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Centro de Humanidades
Departamento de Letras Vernáculas
Curso de Letras – Português – Noturno
Sociolinguística
Professor Haroldo Nogueira
Fortaleza
2013
1. Introdução
O dialeto fluminense abrange quase todo o estado federativo do Rio de Janeiro. Sua
ocorrência é escassa ou nulamente verificada onde se apresentam influências dos falares
mineiro e paulista, como algumas cidades do sul do estado. Sabe-se que os
deslocamentos migratórios de fronteira são os principais responsáveis por essa
conjuntura, que também se deve a sedimentações linguísticas de caráter histórico. Em
todo caso, segundo o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialeto_fluminense, a estrutura
fonológica do dialeto fluminense “dificilmente” pode ser encontrada em outras regiões do
Brasil.
A sibilante coda é realizada como uma fricativa palato-alveolar surda [ʃ] quando
antecede consoantes surdas ou quanto está na posição pré pausa, mas é sonorizada
para [ʒ] ao anteceder uma consoante sonora, na mesma palavra ou com sândi, e varia
para [z] quando está com sândi com uma vogal;exemplos disso são encontrados em
“bons amigos” [ˌbõzaˈmigʊʃ] e “bons dias” [bõʒˈd͡ ʒiɐʃ].
Como curiosidade, consta que o dialeto fluminense foi decretado dialeto oficial do Brasil
em 1961 por Jânio Quadros. Talvez esse fato seja explicado pela preocupação vernácula
de Jânio, professor de português antes de ser político (em uma época na qual o nome e a
teoria de Saussure eram pouco difundidos no país) e porque havia apenas um ano a
capital federal do país saíra do estado do Rio de Janeiro.
3. Os dialetos de São Paulo, do Espírito Santo e do interior de Minas Gerais e suas
relações com o dialeto fluminense
Livros:
COHEN, Maria Antonieta; RAMOS, Jânia M (orgs). Dialeto mineiro e outras falas: estudos
de variação e mudança linguística. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
COSERIU, E. Sentido y tareas de la dialectología. Mexico: Instituto de Investigaciones
Filológicas, 1982.
LÉVI-STRAUSS, Claude. Anthropologie structurale. Paris: Plon, 1997.
POUND, Ezra. ABC da literatura. Trad. Augusto de Campos e José Paulo Paes. 11. ed.
São Paulo: Cultrix, 2006.
Dissertação:
Sites da internet:
http://letrasitinerantes.blogspot.com.br/2008/11/dialeto-paulista-existem-
muitas.html. Consulta em 25.06.2013.
http://meudiariodebordo.blogspot.com.br/2008/11/sobre-o-dialeto-fluminense.html.
Consulta em 25.06.2013.
http://meuartigo.brasilescola.com/portugues/a-lingua-portuguesa.htm. Consulta em
25.06.2013.
http://noticias.universia.com.br/ciencia-tecnologia/noticia/2005/09/16/462863/dialeto-
do-interior-paulista.html. Consulta em 25.06.2013.
http://pt.scribd.com/doc/58982026/DIALETOS-BRASILEIROS. Consulta em
25.06.2013.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dialetos_da_l%C3%ADngua_portuguesa. Consulta em
25.06.2013.
http://variantesdobrasil.blogspot.com.br/2011/06/dialetos-regionais_8062.html.
Consulta em 25.06.2013.