação dos interessados por
meio de publicação de aviso, obser-
do edital no Diário Oficial da União e no sítio eletrônico oficial do
vados os valores estimados para
órgão ou da entidade promotora da licitação. contratação e os meios de divulgação
a seguir indicados:

Parágrafo único. Na hipótese de que trata o §3º do Art. 1º , a publicação ocorrerá na imprensa
Art. 20
oficial do respectivo Estado, do Distrito Federal ou do Município e no sítio eletrônico oficial do órgão
ou da entidade promotora da licitação.

Edital

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Art. 17, §1º Os órgãos ou entidades


Art. 21. Os órgãos ou as entidades integrantes do Sisg e aqueles que integrantes do SISG e os que aderirem
aderirem ao Sistema Compras do Governo federal disponibilizarão a ao sistema do Governo Federal
disponibilizarão a íntegra do edital, em
íntegra do edital no endereço eletrônico
meio eletrônico, no Portal de Compras
www.comprasgovernamentais.gov.br e no sítio eletrônico do órgão ou do Governo Federal -COMPRASNET,
da entidade promotora do pregão. sítio www.comprasnet. gov. br.

Parágrafo único. Na hipótese do §2º do Art. 5º , o edital será disponibilizado na íntegra no sítio
Art. 21
eletrônico do órgão ou da entidade promotora do pregão e no portal do sistema utilizado para
a realização do pregão.

Modificação do edital

Art. 20. Qualquer modificação no


Art. 22. Modificações no edital serão divulgadas pelo mesmo ins- edital exige divulgação pelo mesmo
trumento de publicação utilizado para divulgação do texto original e o instrumento de publicação em que se
deu o texto original, reabrindo-se o
prazo inicialmente estabelecido será reaberto, exceto se, inquestiona-
prazo inicialmente estabelecido,
velmente, a alteração não afetar a formulação das propostas, exceto quando, inquestionavelmente,
resguardado o tratamento isonômico aos licitantes. a alteração não afetar a formulação
das propostas.

Esclarecimentos

Art. 19. Os pedidos de esclarecimen-


Art. 23. Os pedidos de esclarecimentos referentes ao processo licita- tos referentes ao processo licitatório
tório serão enviados ao pregoeiro, até três dias úteis anteriores à data deverão ser enviados ao pregoeiro, até
três dias úteis anteriores à data fixada
fixada para abertura da sessão pública, por meio eletrônico, na forma
para abertura da sessão pública,
do edital. exclusivamente por meio eletrônico
via internet, no endereço indicado no
edital.

§1º O pregoeiro responderá aos pedidos de esclarecimentos no prazo de dois dias úteis, contado
Art. 23
da data de recebimento do pedido, e poderá requisitar subsídios formais aos responsáveis pela elabo-
ração do edital e dos anexos.

§2º As respostas aos pedidos de esclarecimentos serão divulgadas pelo sistema e vincularão os
Art. 23
participantes e a administração.

Impugnação

Art. 18. Até dois dias úteis antes da


Art. 24. Qualquer pessoa poderá impugnar os termos do edital do data fixada para abertura da sessão
pregão, por meio eletrônico, na forma prevista no edital, até três dias pública, qualquer pessoa poderá
impugnar o ato convocatório do
úteis anteriores à data fixada para abertura da sessão pública.
pregão, na forma eletrônica.

Art. 18, §1º Caberá ao pregoeiro,


§1º A impugnação não possui efeito suspensivo e caberá ao
Art. 24
auxiliado pelo setor responsável pela
pregoeiro, auxiliado pelos responsáveis pela elaboração do edital e elaboração do edital, decidir sobre a
dos anexos, decidir sobre a impugnação no prazo de dois dias úteis, impugnação no prazo de até vinte e
quatro horas.

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contado da data de recebimento da impugnação.

§2º A concessão de efeito suspensivo à impugnação é medida excepcional e deverá ser motiva-
Art. 24
da pelo pregoeiro, nos autos do processo de licitação.

Art. 18, §2º Acolhida a impugnação


§3º Acolhida a impugnação contra o edital, será definida e publi-
Art. 24
contra o ato convocatório, será
cada nova data para realização do certame. definida e publicada nova data para
realização do certame.

CAPÍTULO VII

DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA E DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

Prazo

Art. 17, §4º O prazo fixado para a


Art. 25. O prazo fixado para a apresentação das propostas e dos apresentação das propostas, contado
documentos de habilitação não será inferior a oito dias úteis, contado a partir da publicação do aviso, não
será inferior a oito dias úteis.
da data de publicação do aviso do edital.

Apresentação da proposta e dos documentos de habilitação pelo licitante

Art. 21. Após a divulgação do edital no


Art. 26. Após a divulgação do edital no sítio eletrônico, os licitantes endereço eletrônico, os licitantes
encaminharão, exclusivamente por meio do sistema, concomitante- deverão encaminhar proposta com a
descrição do objeto ofertado e o preço
mente com os documentos de habilitação exigidos no edital,
e, se for o caso, o respectivo anexo,
proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço, até a data e o até a data e hora marcadas para
horário estabelecidos para abertura da sessão pública. abertura da sessão, exclusivamente
por meio do sistema eletrônico,
quando, então, encerrar-se-á, auto-
maticamente, a fase de recebimento
de propostas.

Art. 26 §1º A etapa de que trata o caput será encerrada com a abertura da sessão pública.

Art. 14. Parágrafo único. A documen-


§2º Os licitantes poderão deixar de apresentar os documentos
Art. 26
tação exigida para atender ao
de habilitação que constem do Sicaf e de sistemas semelhantes disposto nos incisos I, III, IV e V deste
mantidos pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, artigo poderá ser substituída pelo
registro cadastral no SICAF ou, em se
quando a licitação for realizada por esses entes federativos, assegu- tratando de órgão ou entidade não
rado aos demais licitantes o direito de acesso aos dados constantes abrangida pelo referido Sistema, por
certificado de registro cadastral que
dos sistemas. atenda aos requisitos previstos na
legislação geral.

Art. 25, §1º A habilitação dos licitan-


tes será verificada por meio do SICAF,
nos documentos por ele abrangidos,
quando dos procedimentos licitató-
rios realizados por órgãos integrantes
do SISG ou por órgãos ou entidades
que aderirem ao SICAF.

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Art. 21, §1º A participação no pregão


Art. 26§3º O envio da proposta, acompanhada dos documentos de eletrônico dar-se-á pela utilização da
habilitação exigidos no edital, nos termos do disposto no caput, ocor- senha privativa do licitante.
rerá por meio de chave de acesso e senha.

Art. 21, §2º Para participação no


§4º O licitante declarará, em campo próprio do sistema, o cum-
Art. 26
pregão eletrônico, o licitante deverá
primento dos requisitos para a habilitação e a conformidade de sua manifestar, em campo próprio do
proposta com as exigências do edital. sistema eletrônico, que cumpre
plenamente os requisitos de habilita-
ção e que sua proposta está em
conformidade com as exigências do
instrumento convocatório.

Art. 21, §3º A declaração falsa relativa


Art. 26§5º A falsidade da declaração de que trata o §4º sujeitará o ao cumprimento dos requisitos de
licitante às sanções previstas neste Decreto. habilitação e proposta sujeitará o
licitante às sanções previstas neste
Decreto.

Art. 21, §4º Até a abertura da sessão,


§6º Os licitantes poderão retirar ou substituir a proposta e os
Art. 26
os licitantes poderão retirar ou substi-
documentos de habilitação anteriormente inseridos no sistema, até a tuir a proposta anteriormente
abertura da sessão pública. apresentada.

Art. 26 §7º Na etapa de apresentação da proposta e dos documentos de habilitação pelo licitante, obser-
vado o disposto no caput, não haverá ordem de classificação das propostas, o que ocorrerá somente
após os procedimentos de que trata o Capítulo IX.

§8º Os documentos que compõem a proposta e a habilitação do licitante melhor classificado


Art. 26
somente serão disponibilizados para avaliação do pregoeiro e para acesso público após o encerra-
mento do envio de lances.

§9º Os documentos complementares à proposta e à habilitação, quando necessários à confirma-


Art. 26
ção daqueles exigidos no edital e já apresentados, serão encaminhados pelo licitante melhor
classificado após o encerramento do envio de lances, observado o prazo de que trata o §2º do Art. 38.

CAPÍTULO VIII

DA ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA E DO ENVIO DE LANCES

Horário de abertura

Art. 22. A partir do horário previsto no


Art. 27. A partir do horário previsto no edital, a sessão pública na edital, a sessão pública na internet
internet será aberta pelo pregoeiro com a utilização de sua chave de será aberta por comando do pregoeiro
com a utilização de sua chave de
acesso e senha.
acesso e senha.

§1º Os licitantes poderão participar


§1º Os licitantes poderão participar da sessão pública na inter-
Art. 27
da sessão pública na internet, deven-
net, mediante a utilização de sua chave de acesso e senha. do utilizar sua chave de acesso e

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senha.

Art. 27 §2º O sistema disponibilizará campo próprio para troca de men-


=Art. 22, §5º
sagens entre o pregoeiro e os licitantes.

Conformidade das propostas

Art. 22, §2º O pregoeiro verificará as


Art. 28. O pregoeiro verificará as propostas apresentadas e desclas- propostas apresentadas, desclassifi-
sificará aquelas que não estejam em conformidade com os requisitos cando aquelas que não estejam em
conformidade com os requisitos
estabelecidos no edital.
estabelecidos no edital.

Art. 22, §3º A desclassificação de


Parágrafo único. A desclassificação da proposta será funda-
Art. 28
proposta será sempre fundamentada
mentada e registrada no sistema, acompanhado em tempo real por e registrada no sistema, com acom-
todos os participantes. panhamento em tempo real por todos
os participantes.

Ordenação e classificação das propostas

Art. 23. O sistema ordenará, automa-


Art. 29. O sistema ordenará automaticamente as propostas classifi- ticamente, as propostas classificadas
cadas pelo pregoeiro. pelo pregoeiro, sendo que somente
estas participarão da fase de lance.

Parágrafo único. Somente as propostas classificadas pelo pregoeiro participarão da etapa de


Art. 29.
envio de lances.

Início da fase competitiva

Art. 24. Classificadas as propostas, o


Art. 30. Classificadas as propostas, o pregoeiro dará início à fase pregoeiro dará início à fase competiti-
competitiva, oportunidade em que os licitantes poderão encaminhar va, quando então os licitantes
poderão encaminhar lances exclusi-
lances exclusivamente por meio do sistema eletrônico.
vamente por meio do sistema
eletrônico.

Art. 24, §1º No que se refere aos


§1º O licitante será imediatamente informado do recebimento do
Art. 30
lances, o licitante será imediatamente
lance e do valor consignado no registro. informado do seu recebimento e do
valor consignado no registro.

Art. 24, §2º Os licitantes poderão


§2º Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observa-
Art. 30
oferecer lances sucessivos, observa-
dos o horário fixado para abertura da sessão pública e as regras dos o horário fixado para abertura da
estabelecidas no edital. sessão e as regras estabelecidas no
edital.

Art. 24, §3º O licitante somente


§3º O licitante somente poderá oferecer valor inferior ou maior
Art. 30
poderá oferecer lance inferior ao
percentual de desconto ao último lance por ele ofertado e registrado último por ele ofertado e registrado
pelo sistema, observado, quando houver, o intervalo mínimo de dife- pelo sistema.

rença de valores ou de percentuais entre os lances, que incidirá tanto


em relação aos lances intermediários quanto em relação ao lance que

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cobrir a melhor oferta.

Art. 24, §4º Não serão aceitos dois


§4º Não serão aceitos dois ou mais lances iguais e prevalecerá
Art. 30
ou mais lances iguais, prevalecendo
aquele que for recebido e registrado primeiro. aquele que for recebido e registrado
primeiro.

=Art. 24, §5º, D5450/05


§5º Durante a sessão pública, os licitantes serão informados, em
Art. 30
tempo real, do valor do menor lance registrado, vedada a identifica-
ção do licitante.

Modos de disputa

Art. 31. Serão adotados para o envio de lances no pregão eletrônico os seguintes modos de disputa:

I - aberto - os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, com prorrogações, conforme o


critério de julgamento adotado no edital; ou

II - aberto e fechado - os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, com lance final e fe-
chado, conforme o critério de julgamento adotado no edital.

Parágrafo único. No modo de disputa aberto, o edital preverá intervalo mínimo de diferença de
Art. 31.
valores ou de percentuais entre os lances, que incidirá tanto em relação aos lances intermediários
quanto em relação ao lance que cobrir a melhor oferta.

Modo de disputa aberto

Art. 32. No modo de disputa aberto, de que trata o inciso I do caput do Art. 31, a etapa de envio de
lances na sessão pública durará dez minutos e, após isso, será prorrogada automaticamente pelo
sistema quando houver lance ofertado nos últimos dois minutos do período de duração da sessão
pública.

§1º A prorrogação automática da etapa de envio de lances, de que trata o caput, será de dois
Art. 32
minutos e ocorrerá sucessivamente sempre que houver lances enviados nesse período de prorroga-
ção, inclusive quando se tratar de lances intermediários.

Art. 32 §2º Na hipótese de não haver novos lances na forma estabelecida no caput e no §1º , a sessão
pública será encerrada automaticamente.

§3º Encerrada a sessão pública sem prorrogação automática pelo sistema, nos termos do dis-
Art. 32
posto no §1º, o pregoeiro poderá, assessorado pela equipe de apoio, admitir o reinício da etapa de
envio de lances, em prol da consecução do melhor preço disposto no parágrafo único do Art. 7º , medi-
ante justificativa.

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Modo de disputa aberto e fechado

Art. 33. No modo de disputa aberto e fechado, de que trata o inciso II do caput do Art. 31, a etapa de
envio de lances da sessão pública terá duração de quinze minutos.

§1º Encerrado o prazo previsto no caput, o sistema encaminhará o aviso de fechamento iminente
Art. 33
dos lances e, transcorrido o período de até dez minutos, aleatoriamente determinado, a recepção de
lances será automaticamente encerrada.

§2º Encerrado o prazo de que trata o §1º , o sistema abrirá a oportunidade para que o autor da
Art. 33
oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com valores até dez por cento superiores àquela
possam ofertar um lance final e fechado em até cinco minutos, que será sigiloso até o encerramento
deste prazo.

§3º Na ausência de, no mínimo, três ofertas nas condições de que trata o §2º , os autores dos
Art. 33
melhores lances subsequentes, na ordem de classificação, até o máximo de três, poderão oferecer um
lance final e fechado em até cinco minutos, que será sigiloso até o encerramento do prazo.

Art. 33 §4º Encerrados os prazos estabelecidos nos §2º e §3º , o sistema ordenará os lances em ordem
crescente de vantajosidade.

§5º Na ausência de lance final e fechado classificado nos termos dos §2º e §3º , haverá o reinício
Art. 33
da etapa fechada para que os demais licitantes, até o máximo de três, na ordem de classificação,
possam ofertar um lance final e fechado em até cinco minutos, que será sigiloso até o encerramento
deste prazo, observado, após esta etapa, o disposto no §4º .

Art. 33 §6º Na hipótese de não haver licitante classificado na etapa de lance fechado que atenda às
exigências para habilitação, o pregoeiro poderá, auxiliado pela equipe de apoio, mediante justificativa,
admitir o reinício da etapa fechada, nos termos do disposto no §5º .

Desconexão do sistema na etapa de lances

Art. 24, §10. No caso de desconexão


Art. 34. Na hipótese de o sistema eletrônico desconectar para o do pregoeiro, no decorrer da etapa de
pregoeiro no decorrer da etapa de envio de lances da sessão pública lances, se o sistema eletrônico per-
manecer acessível aos licitantes, os
e permanecer acessível aos licitantes, os lances continuarão sendo
lances continuarão sendo recebidos,
recebidos, sem prejuízo dos atos realizados. sem prejuízo dos atos realizados.

Art. 24, §11. Quando a desconexão do


Art. 35. Quando a desconexão do sistema eletrônico para o pregoei- pregoeiro persistir por tempo superior
ro persistir por tempo superior a dez minutos, a sessão pública será a dez minutos, a sessão do pregão na
forma eletrônica será suspensa e
suspensa e reiniciada somente decorridas vinte e quatro horas após
reiniciada somente após comunica-
a comunicação do fato aos participantes, no sítio eletrônico utilizado ção aos participantes, no endereço
para divulgação. eletrônico utilizado para divulgação.

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

Critérios de desempate

Art. 36. Após a etapa de envio de lances, haverá a aplicação dos critérios de desempate previstos nos
Art. 44 e Art. 45 da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, seguido da aplicação do
critério estabelecido no §2º do Art. 3º da Lei nº 8. 666, de 1993, se não houver licitante que atenda à
primeira hipótese.

Art. 37. Os critérios de desempate serão aplicados nos termos do Art. 36, caso não haja envio de
lances após o início da fase competitiva.

Parágrafo único. Na hipótese de persistir o empate, a proposta vencedora será sorteada pelo
Art. 37
sistema eletrônico dentre as propostas empatadas.

CAPÍTULO IX

DO JULGAMENTO

Negociação da proposta

Art. 24, §8º Após o encerramento da


Art. 38. Encerrada a etapa de envio de lances da sessão pública, o etapa de lances da sessão pública, o
pregoeiro deverá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contraproposta pregoeiro poderá encaminhar, pelo
sistema eletrônico, contraproposta ao
ao licitante que tenha apresentado o melhor preço, para que seja
licitante que tenha apresentado lance
obtida melhor proposta, vedada a negociação em condições diferen- mais vantajoso, para que seja obtida
tes das previstas no edital. melhor proposta, observado o critério
de julgamento, não se admitindo
negociar condições diferentes daque-
las previstas no edital.

Art. 24, §9º A negociação será reali-


§1º A negociação será realizada por meio do sistema e poderá
Art. 38
zada por meio do sistema, podendo
ser acompanhada pelos demais licitantes. ser acompanhada pelos demais
licitantes.

Art. 38 §2º O instrumento convocatório deverá estabelecer prazo de, no mínimo, duas horas, contado da
solicitação do pregoeiro no sistema, para envio da proposta e, se necessário, dos documentos com-
plementares, adequada ao último lance ofertado após a negociação de que trata o caput.

Julgamento da proposta

Art. 25. Encerrada a etapa de lances, o


Art. 39. Encerrada a etapa de negociação de que trata o Art. 38, o pregoeiro examinará a proposta
pregoeiro examinará a proposta classificada em primeiro lugar quan- classificada em primeiro lugar quanto
à compatibilidade do preço em
to à adequação ao objeto e à compatibilidade do preço em relação ao
relação ao estimado para contratação
máximo estipulado para contratação no edital, observado o disposto e verificará a habilitação do licitante
no parágrafo único do Art. 7º e no §9º do Art. 26, e verificará a habili- conforme disposições do edital.

tação do licitante conforme disposições do edital, observado o

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

disposto no Capítulo X.

CAPÍTULO X

DA HABILITAÇÃO

Documentação obrigatória

Art. 40. Para habilitação dos licitantes, será exigida, exclusivamente, a


documentação relativa:

I - à habilitação jurídica; =Art. 14, caput, I, II e III.

II - à qualificação técnica;

III- à qualificação econômico-financeira;

IV - à regularidade fiscal com a


IV - à regularidade fiscal e trabalhista; Fazenda Nacional, o sistema da
seguridade social e o Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço-FGTS;

V - à regularidade fiscal perante as


V - à regularidade fiscal perante as Fazendas Públicas estaduais, Fazendas Estaduais e Municipais,
distrital e municipais, quando necessário; e quando for o caso; e

VI - ao cumprimento do disposto no inciso XXXIII do caput do Art. 7º


da Constituição e no inciso XVIII do caput do Art. 78 da Lei nº 8. 666, =Art. 14, VI
de 1993.

Art. 14. Parágrafo único. A documen-


Parágrafo único. A documentação exigida para atender ao dis-
Art. 40
tação exigida para atender ao
posto nos incisos I, III, IV e V do caput poderá ser substituída pelo disposto nos incisos I, III, IV e V
registro cadastral no Sicaf e em sistemas semelhantes mantidos pelos deste artigo poderá ser substituída
pelo registro cadastral no SICAF ou,
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, quando a licitação em se tratando de órgão ou entidade
for realizada por esses entes federativos. não abrangida pelo referido Sistema,
por certificado de registro cadastral
que atenda aos requisitos previstos
na legislação geral.

Art. 15. Quando permitida a partici-


Art. 41. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na pação de empresas estrangeiras na
licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante do- licitação, as exigências de habilita-
ção serão atendidas mediante
cumentos equivalentes, inicialmente apresentados com tradução livre.
documentos equivalentes, autenti-
cados pelos respectivos consulados
Art. 41 Parágrafo único. Na hipótese de o licitante vencedor ser estrangei- ou embaixadas e traduzidos por
ro, para fins de assinatura do contrato ou da ata de registro de preços, tradutor juramentado no Brasil.
os documentos de que trata o caput serão traduzidos por tradutor
juramentado no País e apostilados nos termos do dispostos no Decreto
nº 8.660, de 29 de janeiro de 2016, ou de outro que venha a substituí-
lo, ou consularizados pelos respectivos consulados ou embaixadas.

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

Art. 42. Quando permitida a participação de consórcio de empresas, Art. 16. Quando permitida a partici-
pação de consórcio de empresas,
serão exigidas: serão exigidos:

I - a comprovação da existência de compromisso público ou particular I-comprovação da existência de


compromisso público ou particular
de constituição de consórcio, com indicação da empresa líder, que de constituição de consórcio, com
atenderá às condições de liderança estabelecidas no edital e represen- indicação da empresa-líder, que
deverá atender às condições de
tará as consorciadas perante a União;
liderança estipuladas no edital e será
a representante das consorciadas
perante a União;

II-apresentação da documentação
II - a apresentação da documentação de habilitação especificada no de habilitação especificada no
edital por empresa consorciada; instrumento convocatório por
empresa consorciada;

III-comprovação da capacidade
III - a comprovação da capacidade técnica do consórcio pelo somató- técnica do consórcio pelo somatório
rio dos quantitativos de cada empresa consorciada, na forma dos quantitativos de cada consorci-
estabelecida no edital; ado, na forma estabelecida no edital;

IV-demonstração, por empresa


IV - a demonstração, por cada empresa consorciada, do atendimento consorciada, do atendimento aos
aos índices contábeis definidos no edital, para fins de qualificação índices contábeis definidos no edital,
econômico-financeira; para fins de qualificação econômico-
financeira;

V- responsabilidade solidária das


V - a responsabilidade solidária das empresas consorciadas pelas empresas consorciadas pelas
obrigações do consórcio, nas etapas da licitação e durante a vigência obrigações do consórcio, nas fases
do contrato; de licitação e durante a vigência do
contrato;

VI-obrigatoriedade de liderança por


VI - a obrigatoriedade de liderança por empresa brasileira no consórcio empresa brasileira no consórcio
formado por empresas brasileiras e estrangeiras, observado o dispos- formado por empresas brasileiras e
to no inciso I; e estrangeiras, observado o disposto
no inciso I; e

VII - constituição e registro do


VII - a constituição e o registro do consórcio antes da celebração do consórcio antes da celebração do
contrato. contrato.

Parágrafo único. Fica vedada a participação de empresa consor-


Art. 42 Art. 16, Parágrafo único. Fica impe-
dida a participação de empresa
ciada, na mesma licitação, por meio de mais de um consórcio ou consorciada, na mesma licitação, por
isoladamente. intermédio de mais de um consórcio
ou isoladamente.

Procedimentos de verificação

Art. 43. A habilitação dos licitantes será verificada por meio do Sicaf, Art. 25, §1º A habilitação dos licitan-
tes será verificada por meio do SICAF,
nos documentos por ele abrangidos, quando os procedimentos licita- nos documentos por ele abrangidos,
tórios forem realizados por órgãos ou entidades integrantes do Sisg quando dos procedimentos licitató-
rios realizados por órgãos integrantes

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ou por aqueles que aderirem ao Sicaf. do SISG ou por órgãos ou entidades


que aderirem ao SICAF.

§1º Os documentos exigidos para habilitação que não estejam


Art. 43 Art. 25, §2º Os documentos exigidos
para habilitação que não estejam
contemplados no Sicaf serão enviados nos termos do disposto no contemplados no SICAF, inclusive
Art. 26. quando houver necessidade de envio
de anexos, deverão ser apresentados
inclusive via fax, no prazo definido no
edital, após solicitação do pregoeiro
no sistema eletrônico.

§2º Na hipótese de necessidade de envio de documentos com-


Art. 43 Art. 25, §3º Os documentos e anexos
exigidos, quando remetidos via fax,
plementares após o julgamento da proposta, os documentos deverão
deverão ser apresentados em original
ser apresentados em formato digital, via sistema, no prazo definido ou por cópia autenticada, nos prazos
no edital, após solicitação do pregoeiro no sistema eletrônico, obser- estabelecidos no edital.
vado o prazo disposto no §2º do Art. 38.

Art. 25, §4º Para fins de habilitação, a


§3º A verificação pelo órgão ou entidade promotora do certame
Art. 43
verificação pelo órgão promotor do
nos sítios eletrônicos oficiais de órgãos e entidades emissores de certame nos sítios oficiais de órgãos e
certidões constitui meio legal de prova, para fins de habilitação. entidades emissores de certidões
constitui meio legal de prova.

§4º Na hipótese de a proposta vencedora não for aceitável ou o


Art. 43 Art. 25, §5º Se a proposta não for
aceitável ou se o licitante não atender
licitante não atender às exigências para habilitação, o pregoeiro exa- às exigências habilitatórias, o prego-
minará a proposta subsequente e assim sucessivamente, na ordem eiro examinará a proposta
subseqüente e, assim sucessivamen-
de classificação, até a apuração de uma proposta que atenda ao
te, na ordem de classificação, até a
edital. apuração de uma proposta que
atenda ao edital.

§5º Na hipótese de contratação de serviços comuns em que a


Art. 43 Art. 25, §6º No caso de contratação
de serviços comuns em que a legisla-
legislação ou o edital exija apresentação de planilha de composição ção ou o edital exija apresentação de
de preços, esta deverá ser encaminhada exclusivamente via sistema, planilha de composição de preços,
esta deverá ser encaminhada de
no prazo fixado no edital, com os respectivos valores readequados ao
imediato por meio eletrônico, com os
lance vencedor. respectivos valores readequados ao
lance vencedor.

§6º No pregão, na forma eletrônica, realizado para o sistema de


Art. 43 Art. 25, §7º No pregão, na forma
eletrônica, realizado para o sistema de
registro de preços, quando a proposta do licitante vencedor não aten- registro de preços, quando a proposta
der ao quantitativo total estimado para a contratação, poderá ser do licitante vencedor não atender ao
quantitativo total estimado para a
convocada a quantidade de licitantes necessária para alcançar o total
contratação, respeitada a ordem de
estimado, respeitada a ordem de classificação, observado o preço da classificação, poderão ser convoca-
proposta vencedora, precedida de posterior habilitação, nos termos do dos tantos licitantes quantos forem
necessários para alcançar o total
disposto no Capítulo X. estimado, observado o preço da
proposta vencedora.

§7º A comprovação de regularidade fiscal e trabalhista das microempresas e das empresas de


Art. 43
pequeno porte será exigida nos termos do disposto no Decreto nº 8. 538, de 6 de outubro de

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2015.

§8º Constatado o atendimento às exigências estabelecidas no


Art. 43 Art. 25, §9º Constatado o atendimen-
to às exigências fixadas no edital, o
edital, o licitante será declarado vencedor. licitante será declarado vencedor.

CAPÍTULO XI

DO RECURSO

Intenção de recorrer e prazo para recurso

Art. 44. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, durante o Art. 26. Declarado o vencedor, qual-
quer licitante poderá, durante a
prazo concedido na sessão pública, de forma imediata, em campo sessão pública, de forma imediata e
próprio do sistema, manifestar sua intenção de recorrer. motivada, em campo próprio do
sistema, manifestar sua intenção de
recorrer, quando lhe será concedido o
prazo de três dias para apresentar as
§1º As razões do recurso de que trata o caput deverão ser apre-
Art. 44.
razões de recurso, ficando os demais
sentadas no prazo de três dias. licitantes, desde logo, intimados para,
querendo, apresentarem contra-
razões em igual prazo, que começará
§2º Os demais licitantes ficarão intimados para, se desejarem,
Art. 44. a contar do término do prazo do
recorrente, sendo-lhes assegurada
apresentar suas contrarrazões, no prazo de três dias, contado da data
vista imediata dos elementos indis-
final do prazo do recorrente, assegurada vista imediata dos elemen- pensáveis à defesa dos seus
tos indispensáveis à defesa dos seus interesses. interesses.

§3º A ausência de manifestação imediata e motivada do licitan-


Art. 44. Art. 26, §1º A falta de manifestação
imediata e motivada do licitante
te quanto à intenção de recorrer, nos termos do disposto no caput, quanto à intenção de recorrer, nos
importará na decadência desse direito, e o pregoeiro estará autoriza- termos do caput, importará na deca-
dência desse direito, ficando o
do a adjudicar o objeto ao licitante declarado vencedor.
pregoeiro autorizado a adjudicar o
objeto ao licitante declarado vence-
dor.

§4º O acolhimento do recurso importará na invalidação apenas


Art. 44. Art. 26, §2º O acolhimento de recurso
importará na invalidação apenas dos
dos atos que não podem ser aproveitados. atos insuscetíveis de aproveitamento.

CAPÍTULO XII

DA ADJUDICAÇÃO E DA HOMOLOGAÇÃO

Autoridade competente

Art. 27. Decididos os recursos e


Art. 45. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos constatada a regularidade dos atos
praticados, a autoridade competente adjudicará o objeto e homologa- praticados, a autoridade competente
adjudicará o objeto e homologará o
rá o procedimento licitatório, nos termos do disposto no inciso V do
procedimento licitatório.
caput do Art. 13.

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Pregoeiro

Art. 46. Na ausência de recurso, caberá ao pregoeiro adjudicar o objeto e encaminhar o processo
devidamente instruído à autoridade superior e propor a homologação, nos termos do disposto no
inciso IX do caput do Art. 17.

CAPÍTULO XIII

DO SANEAMENTO DA PROPOSTA E DA HABILITAÇÃO

Erros ou falhas

Art. 47. O pregoeiro poderá, no julgamento da habilitação e das Art. 26, §3º No julgamento da habili-
tação e das propostas, o pregoeiro
propostas, sanar erros ou falhas que não alterem a substância das poderá sanar erros ou falhas que não
propostas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante decisão alterem a substância das propostas,
dos documentos e sua validade
fundamentada, registrada em ata e acessível aos licitantes, e lhes jurídica, mediante despacho funda-
atribuirá validade e eficácia para fins de habilitação e classificação, mentado, registrado em ata e
observado o disposto na Lei nº 9. 784, de 29 de janeiro de 1999. acessível a todos, atribuindo-lhes
validade e eficácia para fins de
habilitação e classificação.

Parágrafo único. Na hipótese de necessidade de suspensão da sessão pública para a realização


Art. 47
de diligências, com vistas ao saneamento de que trata o caput, a sessão pública somente poderá ser
reiniciada mediante aviso prévio no sistema com, no mínimo, vinte e quatro horas de antecedência, e a
ocorrência será registrada em ata.

CAPÍTULO XIV

DA CONTRATAÇÃO

Assinatura do contrato ou da ata de registro de preços

Art. 48. Após a homologação, o adjudicatário será convocado para Art. 27, §1º Após a homologação
referida no caput, o adjudicatário será
assinar o contrato ou a ata de registro de preços no prazo estabeleci- convocado para assinar o contrato ou
do no edital. a ata de registro de preços no prazo
definido no edital.

Art. 27, §2º Na assinatura do contrato


§1º Na assinatura do contrato ou da ata de registro de preços,
Art. 48.
ou da ata de registro de preços, será
será exigida a comprovação das condições de habilitação consigna- exigida a comprovação das condições
das no edital, que deverão ser mantidas pelo licitante durante a de habilitação consignadas no edital,
as quais deverão ser mantidas pelo
vigência do contrato ou da ata de registro de preços. licitante durante a vigência do contra-
to ou da ata de registro de preços.

Art. 27, §3º O vencedor da licitação


§2º Na hipótese de o vencedor da licitação não comprovar as
Art. 48.
que não fizer a comprovação referida
condições de habilitação consignadas no edital ou se recusar a assi- no §2º ou quando, injustificadamente,
recusar-se a assinar o contrato ou a

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nar o contrato ou a ata de registro de preços, outro licitante poderá ata de registro de preços, poderá ser
convocado outro licitante, desde que
ser convocado, respeitada a ordem de classificação, para, após a respeitada a ordem de classificação,
comprovação dos requisitos para habilitação, analisada a proposta e para, após comprovados os requisitos
habilitatórios e feita a negociação,
eventuais documentos complementares e, feita a negociação, assinar
assinar o contrato ou a ata de registro
o contrato ou a ata de registro de preços, sem prejuízo da aplicação de preços, sem prejuízo das multas
das sanções de que trata o Art. 49. previstas em edital e no contrato e
das demais cominações legais.

Art. 27, §4º O prazo de validade das


§3º O prazo de validade das propostas será de sessenta dias,
Art. 48.
propostas será de sessenta dias,
permitida a fixação de prazo diverso no edital. salvo disposição específica do edital.

CAPÍTULO XV

DA SANÇÃO

Impedimento de licitar e contratar

Art. 28. Aquele que, convocado dentro


Art. 49. Ficará impedido de licitar e de contratar com a União e será do prazo de validade de sua proposta,
descredenciado no Sicaf, pelo prazo de até cinco anos, sem prejuízo não assinar o contrato ou ata de
registro de preços, deixar de entregar
das multas previstas em edital e no contrato e das demais comina-
documentação exigida no edital,
ções legais, garantido o direito à ampla defesa, o licitante que, apresentar documentação falsa,
convocado dentro do prazo de validade de sua proposta: ensejar o retardamento da execução
de seu objeto, não mantiver a propos-
ta, falhar ou fraudar na execução do
I - não assinar o contrato ou a ata de registro de preços; contrato, comportar-se de modo
inidôneo, fizer declaração falsa ou
II - não entregar a documentação exigida no edital; cometer fraude fiscal, garantido o
direito à ampla defesa, ficará impedi-
do de licitar e de contratar com a
III - apresentar documentação falsa;
União, e será descredenciado no
SICAF, pelo prazo de até cinco anos,
IV - causar o atraso na execução do objeto; sem prejuízo das multas previstas em
edital e no contrato e das demais
V - não mantiver a proposta; cominações legais.

VI - falhar na execução do contrato;

VII - fraudar a execução do contrato;

VIII - comportar-se de modo inidôneo;

IX - declarar informações falsas; e

X - cometer fraude fiscal.

Art. 49 §1º As sanções descritas no caput também se aplicam aos integrantes do cadastro de reserva,
em pregão para registro de preços que, convocados, não honrarem o compromisso assumido sem
justificativa ou com justificativa recusada pela administração pública.

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Decreto nº 10.024/2019 Decreto nº 5.450/2005

Art. 28. Parágrafo único. As penalida-


Art. 49 §2º As sanções serão registradas e publicadas no Sicaf. des serão obrigatoriamente
registradas no SICAF.

CAPÍTULO XVI

DA REVOGAÇÃO E DA ANULAÇÃO

Revogação e anulação

Art. 29. A autoridade competente para


Art. 50. A autoridade competente para homologar o procedimento aprovação do procedimento licitatório
licitatório de que trata este Decreto poderá revogá-lo somente em somente poderá revogá-lo em face de
razões de interesse público, por
razão do interesse público, por motivo de fato superveniente devida-
motivo de fato superveniente devida-
mente comprovado, pertinente e suficiente para justificar a mente comprovado, pertinente e
revogação, e deverá anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou por provo- suficiente para justificar tal conduta,
devendo anulá-lo por ilegalidade, de
cação de qualquer pessoa, por meio de ato escrito e fundamentado. ofício ou por provocação de qualquer
pessoa, mediante ato escrito e fun-
damentado.

Art. 29, §2º Os licitantes não terão


Parágrafo único. Os licitantes não terão direito à indenização em
Art. 50
direito à indenização em decorrência
decorrência da anulação do procedimento licitatório, ressalvado o da anulação do procedimento licitató-
direito do contratado de boa-fé ao ressarcimento dos encargos que rio, ressalvado o direito do contratado
de boa-fé de ser ressarcido pelos
tiver suportado no cumprimento do contrato. encargos que tiver suportado no
cumprimento do contrato.

CAPÍTULO XVII

DO SISTEMA DE DISPENSA ELETRÔNICA

Aplicação

Art. 51. As unidades gestoras integrantes do Sisg adotarão o siste- Art. 4º, §2º Na hipótese de aquisições
por dispensa de licitação, fundamen-
ma de dispensa eletrônica, nas seguintes hipóteses: tadas no inciso II do Art. 24 da Lei no
8.666, de 21 de junho de 1993, as
unidades gestoras integrantes do
SISG deverão adotar, preferencial-
mente, o sistema de cotação
eletrônica, conforme disposto na
legislação vigente.

I - contratação de serviços comuns de engenharia, nos termos do disposto no inciso I do caput do


Art. 24 da Lei nº 8. 666, de 1993;

II - aquisição de bens e contratação de serviços comuns, nos termos do disposto no inciso II do caput
do Art. 24 da Lei nº 8. 666, de 1993; e

III - aquisição de bens e contratação de serviços comuns, incluídos os serviços comuns de engenha-

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ria, nos termos do disposto no inciso III e seguintes do caput do Art. 24 da Lei nº 8. 666, de 1993,
quando cabível.

Art. 51 §1º Ato do Secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo
Digital do Ministério da Economia regulamentará o funcionamento do sistema de dispensa eletrônica.

§2º A obrigatoriedade da utilização do sistema de dispensa eletrônica ocorrerá a partir da data de


Art. 51
publicação do ato de que trata o §1º .

Art. 51 §3º Fica vedada a utilização do sistema de dispensa eletrônica nas hipóteses de que trata o Art.
4º .

CAPÍTULO XVIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Orientações gerais

Art. 52. Ato do Secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo
Digital do Ministério da Economia estabelecerá os prazos para implementação das regras decorrentes
do disposto neste Decreto quando se tratar de licitações realizadas com a utilização de transferências
de recursos da União de que trata o §3º do Art. 1º .

Art. 17, §5º Todos os horários esta-


Art. 53. Os horários estabelecidos no edital, no aviso e durante a belecidos no edital, no aviso e durante
sessão pública observarão o horário de Brasília, Distrito Federal, a sessão pública observarão, para
todos os efeitos, o horário de Brasília,
inclusive para contagem de tempo e registro no sistema eletrônico e
Distrito Federal, inclusive para conta-
na documentação relativa ao certame. gem de tempo e registro no sistema
eletrônico e na documentação relativa
ao certame.

Art. 7º Os participantes de licitação na


Art. 54. Os participantes de licitação na modalidade de pregão, na modalidade de pregão, na forma
forma eletrônica, têm direito público subjetivo à fiel observância do eletrônica, têm direito público subjeti-
vo à fiel observância do procedimento
procedimento estabelecido neste Decreto e qualquer interessado
estabelecido neste Decreto, podendo
poderá acompanhar o seu desenvolvimento em tempo real, por meio qualquer interessado acompanhar o
da internet. seu desenvolvimento em tempo real,
por meio da internet.

Art. 55. Os entes federativos usuários dos sistemas de que trata o §2º do Art. 5º poderão utilizar o
Sicaf para fins habilitatórios.

Art. 2º, §5º A Secretaria de Logística


Art. 56. A Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburo- e Tecnologia da Informação poderá
cratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia ceder o uso do seu sistema eletrônico
a órgão ou entidade dos Poderes da
poderá ceder o uso do seu sistema eletrônico a órgão ou entidade
União, Estados, Distrito Federal e
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí- Municípios, mediante celebração de
pios, mediante celebração de termo de acesso. termo de adesão.

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Art. 22, §4º As propostas contendo a


Art. 57. As propostas que contenham a descrição do objeto, o valor e descrição do objeto, valor e eventuais
os documentos complementares estarão disponíveis na internet, anexos estarão disponíveis na inter-
net.
após a homologação.

Art. 30, §2º Os arquivos e registros


Art. 58. Os arquivos e os registros digitais relativos ao processo digitais, relativos ao processo licitató-
licitatório permanecerão à disposição dos órgãos de controle interno rio, deverão permanecer à disposição
das auditorias internas e externas.
e externo.

Art. 31. O Ministério do Planejamento,


Art. 59. A Secretaria de Gestão da Secretaria Especial de Desburo- Orçamento e Gestão estabelecerá
cratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia instruções complementares ao dispos-
to neste Decreto.
poderá editar normas complementares ao disposto neste Decreto e
disponibilizar informações adicionais, em meio eletrônico.

Revogação

Art. 33. Fica revogado o Decreto no


Art. 60. Ficam revogados: 3.697, de 21 de dezembro de 2000.

I - o Decreto nº 5. 450, de 31 de maio de 2005; e

II - o Decreto nº 5. 504, de 5 de agosto de 2005.

Vigência

Art. 32. Este Decreto entra em vigor


Art. 61. Este Decreto entra em vigor em 28 de outubro de 2019. em 1º de julho de 2005.

§1º Os editais publicados após a data de entrada em vigor deste Decreto serão ajustados aos
Art. 61
termos deste Decreto.

§2º As licitações cujos editais tenham sido publicados até 28 de outubro de 2019 permanecem
Art. 61
regidos pelo Decreto nº 5. 450, de 2005.

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

DECRETO REGULAMENTADOR
DO PREGÃO ELETRÔNICO E DA DISPENSA ELETRÔNICA
Decreto nº 5.450/05 x Decreto nº 10.024/19

Art. 1º Este Decreto regulamenta a


Art. 1º A modalidade de licitação pregão, na forma eletrônica, de licitação, na modalidade de pregão,
acordo com o disposto no §1º do Art. 2º da Lei no 10. 520, de 17 de na forma eletrônica, para a aquisição
de bens e a contratação de serviços
julho de 2002, destina-se à aquisição de bens e serviços comuns, no
comuns, incluídos os serviços
âmbito da União, e submete-se ao regulamento estabelecido neste comuns de engenharia, e dispõe
Decreto. sobre o uso da dispensa eletrônica,
no âmbito da administração pública
federal.

Art. 1º §1º A utilização da modalida-


Parágrafo único. Subordinam-se ao disposto neste Decreto,
Art. 1º
de de pregão, na forma eletrônica,
além dos órgãos da administração pública federal direta, os fundos pelos órgãos da administração
especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públi- pública federal direta, pelas autar-
quias, pelas fundações e pelos
cas, as sociedades de economia mista e as demais entidades fundos especiais é obrigatória.
controladas direta ou indiretamente pela União.

Art. 5º O pregão, na forma eletrô-


Art. 2º O pregão, na forma eletrônica, como modalidade de licitação nica, ocorrerá quando a disputa
do tipo menor preço, realizar-se-á quando a disputa pelo fornecimen- pelo fornecimento de bens ou pela
contratação de serviços comuns
to de bens ou serviços comuns for feita à distância em sessão
for realizada à distância e em
pública, por meio de sistema que promova a comunicação pela inter- sessão pública, por meio do
net. Sistema de Compras do Governo
federal, disponível no endereço
eletrônico
www.comprasgovernamentais.gov.br.

Art. 7º Os critérios de julgamento


empregados na seleção da proposta
mais vantajosa para a administração
serão os de menor preço ou maior
desconto, conforme dispuser o
edital.

II - bens e serviços comuns - bens


§1º Consideram-se bens e serviços comuns, aqueles cujos
Art. 2º,
cujos padrões de desempenho e
padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente qualidade possam ser objetivamente
definidos pelo edital, por meio de especificações usuais do mercado. definidos pelo edital, por meio de
especificações reconhecidas e
usuais do mercado;

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

Art. 7º Parágrafo único. Serão


§2º Para o julgamento das propostas, serão fixados critérios
Art. 2º,
fixados critérios objetivos para
objetivos que permitam aferir o menor preço, devendo ser considera- definição do melhor preço, conside-
dos os prazos para a execução do contrato e do fornecimento, as rados os prazos para a execução do
contrato e do fornecimento, as
especificações técnicas, os parâmetros mínimos de desempenho e especificações técnicas, os parâme-
de qualidade e as demais condições definidas no edital. tros mínimos de desempenho e de
qualidade, as diretrizes do plano de
gestão de logística sustentável e as
demais condições estabelecidas no
edital.

Art. 5º §1º O sistema de que trata o


§3º O sistema referido no caput será dotado de recursos de
Art. 2º
caput será dotado de recursos de
criptografia e de autenticação que garantam condições de segurança criptografia e de autenticação que
em todas as etapas do certame. garantam as condições de seguran-
ça nas etapas do certame.

Art. 12. O pregão, na forma eletrôni-


§4º O pregão, na forma eletrônica, será conduzido pelo órgão
Art. 2º,
ca, será conduzido pelo órgão ou
ou entidade promotora da licitação, com apoio técnico e operacional pela entidade promotora da licitação,
da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério com apoio técnico e operacional do
órgão central do Sisg, que atuará
do Planejamento, Orçamento e Gestão, que atuará como provedor do como provedor do Sistema de
sistema eletrônico para os órgãos integrantes do Sistema de Servi- Compras do Governo federal para os
órgãos e entidades integrantes do
ços Gerais - SISG. Sisg.

Art. 56. A Secretaria de Gestão da


§5º A Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação po-
Art. 2º,
Secretaria Especial de Desburocrati-
derá ceder o uso do seu sistema eletrônico a órgão ou entidade dos zação, Gestão e Governo Digital do
Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, mediante Ministério da Economia poderá ceder
o uso do seu sistema eletrônico a
celebração de termo de adesão. órgão ou entidade dos Poderes da
União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, mediante
celebração de termo de acesso.

Art. 9º A autoridade competente do


Art. 3º Deverão ser previamente credenciados perante o provedor do órgão ou da entidade promotora da
sistema eletrônico a autoridade competente do órgão promotor da licitação, o pregoeiro, os membros da
equipe de apoio e os licitantes que
licitação, o pregoeiro, os membros da equipe de apoio e os licitantes
participarem do pregão, na forma
que participam do pregão na forma eletrônica. eletrônica, serão previamente cre-
denciados, perante o provedor do
sistema eletrônico.

Art.9º §1º O credenciamento para


§1º O credenciamento dar-se-á pela atribuição de chave de
Art. 3º,
acesso ao sistema ocorrerá pela
identificação e de senha, pessoal e intransferível, para acesso ao atribuição de chave de identificação
sistema eletrônico. e de senha pessoal e intransferível.

Art. 10. Na hipótese de pregão


§2º No caso de pregão promovido por órgão integrante do SISG,
Art. 3º,
promovido por órgão ou entidade
o credenciamento do licitante, bem assim a sua manutenção, depen- integrante do Sisg, o credenciamento
derá de registro atualizado no Sistema de Cadastramento Unificado do licitante e sua manutenção
dependerão de registro prévio e
de Fornecedores-SICAF. atualizado no Sicaf.

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

Art. 11. O credenciamento no Sicaf


§3º A chave de identificação e a senha poderão ser utilizadas
Art. 3º,
permite a participação dos
em qualquer pregão na forma eletrônica, salvo quando cancelada por interessados em qualquer pregão, na
solicitação do credenciado ou em virtude de seu descadastramento forma eletrônica, exceto quando o
seu cadastro no Sicaf tenha sido
perante o SICAF. inativado ou excluído por solicitação
do credenciado ou por determinação
legal.

Art. 19. Caberá ao licitante interes-


§4º A perda da senha ou a quebra de sigilo deverá ser comuni-
Art. 3º,
sado em participar do pregão, na
cada imediatamente ao provedor do sistema, para imediato bloqueio forma eletrônica: (...)
de acesso. V - comunicar imediatamente ao
provedor do sistema qualquer
acontecimento que possa compro-
meter o sigilo ou a inviabilidade do
uso da senha, para imediato bloqueio
de acesso;

Art. 19. Caberá ao licitante interes-


§ 5º O uso da senha de acesso pelo licitante é de sua responsabili- sado em participar do pregão, na
dade exclusiva, incluindo qualquer transação efetuada diretamente forma eletrônica: (...)
ou por seu representante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao III - responsabilizar-se formalmente
órgão promotor da licitação responsabilidade por eventuais danos pelas transações efetuadas em seu
nome, assumindo como firmes e
decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros. verdadeiras suas propostas e lances,
inclusive os atos praticados direta-
mente ou por seu representante, não
cabendo ao provedor do sistema ou
ao órgão promotor da licitação
responsabilidade por eventuais
danos decorrentes de uso indevido
da senha, ainda que por terceiros;

§ 6º O credenciamento junto ao provedor do sistema implica a res-


ponsabilidade legal do licitante e a presunção de sua capacidade
técnica para realização das transações inerentes ao pregão na forma
eletrônica.

Art. 1º §1º A utilização da modalida-


de de pregão, na forma eletrônica,
pelos órgãos da administração
Art. 4º Nas licitações para aquisição de bens e serviços comuns pública federal direta, pelas autar-
será obrigatória a modalidade pregão, sendo preferencial a utilização quias, pelas fundações e pelos
fundos especiais é obrigatória.
da sua forma eletrônica.

Art. 1º §4º Será admitida, excepcio-


§1º O pregão deve ser utilizado na forma eletrônica, salvo nos
Art. 4º,
nalmente, mediante prévia
casos de comprovada inviabilidade, a ser justificada pela autoridade justificativa da autoridade compe-
competente. tente, a utilização da forma de pregão
presencial nas licitações de que trata
o caput ou a não adoção do sistema
de dispensa eletrônica, desde que

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

fique comprovada a inviabilidade


técnica ou a desvantagem para a
administração na realização da
forma eletrônica.

Art. 51. As unidades gestoras inte-


§2º Na hipótese de aquisições por dispensa de licitação, fun-
Art. 4º,
grantes do Sisg adotarão o sistema
damentadas no inciso II do Art. 24 da Lei no 8.666, de 21 de junho de de dispensa eletrônica, nas seguin-
1993, as unidades gestoras integrantes do SISG deverão adotar, tes hipóteses:

preferencialmente, o sistema de cotação eletrônica, conforme dis- I - contratação de serviços comuns


de engenharia, nos termos do dis-
posto na legislação vigente. posto no inciso I do caput do Art. 24
da Lei nº 8. 666, de 1993;
II - aquisição de bens e contratação
de serviços comuns, nos termos do
disposto no inciso II do caput do Art.
24 da Lei nº 8. 666, de 1993; e
III - aquisição de bens e contratação
de serviços comuns, incluídos os
serviços comuns de engenha-ria, nos
termos do disposto no inciso III e
seguintes do caput do Art. 24 da Lei
nº 8. 666, de 1993, quando cabível.

Art. 2º O pregão, na forma eletrônica,


Art. 5º A licitação na modalidade de pregão é condicionada aos é condicionado aos princípios da
princípios básicos da legalidade, impessoalidade, moralidade, igual- legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publici-
dade, publicidade, eficiência, probidade administrativa, vinculação ao
dade, da eficiência, da probidade
instrumento convocatório e do julgamento objetivo, bem como aos administrativa, do desenvolvimento
princípios correlatos da razoabilidade, competitividade e proporcio- sustentável, da vinculação ao ins-
trumento convocatório, do
nalidade. julgamento objetivo, da razoabilida-
de, da competitividade, da
proporcionalidade e aos que lhes são
correlatos.

Art. 2º §2º As normas disciplinado-


Parágrafo único. As normas disciplinadoras da licitação serão
Art. 5º.
ras da licitação serão interpretadas
sempre interpretadas em favor da ampliação da disputa entre os em favor da ampliação da disputa
interessados, desde que não comprometam o interesse da adminis- entre os interessados, resguardados
o interesse da administração, o
tração, o princípio da isonomia, a finalidade e a segurança da princípio da isonomia, a finalidade e
contratação. a segurança da contratação.

Art. 4º O pregão, na forma eletrônica,


Art. 6º A licitação na modalidade de pregão, na forma eletrônica, não não se aplica a:
se aplica às contratações de obras de engenharia, bem como às I - contratações de obras;
locações imobiliárias e alienações em geral. II - locações imobiliárias e aliena-
ções; e
III - bens e serviços especiais,
incluídos os serviços de engenharia
enquadrados no disposto no inciso
III do caput do Art. 3º .

Art. 54. Os participantes de licitação


Art. 7º Os participantes de licitação na modalidade de pregão, na na modalidade de pregão, na forma
forma eletrônica, têm direito público subjetivo à fiel observância do eletrônica, têm direito público subje-

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

procedimento estabelecido neste Decreto, podendo qualquer interes- tivo à fiel observância do procedi-
mento estabelecido neste Decreto e
sado acompanhar o seu desenvolvimento em tempo real, por meio da qualquer interessado poderá acom-
internet. panhar o seu desenvolvimento em
tempo real, por meio da internet.

Art. 13. Caberá à autoridade compe-


Art. 8º À autoridade competente, de acordo com as atribuições pre- tente, de acordo com as atribuições
vistas no regimento ou estatuto do órgão ou da entidade, cabe: previstas no regimento ou no estatu-
to do órgão ou da entidade
promotora da licitação:

I - designar o pregoeiro e os mem-


I-designar e solicitar, junto ao provedor do sistema, o credenciamen- bros da equipe de apoio;
to do pregoeiro e dos componentes da equipe de apoio;

=Art. 13, II, D10.024/19


II - indicar o provedor do sistema;

=Art. 13, III, D10.024/19


III - determinar a abertura do processo licitatório;

=Art. 13, IV, D10.024/19


IV - decidir os recursos contra atos do pregoeiro quando este manti-
ver sua decisão;

=Art. 13, V, D10.024/19


V - adjudicar o objeto da licitação, quando houver recurso;

=Art. 13, VI, D10.024/19


VI - homologar o resultado da licitação; e

VII - celebrar o contrato ou assinar a


VII - celebrar o contrato. ata de registro de preços.

Art. 14. No planejamento do pregão,


Art. 9º Na fase preparatória do pregão, na forma eletrônica, será na forma eletrônica, será observado
observado o seguinte: o seguinte:

Art. 14, I - elaboração do estudo


I-elaboração de termo de referência pelo órgão requisitante, com técnico preliminar e do termo de
indicação do objeto de forma precisa, suficiente e clara, vedadas referência;
especificações que, por excessivas, irrelevantes ou desnecessárias,
Art. 3º Para os fins do disposto neste
limitem ou frustrem a competição ou sua realização; Decreto, considera-se: (...) XI- termo
de referência - documento elaborado
com base nos estudos técnicos
preliminares, que deverá conter:
a) (...) 1. a definição do objeto con-
tratual e dos métodos para a sua
execução, vedadas especificações
excessivas, irrelevantes ou desne-
cessárias, que limitem ou frustrem a
competição ou a realização do
certame;

II - aprovação do estudo técnico


II-aprovação do termo de referência pela autoridade competente; preliminar e do termo de referência
pela autoridade competente ou por
quem esta delegar;

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Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

III-apresentação de justificativa da necessidade da contratação;

III - elaboração do edital, que estabe-


IV-elaboração do edital, estabelecendo critérios de aceitação das lecerá os critérios de julgamento e a
propostas; aceitação das propostas, o modo de
disputa e, quando necessário, o
intervalo mínimo de diferença de
valores ou de percentuais entre os
lances, que incidirá tanto em relação
aos lances intermediários quanto em
relação ao lance que cobrir a melhor
oferta;

IV - -definição das exigências de


V - definição das exigências de habilitação, das sanções aplicáveis, habilitação, das sanções aplicáveis,
inclusive no que se refere aos prazos e às condições que, pelas suas dos prazos e das condições que,
particularidades, sejam consideradas relevantes para a celebração e pelas suas particularidades, sejam
consideradas relevantes para a
execução do contrato e o atendimento das necessidades da adminis- celebração e a execução do contrato
tração; e e o atendimento das necessidades
da administração pública; e

VI - designação do pregoeiro e de sua equipe de apoio. =Art. 14, V, D10.024/19

Art. 9º §1º A autoridade competente motivará os atos especificados


nos incisos II e III, indicando os elementos técnicos fundamentais
que o apóiam, bem como quanto aos elementos contidos no orça-
mento estimativo e no cronograma físico-financeiro de desembolso,
se for o caso, elaborados pela administração.

Art. 3º Para os fins do disposto neste


Art. 9º§2º O termo de referência é o documento que deverá conter Decreto, considera-se: (...) XI- termo
elementos capazes de propiciar avaliação do custo pela administra- de referência - documento elaborado
ção diante de orçamento detalhado, definição dos métodos, com base nos estudos técnicos
preliminares, que deverá conter:
estratégia de suprimento, valor estimado em planilhas de acordo com
a) os elementos que embasam a
o preço de mercado, cronograma físico-financeiro, se for o caso, avaliação do custo pela
critério de aceitação do objeto, deveres do contratado e do contra- administração pública, a partir dos
padrões de desempenho e qualidade
tante, procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato, estabelecidos e das condições de
prazo de execução e sanções, de forma clara, concisa e objetiva. entrega do objeto, com as seguintes
informações:
1. a definição do objeto contratual e
dos métodos para a sua execução,
vedadas especificações excessivas,
irrelevantes ou desnecessárias, que
limitem ou frustrem a competição ou
a realização do certame;
2. o valor estimado do objeto da
licitação demonstrado em planilhas,
de acordo com o preço de mercado;
e
3. o cronograma físico-financeiro, se
necessário;

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

b) o critério de aceitação do objeto;


c) os deveres do contratado e do
contratante; (...)
e) os procedimentos de fiscalização
e gerenciamento do contrato ou da
ata de registro de preços;
f) o prazo para execução do contrato;
e
g) as sanções previstas de forma
objetiva, suficiente e clara.

Art. 16. Caberá à autoridade máxima


Art. 10. As designações do pregoeiro e da equipe de apoio devem do órgão ou da entidade, ou a quem
recair nos servidores do órgão ou entidade promotora da licitação, ou possuir a competência, designar
agentes públicos para o desempenho
de órgão ou entidade integrante do SISG.
das funções deste Decreto, observa-
dos os seguintes requisitos:
I - o pregoeiro e os membros da
equipe de apoio serão servidores do
órgão ou da entidade promotora da
licitação; e

II - os membros da equipe de apoio


§1º A equipe de apoio deverá ser integrada, em sua maioria, por
Art. 10º
serão, em sua maioria, servidores
servidores ocupantes de cargo efetivo ou emprego da administração ocupantes de cargo efetivo, prefe-
pública, pertencentes, preferencialmente, ao quadro permanente do rencialmente pertencentes aos
quadros permanentes do órgão ou
órgão ou entidade promotora da licitação. da entidade promotora da licitação.

Art. 16 §1º No âmbito do Ministério


§2º No âmbito do Ministério da Defesa, as funções de pregoei-
Art. 10º
da Defesa, as funções de pregoeiro e
ro e de membro da equipe de apoio poderão ser desempenhadas por de membro da equipe de apoio
militares. poderão ser desempenhadas por
militares.

Art. 16 §2º A critério da autoridade


§3º A designação do pregoeiro, a critério da autoridade compe-
Art. 10º
competente, o pregoeiro e os mem-
tente, poderá ocorrer para período de um ano, admitindo-se bros da equipe de apoio poderão ser
reconduções, ou para licitação específica. designados para uma licitação
específica, para um período determi-
nado, admitidas reconduções, ou por
período indeterminado, permitida a
revogação da designação a qualquer
tempo.

Art. 16 §3º Os órgãos e as entidades


§4º Somente poderá exercer a função de pregoeiro o servidor
Art. 10º
de que trata o §1º do Art. 1º estabe-
ou o militar que reúna qualificação profissional e perfil adequados, lecerão planos de capacitação que
aferidos pela autoridade competente. contenham iniciativas de treinamen-
to para a formação e a atualização
técnica de pregoeiros, membros da
equipe de apoio e demais agentes
encarregados da instrução do
processo licitatório, a serem imple-
mentadas com base em gestão por

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

competências.

Art. 17. Caberá ao pregoeiro, em


Art. 11. Caberá ao pregoeiro, em especial: especial:

IV - coordenar a sessão pública e o


I - coordenar o processo licitatório; envio de lances;

II - receber, examinar e decidir as


II - receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao edital, impugnações e os pedidos de
apoiado pelo setor responsável pela sua elaboração; esclarecimentos ao edital e aos
anexos, além de poder requisitar
subsídios formais aos responsáveis
pela elaboração desses documentos;

I - conduzir a sessão pública;


III - conduzir a sessão pública na internet;

III- verificar a conformidade da


IV-verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabele- proposta em relação aos requisitos
cidos no instrumento convocatório; estabelecidos no edital;

IV - coordenar a sessão pública e o


V - dirigir a etapa de lances; envio de lances;

VI - verificar e julgar as condições de habilitação; =Art. 17, V, D10.024/19


VII-receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando à autori- VII- receber, examinar e decidir os
recursos e encaminhá-los à autorida-
dade competente quando mantiver sua decisão; de competente quando mantiver sua
decisão;
VIII - indicar o vencedor do certame; =Art. 17, VIII, D10.024/19
IX - adjudicar o objeto, quando não houver recurso; =Art. 17, IX, D10.024/19
X - conduzir os trabalhos da equipe de apoio; e =Art. 17, X, D10.024/19
XI - encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade
=Art. 17, XI, D10.024/19
superior e propor a homologação.
Art. 18. Caberá à equipe de apoio
Art. 12. Caberá à equipe de apoio, dentre outras atribuições, auxiliar auxiliar o pregoeiro nas etapas do
o pregoeiro em todas as fases do processo licitatório. processo licitatório.

Art. 13. Caberá ao licitante interessado em participar do pregão, na


=Art. 19, caput.
forma eletrônica:

I - credenciar-se previamente no
I - credenciar-se no SICAF para certames promovidos por órgãos da Sicaf ou, na hipótese de que trata o
administração pública federal direta, autárquica e fundacional, e de §2º do Art. 5º , no sistema eletrônico
órgão ou entidade dos demais Poderes, no âmbito da União, Estados, utilizado no certame;

Distrito Federal e Municípios, que tenham celebrado termo de ade-


são;

II - remeter, no prazo estabelecido,


II-remeter, no prazo estabelecido, exclusivamente por meio eletrôni- exclusivamente via sistema, os
co, via internet, a proposta e, quando for o caso, seus anexos; documentos de habilitação e a
proposta e, quando necessário, os
documentos complementares;

III - responsabilizar-se formalmente


III - responsabilizar-se formalmente pelas transações efetuadas em pelas transações efetuadas em seu

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

seu nome, assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e nome, assumir como firmes e verda-
deiras suas propostas e seus lances,
lances, inclusive os atos praticados diretamente ou por seu represen- inclusive os atos praticados direta-
tante, não cabendo ao provedor do sistema ou ao órgão promotor da mente ou por seu representante,
excluída a responsabilidade do
licitação responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso
provedor do sistema ou do órgão ou
indevido da senha, ainda que por terceiros; entidade promotora da licitação por
eventuais danos decorrentes de uso
indevido da senha, ainda que por
terceiros;

IV - acompanhar as operações no
IV-acompanhar as operações no sistema eletrônico durante o pro- sistema eletrônico durante o proces-
cesso licitatório, responsabilizando-se pelo ônus decorrente da perda so licitatório e responsabilizar-se
de negócios diante da inobservância de quaisquer mensagens emiti- pelo ônus decorrente da perda de
negócios diante da inobservância de
das pelo sistema ou de sua desconexão; mensagens emitidas pelo sistema ou
de sua desconexão;

V - comunicar imediatamente ao provedor do sistema qualquer acon-


tecimento que possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do uso =Art. 19, V, D10.024/19

da senha, para imediato bloqueio de acesso;

VI - utilizar a chave de identificação e


VI - utilizar-se da chave de identificação e da senha de acesso para a senha de acesso para participar do
participar do pregão na forma eletrônica; e pregão na forma eletrônica; e

VII - solicitar o cancelamento da chave de identificação ou da senha


=Art. 19, VII, D10.024/19
de acesso por interesse próprio.

Art. 13º Parágrafo único. O fornecedor descredenciado no SICAF terá =Art. 19, parágrafo único,
sua chave de identificação e senha suspensas automaticamente. D10.024/19

Art. 14. Para habilitação dos licitantes, será exigida, exclusivamente,


a documentação relativa:

I - à habilitação jurídica; =Art. 40, caput, I, II e III.

II - à qualificação técnica;

III - à qualificação econômico-financeira;

IV - à regularidade fiscal e trabalhis-


IV - à regularidade fiscal com a Fazenda Nacional, o sistema da se- ta;
guridade social e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS;

V - à regularidade fiscal perante as


V - à regularidade fiscal perante as Fazendas Estaduais e Municipais, Fazendas Públicas estaduais, distri-
quando for o caso; e tal e municipais, quando necessário;
e

VI - ao cumprimento do disposto no inciso XXXIII do Art. 7º da Cons-


=Art. 40, VI
tituição e no inciso XVIII do Art. 78 da Lei nº 8.666, de 1993.

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Art. 26 §2º Os licitantes poderão


Parágrafo único. A documentação exigida para atender ao
Art. 14.
deixar de apresentar os documentos
disposto nos incisos I, III, IV e V deste artigo poderá ser substituída de habilitação que constem do Sicaf
pelo registro cadastral no SICAF ou, em se tratando de órgão ou e de sistemas semelhantes mantidos
pelos Estados, pelo Distrito Federal
entidade não abrangida pelo referido Sistema, por certificado de ou pelos Municípios, quando a
registro cadastral que atenda aos requisitos previstos na legislação licitação for realizada por esses
entes federativos, assegurado aos
geral. demais licitantes o direito de acesso
aos dados constantes dos sistemas.
Art. 40 Parágrafo único. A documen-
tação exigida para atender ao
disposto nos incisos I, III, IV e V do
caput poderá ser substituída pelo
registro cadastral no Sicaf e em
sistemas semelhantes mantidos
pelos Estados, pelo Distrito Federal
ou pelos Municípios, quando a
licitação for realizada por esses
entes federativos.

Art. 41. Quando permitida a partici-


Art. 15. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras pação de empresas estrangeiras na
na licitação, as exigências de habilitação serão atendidas mediante licitação, as exigências de habilita-
ção serão atendidas mediante
documentos equivalentes, autenticados pelos respectivos consula-
documentos equivalentes, inicial-
dos ou embaixadas e traduzidos por tradutor juramentado no Brasil. mente apresentados com tradução
livre.
Parágrafo único. Na hipótese de o
licitante vencedor ser estrangeiro,
para fins de assinatura do contrato
ou da ata de registro de preços, os
documentos de que trata o caput
serão traduzidos por tradutor jura-
mentado no País e apostilados nos
termos do dispostos no Decreto nº
8.660, de 29 de janeiro de 2016, ou de
outro que venha a substituí-lo, ou
consularizados pelos respectivos
consulados ou embaixadas.

Art. 42. Quando permitida a partici-


Art. 16. Quando permitida a participação de consórcio de empresas, pação de consórcio de empresas,
serão exigidos: serão exigidas:

I - a comprovação da existência de
I-comprovação da existência de compromisso público ou particular compromisso público ou particular
de constituição de consórcio, com indicação da empresa-líder, que de constituição de consórcio, com
deverá atender às condições de liderança estipuladas no edital e será indicação da empresa líder, que
atenderá às condições de liderança
a representante das consorciadas perante a União; estabelecidas no edital e representa-
rá as consorciadas perante a União;

II - a apresentação da documentação
II-apresentação da documentação de habilitação especificada no de habilitação especificada no edital
instrumento convocatório por empresa consorciada; por empresa consorciada;

III - a comprovação da capacidade


III-comprovação da capacidade técnica do consórcio pelo somatório técnica do consórcio pelo somatório

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dos quantitativos de cada consorciado, na forma estabelecida no dos quantitativos de cada empresa
consorciada, na forma estabelecida
edital; no edital;

IV - a demonstração, por cada


IV-demonstração, por empresa consorciada, do atendimento aos empresa consorciada, do atendimen-
índices contábeis definidos no edital, para fins de qualificação eco- to aos índices contábeis definidos no
nômico-financeira; edital, para fins de qualificação
econômico-financeira;

V - a responsabilidade solidária das


V- responsabilidade solidária das empresas consorciadas pelas empresas consorciadas pelas
obrigações do consórcio, nas fases de licitação e durante a vigência obrigações do consórcio, nas etapas
do contrato; da licitação e durante a vigência do
contrato;

VI - a obrigatoriedade de liderança
VI-obrigatoriedade de liderança por empresa brasileira no consórcio por empresa brasileira no consórcio
formado por empresas brasileiras e estrangeiras, observado o dis- formado por empresas brasileiras e
posto no inciso I; e estrangeiras, observado o disposto
no inciso I; e

VII - a constituição e o registro do


VII - constituição e registro do consórcio antes da celebração do consórcio antes da celebração do
contrato. contrato.

Art. 42 Parágrafo único. Fica vedada


Parágrafo único. Fica impedida a participação de empresa con-
Art. 16
a participação de empresa consorci-
sorciada, na mesma licitação, por intermédio de mais de um ada, na mesma licitação, por meio de
consórcio ou isoladamente. mais de um consórcio ou isolada-
mente.

Art. 20. A fase externa do pregão, na


Art. 17. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada forma eletrônica, será iniciada com a
com a convocação dos interessados por meio de publicação de avi- convocação dos interessados por
meio da publicação do aviso do
so, observados os valores estimados para contratação e os meios de
edital no Diário Oficial da União e no
divulgação a seguir indicados: sítio eletrônico oficial do órgão ou da
entidade promotora da licitação.

I - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais):

a) Diário Oficial da União; e

b) meio eletrônico, na internet;

II - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais) até R$


1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais):

a) Diário Oficial da União;

b) meio eletrônico, na internet; e

c) jornal de grande circulação local;

III - superiores a R$ 1.300.000,00 (um milhão e trezentos mil reais):

a) Diário Oficial da União;

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b) meio eletrônico, na internet; e

c) jornal de grande circulação regional ou nacional.

Art. 21. Os órgãos ou as entidades


§1º Os órgãos ou entidades integrantes do SISG e os que aderi-
Art. 17
integrantes do Sisg e aqueles que
rem ao sistema do Governo Federal disponibilizarão a íntegra do aderirem ao Sistema Compras do
edital, em meio eletrônico, no Portal de Compras do Governo Federal Governo federal disponibilizarão a
íntegra do edital no endereço eletrô-
-COMPRASNET, sítio www.comprasnet. gov. br. nico
www.comprasgovernamentais.gov.b
r e no sítio eletrônico do órgão ou da
entidade promotora do pregão.

Art. 3º Para os fins do disposto neste


Art. 17§2º O aviso do edital conterá a definição precisa, suficiente e Decreto, considera-se:
clara do objeto, a indicação dos locais, dias e horários em que poderá
I - aviso do edital - documento que
ser lida ou obtida a íntegra do edital, bem como o endereço eletrônico contém:
onde ocorrerá a sessão pública, a data e hora de sua realização e a a) a definição precisa, suficiente e
indicação de que o pregão, na forma eletrônica, será realizado por clara do objeto;

meio da internet. b) a indicação dos locais, das datas e


dos horários em que poderá ser lido
ou obtido o edital; e
c) o endereço eletrônico no qual
ocorrerá a sessão pública com a
data e o horário de sua realização.

§3º A publicação referida neste artigo poderá ser feita em sítios


Art. 17
oficiais da administração pública, na internet, desde que certificado
digitalmente por autoridade certificadora credenciada no âmbito da
Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil.

Art. 25. O prazo fixado para a apre-


§4º O prazo fixado para a apresentação das propostas, contado
Art. 17
sentação das propostas e dos
a partir da publicação do aviso, não será inferior a oito dias úteis. documentos de habilitação não será
inferior a oito dias úteis, contado da
data de publicação do aviso do
edital.

Art. 53. Os horários estabelecidos no


§5º Todos os horários estabelecidos no edital, no aviso e duran-
Art. 17
edital, no aviso e durante a sessão
te a sessão pública observarão, para todos os efeitos, o horário de pública observarão o horário de
Brasília, Distrito Federal, inclusive para contagem de tempo e registro Brasília, Distrito Federal, inclusive
para contagem de tempo e registro
no sistema eletrônico e na documentação relativa ao certame. no sistema eletrônico e na documen-
tação relativa ao certame.

§ 5º Todos os horários estabelecidos no edital, no aviso e du-


Art. 17
rante a sessão pública observarão, para todos os efeitos, o horário de
Brasília, Distrito Federal, inclusive para contagem de tempo e registro
no sistema eletrônico e na documentação relativa ao certame.

Art. 17 § 6º Na divulgação de pregão realizado para o sistema de regis-

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tro de preços, independentemente do valor estimado, será adotado o


disposto no inciso III.

Art. 24. Qualquer pessoa poderá


Art. 18. Até dois dias úteis antes da data fixada para abertura da impugnar os termos do edital do
sessão pública, qualquer pessoa poderá impugnar o ato convocatório pregão, por meio eletrônico, na forma
prevista no edital, até três dias úteis
do pregão, na forma eletrônica.
anteriores à data fixada para abertu-
ra da sessão pública.

Art. 24 §1º A impugnação não possui


§1º Caberá ao pregoeiro, auxiliado pelo setor responsável pela
Art. 18,
efeito suspensivo e caberá ao
elaboração do edital, decidir sobre a impugnação no prazo de até pregoeiro, auxiliado pelos responsá-
vinte e quatro horas. veis pela elaboração do edital e dos
anexos, decidir sobre a impugnação
no prazo de dois dias úteis, contado
da data de recebimento da impugna-
ção.

Art. 24 §3º Acolhida a impugnação


§2º Acolhida a impugnação contra o ato convocatório, será
Art. 18,
contra o edital, será definida e
definida e publicada nova data para realização do certame. publicada nova data para realização
do certame.

Art. 23. Os pedidos de esclarecimen-


Art. 19. Os pedidos de esclarecimentos referentes ao processo lici- tos referentes ao processo licitatório
tatório deverão ser enviados ao pregoeiro, até três dias úteis serão enviados ao pregoeiro, até três
dias úteis anteriores à data fixada
anteriores à data fixada para abertura da sessão pública, exclusiva-
para abertura da sessão pública, por
mente por meio eletrônico via internet, no endereço indicado no meio eletrônico, na forma do edital.
edital.

Art. 22. Modificações no edital serão


Art. 20. Qualquer modificação no edital exige divulgação pelo mes- divulgadas pelo mesmo instrumento
mo instrumento de publicação em que se deu o texto original, de publicação utilizado para divulga-
ção do texto original e o prazo
reabrindo-se o prazo inicialmente estabelecido, exceto quando, in-
inicialmente estabelecido será
questionavelmente, a alteração não afetar a formulação das reaberto, exceto se, inquestionavel-
propostas. mente, a alteração não afetar a
formulação das propostas, resguar-
dado o tratamento isonômico aos
licitantes.

Art. 26. Após a divulgação do edital


Art. 21. Após a divulgação do edital no endereço eletrônico, os lici- no sítio eletrônico, os licitantes
tantes deverão encaminhar proposta com a descrição do objeto encaminharão, exclusivamente por
meio do sistema, concomitantemen-
ofertado e o preço e, se for o caso, o respectivo anexo, até a data e
te com os documentos de
hora marcadas para abertura da sessão, exclusivamente por meio do habilitação exigidos no edital, pro-
sistema eletrônico, quando, então, encerrar-se-á, automaticamente, a posta com a descrição do objeto
ofertado e o preço, até a data e o
fase de recebimento de propostas. horário estabelecidos para abertura
da sessão pública.

Art. 26 §3º O envio da proposta,


§1º A participação no pregão eletrônico dar-se-á pela utilização
Art. 21,
acompanhada dos documentos de
da senha privativa do licitante. habilitação exigidos no edital, nos
termos do disposto no caput, ocorre-
rá por meio de chave de acesso e

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senha.

Art. 26 §4º O licitante declarará, em


§2º Para participação no pregão eletrônico, o licitante deverá
Art. 21,
campo próprio do sistema, o cum-
manifestar, em campo próprio do sistema eletrônico, que cumpre primento dos requisitos para a
plenamente os requisitos de habilitação e que sua proposta está em habilitação e a conformidade de sua
proposta com as exigências do
conformidade com as exigências do instrumento convocatório. edital.

Art. 26 §5º A falsidade da declaração


§3º A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos
Art. 21,
de que trata o §4º sujeitará o licitan-
de habilitação e proposta sujeitará o licitante às sanções previstas te às sanções previstas neste
neste Decreto. Decreto.

Art. 26 §6º Os licitantes poderão


§4º Até a abertura da sessão, os licitantes poderão retirar ou
Art. 21,
retirar ou substituir a proposta e os
substituir a proposta anteriormente apresentada. documentos de habilitação anterior-
mente inseridos no sistema, até a
abertura da sessão pública.

Art. 27. A partir do horário previsto


Art. 22. A partir do horário previsto no edital, a sessão pública na no edital, a sessão pública na inter-
internet será aberta por comando do pregoeiro com a utilização de net será aberta pelo pregoeiro com a
utilização de sua chave de acesso e
sua chave de acesso e senha.
senha.

Art. 27 §1º Os licitantes poderão


§1º Os licitantes poderão participar da sessão pública na inter-
Art. 22
participar da sessão pública na
net, devendo utilizar sua chave de acesso e senha. internet, mediante a utilização de sua
chave de acesso e senha.

Art. 28. O pregoeiro verificará as


§2º O pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclas-
Art. 22,
propostas apresentadas e desclassi-
sificando aquelas que não estejam em conformidade com os ficará aquelas que não estejam em
requisitos estabelecidos no edital. conformidade com os requisitos
estabelecidos no edital.

Art. 28 Parágrafo único. A desclassi-


§3º A desclassificação de proposta será sempre fundamentada
Art. 22,
ficação da proposta será
e registrada no sistema, com acompanhamento em tempo real por fundamentada e registrada no
todos os participantes. sistema, acompanhado em tempo
real por todos os participantes.

Art. 57. As propostas que contenham


§4º As propostas contendo a descrição do objeto, valor e even-
Art. 22,
a descrição do objeto, o valor e os
tuais anexos estarão disponíveis na internet. documentos complementares
estarão disponíveis na internet, após
a homologação.

§ 5º O sistema disponibilizará campo próprio para troca de


Art. 22
=Art. 27, §2º, D10.024/19
mensagens entre o pregoeiro e os licitantes.

Art. 29. O sistema ordenará automa-


Art. 23. O sistema ordenará, automaticamente, as propostas classi- ticamente as propostas classificadas
ficadas pelo pregoeiro, sendo que somente estas participarão da fase pelo pregoeiro.
de lance.

Art. 30. Classificadas as propostas, o


Art. 24. Classificadas as propostas, o pregoeiro dará início à fase pregoeiro dará início à fase competi-

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competitiva, quando então os licitantes poderão encaminhar lances tiva, oportunidade em que os licitan-
tes poderão encaminhar lances
exclusivamente por meio do sistema eletrônico. exclusivamente por meio do sistema
eletrônico.

Art. 30 §1º O licitante será imedia-


§1º No que se refere aos lances, o licitante será imediatamente
Art. 24,
tamente informado do recebimento
informado seu recebimento e do valor consignado no registro. do lance e do valor consignado no
registro.

Art. 30 §2º Os licitantes poderão


§2º Os licitantes poderão oferecer lances sucessivos, observa-
Art. 24,
oferecer lances sucessivos, observa-
dos o horário fixado para abertura da sessão e as regras dos o horário fixado para abertura da
estabelecidas no edital. sessão pública e as regras estabele-
cidas no edital.

Art. 30 §3º O licitante somente


§3º O licitante somente poderá oferecer lance inferior ao último
Art. 24,
poderá oferecer valor inferior ou
por ele ofertado e registrado pelo sistema. maior percentual de desconto ao
último lance por ele ofertado e
registrado pelo sistema, observado,
quando houver, o intervalo mínimo de
diferença de valores ou de percentu-
ais entre os lances, que incidirá tanto
em relação aos lances intermediários
quanto em relação ao lance que
cobrir a melhor oferta.

Art. 30 §4º Não serão aceitos dois ou


§4º Não serão aceitos dois ou mais lances iguais, prevalecendo
Art. 24,
mais lances iguais e prevalecerá
aquele que for recebido e registrado primeiro. aquele que for recebido e registrado
primeiro.

§5º Durante a sessão pública, os licitantes serão informados,


Art. 24,
em tempo real, do valor do menor lance registrado, vedada a identifi- =Art. 30, §5º, D10.024/19
cação do licitante.

§ 6º A etapa de lances da sessão pública será encerrada por


Art. 24,
decisão do pregoeiro.

Art. 24, § 7º O sistema eletrônico encaminhará aviso de fechamento


iminente dos lances, após o que transcorrerá período de tempo de até
trinta minutos, aleatoriamente determinado, findo o qual será auto-
maticamente encerrada a recepção de lances.

Art. 38. Encerrada a etapa de envio


§8º Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública,
Art. 24,
de lances da sessão pública, o
o pregoeiro poderá encaminhar, pelo sistema eletrônico, contrapro- pregoeiro deverá encaminhar, pelo
posta ao licitante que tenha apresentado lance mais vantajoso, para sistema eletrônico, contraproposta
ao licitante que tenha apresentado o
que seja obtida melhor proposta, observado o critério de julgamento, melhor preço, para que seja obtida
não se admitindo negociar condições diferentes daquelas previstas melhor proposta, vedada a negocia-
ção em condições diferentes das
no edital. previstas no edital.

Art. 38 §1º A negociação será


Art. 24, §9º A negociação será realizada por meio do sistema, podendo

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ser acompanhada pelos demais licitantes. realizada por meio do sistema e


poderá ser acompanhada pelos
demais licitantes.

Art. 34. Na hipótese de o sistema


§10. No caso de desconexão do pregoeiro, no decorrer da etapa
Art. 24,
eletrônico desconectar para o
de lances, se o sistema eletrônico permanecer acessível aos licitan- pregoeiro no decorrer da etapa de
tes, os lances continuarão sendo recebidos, sem prejuízo dos atos envio de lances da sessão pública e
permanecer acessível aos licitantes,
realizados. os lances continuarão sendo recebi-
dos, sem prejuízo dos atos
realizados.

Art. 35. Quando a desconexão do


§11. Quando a desconexão do pregoeiro persistir por tempo
Art. 24,
sistema eletrônico para o pregoeiro
superior a dez minutos, a sessão do pregão na forma eletrônica será persistir por tempo superior a dez
suspensa e reiniciada somente após comunicação aos participantes, minutos, a sessão pública será
suspensa e reiniciada somente
no endereço eletrônico utilizado para divulgação. decorridas vinte e quatro horas após
a comunicação do fato aos partici-
pantes, no sítio eletrônico utilizado
para divulgação.

Art. 39. Encerrada a etapa de negoci-


Art. 25. Encerrada a etapa de lances, o pregoeiro examinará a pro- ação de que trata o Art. 38, o
posta classificada em primeiro lugar quanto à compatibilidade do pregoeiro examinará a proposta
classificada em primeiro lugar
preço em relação ao estimado para contratação e verificará a habili-
quanto à adequação ao objeto e à
tação do licitante conforme disposições do edital. compatibilidade do preço em relação
ao máximo estipulado para contrata-
ção no edital, observado o disposto
no parágrafo único do Art. 7º e no
§9º do Art. 26, e verificará a habilita-
ção do licitante conforme
disposições do edital, observado o
disposto no Capítulo X.

Art. 43. A habilitação dos licitantes


§1º A habilitação dos licitantes será verificada por meio do
Art. 25,
será verificada por meio do Sicaf, nos
SICAF, nos documentos por ele abrangidos, quando dos procedimen- documentos por ele abrangidos,
tos licitatórios realizados por órgãos integrantes do SISG ou por quando os procedimentos licitatórios
forem realizados por órgãos ou
órgãos ou entidades que aderirem ao SICAF. entidades integrantes do Sisg ou por
aqueles que aderirem ao Sicaf.

Art. 43 §1º Os documentos exigidos


§2º Os documentos exigidos para habilitação que não estejam
Art. 25,
para habilitação que não estejam
contemplados no SICAF, inclusive quando houver necessidade de contemplados no Sicaf serão envia-
envio de anexos, deverão ser apresentados inclusive via fax, no prazo dos nos termos do disposto no Art.
26.
definido no edital, após solicitação do pregoeiro no sistema eletrôni-
co.

Art. 43 §2º Na hipótese de necessi-


§3º Os documentos e anexos exigidos, quando remetidos via
Art. 25,
dade de envio de documentos
fax, deverão ser apresentados em original ou por cópia autenticada, complementares após o julgamento
nos prazos estabelecidos no edital. da proposta, os documentos deverão
ser apresentados em formato digital,
via sistema, no prazo definido no
edital, após solicitação do pregoeiro
no sistema eletrônico, observado o

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prazo disposto no §2º do Art. 38.

Art. 43 §3º A verificação pelo órgão


§4º Para fins de habilitação, a verificação pelo órgão promotor
Art. 25,
ou entidade promotora do certame
do certame nos sítios oficiais de órgãos e entidades emissores de nos sítios eletrônicos oficiais de
certidões constitui meio legal de prova. órgãos e entidades emissores de
certidões constitui meio legal de
prova, para fins de habilitação.

Art. 43 §4º Na hipótese de a propos-


§5º Se a proposta não for aceitável ou se o licitante não atender
Art. 25,
ta vencedora não for aceitável ou o
às exigências habilitatórias, o pregoeiro examinará a proposta sub- licitante não atender às exigências
seqüente e, assim sucessivamente, na ordem de classificação, até a para habilitação, o pregoeiro exami-
nará a proposta subsequente e
apuração de uma proposta que atenda ao edital. assim sucessivamente, na ordem de
classificação, até a apuração de uma
proposta que atenda ao edital.

Art. 43 §5º Na hipótese de contrata-


§6º No caso de contratação de serviços comuns em que a
Art. 25,
ção de serviços comuns em que a
legislação ou o edital exija apresentação de planilha de composição legislação ou o edital exija apresen-
de preços, esta deverá ser encaminhada de imediato por meio eletrô- tação de planilha de composição de
preços, esta deverá ser encaminhada
nico, com os respectivos valores readequados ao lance vencedor. exclusivamente via sistema, no prazo
fixado no edital, com os respectivos
valores readequados ao lance
vencedor.

Art. 43 §6º No pregão, na forma


§7º No pregão, na forma eletrônica, realizado para o sistema de
Art. 25,
eletrônica, realizado para o sistema
registro de preços, quando a proposta do licitante vencedor não de registro de preços, quando a
atender ao quantitativo total estimado para a contratação, respeitada proposta do licitante vencedor não
atender ao quantitativo total estima-
a ordem de classificação, poderão ser convocados tantos licitantes do para a contratação, poderá ser
quantos forem necessários para alcançar o total estimado, observa- convocada a quantidade de licitantes
necessária para alcançar o total
do o preço da proposta vencedora. estimado, respeitada a ordem de
classificação, observado o preço da
proposta vencedora, precedida de
posterior habilitação, nos termos do
disposto no Capítulo X.

§ 8º Os demais procedimentos referentes ao sistema de registro


Art. 25,
de preços ficam submetidos à norma específica que regulamenta o
art. 15 da Lei nº 8.666, de 1993.

Art. 43 §8º Constatado o atendimen-


Art. 25,§9º Constatado o atendimento às exigências fixadas no edital, to às exigências estabelecidas no
o licitante será declarado vencedor. edital, o licitante será declarado
vencedor.

Art. 44. Declarado o vencedor,


Art. 26. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá, durante a qualquer licitante poderá, durante o
sessão pública, de forma imediata e motivada, em campo próprio do prazo concedido na sessão pública,
de forma imediata, em campo próprio
sistema, manifestar sua intenção de recorrer, quando lhe será conce-
do sistema, manifestar sua intenção
dido o prazo de três dias para apresentar as razões de recurso, de recorrer.
ficando os demais licitantes, desde logo, intimados para, querendo,
apresentarem contra-razões em igual prazo, que começará a contar Art. 44. §1º As razões do recurso de

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do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista que trata o caput deverão ser apre-
sentadas no prazo de três dias.
imediata dos elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses.

Art. 44. §2º Os demais licitantes


ficarão intimados para, se desejarem,
apresentar suas contrarrazões, no
prazo de três dias, contado da data
final do prazo do recorrente, assegu-
rada vista imediata dos elementos
indispensáveis à defesa dos seus
interesses.

Art. 44. §3º A ausência de manifes-


§1º A falta de manifestação imediata e motivada do licitante
Art. 26,
tação imediata e motivada do
quanto à intenção de recorrer, nos termos do caput, importará na licitante quanto à intenção de recor-
decadência desse direito, ficando o pregoeiro autorizado a adjudicar rer, nos termos do disposto no caput,
importará na decadência desse
o objeto ao licitante declarado vencedor. direito, e o pregoeiro estará autoriza-
do a adjudicar o objeto ao licitante
declarado vencedor.

Art. 44. §4º O acolhimento do recur-


§2º O acolhimento de recurso importará na invalidação apenas
Art. 26,
so importará na invalidação apenas
dos atos insuscetíveis de aproveitamento. dos atos que não podem ser aprovei-
tados.

Art. 47. O pregoeiro poderá, no


§3º No julgamento da habilitação e das propostas, o pregoeiro
Art. 26,
julgamento da habilitação e das
poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância das pro- propostas, sanar erros ou falhas que
postas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante despacho não alterem a substância das pro-
postas, dos documentos e sua
fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes validade jurídica, mediante decisão
validade e eficácia para fins de habilitação e classificação. fundamentada, registrada em ata e
acessível aos licitantes, e lhes atri-
buirá validade e eficácia para fins de
habilitação e classificação, observa-
do o disposto na Lei nº 9. 784, de 29
de janeiro de 1999.

VI- sanear erros ou falhas que não


§3º No julgamento da habilitação e das propostas, o pregoeiro
Art. 26,
alterem a substância das propostas,
poderá sanar erros ou falhas que não alterem a substância das pro- dos documentos de habilitação e sua
postas, dos documentos e sua validade jurídica, mediante despacho validade jurídica;

fundamentado, registrado em ata e acessível a todos, atribuindo-lhes


validade e eficácia para fins de habilitação e classificação.

Art. 45. Decididos os recursos e


Art. 27. Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos constatada a regularidade dos atos
praticados, a autoridade competente adjudicará o objeto e homolo- praticados, a autoridade competente
adjudicará o objeto e homologará o
gará o procedimento licitatório.
procedimento licitatório, nos termos
do disposto no inciso V do caput do
Art. 13.

Art. 48. Após a homologação, o


§1º Após a homologação referida no caput, o adjudicatário será
Art. 27,
adjudicatário será convocado para
convocado para assinar o contrato ou a ata de registro de preços no assinar o contrato ou a ata de
prazo definido no edital. registro de preços no prazo estabe-

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lecido no edital.

Art. 48. §1º Na assinatura do contra-


§2º Na assinatura do contrato ou da ata de registro de preços,
Art. 27,
to ou da ata de registro de preços,
será exigida a comprovação das condições de habilitação consigna- será exigida a comprovação das
das no edital, as quais deverão ser mantidas pelo licitante durante a condições de habilitação consigna-
das no edital, que deverão ser
vigência do contrato ou da ata de registro de preços. mantidas pelo licitante durante a
vigência do contrato ou da ata de
registro de preços.

Art. 48. §2º Na hipótese de o vence-


§3º O vencedor da licitação que não fizer a comprovação referi-
Art. 27,
dor da licitação não comprovar as
da no §2º ou quando, injustificadamente, recusar-se a assinar o condições de habilitação consigna-
contrato ou a ata de registro de preços, poderá ser convocado outro das no edital ou se recusar a assinar
o contrato ou a ata de registro de
licitante, desde que respeitada a ordem de classificação, para, após preços, outro licitante poderá ser
comprovados os requisitos habilitatórios e feita a negociação, assi- convocado, respeitada a ordem de
classificação, para, após a compro-
nar o contrato ou a ata de registro de preços, sem prejuízo das vação dos requisitos para
multas previstas em edital e no contrato e das demais cominações habilitação, analisada a proposta e
legais. eventuais documentos complemen-
tares e, feita a negociação, assinar o
contrato ou a ata de registro de
preços, sem prejuízo da aplicação
das sanções de que trata o Art. 49.

Art. 48. §3º O prazo de validade das


§4º O prazo de validade das propostas será de sessenta dias,
Art. 27,
propostas será de sessenta dias,
salvo disposição específica do edital. permitida a fixação de prazo diverso
no edital.

Art. 49. Ficará impedido de licitar e


Art. 28. Aquele que, convocado dentro do prazo de validade de sua de contratar com a União e será
proposta, não assinar o contrato ou ata de registro de preços, deixar descredenciado no Sicaf, pelo prazo
de até cinco anos, sem prejuízo das
de entregar documentação exigida no edital, apresentar documenta-
multas previstas em edital e no
ção falsa, ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não contrato e das demais cominações
mantiver a proposta, falhar ou fraudar na execução do contrato, legais, garantido o direito à ampla
defesa, o licitante que, convocado
comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer dentro do prazo de validade de sua
fraude fiscal, garantido o direito à ampla defesa, ficará impedido de proposta:
licitar e de contratar com a União, e será descredenciado no SICAF, I - não assinar o contrato ou a ata de
registro de preços;
pelo prazo de até cinco anos, sem prejuízo das multas previstas em
II - não entregar a documentação
edital e no contrato e das demais cominações legais.
exigida no edital;
III - apresentar documentação falsa;
IV - causar o atraso na execução do
objeto;
V - não mantiver a proposta;
VI - falhar na execução do contrato;
VII - fraudar a execução do contrato;
VIII - comportar-se de modo inidô-
neo;
IX - declarar informações falsas; e
X - cometer fraude fiscal

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

Art. 49 §2º As sanções serão regis-


Parágrafo único. As penalidades serão obrigatoriamente regis-
Art. 28.
tradas e publicadas no Sicaf.
tradas no SICAF.

Art. 50. A autoridade competente


Art. 29. A autoridade competente para aprovação do procedimento para homologar o procedimento
licitatório somente poderá revogá-lo em face de razões de interesse licitatório de que trata este Decreto
poderá revogá-lo somente em razão
público, por motivo de fato superveniente devidamente comprovado,
do interesse público, por motivo de
pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-lo fato superveniente devidamente
por ilegalidade, de ofício ou por provocação de qualquer pessoa, comprovado, pertinente e suficiente
para justificar a revogação, e deverá
mediante ato escrito e fundamentado. anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou
por provocação de qualquer pessoa,
por meio de ato escrito e fundamen-
tado.

§1º A anulação do procedimento licitatório induz à do contrato


Art. 29.
ou da ata de registro de preços.

Art. 50 Parágrafo único. Os licitantes


§2º Os licitantes não terão direito à indenização em decorrên-
Art. 29.
não terão direito à indenização em
cia da anulação do procedimento licitatório, ressalvado o direito do decorrência da anulação do proce-
contratado de boa-fé de ser ressarcido pelos encargos que tiver dimento licitatório, ressalvado o
direito do contratado de boa-fé ao
suportado no cumprimento do contrato. ressarcimento dos encargos que
tiver suportado no cumprimento do
contrato.

Art. 8º O processo relativo ao pregão,


Art. 30. O processo licitatório será instruído com os seguintes do- na forma eletrônica, será instruído
cumentos: com os seguintes documentos, no
mínimo:

I - justificativa da contratação;

II - termo de referência;
II - termo de referência;

III - planilha estimativa de despesa;


III - planilhas de custo, quando for o caso;

IV - previsão dos recursos orçamen-


IV - previsão de recursos orçamentários, com a indicação das res- tários necessários, com a indicação
pectivas rubricas; das rubricas, exceto na hipótese de
pregão para registro de preços;

V - autorização de abertura da
V - autorização de abertura da licitação; licitação;

VI - designação do pregoeiro e da
VI - designação do pregoeiro e equipe de apoio; equipe de apoio;

VII - edital e respectivos anexos;


VII - edital e respectivos anexos, quando for o caso;

VIII, - minuta do termo do contrato,


VIII-minuta do termo do contrato ou instrumento equivalente, ou ou instrumento equivalente, ou
minuta da ata de registro de preços, conforme o caso; minuta da ata de registro de preços,

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Novo decreto do pregão comparado

Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

conforme o caso;

IX - parecer jurídico;
IX - parecer jurídico;

X - documentação exigida e apre-


X - documentação exigida para a habilitação; sentada para a habilitação;

XII - ata da sessão pública, que


XI - ata contendo os seguintes registros: conterá os seguintes registros, entre
outros:
a) licitantes participantes;
a) os licitantes participantes;
b) propostas apresentadas; b) as propostas apresentadas;

Art. 8º, XII, d) os lances ofertados, na


c) lances ofertados na ordem de classificação; ordem de classificação;

Art. 8º, XII, f) a aceitabilidade da


d) aceitabilidade da proposta de preço; proposta de preço;

Art. 8º, XII, g) a habilitação;


e) a habilitação; e

Art. 8º, XII, i) os recursos interpostos,


f) recursos interpostos, respectivas análises e decisões; as respectivas análises e as deci-
sões; e

Art. 8º, XIII - comprovantes das


XII - comprovantes das publicações: publicações:

Art. 8º, XIII, a) do aviso do edital;


a) do aviso do edital;

b) do resultado da licitação;

Art. 8º, XIII, b) do extrato do contrato;


c) do extrato do contrato; e e

Art. 8º, XIII, c) dos demais atos cuja


d) dos demais atos em que seja exigida a publicidade, conforme o publicidade seja exigida;
caso.

Art. 8º §1º A instrução do processo


§1º O processo licitatório poderá ser realizado por meio de
Art. 30,
licitatório poderá ser realizada por
sistema eletrônico, sendo que os atos e documentos referidos neste meio de sistema eletrônico, de modo
artigo constantes dos arquivos e registros digitais serão válidos para que os atos e os documentos de que
trata este artigo, constantes dos
todos os efeitos legais, inclusive para comprovação e prestação de arquivos e registros digitais, serão
contas. válidos para todos os efeitos legais,
inclusive para comprovação e
prestação de contas.

Art. 58. Os arquivos e os registros


§2º Os arquivos e registros digitais, relativos ao processo licita-
Art. 30,
digitais relativos ao processo licita-
tório, deverão permanecer à disposição das auditorias internas e tório permanecerão à disposição dos

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Decreto nº 5.450/2005 Decreto nº 10.024/2019

externas. órgãos de controle interno e externo.

Art. 8º §2º A ata da sessão pública


§3º A ata será disponibilizada na internet para acesso livre,
Art. 30,
será disponibilizada na internet
imediatamente após o encerramento da sessão pública. imediatamente após o seu encerra-
mento, para acesso livre.

Art. 59. A Secretaria de Gestão da


Art. 31. O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão estabele- Secretaria Especial de Desburocrati-
cerá instruções complementares ao disposto neste Decreto. zação, Gestão e Governo Digital do
Ministério da Economia poderá editar
normas complementares ao disposto
neste Decreto e disponibilizar infor-
mações adicionais, em meio
eletrônico.

Art. 61. Este Decreto entra em vigor


Art. 32. Este Decreto entra em vigor em 1º de julho de 2005. em 28 de outubro de 2019.

Art. 60. Ficam revogados:


Art. 33. Fica revogado o Decreto no 3.697, de 21 de dezembro de
I - o Decreto nº 5. 450, de 31 de
2000. maio de 2005; e
II - o Decreto nº 5. 504, de 5 de
agosto de 2005.

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PARTE II

AS MUDANÇAS DO NOVO REGULAMENTO DO PREGÃO ELETRÔNICO


(DECRETO Nº 10.024/19)

Dawison Barcelos

Nota de atualização: com a publicação do Decreto


nº 10.024/2019, em 23.09.2019, complementamos
o presente artigo para indicar se as previsões con-
tidas na minuta foram (ou não) confirmadas pela
redação definitiva da norma.

O texto do novo decreto que regulamenta o pregão eletrônico e dispõe sobre


o uso da dispensa eletrônica está recheado de inovações que devem ser conhecidas
por aqueles que lidam com licitações e contratos administrativos.

Antes disso, é preciso destacar a iniciativa da Secretaria de Gestão do Minis-


tério da Economia que, desde o princípio, de maneira democrática, esteve aberta a
debater os dispositivos da nova norma com a sociedade e, em especial, junto às dife-
rentes categorias envolvidas, como pregoeiros, gestores, consultores, representantes
de empresas, conselhos profissionais, especialistas, dentre outros.

Conheça as principais inovações trazidas pelo novo decreto que altera as re-
gras do Pregão em sua forma eletrônica.

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Novo decreto do pregão comparado

1. CONFORMIDADE COM O DECRETO Nº 9.197/2017

O texto do novo decreto foi estruturado em consonância com o decreto fede-


ral nº 9.197/2017 que, dentre outros aspectos, determina que os atos normativos
devem ser redigidos com clareza, precisão e ordem lógica.

A norma também impõe a observação de diretrizes como, por exemplo, a ar-


ticulação da linguagem mais adequada à compreensão do objetivo, do conteúdo e do
alcance do ato normativo; e a evitação de preciosismo, adjetivações e o emprego de
expressões que possam conferir duplo sentido ao texto.

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2. ALINHAMENTO COM A JURISPRUDÊNCIA DO TCU QUANTO AO USO DO PREGÃO PARA SER-


VIÇOS COMUNS DE ENGENHARIA

Art. 1º Este Decreto regulamenta a modalidade de licitação pregão, na forma eletrôni-


ca, para aquisição de bens e contratação de serviços comuns, inclusive os serviços
comuns de engenharia, no âmbito da União.

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 1º Este Decreto regulamenta a licitação, na modalidade de pregão, na forma ele-


trônica, para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns, incluídos os
serviços comuns de engenharia, e dispõe sobre o uso da dispensa eletrônica, no âm-
bito da administração pública federal.

Há quase uma década, o Tribunal de Contas da União possui entendimento


amplamente consolidado acerca da viabilidade do uso da modalidade pregão para a
seleção de contratados responsáveis pela execução de determinados serviços de
engenharia.

Em vista disso, indica o enunciado da Súmula nº 257 do TCU que “o uso do


pregão nas contratações de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei
10.520/2002”.

Portanto, nesse aspecto, o decreto não apresenta qualquer inovação quanto


ao alargamento do uso do pregão, mas, apenas, torna explícita a sua aplicação
a serviços comuns de engenharia, conforme a compreensão já enraizada na atividade
contratual da Administração.

Nota de atualização: a redação definitiva do art. 1º acrescentou a indicação expressa


de que a norma também se presta a regulamentar o uso da dispensa eletrônica.

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3. OBRIGATORIEDADE DO USO DO PREGÃO ELETRÔNICO

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 1º, §1º A utilização da modalidade de pregão, na forma eletrônica, pelos órgãos
da administração pública federal direta, pelas autarquias, pelas fundações e pelos
fundos especiais é obrigatória.

Ao contrário do atualmente estabelecido no art. 4º do Decreto nº 5.450/05


que indica a utilização preferencial da forma eletrônica do pregão para a aquisição de
bens e serviços comuns, o art. 1º, §1º, da redação proposta ao novo decreto tor-
na obrigatório o uso do pregão eletrônico pelos órgãos da administração pública
federal direta, autárquica, fundacional e os fundos especiais.

Aos olhos mais distraídos, a aparente semelhança com a atual redação pode
representar uma simples alteração, no entanto, a mudança causará grande impacto
em nos órgãos integrantes do Sisg que ainda realizam pregões na modalidade presen-
cial.

Além disso, como será visto adiante, os estados, DF e municípios também


serão afetados nos processos de contratações que envolverem transferências de
recursos da União.

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4. RESPEITO AO REGIME LICITATÓRIO DAS EMPRESAS ESTATAIS

Art. 1º (…) § 2º As empresas públicas e as sociedades de economia mista, e suas


subsidiárias, nos termos do regulamento interno previsto no art. 40 c/c o inciso IV do
art. 32 da Lei n. 13.303, de 30 de junho de 2016, poderão adotar, no que couber, as
regras deste Decreto, inclusive o disposto Capítulo XVII, observando-se os limites de
valores constantes do art. 29 daquela Lei.

A redação do novo decreto, atenta à existência de diferentes leis gerais de li-


citação no ordenamento jurídico brasileiro, não pretende impor seus dispositivos às
empresas públicas e às sociedades de economia mista, que possuem regime licitató-
rio próprio, ditado pela Lei nº 13.303/2016 (Lei das Estatais).

Vale notar que a referida lei apresenta a utilização preferencial do pre-


gão como diretriz (art. 32, IV) e, de maneira expressa, obriga as empresas estatais a
editarem seus regulamentos internos de licitações e contratos que, dentre outros as-
suntos, deve dispor sobre procedimentos de licitação e contratação direta (art. 40, IV).

Desse modo, o texto proposto ao decreto prevê a possibilidade (e, não, obri-
gatoriedade) do uso das normas do decreto pelas empresas públicas e sociedades de
economia mista, nas hipóteses em que essas forem compatíveis com o regime da Lei
nº 13.303/2016 e com os termos de seus respectivos regulamentos internos de licita-
ções e contratos.

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5. POSSIBILIDADE DO USO DO SISTEMA DE COTAÇÃO DISPENSA ELETRÔNICA NAS EMPRESAS


ESTATAIS

Para além de regulamentar a modalidade pregão, na forma eletrônica, para


aquisição de bens e serviços comuns, o novo decreto também dispõe sobre o uso da
cotação eletrônica.

Na mesma linha do item anterior, respeitada a independência do regime lici-


tatório e contratual destinado às empresas públicas e às sociedades de economia
mista, foi prevista a possibilidade de utilização do sistema de cotação eletrônica em
suas contratações por dispensa de licitação, com fundamento no valor e em outros
dispositivos do art. 29 da Lei nº 13.303/2016.

Ressalta-se, todavia, que a referida utilização se condiciona à compatibilida-


de do sistema de cotação eletrônica com o regime das empresas estatais, bem como
sua adequação aos respectivos regulamentos internos.

Nota de atualização: conforme indicado no item 27, considerando a ampliação do


escopo do antigo “sistema de cotação eletrônica”, a redação do decreto passou a
denominá-lo “sistema de dispensa eletrônica”, definido no art. 3º, X, como “ ferramen-
ta informatizada, integrante da plataforma do Siasg, disponibilizada pelo Ministério da
Economia, para a realização dos processos de contratação direta de bens e serviços
comuns, incluídos os serviços comuns de engenharia”.

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6. OBRIGATORIEDADE DO USO DO PREGÃO ELETRÔNICO NAS CONTRATAÇÕES QUE ENVOLVEM


TRANSFERÊNCIAS DE RECURSOS DA UNIÃO

Art. 1º (…) § 3º Nas licitações para aquisição de bens e contratação de serviços co-
muns realizadas pelos estados, Distrito Federal e municípios com a utilização de
recursos da União oriundos de convênios, contratos de repasse ou de transferências
fundo a fundo, será obrigatória a utilização da modalidade pregão, na forma eletrôni-
ca, nos termos deste Decreto, exceto nos casos em que a Lei ou regulamentação
específica que trata da modalidade de transferência discipline forma diversa para a
realização das contratações com os recursos do repasse.

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 1º (…) §3º Para a aquisição de bens e a contratação de serviços comuns pelos
entes federativos, com a utilização de recursos da União decorrentes de transferên-
cias voluntárias, tais como convênios e contratos de repasse, a utilização da
modalidade de pregão, na forma eletrônica, ou da dispensa eletrônica será obrigató-
ria, exceto nos casos em que a lei ou a regulamentação específica que dispuser sobre
a modalidade de transferência discipline de forma diversa as contratações com os
recursos do repasse.

O §3º do art. 1º torna obrigatória aos estados, Distrito Federal e municípios,


a realização de pregão eletrônico para a contratação de bens e serviços “com a utili-
zação de recursos da União oriundos de convênios, contratos de repasse ou de
transferências fundo a fundo”.

Essa disposição visa a atender a recentes notas técnicas da Controladoria-


Geral da União – CGU que apontam diversas fragilidades na forma presencial do Pre-
gão.

Nota de atualização: a redação do §3º do art. 1º foi ligeiramente alterada para acres-
centar a obrigatoriedade de os entes federados realizarem dispensa eletrônica para a
aquisição de bens e a contratação de serviços comuns, com a utilização de recursos
da União decorrentes de transferências voluntárias.

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Novo decreto do pregão comparado

7. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL COMO PRINCÍPIO NORTEADOR

Art. 2o A licitação na modalidade de pregão é condicionada aos princípios básicos


da legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, eficiência, probi-
dade administrativa, desenvolvimento sustentável, vinculação ao instrumento
convocatório, julgamento objetivo, razoabilidade, competitividade, proporcionalidade,
e dos que lhes são correlatos.

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 2º. O pregão, na forma eletrônica, é condicionado aos princípios da legalidade, da


impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da eficiência, da probi-
dade administrativa, do desenvolvimento sustentável, da vinculação ao instrumento
convocatório, do julgamento objetivo, da razoabilidade, da competitividade, da pro-
porcionalidade e aos que lhes são correlatos.

1º O princípio do desenvolvimento sustentável será observado nas etapas do proces-


so de contratação, em suas dimensões econômica, social, ambiental e cultural, no
mínimo, com base nos planos de gestão de logística sustentável dos órgãos e das
entidades.

É sabido que a licitação possui três objetivos definidos no art. 3º da Lei nº


8.666/93: a garantia da observância do princípio constitucional da isonomia; a seleção
da proposta mais vantajosa para a administração; e a promoção do desenvolvimento
nacional sustentável.

Esse último foi acrescentado no Estatuto das Licitações pela Lei nº


12.349/2010 e, agora, expressamente previsto como princípio norteador da realização
dos certames na modalidade pregão.

A existência de diversos normativos, nacionais e estrangeiros, que impõem o


respeito ao desenvolvimento sustentável, bem como a jurisprudência do TCU que
aponta a necessidade de que os “Planos de Gestão de Logística Sustentável (PLS)
estejam previstos no planejamento estratégico de cada órgão e entidade da Adminis-
tração Pública Federal”. De igual maneira, exige-se sejam coordenadas “as iniciativas
destinadas ao aprimoramento e à implementação de critérios, requisitos e práticas de
sustentabilidade a serem observados pelos órgãos e entidades da administração fe-

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Novo decreto do pregão comparado

deral em suas contratações públicas, nos termos do art. 2º do Decreto nº 7.746/2012”


(Acórdão 600/2019-Plenário).

Nota de atualização: inseriu-se o §1º no art. 2º para assentar as diferentes dimensões


do princípio do desenvolvimento sustentável que devem ser observadas: dimensões
econômica, social, ambiental e cultural.

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Novo decreto do pregão comparado

8. ROL DE DEFINIÇÕES

O texto do novo decreto apresenta rol de importantes definições como: bens


e serviços comuns, bens e serviços especiais, estudo técnico preliminar, termo de
referência, serviços comuns de engenharia, dentre outros.

Confira o elenco completo das definições no art. 3º da redação proposta ao


final desta publicação.

Nota de atualização: conforme já indicado, o decreto apresenta a definição de “siste-


ma de dispensa eletrônica” no lugar de “sistema de cotação eletrônica”.

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Novo decreto do pregão comparado

9. ROL DE VEDAÇÕES

Art. 4º A licitação na modalidade pregão, na forma eletrônica, não se aplica a:

I – contratações de obras;

II – locações imobiliárias e alienações em geral, e

III – bens e serviços especiais, inclusive os serviços especiais de engenharia.

São apresentadas as hipóteses em que não se permite a utilização do pregão


eletrônico: i) para a contratação de obras; ii) para locações imobiliárias e alienações; e
para a contratação a aquisição de bens e serviços especiais, inclusive os serviços
especiais de engenharia.

Nesse aspecto, as definições apresentadas no art. 3º – especialmente os in-


cisos III, V e VII -, devem ser utilizadas para a aplicação adequada das vedações
contidas na norma:

Art. 3º Para os efeitos deste Decreto, consideram-se: (…)

III – Bens e serviços especiais: aqueles que, por sua alta heterogeneidade
ou complexidade, não possam ser descritos na forma do inciso II deste artigo. (…)

V – Obras: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação de


bem imóvel, realizada por execução direta ou indireta. (…)

VII – Serviços comuns de engenharia: toda a atividade ou conjunto de atividades


que necessite da participação e acompanhamento de profissional engenheiro habili-
tado conforme o disposto na Lei Federal nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e
cujos padrões de desempenho e qualidade possam ser objetivamente definidos pe-
la Administração, mediante especificações usuais de mercado.

Vale observar, também, que a definição de serviço especial de engenharia,


aludido no inc. III do art. 4º, é alcançada por contraposição. Em outras palavras, de-
vem ser considerados especiais (e, portanto, de aplicação vedada ao pregão) os
serviços de engenharia que não se enquadrarem no conceito de serviço comum de
engenharia, acima transcrito.

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Novo decreto do pregão comparado

Ademais, tal qual ocorrido nos comentários do item 1), nesse ponto o decreto
não apresenta qualquer inovação voltada ao alargamento ou encurtamento do âmbito
de utilização do pregão, mas, tão-somente, explicita as já conhecidas hipóteses em
que a modalidade não se mostra aplicável.

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10. UTILIZAÇÃO COMPULSÓRIA DO COMPRASNET

Art. 5º O pregão, na forma eletrônica, realizar-se-á quando a disputa pe-


lo fornecimento de bens ou contratação de serviços comuns for feita à distância e
em sessão pública, por meio do Sistema de Compras do Governo Federal, acessado
no endereço eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br.

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 5º O pregão, na forma eletrônica, ocorrerá quando a disputa pelo forneci-


mento de bens ou pela contratação de serviços comuns for realizada à distância
e em sessão pública, por meio do Sistema de Compras do Governo fede-
ral, disponível no endereço eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br.

O decreto dispõe a utilização obrigatória do Sistema de Compras do Governo


Federal – Comprasnet para a realização das licitações na modalidade pregão.

Cumpre observar que essa compulsoriedade vincula, de maneira primária, os


integrantes originários do SISG (Sistema de Serviços Gerais) que, de acordo com o art.
1º, §1º, do Decreto 1.094/1994, englobam “os órgãos e unidades da Administração
Federal direta, autárquica e fundacional“.

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Novo decreto do pregão comparado

11. UTILIZAÇÃO DE SISTEMAS INTEGRADOS

Art. 5º. 2º No caso da transferência de recursos da União, conforme § 3º do art. 1º,


além do disposto no caput, poderão ser utilizados sistemas próprios ou outros siste-
mas disponíveis no mercado, desde que estejam integrados à plataforma de
operacionalização das modalidades de transferências.

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 5º (…) §2º Na hipótese de que trata o §3º do art. 1º , além do disposto no caput,
poderão ser utilizados sistemas próprios ou outros sistemas disponíveis no mercado,
desde que estejam integrados à plataforma de operacionalização das modalidades de
transferências voluntárias.

Quando os demais entes federados receberem recursos transferidos pela


União, além de se obrigarem a realizar as licitações para a aquisição de bens e servi-
ços comuns na forma eletrônica do pregão e com o manejo do sistema de dispensa
eletrônica, poderão utilizar outros sistemas (próprios ou disponíveis no mercado),
afora o Comprasnet, desde que esses estejam integrados à plataforma de operaciona-
lização das modalidades de transferências (Plataforma +Brasil).

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Novo decreto do pregão comparado

12. ESTUDO TÉCNICO PRELIMINAR COMO ELEMENTO OBRIGATÓRIO

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 8º O processo relativo ao pregão, na forma eletrônica, será instruído com os se-
guintes documentos, no mínimo: (…) I – estudo técnico preliminar, quando
necessário;

A norma prevê o estudo técnico preliminar-ETP como uma das peças que
devem compor a instrução dos processos de contratação na modalidade pregão.

O ETP representa documento constitutivo da primeira etapa do planejamento


de uma contratação e que dá base ao termo de referência, que somente é elaborado se
a contratação for considerada viável (Art. 3º, IV).

Revelado como primeiro artefato do processo, a disposição atende à conso-


lidada jurisprudência do TCU, e passa a alcançar todas as licitações realizadas por
pregão, indo além do que já se encontra previsto na Instrução Normativa MP/SLTI nº
4/2014 para contratação de soluções de Tecnologia da Informação; e na IN nº
05/2017 em relação a serviços sob o regime de execução indireta.

Nota de atualização: o Decreto nº 10.024/19, ao contrário de sua minuta inicial, não


previu a obrigatoriedade do estudo técnico preliminar em todos os certames realiza-
dos na modalidade pregão. O inc. I do art. 8º indica, de maneira expressa, que o
processo será instruído com o ETP, “quando necessário”.

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Novo decreto do pregão comparado

13. ADOÇÃO DE PARECERES JURÍDICOS REFERENCIAIS

Encontra-se prevista a necessidade de que os processos relativos aos pre-


gões eletrônicos incluam o parecer jurídico em sua instrução.

A exceção fica por conta do §3º do art. 8º que prevê a dispensa de parecer
específico quando o órgão de assessoramento jurídico tiver aprovado parecer jurídico
referencial, hipótese em que este deverá ser anexado aos autos do processo.

Ressalta-se que o dispositivo se relaciona ao parecer jurídico de aprovação


do instrumento convocatório, de natureza obrigatória e não vinculante. Portanto, a
possibilidade de envio dos autos à assessoria jurídica para emissão de parecer (facul-
tativo) sobre dúvida jurídica identificada e motivada encontra-se plenamente
resguardada.

Nota de atualização: a redação definitiva do decreto nº 10.024/19 não albergou a pre-


visão de dispensa de parecer jurídico específico diante da aprovação de parecer
jurídico referencial.

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14. ORÇAMENTO SIGILOSO

A temática do orçamento sigiloso e da sua não divulgação no instrumento


convocatório, há muito, provoca intensas discussões entre os especialistas.

A própria jurisprudência do TCU, que se encontrava relativamente assentada,


depara-se com uma possível virada hermenêutica a partir do entendimento exarado
pelo Min. Benjamin Zymler no julgamento que originou o Acórdãos 2.989/2018-
Plenário. Na oportunidade, restou indicado não ser obrigatória a divulgação dos pre-
ços unitários no edital do pregão, mesmo quando eles forem utilizados como critério
de aceitabilidade das propostas.

De qualquer maneira, a nova regulamentação do pregão eletrônico segue a


tendência das mais recentes legislações sobre contratação pública, a exemplo da Lei
do RDC (Lei nº 12.462/11) e da Lei das Estatais (Lei nº 13.303/16), para prever a pos-
sibilidade de o valor estimado ou valor máximo aceitável para a contratação seja
considerado sigiloso.

Nessa hipótese, o valor “será tornado público apenas e imediatamente após


o encerramento da fase de lances, sem prejuízo da divulgação do detalhamento dos
quantitativos e das demais informações necessárias para a elaboração das propos-
tas”. (Art. 15, §2º).

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15. CAPACITAÇÃO DOS AGENTES ENVOLVIDOS

Art. 17. § 4º Os órgãos e entidades de que trata o § 1º do art. 1º deverão estabelecer


planos anuais de capacitação contendo iniciativas de treinamento para a formação e
a atualização técnica de pregoeiros, membros da equipe de apoio e demais agentes
encarregados da instrução do processo licitatório, a serem implementadas com base
em gestão por competências.

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 16 (…) §3º Os órgãos e as entidades de que trata o §1º do art. 1º estabelecerão
planos de capacitação que contenham iniciativas de treinamento para a formação e a
atualização técnica de pregoeiros, membros da equipe de apoio e demais agentes en-
carregados da instrução do processo licitatório, a serem implementadas com base
em gestão por competências.

Em boa hora, o novo decreto insere importante diretriz relacionada à obriga-


toriedade de os órgãos e entidades da Administração preveja esforços de treinamento
para a formação e a atualização técnica de pregoeiros, membros da equipe de apoio e
demais agentes encarregados da instrução do processo licitatório.

Cumpre notar que essa previsão se encontra em conformidade com diversos


documentos internacionais relacionados à profissionalização da contratação pública,
como os indicados nos links a seguir:

• Recomendação (UE) 2017/1805 da Comissão Europeia, de 3 de outubro


de 2017: acessível no endereço link1;

• OCDE – Roadmap: How to Elaborate a Procurement Capacity Strate-


gy: acessível em link2;

• Comissão Europeia/UE – Building an architecture for the professionali-


sation of public procurement/Library of good practices and tools –
Accompanying the European Commission Recommendation on the pro-
fessionalisation of public procurement: acessível em link3.

Nota de atualização: a diretriz voltada à capacitação dos agentes envolvidos na con-


tratação pública foi mantida, com o ajuste da numeração do dispositivo decretal.

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16. MEIOS DE PUBLICAÇÃO

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 20. A fase externa do pregão, na forma eletrônica, será iniciada com a convoca-
ção dos interessados por meio da publicação do aviso do edital no Diário Oficial da
União e no sítio eletrônico oficial do órgão ou da entidade promotora da licitação.

Parágrafo único. Na hipótese de que trata o §3º do art. 1º , a publicação ocorrerá na


imprensa oficial do respectivo Estado, do Distrito Federal ou do Município e no sítio
eletrônico oficial do órgão ou da entidade promotora da licitação.

A novidade relacionada aos meios de publicação está no fato de que a reda-


ção do novo decreto retirou a exigência de que a convocação de interessados (aviso
do edital), tenha de ser realizada através de divulgação em jornal de grande circulação
local, regional ou nacional, a depender dos valores estimados à contratação.

Assim, a convocação dos interessados será procedida por meio de publica-


ção de aviso de edital, no Diário Oficial da União e no sítio oficial do órgão ou entidade
promotora da licitação, na internet.

Por fim, nas hipóteses em que houver transferência de recursos da União pa-
ra os demais entes federados, a publicação também deverá ocorrer no diário oficial do
respectivo estado, município ou do Distrito Federal.

Nota de atualização: o decreto nº 10.024/19, efetivamente, não prevê que a convoca-


ção de interessados (aviso do edital), tenha de ser realizada através de divulgação em
jornal de grande circulação local, regional ou nacional. Todavia, não foi ele que retirou
tal exigência, mas a Medida Provisória nº 896, de 9 de setembro de 2019. Para saber
mais, acesse: http://olicitante.link/mp896

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17. PRAZO DE RESPOSTA AOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 23. (…) §1º O pregoeiro responderá aos pedidos de esclarecimentos no prazo de
dois dias úteis, contado da data de recebimento do pedido, e poderá requisitar subsí-
dios formais aos responsáveis pela elaboração do edital e dos anexos.

O texto do novo decreto regulamentador do pregão eletrônico passa a fixar


prazo de 2 (dois) dias úteis para que o pregoeiro, auxiliado pelo setor responsável pela
elaboração do edital e pela equipe de apoio, responda os pedidos de esclarecimentos.

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18. EFEITOS DA RESPOSTA AOS PEDIDOS DE ESCLARECIMENTOS

O §2º do art. 23 torna explícito o entendimento de que as respostas aos pe-


didos de esclarecimentos possuem caráter vinculante a todos os participantes e à
própria Administração.

A referida previsão guarda consonância com a jurisprudência do TCU e do


STJ, conforme exemplificam os julgados a seguir transcritos:

A resposta de consulta a respeito de cláusula de edital de concorrência pú-


blica é vinculante; desde que a regra assim explicitada tenha sido comunicada a todos
os interessados, ela adere ao edital (REsp 198.665/RJ, 2ª Turma, Rel. Min. Ari Pargen-
dler, DJ de 3.5.1999)

Se a dúvida foi dirimida após esclarecimento prestado pela administração,


considerando que os esclarecimentos prestados administrativamente, emitidos jus-
tamente para responder a questionamento da ora recorrente, possuem natureza
vinculante para todos os licitantes, não se poderia admitir, quando da análise das
propostas, interpretação distinta, sob pena de violação ao instrumento convocatório.
(Acórdão 1.963/18 – Plenário/TCU)

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19. PRAZO DE IMPUGNAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 24 Qualquer pessoa poderá impugnar os termos do edital do pregão, por meio
eletrônico, na forma prevista no edital, até três dias úteis anteriores à data fixada para
abertura da sessão pública.

Considerando que a Lei nº 10.520/2002 é silente quanto à definição do prazo


para a apresentação de impugnações, o decreto do pregão eletrônico optou por regu-
lamentar a matéria e estipular prazo próprio para impugnação, alterando seu limite
temporal de dois para três dias úteis anteriores à abertura da sessão.

Dessa maneira, abre-se a possibilidade de dilatar o prazo para que o prego-


eiro responda às impugnações ao edital, hoje definido em parcas 24 horas, para 2
(dois) dias úteis.

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20. EFEITOS DA RESPOSTA À IMPUGNAÇÃO AO INSTRUMENTO CONVOCATÓRIO

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 24 (…) §1º A impugnação não possui efeito suspensivo e caberá ao pregoeiro, au-
xiliado pelos responsáveis pela elaboração do edital e dos anexos, decidir sobre a
impugnação no prazo de dois dias úteis, contado da data de recebimento da impug-
nação.

§2º A concessão de efeito suspensivo à impugnação é medida excepcional e deverá


ser motivada pelo pregoeiro, nos autos do processo de licitação.

O decreto torna expresso o entendimento de que não decorre efeito suspen-


sivo automático a partir do registro de impugnação ao instrumento convocatório.

Ainda que possível a aplicação do efeito suspensivo, este somente poderá


ser determinado diante de motivação expressa quanto à necessidade da medida, a ser
elaborada pelo pregoeiro nos autos do processo de contratação.

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21. ENVIO ANTECIPADO DOS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 25 O prazo fixado para a apresentação das propostas e dos documentos de habi-
litação não será inferior a oito dias úteis, contado da data de publicação do aviso do
edital.

Art. 26. Após a divulgação do edital no sítio eletrônico, os licitantes encaminharão,


exclusivamente por meio do sistema, concomitantemente com os documentos de
habilitação exigidos no edital, proposta com a descrição do objeto ofertado e o preço,
até a data e o horário estabelecidos para abertura da sessão pública.

Esta é uma das inovações mais importantes trazidas pelo texto do novo de-
creto é a previsão de que todos os licitantes enviem ao sistema os documentos de
habilitação juntamente com a proposta, ao longo do prazo legal de, no mínimo, 8 (oito)
dias úteis. Modifica-se, assim, não apenas “quando” os documentos de habilitação
deverão ser enviados, mas, também, “quem” deverá encaminhá-los.

Atualmente, no procedimento do pregão eletrônico, os documentos de habili-


tação são enviados apenas pelo licitante que ofertou a melhor proposta e somente
após a fase de lances. Com a mudança todos passam a ter essa obrigação, que deve
ser cumprida antes mesmo do início da sessão pública.

Vale notar que o sistema manterá os documentos de habilitação em sigilo e


estes somente serão disponibilizados para avaliação do pregoeiro e para acesso pú-
blico após o encerramento da fase de lances.

Observa-se que a presente inovação poderá trazer um duplo benefício ao rito


do pregão eletrônico. O envio antecipado dos documentos de habilitação potencial-
mente traz celeridade ao certame ao permitir que, diante de desclassificação ou
inabilitação de licitante, seja a documentação do participante subsequente imediata-
mente analisada.

Além disso, a medida auxiliará no combate à denominada fraude “novo coe-


lho”, em que determinado licitante termina a fase de lances em primeiro lugar e, antes
de enviar sua documentação ajusta em conluio com o segundo colocado a sua “desis-
tência”, facilitada pela possibilidade de enviar algum documento incompleto que

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promoverá a sua inabilitação e a desejada exclusão do certame sem que, posterior-


mente, seja instaurado processo de aplicação de penalidades.

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22. DIFERENTES MODOS DE DISPUTA E ENVIO DE LANCES

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 31. Serão adotados para o envio de lances no pregão eletrônico os seguintes mo-
dos de disputa:

I – aberto – os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, com prorroga-


ções, conforme o critério de julgamento adotado no edital; ou

II – aberto e fechado – os licitantes apresentarão lances públicos e sucessivos, com


lance final e fechado, conforme o critério de julgamento adotado no edital.

Parágrafo único. No modo de disputa aberto, o edital preverá intervalo mínimo de di-
ferença de valores ou de percentuais entre os lances, que incidirá tanto em relação
aos lances intermediários quanto em relação ao lance que cobrir a melhor oferta.

Outra importante novidade que terá grande impacto na forma de se realizar


os pregões eletrônicos é a mudança na sistemática de envio de lances e a disponibili-
zação de dois modos de disputa distintos, a depender da escolha da Administração a
ser inserida no instrumento convocatório.

A redação do novo decreto informa que o envio de lances no pregão eletrôni-


co pode ocorrer i) pelo modo de disputa aberto; ou ii) pelo modo aberto e fechado.
.

i) Modo de disputa aberto

Art. 32. No modo de disputa aberto, de que trata o inciso I do caput do art. 31, a etapa
de envio de lances na sessão pública durará dez minutos e, após isso, será prorroga-
da automaticamente pelo sistema quando houver lance ofertado nos últimos dois
minutos do período de duração da sessão pública.

§1º A prorrogação automática da etapa de envio de lances, de que trata o caput, será
de dois minutos e ocorrerá sucessivamente sempre que houver lances enviados nes-
se período de prorrogação, inclusive quando se tratar de lances intermediários.

§2º Na hipótese de não haver novos lances na forma estabelecida no caput e no §1º ,
a sessão pública será encerrada automaticamente.

§3º Encerrada a sessão pública sem prorrogação automática pelo sistema, nos ter-
mos do disposto no §1º, o pregoeiro poderá, assessorado pela equipe de apoio,

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Novo decreto do pregão comparado

admitir o reinício da etapa de envio de lances, em prol da consecução do melhor pre-


ço disposto no parágrafo único do art. 7º , mediante justificativa.

Trata-se de sistemática mais próxima à que atualmente se realizam os pre-


gões eletrônicos. Todavia, a alteração se dá quanto ao fechamento da fase
competitiva.

O encerramento aleatório deixa de existir e dá lugar à “prorrogação automá-


tica da etapa de lances”, que funcionará da seguinte maneira: após a abertura do item
colocado em disputa, a fase de lances terá duração de dez minutos. Após esse perío-
do, o sistema encerrará a competição caso seja nenhum lance seja apresentado
dentro do intervalo de 2 (dois) minutos.

Em outras palavras, após os dez minutos, inicia-se uma contagem regressiva


de 2 minutos que será reiniciada a cada lance ofertado. Não havendo qualquer nova
oferta durante esse intervalo, o sistema encerrará automaticamente a etapa de lances.

Vale notar que o modo de disputa aberto se assemelha ao utilizado pela Bol-
sa Eletrônica de Compras do Estado de São Paulo – BEC.

Nota de atualização: a redação definitiva do decreto nº 10.024/19 ajustou os prazos


de duração da fase de lances (dez minutos) e do tempo de prorrogação (dois minutos).
.

ii) Modo de disputa aberto e fechado

Art. 33. No modo de disputa aberto e fechado, de que trata o inciso II do caput do art.
31, a etapa de envio de lances da sessão pública terá duração de quinze minutos.

§1º Encerrado o prazo previsto no caput, o sistema encaminhará o aviso de fecha-


mento iminente dos lances e, transcorrido o período de até dez minutos,
aleatoriamente determinado, a recepção de lances será automaticamente encerrada.

§2º Encerrado o prazo de que trata o § 1º, o sistema abrirá a oportunidade para que o
autor da oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com valores até dez por
cento superiores àquela possam ofertar um lance final e fechado em até cinco minu-
tos, que será sigiloso até o encerramento deste prazo.

§3º Na ausência de, no mínimo, três ofertas nas condições de que trata o § 2º, os au-
tores dos melhores lances subsequentes, na ordem de classificação, até o máximo de
três, poderão oferecer um lance final e fechado em até cinco minutos, que será sigilo-
so até o encerramento do prazo.

§4º Encerrados os prazos estabelecidos nos § 2º e § 3º, o sistema ordenará os lan-


ces em ordem crescente de vantajosidade.

§5º Na ausência de lance final e fechado classificado nos termos dos § 2º e § 3º, ha-
verá o reinício da etapa fechada para que os demais licitantes, até o máximo de três,

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na ordem de classificação, possam ofertar um lance final e fechado em até cinco mi-
nutos, que será sigiloso até o encerramento deste prazo, observado, após esta etapa,
o disposto no § 4º.

§6º Na hipótese de não haver licitante classificado na etapa de lance fechado que
atenda às exigências para habilitação, o pregoeiro poderá, auxiliado pela equipe de
apoio, mediante justificativa, admitir o reinício da etapa fechada, nos termos do dis-
posto no § 5º.

O modo de disputa aberto e fechado também eliminará o tão criticado encer-


ramento aleatório do decreto nº 5.450/05 e estabelece, inicialmente, que a duração da
etapa de lances em 15 (quinze) minutos.

Encerrado esse prazo, a sessão entrará em fechamento iminente por um pe-


ríodo de até 10 (dez) minutos, que será aleatoriamente determinado.

Ao término dessa etapa, o licitante que ofertou o melhor lance se junta a to-
dos os participantes cujas ofertas foram, no máximo, até 10% (dez por cento)
superiores, formando o grupo de licitantes que terá oportunidade de oferecer uma
proposta final fechada dentro do prazo de 5 (cinco) minutos, que será sigilosa até o
término desse período.

Desse modo, após a etapa de lances (15 minutos) e o período de fechamento


iminente (até 10 minutos), o licitante mais bem classificado e aqueles que ofertaram
preços até 10% superiores, terão direito um lance/proposta final, que será dado sem
que ele conheça os valores dos demais participantes.

Nota de atualização: a sistemática do modo de disputa aberto e fechado e seus prazos


foram ajustados na redação definitiva do decreto nº 10.024/19.

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23. CRITÉRIOS DE DESEMPATE

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 37. Os critérios de desempate serão aplicados nos termos do art. 36, caso não
haja envio de lances após o início da fase competitiva.

Parágrafo único. Na hipótese de persistir o empate, a proposta vencedora será sorte-


ada pelo sistema eletrônico dentre as propostas empatadas.

Deixa de existir a possibilidade de que o licitante vencedor seja escolhido em


razão do momento em que registrou a proposta no sistema.

O inusitado critério era utilizado quando, por exemplo, as propostas inicial-


mente registradas já se encontravam empatadas, ou no menor valor possível, e
nenhum lance era ofertado. Até então, o Comprasnet considerava vencedora a propos-
ta cadastrada em primeiro lugar. A rigor, não há razão em privilegiar um licitante que
cadastrou sua proposta no 1° dia em detrimento de outro que a cadastrou dentro do
prazo legal de divulgação do edital.

Assim, a redação do novo decreto indica que, na persistência de empate, o


sistema realizará o sorteio eletrônico entre as propostas empatadas.

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24. PARTICIPAÇÃO DE EMPRESAS ESTRANGEIRAS

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 41. Quando permitida a participação de empresas estrangeiras na licitação, as


exigências de habilitação serão atendidas mediante documentos equivalentes, inici-
almente apresentados com tradução livre.

Parágrafo único. Na hipótese de o licitante vencedor ser estrangeiro, para fins de as-
sinatura do contrato ou da ata de registro de preços, os documentos de que trata o
caput serão traduzidos por tradutor juramentado no País e apostilados nos termos do
dispostos no Decreto nº 8.660, de 29 de janeiro de 2016, ou de outro que venha a
substituí-lo, ou consularizados pelos respectivos consulados ou embaixadas.

O art. 41 do texto do novo decreto torna explícito o entendimento de que,


quando permitida a participação de empresas estrangeiras no pregão eletrônico, os
documentos de habilitação poderão ser apresentados em traduções livres.

Somente para a assinatura do contrato, caso a sociedade empresária seja


estrangeira, é que será requerido que os documentos de habilitação sejam autentica-
dos pelos respectivos consulados ou embaixadas e traduzidos por tradutor
juramentado no Brasil.

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25. REGULAMENTAÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DE CONSÓRCIO DE EMPRESAS

A nova norma elenca, em seu artigo 42, a exigências a serem cumpridas nos
certames em que se admite a participação de consórcio de empresas:

– comprovação da existência de compromisso público ou particular de


constituição de consórcio, com indicação da empresa-líder, que deverá aten-
der às condições de liderança estipuladas no edital e será a representante
das consorciadas perante a União;

– apresentação da documentação de habilitação especificada no edital por


empresa consorciada;

– comprovação da capacidade técnica do consórcio pelo somatório dos


quantitativos de cada consorciado, na forma estabelecida no edital;

– demonstração, por empresa consorciada, do atendimento aos índices con-


tábeis definidos no edital, para fins de qualificação econômico-financeira;

– responsabilidade solidária das empresas consorciadas pelas obrigações


do consórcio, nas fases de licitação e durante a vigência do contrato;

– obrigatoriedade de liderança por empresa brasileira no consórcio formado


por empresas brasileiras e estrangeiras, observado o disposto no inciso I; e

– constituição e registro do consórcio antes da celebração do contrato.

Além disso, o texto do novo decreto impede a participação de empresa con-


sorciada, na mesma licitação, por intermédio de mais de um consórcio ou
isoladamente.

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26. IMPEDIMENTO DE LICITAR E CONTRATAR

Redação do Decreto nº 10.024/2019

Art. 49. (…)_ §1º As sanções descritas no caput também se aplicam aos integrantes
do cadastro de reserva, em pregão para registro de preços que, convocados, não hon-
rarem o compromisso assumido sem justificativa ou com justificativa recusada pela
administração pública.

Ao regulamentar o descredenciamento no Sicaf e o impedimento de licitar e


contratar com a União, a redação do novo decreto torna expressa a previsão de que
essas sanções também se aplicam aos integrantes do cadastro de reserva formado a
partir da realização de pregão para o registro de preços, na hipótese em que forem
convocados e não honrarem, injustificadamente ou com justificativa não aceita pela
administração, o compromisso assumido.

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27. EXPANSÃO E HIPÓTESES OBRIGATÓRIAS DE ADOÇÃO DO SISTEMA DE DISPENSA ELETRÔ-


NICA

Art. 51. As unidades gestoras integrantes do Sisg adotarão o sistema de dispensa


eletrônica, nas seguintes hipóteses:

I - contratação de serviços comuns de engenharia, nos termos do disposto no inciso I


do caput do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993;

II - aquisição de bens e contratação de serviços comuns, nos termos do disposto no


inciso II do caput do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993; e

III - aquisição de bens e contratação de serviços comuns, incluídos os serviços co-


muns de engenharia, nos termos do disposto no inciso III e seguintes do caput do art.
24 da Lei nº 8.666, de 1993, quando cabível.

O texto do novo decreto alarga o alcance do antigo sistema de cotação ele-


trônica, passando a contemplar a contratação direta, por dispensa de licitação, de
serviços comuns, incluindo os de engenharia. Surge, assim, o sistema de dispensa
eletrônica, cuja definição é apresentada no art. 3º, inc. X: “ferramenta informatizada,
integrante da plataforma do Siasg, disponibilizada pelo Ministério da Economia, para a
realização dos processos de contratação direta de bens e serviços comuns, incluídos
os serviços comuns de engenharia”.

Respeitadas as vedações descritas no art. 4º da minuta, a adoção do siste-


ma de cotação eletrônica para dispensas de valor, com fundamento nos incisos I e II
do art. 24 da Lei nº 8.666/1993 deixa de ser uma faculdade (conforme atualmente
descrito no art. 4º do Decreto nº 5.450/2005), passando a ser obrigatória aos órgãos e
entidades do Sisg.

Por fim, o novo decreto estende a possibilidade de utilização do sistema de


cotação eletrônica para além das hipóteses de dispensa de licitação de valor, podendo
ser utilizado, quando compatível, para a contratação direta com fundamento em qual-
quer dos incisos do art. 24 da Lei nº 8.666/1993.

Acredita-se que esta inovação será especialmente relevante para facilitar a


obtenção de propostas diante da necessidade de contratação direta emergencial.

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DAWISON BARCELOS

Servidor do Tribunal de Contas da União onde exerceu por vários anos as atividades
de Pregoeiro e atualmente integra a Consultoria Jurídica do órgão. Advogado e Pare-
cerista. Membro da Associação Portuguesa da Contratação Pública e da “Red
Iberoamericana de Contratación Pública”. Docente na Pós-Graduação em licitações e
contratos da Faculdade Baiana de Direito e do Complexo de Ensino Renato Saraiva.
Mestrando em Direito Administrativo pela Universidade de Lisboa. Especialista em
Direito Público e em Contratos Administrativos pela Universidade de Coimbra. Gradu-
ado em Direito pela Universidade de Brasília – UnB. Autor e coautor de artigos e de
livros como: Licitações e Contratos nas Empresas Estatais; Estatuto Jurídico das Esta-
tais; Registro de Preços – Principais Julgamentos do TCU; e Coleção Teses Jurídicas
dos Tribunais Superiores – Direito Administrativo. Idealizador do portal “O Licitante”
(www.olicitante.com.br) onde publica periodicamente trabalhos relacionados a licita-
ções e contratos.

Contato: dawison@olicitante.com.br

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