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com/sao-paulo/noticia/2014/11/auditoria-aponta-falhas-contabeis-em-empresas-de-
onibus-em-sao-paulo.html
O primeiro relatório divulgado pela consultoria Ernst & Young sobre o sistema de transporte público de São Paulo
aponta falhas em procedimentos contábeis das empresas. O documento, apresentado na quinta-feira (13) pela
consultoria, não é o resultado final da auditoria, mas já identifica diversas "fragilidades" e faz propostas para aumentar o
poder de fiscalização da Prefeitura sobre os contratos com 23 empresas e cooperativas.
Entre os diversos problemas apontados, há situações como a de grupos que têm "saldos pendentes há longa data" com
fornecedores "sem a respectiva análise de liquidação". A Ernst & Young alerta que práticas como essa podem causar
distorções nas contas das empresas.
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A auditoria foi anunciada em julho pelo prefeito Fernando Haddad (PT), após os protestos contra o aumento das
passagens, para examinar as planilhas de custos e de remuneração das empresas de ônibus.
A meta da Prefeitura com a auditoria é encontrar formas de realizar uma nova licitação mais equilibrada do sistema. Em
junho de 2013, Haddad revogou reajuste e manteve a tarifa de ônibus em R$ 3. Sem reajuste desde então, a cidade de
São Paulo paga R$ 1,6 bilhão para que as empresas possam manter o atual valor da passagem.
O relatório com recomendações não representa o documento final da auditoria, que ainda tem outras quatro fases
pendentes (Análise da Gestão Financeira do Serviço de Transporte, Fiscalização e Monitoramento do Sistema,
Verificação do Cumprimento dos Requisitos Mínimos e Obrigações, e Finalização das Atividades).
Nesta etapa do trabalho, a auditoria revisou balancetes e demonstrativos contábeis de 2012 apresentados por cada
uma das empresas concessionárias e permissionárias que atuam no sistema de ônibus em São Paulo.
Exemplos de 'falhas'
Entre as falhas, a consultoria localizou ainda diferença nas declarações de impostos pagos e na arrecadação do FGTS.
Houve ainda empresas que declararam ter saldo devedor em contas, quando na verdade tinham dinheiro em caixa.
A consultoria diz que as empresas não apresentaram o "conjunto completo de peças contábeis, de notas explicativas e
de documentos e/ou composições contábeis que suportem os saldos apresentados nas demonstrações financeiras".
Ainda segundo a empresa, as empresas “não foram capazes de apresentar” justificativas para as divergências e
inconsistências entre saldos bancários e posições financeiras.
Diante do diagnóstico, a Ernst & Young apresentou a proposta de um modelo padrão de plano contábil com
informações padronizadas que facilitará o acompanhamento e fiscalização das empresas pela administração municipal.
"A utilização deste plano de contas contábil padrão permitirá apurar os resultados das atividades das operadoras e,
sobretudo, contribuirá para a avaliação da análise do equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte”, aponta
o relatório da Ernst & Young.
Leitura Complementar
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https://exame.abril.com.br/economia/governo-deve-auditar-2-milhoes-de-beneficios-da-previdencia-diz-
marinho/
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