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Escola de DJ Instituto

Interdisciplinar
Rio Carioca.
Desenvolvido pelo DJ Brasiil para o Curso Som
Carioca.

Introdução:
2011

Seriedade, respeito, transparência e justiça


Os certificados de DJs têm efeito apenas ilustrativo, pois nesta área, assim
como em várias outras, o que vale mesmo, é o conhecimento / cultura
musical, técnica profissional e habilidades, principalmente a de “controlar
/ manipular” e de animar um público, festa e / ou evento. Além do mais, a
profissão DJ / Disc-Jóquei ainda não é reconhecida / regulamentada por
órgãos governamentais. Nenhum certificado de cursos para DJs é reconhecido
por órgãos educacionais. Sendo assim, o certificado é simbólico, somente
um "papel" bonito na parede, até que a profissão seja regulamentada. Veja
detalhes logo abaixo das imagens.
Mesmo a profissão não sendo ainda oficialmente reconhecida, por não
incentivar, apoiar e / ou patrocinar a prostituição comercial, nem vender ilusão,
por respeito ao mercado geral, aos prováveis contratantes destes futuros
profissionais, respeito aos próprios clientes / alunos, à concorrência e aos
profissionais atuantes dedicados e bons de verdade, não emitimos certificado
apenas por participação, mas sim por aptidão e merecimento técnico, tendo
em vista que certificação apenas por participação ilude pessoas sem o preparo
adequado e contribui com a prostituição, oportunismo e aventura comercial, na
maioria de forma inconsciente, não intencional.
O DJ Brasiil, o DJ Haribowlex, O Dj Lenilton são os responsáveis pelo
treinamento e avaliação só emitirá certificados para alunos que concluírem
o curso com no mínimo 60% de aproveitamento técnico geral. A avaliação
técnica é promovida em tempo real, medindo a evolução durante o curso
a cada aula. Em casos especiais, alunos que não obtiveram uma evolução
aceitável, dentro da média durante a primeira metade do curso, seja por
falta de dedicação, maturidade, dinâmica ou qualquer outro motivo e na
segunda metade conseguirem atingir um bom desempenho, mas abaixo
dos 60% mínimos necessários para aprovação, poderão passar por uma ou
duas avaliações / provas finais práticas estipuladas pelo instrutor para, caso
aprovado, receber o certificado.

Alunos que obtiverem acima de 90% de aproveitamento do curso e que


apresentem um set próprio dentro do seu estilo durante o mesmo, receberão
o certificado especial SOM CARIOCA-DJ, por sua extrema dedicação e
disciplina.
O curso foi projetado com material didático (incluindo o material técnico
complementar do site), conteúdo, técnicas e exercícios para oferecer condições
reais para que todas as pessoas normais sem deficiência mental (intelectual e /
ou emocional), sensorial e / ou física com um mínimo necessário de dedicação,
tenham condições de em pouco tempo, normalmente durante o curso, adquirir
as principais habilidades e conhecimentos para um amadurecimento técnico
profissional e / ou amador (por auto-satisfação).
Grade - tópicos básicos
● Introdução
● Um pouco da História dos DJs
● Ser DJ é...
● A Tecnologia dos DJs
● Sobre este Curso de DJ
● Apresentação dos Equipamentos
● TOCA DISCOS
● Regulagem do Toca-Discos
● CD PLAYERs (CDJs)
● SERATO
● MIXER
● ESQUEMAS DE LIGAÇÃO (Mixer, CDJs, Toca-Discos, Computador, etc)
● CONTROLADORAS (DJ Control / DJ Console)
● Diferenças entre o “DJ Console MK2” e o “DJ Control MP3”
● Esquema de Ligação
● USO DO COMPUTADOR
● Transforme o seu laptop, notebook, netbook em um toca-discos!
● FONE DE OUVIDO (Head Phone)
● Informações sobre Fones de Ouvido
● Outras diferenças
● Afinal, como escolher o melhor Fone de Ouvido para DJs?
● O que um fone para DJ precisa ter?
● Quanto pagar por um fone?
● Quais são os melhores fones para DJs?
● MICROFONES
● EQUIPAMENTOS DE SOM
● TAPE DECK
● MINI DISK (MD)
● DIGITAL AUDIO TAPE (DAT)
● EQUALIZADOR
● CROSSOVER
● CROMPRESSOR
● AMPLIFICADOR
● RECEIVER
● CAIXAS DE SOM (Caixas Acústicas)
● AUTO FALANTES
● Qual a diferença entre os Woofers?
● Tamanho do Woofer e Resposta de Freqüência
● Conclusão sobre Equipamentos de Som
● DISCOS (Vinil)
● CD's
● Cuidados e manuseio de CDs e DVDs
● Recomendações gerais para condições de armazenagem à longo prazo
● Um pouco sobre Música e Técnicas de Mixagem
● BARRA, PEDAL E CAIXA
● BPM
● MARCAÇÃO DE PONTO
● MIXAGEM COM MÚSICAS IGUAIS
● AJUSTE DE PITCH (Sem Fone de Ouvido)
● AJUSTE DE PITCH (Com Fone de Ouvido)
● INTRODUÇÕES E BREAKS
● Efeitos: PHASER, FLANGER, WAH, ECO
● MIXAGEM COM MÚSICAS DIFERENTES
● MIXAGEM COM TOCA DISCOS (outra Técnica Básica)
● MIXAGEM COM CD PLAYER (CDJ)
● USO DO COMPUTADOR PARA DJs
● NOÇÕES DE PERFORMANCE
● Animação de pista
● Estilos musicais
● Principais Ritmos de Música Eletrônica ou Dance Music
● - Dance (Dance Music)
● - House (House Music)
● - Acid House
● - Drum 'n' Bass
● - Jungle (Drum'n'Bass)
● - Speed Garage
● - Lounge
● - Techno
● - Electro
● - Minimal
● - Tekhouse
● - Breakbeat
● - Hardcoretekno
● - Ambient
● - Trance
● - Psy
● - Goatrance
● - Tribal
● - Industrial
● - Trip-Hop
● TIPOS DE DJs, SUAS FUNÇÕES E CARACTERÍSTICAS
● - DJ Comercial:
● - DJ Balada:
● - DJ Produtor:
● - DJ Programador:
● DICAS
● Tocando diferentes tipos de músicas populares
● Algumas "regras" quando tocar em público ou em festas
● Tocar um estilo a noite toda
● Algumas dicas finais
● A LÍNGUA DOS DJs / DICIONÁRIO DE DJ
● A “Bagagem” do DJ
● Escola de Música
● Conservação de Discos de Vinil e Equipamentos, Agulhas, etc
● Cuidados com o Ouvido!
● Links e Sites para pesquisas e aprimoramento, Vídeos interessantes, cursos, tutoriais,
testes, apresentações, etc.
● Sites de Equipamentos

1 DVD FILME
● ligação de equipamento
● Contagem pick-up
● estilos
● Marcação de pontos – Pick-up
● Pitch
● Coordenação auditiva
● Marcação de tempos variados
● Contratempo
● CDJ
● Pitch
● Tipos de mixagem
● Equalização
● Compilação de Set
● DJV 1000
● CDJ 1000 MK3
● Mixer – Efeitos
● Profissionalização – Mercado

A CENA ORIGINAL: GOA


ou
COMO OS HIPPIES DESCOBRIRAM A MÚSICA ELETRÔNICA

Desde que a comunidade hippie de Goa, sua origem e seu modo de vida
tornaram-se interesse público, alguns livros foram publicados sobre o
assunto. Conseqüentemente, serão mencionados apenas os principais
eventos necessários para que se entenda o contexto no qual esse tipo de
música aparece.

GOA, UM ESTADO INDIANO BASTANTE PARTICULAR

O estado de Goa, com mais de um milhão de habitantes, está localizado


aproximadamente no meio da costa oeste da Índia. Em 1510, os
colonizadores portugueses desembarcaram nas praias locais e a ocupação
européia durou até 1961. Essa "presença ocidental" por 450 anos teve
forte influência sobre a cultura de Goa, como por exemplo, através dos
eventos de cunho católico, celebrados no fim de cada ano.

Como conseqüência, tornou-se uma região com características incomuns


em relação ao resto da Índia. Os próprios habitantes de Goa se sentem um
pouco como "estranhos no ninho" dentro de seu país.

Esse fato tornou mias fácil o assentamento dos primeiros hippies no local
durante a década de 60. Eles eram vistos como os "novos colonizadores",
a quem os nativos mostraram a mesma tolerância que tiveram para com os
portugueses.

OS HIPPIES CHEGARAM...

Os primeiros hippies que emigraram para Goa eram tão atraídos pelas
suas praias paradisíacas, pela receptividade dos nativos, pelo baixo
custo de vida e a tenuidade do seu inverno quanto pelo haxixe local, que
permaneceu legal até meados da década de 70. Um dos primeiros hippies
a se instalar no local em meados dos anos 60 foi "Eddie oito-dedos"
(Eight-Finger Eddie). Ele e seus amigos fizeram as primeiras festas de
Goa: acampamento na praia com fogueira, violão e dança sob o efeito de
substâncias alucinógenas.

Na época de natal, Goa se transformava no ponto de encontro oficial de


todos os hippies que exploravam o mundo oriental. Eles costumavam se
encontrar nas praias de Anjuna, Vagator, Calangute, para compartilhar uns
com os outros suas fantásticas jornadas. No começo, apenas alugavam
uma casa por um mês ou dois, mas logo alguns se sentiram em casa
nas costas de Goa e decidiram se mudar para lá permanentemente.
Daí em diante, a comunidade hippie em Goa começou a se expandir
dramaticamente.

...E DEPOIS A MÚSICA ELETRÔNICA.

Durante os anos 70, o repertório musical dos primeiros djs de Goa


consistia principalmente das músicas que marcaram aquela época como
Led Zeppelin, The Who - ambos os grupos foram para Goa - The Grateful
Dead, The Doors, Neil Young, The Eagle, Pink Floyd, mas também um
pouco de Bob Marley, Parliament...

Em 1979, uma ou duas músicas do Kraftwerk poderiam ser ouvidas


durante as festas. Mas foi em 1983 que dois djs franceses, Laurent e Fred
Disko, seguidos mais tarde por Goa Gil, organizador das "Festas da Lua
Cheia" (Full Moon Parties), alternando djs com música ao vivo, cansaram-
se do estilo "rock/fusion/reggae" que costumavam tocar e então mudaram
para um estilo musical com batidas eletrônicas, que vinha da Europa como:
Cabaret Voltaire, Nitzer Ebb, Front 242, Frontline Assembly, the Residents,
New Order, Blanc Mange.

É válido salientar que, ao mesmo tempo, um fenômeno similar acontecia


nos Estados Unidos da América, particularmente em Detroit, na rádio
WGPR, graças a Charles Johnson, também conhecido como "Electrifying
Mojo", ou em Chicago, no club Warehouse com o DJ Frankie Knuckles.
As sementes do Goa Trance, do Techno e do House foram plantadas AO
MESMO TEMPO!

De volta a Goa. Esses novos sons foram, no começo, levemente apreciados


pelos hippies. As músicas tocadas por Fred Disko eram muito estranhas
para eles, mas Laurent tomou tudo sob controle e, graças ao seu estilo
não tão "excêntrico", os "acidheads" passaram a preferir esses sons
futurísticos ao wah-wah de Jimi Hendrix. Diga-se de passagem, era mais
fácil dançar com esse tipo de música.

AS MIXAGENS DE GOA

A partir de então, o recolhimento e troca das mais estranhas e


desconcertantes músicas de todo o mundo, chamada de "música especial",
tornou-se o esporte oficial da comunidade hippie de Goa. O remix de
algumas músicas era uma tarefa necessária, visto que a maioria delas
incluía refrões sem propósito e eram muito curtas. Os djs usavam
walkmans para gravar as partes importantes e úteis das músicas e depois
as manipulavam das mais diversas formas antes de soltá-las com 100% de
estilo "Goa" de mixagem para os ouvintes.

Logo, por volta de 1985, toda a música que era tocada em Goa, foi
transformada em eletrônica. Alguns grupos mais conhecidos podiam ser
identificados, como Frankie Goes to Hollywood, Dead Or Alive, Portion
Control. Ainda, na maior parte do tempo, as músicas vinham em discos de
12 polegadas, fossem "B-Sides" ou "Dub Mixes", que eram muito difíceis
de se conseguir. Como ilustração, segue abaixo uma breve citação sobre
Sven Vath, o papa alemão do trance, quando ele visitou Goa pela primeira
vez: "Um dos primeiros djs de Goa, Laurent, veio e me disse o quanto
ele adorava minhas primeiras músicas feitas em 16 bits. Quase ninguém
conhece essas produções!”

AS FESTAS DA LUA CHEIA: UMA INICIAÇÃO

Até o meio dos anos 90, a onda hippie, que permaneceu forte nas praias de
Goa por 30 anos, causou uma grande influência nos que por lá passaram:

Tsuyoshi Suzuki [Prana]: "Minha vida mudou, eu desisti completamente da


sociedade. No Japão, você tem que fazer parte do sistema, foi assim que
nossos pais nos educaram. Então, eu me formei na universidade e comecei
a trabalhar. Depois de Goa, eu simplesmente parei!"

Mark Allen [Quirk]: "Eu descobri que trabalhar para ganhar muito dinheiro
não era o que eu queria pra minha vida. Minha visão otimista é que não
é assim algo tão exagerado a ponto de pensar que você não tem que ter
um trabalho. Na verdade é reunindo-se com outras pessoas e celebrando
a vida que inspira outras pessoas a parar um pouco, viajar, tornarem-
se criativas. Há tantas pessoas que estão simplesmente trabalhando,
frustradas, sonhando.”

James Munro [Technossomy]: "Me despertei para a religião. Observando


o quão feliz é possível ser sem o materialismo. As ambições que eu
tinha quando eu era pequeno, como ganhar muito e muito dinheiro,
simplesmente se foram."

Como Goa Gil costuma dizer, o espírito de Goa é mais do que "uma
discoteca sob coqueiros". Na verdade, o DJ é visto como um "xamã
moderno", tomando sua mesa de equipamentos como um altar (com
símbolos hindus, por exemplo), e conduzindo sua congregação a uma
jornada espiritual durante a noite, reescrevendo a história da humanidade:
músicas calmas e lentas no começo, que vão se tornando cada vez mais
repetitivas e mais pesadas. O clímax é atingido durante o amanhecer,
e então músicas com atmosferas mais felizes e melódicas são tocadas,
como uma recepção ao nascer do Sol. Simbolicamente, essa evolução de
tal processo musical representa a "destruição do ego, antes do vazio ser
preenchido com luz".

Ao contrário das outras formas de música eletrônica, a qualidade da


mixagem não é tão importante: primeiro porque a jornada que é criada
durante o set precisa de pausas, e segundo porque encaixar batidas seria
quase impossível com o uso histórico de "K7" e "DAT" durante as festas
(discos de vinil eram evitados, pois derretiam ou se sujavam com poeira).
UMA FESTA TÍPICA

A estação das festas é de novembro a abril. Dois lugares clássicos são:


a "Floresta de Bambu" na praia de Anjuna e o "Vale da Discoteca" (Disco
Valley) em Vagator. Legalmente falando, tocar música amplificada
depois das 22h não é permitido, com isso, toda festa está tecnicamente
desrespeitando a lei. Até 1990, uma pequena "gorjeta" - o dinheiro
provinha do bar ou diretamente do bolso dos tranceiros - ou algumas
cervejas poderiam resolver o problema com a polícia.

Para encontrar uma festa, deve-se confiar nos boatos que se ouve durante
o dia, ou perguntar aos taxistas. Ao anoitecer, as pessoas vão aos seus
bares favoritos na praia (como o Shore Bar em South Anjuna ou o Nine Bar
em Vagator Beach). Lá, pode-se tomar uma cerveja e relaxar. Por volta de
21h, é a hora do jantar. À meia-noite, a música começa. Pode-se seguir a
fila de motos, dirigindo pela noite, guiado pelas batidas do som.

Aqui estamos, na pista, em frente da qual se encontra o DJ-xamã sob


sua tenda; pode-se ver também a área de chill out, com lâmpadas de
querosene e suas esteiras colocadas por mulheres nativas, vendendo chá,
sanduíches, frutas, cigarros etc, é também o local onde se pode encontrar
alguns “comerciantes”. Entre 03h e 05h, a festa atinge seu pico. A música
geralmente para ao meio-dia, mas grandes festas podem perdurar por
vários dias.

O COLAPSO DA CENA ORIGINAL

Em 1990 a polícia finalmente interveio e as festas foram sistematicamente


extintas. Mas em 1991 a pressão das autoridades diminuiu. Enquanto
isso, jovens israelitas e japoneses ouviram falar de Goa, influenciados por
DJs como Fred Disko ou Ray Castle que fizeram “Festas Goa Trance” pelo
mundo já em 1987. Uma onda humana tomou as praias de Goa.

Até então, uma média de 200 pessoas era o que se podia encontrar nas
festas, mas na temporada de 1991/92 esse número pulou para 1500. De
1997 em diante, o número de turistas ultrapassou o número de habitantes.
Goa foi paulatinamente se tornando outra "Ibiza": jovens clubbers
ocidentais, que desajeitadamente tentavam imitar os hippies dos anos
60, eram na verdade arrogantes com os nativos, não se importavam com
a cultura ou espiritualidade indiana, enquanto poluíam o meio ambiente.
Em 2000, o ecstasy se tornou a droga número 1 em Goa. Goa Gil disse: -
"nós viemos pra cá há tanto tempo, ao fim de uma estrada de chão e uma
ilha deserta. Parecia o fim do mundo. Agora o mundo inteiro está à nossa
porta."

Politicamente, essa situação se tornou altamente sensível. Não se tratava


mais de apenas alguns "freaks" dançando numa ilha deserta, mas sim
de Goa sendo retratada como o paraíso das ** pelo mundo todo. As
invasões policiais tornaram-se cada vez mais comuns nas festas. As
autoridades também sofreram pressão por parte dos ambientalistas que
queriam acabar com as raves, pois como alegavam, as festas acabaram
causando sérios danos às praias e florestas tropicais de Goa. O grupo
ambientalista começou então a protestar contra a "poluição sonora" das
festas, considerando a música alta como uma ameaça pública. Seu desejo
foi finalmente concedido quando um tribunal indiano baniu qualquer forma
de música em área descoberta que ultrapassasse 45 decibéis. Talvez o
futuro das festas em Goa consista em reuniões em pontos comerciais, com
o apoio das autoridades, como o Goa2000, anos-luz de distância do espírito
hippie original dos anos 60.

Abaixo estão algumas técnicas que irá aprender e como poderá utilizá-las
no seu dia a dia:

Operação de Toca-Discos e Mixagem!


Aprenda tudo sobre Toca-Discos de Vinil e aprenda
técnicas de mixagem, utilize o que aprendeu nas festas ou
eventos que for tocar, utilize para fazer gravações mixadas,
etc.

Operação de CDJs e Mixagem


Aprenda tudo sobre CJDs e aprenda técnicas de mixagem,
utilize o que aprendeu nas festas ou eventos que for tocar,
utilize para fazer gravações mixadas, etc..

Aprenda Técnicas e Efeitos Especiais!


Utilizando 02 Toca-Discos ou 02 CDJs, você aprenderá
como fazer efeitos de áudio e nas suas mixagens,
aprenderá quais são e como usar os efeitos disponíveis
nos equipamentos de DJ.
Aprenda a Animar Festas!
Aprenda como se comportar nas Festas ou Eventos que
você participar ou se apresentar, saiba explorar ao máximo
as músicas, os ritmos, saiba avaliar o que o público quer
ouvir e dançar e muito mais....

Aprenda a utilizar seu computador como um Mixer!


Aprenda como usar seu computador (desktop, notebook,
netbook, etc) como um Mixer, utilizando softwares
especiais para DJ, que irão transformar o seu computador
em um equipamento completo de DJ! Utilize seu
computador e os softwares especiais de DJ para animar
suas Festas e Eventos, sem precisar investir muito em
equipamentos de DJ!

Aprenda a utilizar softwares especiais de DJ!


Aprenda como usar em seu computador (desktop,
notebook, netbook, etc) softwares especiais para DJ, que
irão transformar o seu computador em um equipamento
completo de DJ, junto com este Curso, você está
recebendo um curso completo de "Virtual DJ" um dos
melhores softwares de DJ do momento! Você poderá se
divertir em sua casa, com seus amigos, ou poderá usar
o que aprender profissionalmente, tocando em Festas,
Eventos ou Boates, levando sempre o seu NoteBook!
Muitas outras Técnicas, Dicas e Macetes de DJ!
Aprenda muitas outras técnicas, veja muitas dicas e
macetes sobre diferentes temas, conheça muitos dos
equipamentos de áudio e os específicos para DJs, saiba
para que servem, fique por dentro dos lançamentos em
software e hardware para DJs e muito, muito mais em
nosso Super Curso de DJ Brassil - Salve Galera de Santa
Teresa.!!

aprendendo:
- Técnicas de mixagem com vinil;
- Técnica de Controle de Pitch;
- Técnicas de mixagem com cd;
- Técnica de disparo em CDJ;
- Todos os estilos musicais;
- Ligação de equipamentos;
- Ética profissional…

Curso Avançado de Dj
Curso voltado para DJs, que querem se especializar em um determinado estilo ou
fazer a diferença em seus sets utilizando o máximo de sua criatividade e técnica.

Pré-requisito:
Ser DJ há mais de dois anos e dominar completamente o pitch.
Você pode escolher entre:
● Advanced House
● Advanced Trance
● Advanced Techno
● Advanced Drum´n´bass
Explore o máximo do seu estilo, aprimorando com mixagens perfeitas, diferentes e
inusitadas.
Vá além da sua criatividade!

Conteúdo de cada curso:


● Cuts
● Acapellas
● História
● Vertentes e suas diferenças
● Técnicas para sets performáticos
● Contratempos
● Loops e reverses
● Equalização e efeitos
● Scratches específicos para o estilo escolhido
● Back to back
● Improvisações

« O luxuoso retorno do vinil.


Prêmio aponta melhores capas de discos de vinil de 2009. »

A HISTÓRIA DO DJ.
OLD SCHOOL – VELHA ESCOLA
OS MESTRES DO MIX
Nesse cenário cresceram os primeiros mestres do Hip Hop. Grandmaster
Flash, Afrika Bambaataa, Grand Wizard Theodore, Grandmaster Caz e Jazzy Jay
introduziram o gênero, ao inventarem técnicas como o back-to-back e o scratch.
Com isso, tiveram o espaço de transferir para o vinil toda a efervescência dessa
cultura de bairro em sua forma original. Ao contrário de Kool Herc, que nunca
gravou um play, mais é por toda parte conhecido e respeitado como o “pai” da
cultura Hip Hop, ele contribuiu e muito para o nascimento, crescimento e
desenvolvimento da cultura Hip Hop.
Apesar de um bando de leigos ainda questionarem a musicalidade do Hip
Hop, na metade dos anos 80 os DJs já gozavam de certo status, reconhecido por
mestres do Jazz como Herbie Hancock. Que contou com a participação do
Grandmixer DST nas gravações e na turnê do álbum “ROCKIT”. A consideração
também era evidente nas capas de discos, aonde os nomes dos DJs vinham
antes dos MCs (Grandmaster Flash & Furious Five, Jazzy Jeff & Fresh Prince,
Eric B & Rakim e Afrika Bambaataa & Soul Sonic Force).
Por outro lado, a primeira geração do Hip Hop a estourar de forma
massiva foi à banca da Def Jam, com Run DMC e Beastie Boys, grupos que
contavam com DJs excelentes. Mas onde os MCs apareciam em primeiro plano.
E por outro lado ainda, o conceito de grupo se solidificou graças a nomes como
Public Enemy (os Scratchs de Terminator X eram tão importantes para instaurar
o Caos, quanto às rimas de Chuck D e Flavor Flav) e Boogie Down Productions
(Scott La Rock era o parceiro mais forte de KRS-One).

NEW SCHOOL – NOVA ESCOLA


OS JAZZISTAS DO FUTURO

Como Kool Herc, Bambaataa e Grandmaster Flash nas antigas, foram três
os maníacos que trouxeram ao mundo esse novo estilo musical dentro do Hip
Hop. O “Turntablismo”. Inicialmente conhecidos como “West Coast Rocksteady
Crew DJs, Mix Master Mike (hoje toca com os Beastie Boys), Q-Bert e Shortkut
aumentaram sua banca para uma orquestra de toca-discos chamada “Invisible
Skratch Pikls”. Hoje em dia, a lendária banca se dissolveu pra atuar
separadamente ou em parcerias, provando mais uma vez que viajam no Jazz.
Os “Turntablistas” originários chegaram da metade dos anos 90 para
frente, para quebrar o comercialismo descarado no RAP. A munição dos
embaixadores do Scratch contém músicas instrumentais feitas com manobras e
colagens de toca-discos nunca vistas antes.
Mas o formato criado pelos “Invisible Skratch Pikls, fritou a cabeça de
muito malucos por aí. Na mesma região Costa Oeste, despontaram os “World
Famous Beat Junkies”(cujo integrante DJ Babu, que esteve aqui no Brasil em
2002, também toca com o Dilated Peoples). Do outro lado dos Estados Unidos
surgiram o “ X-Ecutioners” (conhecidos como X-Man antes da Marvel embaçar o
lado dos caras), banca que enfrentou os “Invisible Skratch Pikls” numa batalha
histórica que terminou em empate, com o público pirando a 1000 volts ao verem
a performance dos grupos.
E tem ainda uma rapaziada que viaja num outro barato. Uma escola que
pira sem perder a raiz. O cara que simbolizou isso foi o DJ Shadow, que tem um
disco, “Endtroducing”, na lista dos 100 melhores do século XX.
Partindo do mesmo princípio, dois camaradas Nu Mark e Cut Chemist do
Jurassic 5, têm um som menos agressivo e é mais focado para festas.
Introspectivo como o DJ Kid Koala (esteve por aqui no Brasil em 2001) começou
como DJ do Money Mark (tecladista dos Beastie Boys) e hoje em dia já gravou
até com o sucesso pop Gorillaz. Outros pirados são DJ Craze (também esteve
aqui no Brasil em 2001) e DJ A-Trak, que hoje em dia toca para o top Kanye West.

Etimologia do termo
O termo disc jockey foi primeiramente (e ainda é) utilizado para descrever
primeiramente a figura do locutor de rádio que introduziam e tocavam discos de
gramofone, posteriormente, o long play, mais tarde compact disc laser (CD) e
atualmente, empregam o uso do mp3. O nome foi logo encurtado para DJ. Hoje, diante
dos numerosos fatores envolvidos, incluindo a composição escolhida, o tipo de público
alvo, a lista de canções, o meio e o desenvolvimento da manipulação do som, há
diferentes tipos de DJs, sendo que nem todos usam na verdade discos, alguns podem
tocar com CDs, outros com laptop (emulando com softwares), entre outros meios. Há
também aqueles que mixam sons e vídeos (VJs), mesclando seu conteúdo ao trabalho
desenvolvido no momento da apresentação musical. Há, no entanto, uma vasta gama
de denominações para classificar o termo DJ.

Técnicas e estilos
No rádio, os DJs contribuíram para a consolidação do movimento Rock and Roll
à partir da segunda metade dos anos 50, como a maior manifestação cultural da
juventude do século XX; nomes de artistas tão díspares como Elvis Presley e The
Beatles, não teriam alcançado o estrelato se não fosse o empenho dos DJs originais.
Nessa mesma época começavam a surgir os DJs jamaicanos, conhecidos como
seletores, que inicialmente tocavam principalmente discos estadunidenses de R&B
nos sistemas de som, e faziam sucesso principalmente entre a população menos
privilegiada que não tinha condições de ter rádio ou toca-discos.
Com o advento da discoteca em meados dos anos 70, os DJs também ganharam
fama fora do rádio e foram para as pistas de dança. Nas pistas, os DJs que
atuaram até o meio da década de 1990 utilizavam apenas discos de vinil em suas
apresentações. Em que pese o fato de já existirem CDs antes disso, não haviam
equipamentos que permitissem o sincronismo da música entrante com a música
em execução (ajuste do pitch para posterior mixagem). A forma como esta ação de
mixagem é realizada, aliás, é o principal diferencial entre os profissionais desta área.
Um DJ tem a percepção musical de saber quais composições possuem velocidades
(mensuradas em batidas por minuto) próximas ou iguais, de forma que uma alteração
em um ou dois por cento da velocidade permite com que o compasso das mesmas
seja sincronizado e mixado, e o público não consiga notar que uma faixa está
acabando e outra está iniciando, pois as duas faixas estão no mesmo ritmo, métrica e
velocidade.
DJs das décadas de 1980 e 1990 sincronizavam a composição mixada (entrante)
regulando a velocidade do prato do toca-discos, com o cuidado de fazer com que a
agulha não escapasse do sulco do vinil (que na prática faz com que a música "pule")
e também com que o timbre da voz da música não ficasse, por demais, alterada
com a velocidade muito alta ou muito baixa do prato. Esta alteração da velocidade
era possível em toca-discos que possuem o botão chamado pitch. O toca-disco
mais famoso, nesta época, era o Technics SL-1200 MK-2, que até hoje é vendido e
procurado por profissionais e amantes do vinil pela robustez e força que o seu motor
de tracção directa apresenta.
Após a popularização do CD, fabricantes como Pioneer, Technics e Numark
desenvolveram aparelhos do tipo CD player com recursos próprios para DJ.
Conhecidos como CDJs, possuem botões especiais para alteração de pitch, de
retorno da faixa, de marcação de ponto (efeito cue) e looping. O timbre da música
passou a ser controlado (opcionalmente) por um acionador específico, normalmente
conhecido como Master Tempo. Com este recurso, mesmo que a composição esteja
extremamente acelerada (ou desacelerada), o timbre da voz, teclados, guitarras, etc.
é mantido, driblando de certa forma a capacidade de percepção do público, em notar
que determinado som está tocando em velocidade diferente da normal. Além disso,
não há mais o risco de o disco pular, apesar de o cuidado em se limpar as mídias
de CD ser o mesmo, pois uma mancha em uma mídia óptica pode prejudicar e até
interromper a canção em execução. Outra facilidade destes equipamentos é marcar o
ponto de início da música (designado cue point). Assim, um DJ com um simples toque
no botão pode retornar ao ponto de partida poucos segundos antes de mixar a música
sobre a que está sendo executada.
Atente-se aqui para o fato de que, além do talento musical obrigatório a um DJ em
se conhecer aproximadamente o tempo das composições que ele pretende mixar
durante sua apresentação, o mesmo também deve conhecer onde, quando e se
uma composição ou determinada versão desta possui uma região (geralmente
sem vocal, com batidas secas e pouco ou nenhum aparecimento de guitarras e
teclados) popularmente conhecida como quebrada, onde é possível entrar a próxima
composição sem que o resultado fique confuso (com dois vocais de canções
diferentes "falando" ao mesmo tempo, por exemplo). Este capricho é obrigatório para
profissionais que fazem mixagens ao vivo, tanto com vinil quanto com CDs.
O DJ é, no fim das contas, um animador de eventos. Este deve conhecer canções o
suficiente para saber como e quando mixá-las, deve sentir a vibração do público que
o está ouvindo, e saber mudar um estilo na hora certa, para que a pista não esvazie.
Deve ser o mais eclético possível, ou deixar bastante claro ao seu público e ao seu
contratante qual é seu estilo ou tendência. Existem DJ especializados em raves.
Outros, que se dedicam a canções que já fizeram sucesso a oito, dez ou vinte anos
atrás.

Compactos
Ver artigo principal: Compacto
As versões das canções que um DJ utiliza não são, geralmente, as mesmas versões
que normalmente se ouve em videoclipes ou estações de rádio. Para cada nova
canção que é lançada no mercado, desde a década de 1970, a gravadora lança um
disco (ou CD) específico, denominado compacto, para aquela canção. No caso do
vinil, um compacto também pode ser de sete polegadas, dez polegadas ou doze
polegadas. Em CD, este é conhecido como 5 (cinco) polegadas. Um compacto
é um vinil ou CD que possui uma mesma canção em várias versões, produzidas
especialmente para mixagens ou amantes de versões alternativas. Enquanto uma
versão normal de canção possui normalmente de três a quatro minutos de duração,
uma versão de compacto pode durar até quinze minutos, com grandes introduções,
quebradas, edições, reprises de vocal etc.. Estas versões alteradas também são
conhecidas como remixagens, versões 12, versões club, versões estendidas e dub.
Um compacto também pode conter versões instrumentais e a cappella. Enquanto
um álbum de coletânea de determinado artista pode possuir um nome qualquer, um
compacto sempre tem o nome da canção que nele está gravada, mesmo que o disco
tenha apenas uma versão da canção que o nomeia.

Composição digital
Já no fim do século XX, com a popularização do formato MPEG-1 layer 3
(popularmente conhecido como MP3) para canções digitais, de programas de
compartilhamento de arquivos como o Napster e o surgimento de programas de
edição musical, surgiu uma nova casta de editores musicais auto-denominados DJs.
Apesar de estes possuírem, as vezes, até certo talento para música, pois precisam
alterar uma faixa para mixar na anterior, tem seu trabalho extremamente facilitado e,
portanto, não são bem vistos por profissionais que executam seu trabalho ao vivo em
clubes, casas, discotecas e eventos.
A mixagem em computador é feita de forma caseira, e não há o julgamento do público
ao trabalho sendo feito ao vivo. O que o público irá ouvir é uma mixagem feita em
estúdio e já gravada. Caso uma canção seja alterada e mixada com a anterior,
mas o resultado não seja o esperado pelo editor (timbres, batidas ou compassos
dessincronizados, por exemplo), a ação de mixagem pode ser desfeita e refeita
quantas vezes forem necessárias. Assim, o resultado final é uma mixagem tão perfeita
quanto artificial.
Porém, grandes DJs também fazem uso destes programas para criação de
sequências de múltiplas canções denominadas megamixes, de participações de curta
duração em programas de rádio e até mesmo de novas versões dessas canções, que
não existam em seus respectivos compactos.
Existem hoje em dia softwares capazes de simular na tela de um computador dois
toca discos ou cdjs e um mixer, com inúmeros recursos iguais ou até superiores aos
melhores equipamentos,além de alguns poderem ser baixados gratuitamente pela
internet,esses softwares estão se popularizando por serem uma alternativa a quem
deseja discotecar e não pode investir muito.
Entre esses programas destacam-se o Virtual DJ,Traktor,Deckadance,MixVibes,BPM
Studio,PCDJ entre outros

Final da Introdução do Curso Som Carioca


Ministrado Pelo DJ Brasiil...

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