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Background de Varis, A Degola
Background de Varis, A Degola
querido por sua família, foi tratado até como uma centelha de esperança para o grupo de elfos
negros exilados no qual nascera. Entretanto, a fome, doenças e guerras seguiam castigando os
drows e estes chegaram a fazer de tudo por um pouco de comida e segurança. Além disso,
eram mal interpretados tanto pelas bondosas, quanto pelas maldosas, sendo alvo de
armadilhas e ameaças gratuitas.
Mesmo com estas dificuldades, o menino Varis nunca amaldiçoou seu destino ou
desprezou seu grupo ou seus pais, não até o dia em que foi obrigado a se separar deles. Sua
sorte, que já não era muito, sofrera um revés quando acordou acorrentado dentro de uma
carroça guiada por um grupo de humanos. Ele ainda não entendia o significado daquilo, mas o
fato é que fora vendido como escravo pelo seu grupo de drows. Alguns homens explicaram a
ele que seu futuro seria divino e casto, que ele se tornaria um fiel puro e honrado na igreja da
qual eles faziam parte.
Após degolar seu último oponente, resolveu libertar aqueles que seriam sacrificados.
Ao desferiu o primeiro golpe na corrente de um dos reféns, ele escutou uma voz rouca e grave:
“finalmente o encontrei”. Antes que pudesse tentar novamente, o círculo de sangue que os
cercava começou a emanar uma luz negra e um fedor forte de enxofre. As crianças começaram
a gritar e uma por uma se tornaram cinzas, seu corpo ficou paralisado, Varis não conseguia
nem abrir sua boca para gritar “fujam”.
Depois de todas as crianças sumirem, Varis sentiu seu corpo ferver, como se um vulcão
pulsasse de seu peito. Em seguida sentiu como se estivesse caindo em um abismo viscoso
fétido, até finalmente repousar sobre um lago escuro. Ali se deparou com uma criatura
diabólica, que dizia: “que ótimo trabalho, sinto o perfume da morte em você, meu jovem
general”. O diabo se apresentou como Mamon, Arquiduque de Minauros e disse que passaria
a manipular seu corpo, pois Varis ainda era muito fraco.
Ele então se ajoelhou e começou a cantar uma música, era uma oração de proteção
cantada por sua mãe, esta memória foi instintiva e seu choro o levou de volta ao se corpo no
templo Nomam. Ele viu suas lágrimas evaporando e sentiu a consciência se esvaindo
novamente, Varis então reuniu toda sua força e gritou ao mesmo tempo em que mirava sua
adaga em seu próprio peito. A lâmina entrou devagar, foi então que toda a ardência e calor se
condensaram em seu peito e repeliu a adaga de dentro do seu coração.
Varis caiu no chão em seguida e sentia que se corpo havia voltado ao normal. Depois
de dois dias desacordado, ele acorda na acorda na casa de um curandeiro da cidade. Sua adaga
lhe foi devolvida, mas sua aparência estava completamente diferente. Ao tocar a lâmina ele se
deu conta, tratava-se de uma arma amaldiçoada pela vontade de Mamon. Ele sorriu em
desespero e aceitou que iria feliz para o inferno se conseguisse usar aquela arma para acabar
com todos os cultos e seitas religiosas que encontrasse.