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Extraído de:
https://www.unitonews.it/storage/2515/8522/3585/Ipovitaminosi_D_e_Coronavirus_25_marzo_202
0.pdf
, em 28/03/2020.
Este documento tem como objetivo primário a tradução do italiano para o português do
texto Possibile ruolo preventivo e terapeutico della vitamina D nella gestione della
pandemia da COVID-19, e contou com a revisão de brasileiros residentes na Itália com
fluência no idioma. Não tem como propósito endossar o uso terapêutico da vitamina D
em pacientes diagnosticados com COVID-19, tampouco recomendar a suplementação
em indivíduos saudáveis ou com alguma doença mencionada acima, como recurso
preventivo para COVID-19 e seus agravos.
Secundariamente, esta tradução serve para uma boa comunicação por parte dos
profissionais de saúde, permitindo uma análise cautelosa dos dados e informações
contidos no texto original, dada a repercussão recente em veículos de grande perfusão
nacionais e internacionais, e assim, colaborar com a educação em saúde, evitando
notícias falsas e o uso não racional de suplementos alimentares contendo vitamina D.
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1. Um arenque
2. Um carapau
3. Um filé de robalo
4. Uma dezena de anchovas
5. Uma pequena cavala
6. Meio prato de cogumelos
7. Uma pequena tainha
8. Um punho de cogumelos shitake
9. Um ovo
10. Pequeno queijo fresco "crescenza"
Vitamina D
Mesmo que não haja consenso completo entre as diferentes sociedades científicas,
podemos considerá-las aceitáveis na população geral, valores acima de 20 ng / ml,
enquanto em idosos seria aconselhável atingir pelo menos 30 ng / ml. A vitamina D pode
ser sintetizada pela pele, por efeito de radiação ultravioleta emitido por luz solar, que
determina a conversão do 7-deidrocolesterol em colecalciferol, ou pode ser encontrado em
alimentos. Uma vez produzido na pele ou ingerido por alimentos, o colecalciferol
acumula-se no tecido adiposo e é gradualmente liberado para a circulação sanguínea para
passar por duas sucessivas hidroxilações: a primeira no fígado (25(OH) D3 ou calcidiol) e
o segundo nos rins, com produção de sua forma ativa (1-25(OH)2 D3 ou calcitriol) que
então, pela ligação a receptores específicos, atua em diferentes tecidos por mecanismo
semelhante a hormônios. Durante o inverno, os níveis de colecalciferol são
significativamente reduzidos, devido à menor radiação solar e o esgotamento das reservas
acumuladas durante o verão: por esse motivo, em fevereiro / março‡ há maior risco de
carência nutricional.
8) O calcitriol provou ser eficaz em ratos na redução da lesão pulmonar aguda em ratos,
induzida por lipopolissacarídeos através de um ação no sistema renina-angiotensina
<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28944831>;
● "A luz do sol, não a alimentação, é a origem da maior parte da sua vitamina D.
Durante os meses de outono e inverno, em que passamos mais tempo em
ambientes fechados e o sol está mais fraco, se você não conseguir exposição solar
suficiente, mesmo uma dieta saudável e equilibrada, que fornece todas as outras
vitaminas e nutrientes necessários, é improvável que forneça vitamina D
suficientemente. A vitamina D atua com cálcio e fósforo para o ossos, músculos e
dentes saudáveis. Também é importante na proteção da força muscular, prevenção
de raquitismo, osteomalácia e quedas";
● "Na primavera, se puder, procure passar algum tempo ao ar livre sob o sol (por
exemplo, o seu jardim ou varanda). No entanto, se você estiver tendo que se isolar
ou se não puder sair, considere tomar um suplemento diariamente para garantir um
status saudável de vitamina D.
Considerações epidemiológicas
1) A Itália é um dos países europeus (juntamente com Espanha e Grécia) com a maior
prevalência de hipovitaminose D. No norte da Europa, a prevalência é menor devido ao
costume antigo de consumo alimentos fontes de vitamina D (leite, queijo, iogurte etc.)
<www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10197176>;
5) A distribuição geográfica da pandemia parece ser mais evidente nos países localizados
acima do trópico de câncer, com proteção relativa dos subtropicais (Figura 2).